Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANTIANGINOSOS ANGINA PECTORIS Angina Pectoris Angina pode ser sentida como uma pressão ou aperto no peito. Ataques de angina que pioram, que ocorrem durante o descanso e que duram mais de 15 minutos podem ser sintomas de angina instável ou mesmo de um infarto do miocárdio (popularmente conhecido por ataque cardíaco). Os diversos tipos de angina são: Angina estável (típica) – diminuição do fluxo (ateroesclerose coronariana promovendo estenose) + demanda (esforços ou stress) fármacos tentam diminuir a demanda. Angina instável – redução abrupta do fluxo (trombose coronariana / rompimento da placa ateroesclerótica), sem aumento na demanda fármacos tentam aumentar o fluxo (antiplaquetários, stents, revascularização, etc). Angina prinzmetal (variante) – vasoespasmos coronarianos focais ou difusos. Angina silenciosa – ausência de sintomas, mas registro de isquemia em exames complementares Antianginoso Os Antianginosos são os fármacos usados no tratamento da angina pectoris, uma afecção dolorosa do peito devido a isquemia cardíaca (cuja causa mais freqüente é a aterosclerose). Existem três tipos de classe de medicamentos: Nitratos Bloqueadores dos Canais de Cálcio Beta Bloqueadores NITRATOS ORGÂNICOS Nitroglicerina Mononitrato de isossorbida Nitrito de amilo Mecanismo de Ação - Nitratos Nitroglicerina Interage com os receptores de nitrato da musculatura lisa dos vasos. Tem ainda a capacidade de dilatar vasos coronários epicárdicos, um dos motivos pelo qual é usado como anti-anginoso. São possíveis efeitos colaterais: cefaléia, vômitos, taquicardia e hipotensão. Mais raramente podem causar bradicardia Mononitrato de isossorbida Mononitrato de isossorbida faz com que haja um aumento do fluxo coronário e redução da pré-carga. Promove vasodilatação no sistema arterial periférico, induzindo à diminuição da resistência vascular sistêmica, da pressão arterial, da pressão sistólica intraventricular e resistência à ejeção ventricular. Como acontece com todos os nitratos, pode ocorrer cefaleia, que tende a desaparecer com a continuidade do tratamento, bem como hipotensão e náusea. Nitrito de Amila Vasodilatador e diminuição da Resistência periférica. Aumento do Volume Sistólico Pode provocar Cefaléia EFEITOS BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO Verapramil Diltiazem Nifedipino MECANISMO DE AÇÃO Verapramil O cloridrato de verapamil é indicado para adultos no tratamento de: 1. Falta de oxigênio (isquemia) para o músculo do coração: sem angina (dor no peito); com angina após esforço; angina em repouso. 2.Hipertensão arterial (pressão alta) leve e moderadaDiminui a pressão nas crises de pressão alta. 3.Previne as arritmias com batimento cardíaco rápido. As reações adversas mais comuns relatadas foram: dor de cabeça, tontura, distúrbios gastrintestinais, bradicardia, taquicardia, palpitações, hipotensão, rubor. Diltiazem Indicado para tratamento de pressão alta, angina pectoris e coronariopatias acompanhadas ou não de pressão alta e/ou taquicardia. Reações comuns: hipersensibilidade, anorexia, dor de cabeça profunda, azia. – Reações incomuns: tontura, dor de cabeça, bradicardia, bloqueio AV, rubor, constipação, enjôo, dor abdominal, desconforto estomacal, erupção cutânea e mal-estar. Nifedipino Doença arterial coronária: angina do peito crônica estável (angina de esforço), angina do peito vasoespástica (angina de Prinzmetal e angina variante); Hipertensão essencial; Crise hipertensiva. Efeito adversos: dor de cabeça, inchaço, dilatação dos vasos sanguíneos, prisão de ventre e mal-estar geral, reação alérgica, reação alérgica com inchaço na língua e na garganta, podendo dificultar a respiração e resultar em complicações potencialmente fatais EFEITOS ANTAGONISTAS DE RECEPTORES β-ADRENÉRGICOS Propranolol Metoprolol Atenolol Nadolol MECANISMO DE AÇÃO – BETA BLOQUEADORES Propanolol Angina pectoris crônica; profilaxia e tratamento de arritmias cardíacas, tratamento de hipertensão; profilaxia do reinfarto do miocárdio; controle de angina. Possui efeitos adversos como: broncospasmo; bradicardia intensa e hipotensão, sobretudo em aplicação intravenosa; infarto do miocárdio ou cardiotireotoxicose em conseqüência do rebote causado pela supressão brusca do tratamento; disfunção sexual e distúrbios gastrintestinais. Metoprolol Indicado para o controle da hipertensão arterial, controle da angina pectoris, controle de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e tratamento precoce e tardio após infarto do miocárdio. Possuem reações adversas como: tonturas, dor de cabeça, bradicardia, hipotensão ortostática, náusea e vômito, dores abdominais e fadiga. Atenolol Indicado para o controle da hipertensão arterial, controle da angina pectoris, controle de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e tratamento precoce e tardio após infarto do miocárdio. Pode causar efeitos adversos como: Reações comuns: bradicardia, mãos e pés frios, alterações gastrointestinais e fadiga. Reações incomuns: distúrbios do sono e elevação de enzimas do fígado no sangue. Reações raras : piora da insuficiência cardíaca, início de alteração do ritmo cardíaco Nadolol Angina de peito, Hipertensão arterial, em alguns casos, foi utilizado no tratamento de arritmias, no sangramento inicial da cirrose e como profilaxia da enxaqueca. A maioria dos efeitos adversos são leves e transitórios, sem requerer a suspensão do tratamento. Foram observadas bradicardia, falha cardíaca, hipotensão, tonturas, fadiga, parestesia, sedação, mudanças de comportamento, broncoespasmo, náusea, diarréia, indigestão, anorexia, flatulência; boca, olhos e pele secos. EFEITOS Agonista do Canal de K O Nicorandil combina ativação do canal de Katp com ações nitrovasodilatadoras (como doador de óxido Nítrico). É um dilatador arterial e venoso e causa efeitos indesejáveis esperados de cefaléia, rubor e tonturas. É usado em pacientes que continuam sintomátivos apesar de conduta ótima com outros fármacos, muitas vezes enquanto aguardam cirurgia ou angioplastia. MECANISMO DE AÇÃO Consolim-Colombo FM, Irigoyen MC, Krieger EM. Sistema nervoso simpático e hipertensão arterial. In: Brandão AA, Amodeo C, Nobre F, Fuchs FD (orgs.), Hipertensão. 1.ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2006. p. 59-65. GOLDMAN, L.; BRAUNWALD, E. Cardiologia na clínica geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. misodor.com/FARMACON/NADOLOL.html O’ROURKE RA. Chest Pain. In: The Heart 8th Ed, 1994: 459-67. Tuncel M, Ram VC. Hypertensive emergencies. Etiology and management. Am J Cardiovasc Drugs. 2003; 3(1):21-31. Rang & Dale; farmacologia/ H.P. Rang... [et al.]; [tradução de Tatiana Ferreira Robaina ... et al]. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Weir MR. Beta-blockers in the treatment of hypertension: are there clinically relevant differences? Postgrad Med. 2009;121(3):90-8. 13. Campeau L. Grading of angina pectoris [letter]. Circulation 1976;54:522-3. www.lafepe.pe.gov.br/medicamentosinterna/propranolol www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp
Compartilhar