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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RICHARD DOMINGUES LAGARES FILHO FREIOS E EMBREAGENS TRABALHO DE ELEMENTO DE MÁQUINAS II Manaus 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RICHARD DOMINGUES LAGARES FILHO FREIOS E EMBREAGENS Trabalho apresentado ao professor Pedro Miranda, como parte dos requisitos necessários para obtenção da nota final de elementos de maquinas 2. Manaus 2017 Sumário 1 Introdução ................................................................................................................................. 4 2 Embreagens a Disco .................................................................................................................. 5 3 Freio a Disco ............................................................................................................................. 6 4 Embreagens e Freios cônicos .................................................................................................... 7 5 Freios a tambor de sapatas curta ............................................................................................... 7 6 Freios a tambor de sapatas longas externas .............................................................................. 8 7 Freios a tambor de sapatas longas internas ............................................................................... 8 8 Freio de cinta............................................................................................................................. 9 9 Conclusão ................................................................................................................................ 11 10 Referências ............................................................................................................................ 12 1 Introdução Quando o homem criou a roda ele sentiu uma maior necessidade de facilitar sua locomoção e seu trabalho, porém foi visto que diferente do que acontecia quando se arrastavam as coisas, as rodas não paravam pura e simplesmente pela força de atrito era necessário algo a mais para a completa parada delas, foi aí que então surgiram as primeiras formas mais rústicas de freio (como o da figura 1) que foram sendo aperfeiçoadas com o passar do tempo. Já as embreagens são utilizadas na necessidade de que haja a conexão e a desconexão das árvores sem a necessidade de desmontar o acoplamento, isto ajuda na redução ou aumento de velocidade nos carros. Assim temos que função de uma embreagem é permitir, de forma suave e gradual, o acoplamento e o desacoplamento de dois componentes com um eixo de rotação comum. Já a função do freio seria algo análogo a embreagem que seria usado ao invés da transmissão de movimento seria a frenagem ou parada de um elemento. Todos os freios e embreagens que irei falar neste trabalho são do tipo fricção, portanto depende do atrito para seu funcionamento, porém vale ressaltar que existem outros tipos que utilizam propriedades magnéticas. 2 Embreagens a Disco A figura 2 mostra uma embreagem a disco com uma superfície onde o motor é encaixado e a outra é movimentada, o atrito motor se desenvolve quando uma é friccionada contra a outra. Como qualquer elemento de atrito esses discos podem ser projetados para serem utilizados a seco ou em banho de óleo. As embreagens em automóveis são a seco porem aquelas o qual são utilizadas em transmissão é automática são banhadas a óleo. Figura 2: embreagem a disco básica Admitindo uma distribuição uniforme para a pressão na interface, essa hipótese ira ser válida somente para uma embreagem com alta precisão de fabricação e sem desgaste com discos externos rígidos. A força normal total atuante na área do elemento é 𝐹 = 𝜋𝑝(𝑟0 2 − 𝑟𝑖 2) Onde o “F” é a força normal e a força axial de acoplamento dos discos motores e conduzidos e “p” é a pressão uniforme na interface. Para embreagens com N interfaces (onde N é um número par) de atrito usa-se para o cálculo da capacidade de torque de uma embreagem com uma interface de atrito, temos que a fórmula será: 𝑇 = 2 3 𝜋𝑝𝑓(𝑟0 3 − 𝑟𝑖 3)𝑁 Explicitando “p” na equação 1 e substituindo na equação 2 temos que: 𝑇 = 2𝐹𝑓(𝑟0 3−𝑟𝑖 3) 3(𝑟0 2− 𝑟𝑖 2) 𝑁 Admitindo uma taxa de desgaste uniforme na interface, pode-se modelar para quando houver desgaste sendo essa proporcional a taxa de desgaste por atrito. Utilizando a mesma dedução da formula 1 e 2 temos que: 𝐹 = 2𝜋𝑝𝑚á𝑥𝑟𝑖(𝑟0 − 𝑟𝑖) 𝑇 = 𝜋𝑝𝑚á𝑥𝑟𝑖𝑓(𝑟𝑜 2 − 𝑟𝑖 2)𝑁 𝑇 = 𝐹𝑓 ( 𝑟0+𝑟𝑖 2 ) 𝑁 (1) (2) (3) (4) (5) (6) Para fazer esses cálculos precisamos de algumas tabelas do coeficiente de atrito para matérias de fricção. Para poder ser ter um torque máximo deve-se usar a relação: 𝑟𝑖 = 0,58𝑟0 As proporções comumente utilizadas entre os raios externos e internos estão entre 0,45𝑟0 e 0,80𝑟0. 3 Freio a Disco Um freio à disco é basicamente uma embreagem à seco na qual um dos elementos trabalha em rotação nula. Assim, o disco, que normalmente é o elemento ligado ao eixo girante, é acoplado a um eixo com velocidade nula através de uma pinça. Essa está presa à estrutura do veículo ou dispositivo. A pinça pode ter acionamento pneumático, como em veículos ferroviários e alguns freios de caminhões e ônibus; hidráulico, como na maioria dos veículos comerciais de pequeno porte, ou outros (como em bicicletas). A capacidade de torque e os requisitos de força de acoplamento dos freios a disco tipo caliper podem ser determinados utilizando-se os procedimentos da seção anterior. Figura 3: freio a disco (7) Sabemos que a função de um freio é absorver energia através do atrito, ou seja, ele irá converter energia cinética e potencial em calor por atrito. Essa sua capacidade pode ser melhorada aumentado sua área de superfície exposta, aumento o fluxo de ar que passa entre suas superfícies pois irá ajudar na refrigeração ou aumentando a massa e o calor especifico dos componentes pois isso ajudará na dissipação de calor e aumentara a capacidade de armazenamento de energia. 4 Embreagens e Freios cônicos As embreagens cônicas são similares a de disco onde as embreagens de disco podem ser consideradas um caso geral. Na embreagem de disco temos que o disco possui um ângulo de 90 graus o que é inviável na cônica deixando-a ter apenas uma interface de atrito, ou seja, N=1. Figura 4: Embreagem a disco Para as hipóteses adotas nos discos teremos que o torque seria o mesmo para os dois só mudaria queseria divido por sin 𝛼. 5 Freios a tambor de sapatas curta Os freios a tambor são de dois tipos: aqueles de sapatas externas que se comprimem contra a superfície externa (cilíndrica) de um tambor e aqueles de sapatas internas que se expandem para entrar em contato com a superfície interna do tambor. Figura 5: Freio a tambor de sapata curta A figura 5 mostra o esquema de um freio a tambor externo simples de uma sapata “curta”, ou seja, uma sapata que entra em contato com apenas um pequeno segmento da periferia do tambor. A rotação do tambor é orientada no sentido horário. Existem 2 tipos de frenagem a auto energizante pois o momento da força de atrito auxilia na força aplicada pelo freio. E existe a autodesenergizante (gerada pela rotação no sentido anti-horário) que no caso o momento da força de atrito é oposto ao da força de aplicação do freio. Para um freio ser autotravante requer apenas que as sapatas sejam colocadas em contato com o tambor. Geralmente são usadas 2 sapatas por conta do autotravamento. 6 Freios a tambor de sapatas longas externas Em geral, se uma sapata de freio entra em contato com um tambor em uma região correspondente a um ângulo de cerca de 45ºou mais, os erros introduzidos pelas equações
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