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Aula Geral 1

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Didática da Ginástica Artística
 
Método de Ensino (Lequet,1987)
 
Método Parcial (Analítico) ➪ Dividir, analisar e executar
 
Método Global ➪ Analisar e executar com correções até a execução perfeita
 
Método Genético ➪ Prover o indivíduo de diversas situações que possibilitem a de várias novas tarefas (vivências anteriores)
 Prof. Kamel
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Avaliação em Ginástica Artística
 
 
Avaliação Diagnóstica ➪ Início do processo ensino aprendizagem
  ➪ Faixa etária / desenvolvimento motor 
 ➪ Individualidade 
 ➪ Nível de aptidão
 ➪ Vivencias com G.A.
 
Avaliação Formativa ➪ Durante o processo de ensino e aprendizagem 
 (treino)
 
Avaliação Somativa ➪ Final do treino e/ou competição
 
 
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Estrutura de aula em Ginástica Artística
 
Inicial (Aquecimento / 1ª parte) 
➪ Posicionamento professor/aluno
➪ Exposição das atividades que serão desenvolvidas (síntese) e os 
 cuidados a serem tomados durante a aula.
➪ Arrumação do material a ser utilizado (colaboração e 
 manutenção)
➪ Excitação orgânica geral (recreativo) geral ou específica
➪ Tempo necessário
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Intermediária (principal / 2ª parte)
➪ Nível da turma
➪ Respeitar as limitações individuais
➪ Progressão pedagógica – Simples para complexo, até realizar o 
 movimento desejado.
➪ Feeling do Professor
➪ Buscar autonomia
➪ Tempo necessário
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Final (volta à calma / 3ª parte)
➪ Voltar à homeostasia de antes da aula
➪ Comentários e observações
➪ Colocar o material utilizado nos devidos lugares 
 (colaboração e manutenção)
➪ Tempo necessário
 
 
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Material utilizado em Ginástica Artística:
➪ Plintos
➪ Colchões
➪ Banco Sueco
➪ Mini-tramp
➪ Trampolim
➪ Paralelas 
➪ Barras assimétricas
➪ Barra fixa
➪ Argolas
➪ Salto sobre o cavalo (mesa) 
➪ Trave
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Posturas Básicas em Ginástica Artística
➪ Estendida
➪ Carpada
➪ Afastada 
➪ Grupada
➪ Selada
 
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Auxílio e Segurança em Ginástica Artística 
 
Na Ginástica Artística, o praticante desafia as leis da física, buscando o domínio do corpo nas mais variadas situações: em posições invertidas, em rotações, em diferentes alturas e equipamentos. Este fato poderia levar alguns professores a considerarem a Ginástica Artística como uma atividade perigosa. Porém, o risco de lesões e acidentes ocorre em qualquer forma de atividade física. 
 
A causa de muitos acidentes é proveniente da falta de conhecimento e bom senso dos próprios professores e não da atividade em si. Pode-se criar um ambiente seguro, sem prejudicar o prazer e a obtenção dos benefícios proporcionados pela prática da Ginástica Artística. 
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Um estudo realizado por Ralph & Pritchard (1985), onde os professores deveriam atribuir critérios de importância para vários itens relacionados a um bom professor de Ginástica, revelou que eles consideravam o item “segurança” como o critério mais importante (98%).
 
Com relação aos acidentes que não podem ser previstos não seria possível agir. Entretanto, aqueles que seriam previsíveis deveriam receber a devida atenção e precaução. Os acidentes podem ter causas intrínsecas e extrínsecas.
 
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Intrínsecas
➪ Fator psicológico (emoção; medo; falta ou excesso de confiança; dependência 
 do professor)
➪ Fator biológico (fadiga; perda da ação reflexa; preparação física e/ou 
 aquecimento inadequados; recuperação insuficiente; presença 
 de distúrbios fisiológicos)
➪ Disciplina (falta de atenção e concentração; não obediência ao professor e às 
 regras; utilização incorreta dos equipamentos)
 
Extrínsecos 
➪ Fator pedagógico (orientação inadequada no ensino das habilidades e na 
 utilização dos equipamentos; ajuda inadequada)
➪Instalações (piso; iluminação; altura do teto; espaço entre os equipamentos)
➪ Equipamentos (má conservação e/ou instalação)
 
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Para a Segurança na Ginástica Olímpica, poderíamos considerar os seguintes passos, segundo a United States Gimnastics Federation (1993)
 
1. Exame médico e avaliação funcional
 
2. Condicionamento Físico: treinamento de força, potência, flexibilidade, resistência 
 muscular e cardiovascular.
 
3. Vestimenta dos ginastas: roupas justas e com o mínimo de zíper, fivelas, etc.
 cabelos bem presos, sem relógios, correntes ou outros tipos de objetos que possam 
 oferecer riscos, calçados adequados.
 
4. Inspeção regular dos equipamentos e instalações.
 
5. Desenvolver habilidades apropriadas para o nível dos alunos.
 
6. Supervisão e Registro do plano de aulas e dos dados dos alunos.
 
7. Aquecimento e Relaxamento.
 
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O Ambiente físico - Russell (1986)
 
➪ Luminosidade; temperatura; limpeza e tipo do piso
➪ Obstruções no solo (pregos, ganchos, buracos, saliências, etc.); 
 atividades próximas a parede; disposição dos equipamentos; área de 
 aterrissagem em volta dos equipamentos; 
➪ Adaptação dos equipamentos à idade, tamanho e nível de habilidade 
 do grupo; 
➪ Estabilidade dos equipamentos de apoio; utilização de colchões e 
 suas combinações de forma adequada para cada tipo de 
 aterrissagem.
 
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Segundo Leguet (1987), praticar Ginástica Artística não significa sempre movimentar-se sobre o aparelho (e solicitar ajuda), significa também ajudar seus colegas: sem os outros se pode, mas pode-se menos. O progresso de cada um depende da confiança mútua, da cooperação efetiva e, apropriar-se da atividade gímnica, significa também integrar todos os conhecimentos, os hábitos de ajuda (contribuir ativamente para o sucesso de um parceiro).
A qualidade técnica na execução dos movimentos é um fator determinante na segurança dos ginastas e sempre deve ser enfatizado que é preferível realizar tarefas mais simples do que tentar movimentos que ainda não sejam dominados completamente, o que oferece um risco maior de falhas e acidentes, assim comprometendo todo o trabalho da equipe e dos próprios ginastas individualmente.
 
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Tipos de auxílio-segurança
Pessoal
 material
 metodológico 
 psicológico.
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Auxílio-segurança pessoal
Deve ser entendido como o auxílio direto dado ao
 executante por um ou mais companheiros ou o 
próprio professor, sendo este um procedimento 
habitual nas sessões de aprendizagem e aprimoramento.
 
Além da garantia da integridade física, o “auxílio-segurança pessoal” também objetiva a ajuda na realização de uma tarefa proposta, porém ainda não dominada completamente. Neste caso o “auxílio-segurança pessoal” acontece mais intensamente nos treinamentos cotidianos.
 
É fundamental que os professores, e os próprios ginastas, dominem completamente as técnicas de “auxílios e segurança pessoal” nos mais diversos movimentos e situações da Ginástica Artística, devendo a aprendizagem destas técnicas fazer parte dos programas dos cursos de formação de professores de Educação Física, sendo tão fundamental o ensino e o treinamento dessas técnicas quanto o ensino das técnicas previstas para o aprendizado dos exercícios de Ginástica Artística.
 
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É certo afirmar que o meio auxiliar mais utilizado na Ginástica Artística, tanto na iniciação quanto no nível de alta performance é o “auxílio-segurança pessoal”.
 
O responsável(eis) pelo “auxílio-segurança pessoal” deverá(ão) estar próximo(s) ao executante, em postura adequada para acompanhar e reagir imediatamente, se necessário ou, se for o caso, auxiliar na realização da tarefa.
 A(s) pessoa(s) que realiza(m)
o “auxílio-segurança pessoal” deve(m) acompanhar a execução do movimento, intervindo diretamente na fase crítica do mesmo, acompanhando o ginasta até a finalização segura.
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Auxílio-segurança material
Santos (2001), define que segurança 
material é aquela oferecida pela escolha 
adequada do material a ser utilizado na realização das tarefas, além da forma como este material é disposto para os treinamentos ou competições e ainda, como se dá a utilização do mesmo.
 
Considerando o auxílio na realização das tarefas propostas, deve ser observada a possibilidade de utilização de meios auxiliares, sejam eles materiais ou pessoais, na facilitação da aprendizagem e/ou do aprimoramento dos exercícios da Ginástica Artística. 
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Auxílio-segurança metodológico
Este tipo de auxílio-segurança refere-se à 
metodologia aplicada no ensino das 
tarefas próprias da Ginástica Artística.
 
Dentre as inúmeras possibilidades de ação, deve ser dedicada atenção especial às explicações das tarefas, dos procedimentos a serem adotados, não deixando de promover uma análise clara e objetiva do exercício a ser aprendido, sempre de forma dialética. 
Desse modo, a tarefa pode ser apresentada e vivenciada de forma global, podendo então, ser segmentada e trabalhada parte a parte, caso a mesma ainda não tenha se efetivado.
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Auxílio-segurança psicológico
Santos (2001) afirma que é possível entender que a 
segurança psicológica nunca acontece isoladamente, 
ela sempre é gerada por procedimentos desenvolvidos 
principalmente nos treinamentos, muitas das vezes em situações simples. 
 
O preparo do treinador é fundamental para que isso aconteça da forma mais natural possível e esteja presente no cotidiano dos ginastas. 
A autonomia na tomada de decisões é um grande fator a ser desenvolvido a fim de promover uma maior segurança psicológica da equipe, que por sua vez só poderá ser atingida se desenvolvida e aprimorada individualmente.
 
 
 
 
 
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Tipos de meios auxiliares
Elementos materiais que facilitam o aprendizado, o aprimoramento dos exercícios, e os que também oferecem segurança aos atletas na execução dos exercícios da Ginástica Artística.
Meios auxiliares para impulso
Meios auxiliares para amortecimento
Meios auxiliares para sustentação
 
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Meios auxiliares para impulso
Possibilitam aos ginastas um aumento de impulso na 
realização dos exercícios nos diferentes aparelhos e no solo.
Exemplo: A utilização do Mini tramp na aprendizagem do
 “Mortal para Frente”.
 
Meios auxiliares para amortecimento
Auxiliam os ginastas na finalização de algumas tarefas, principalmente nas acrobacias e nas saídas dos aparelhos, abrandando o choque da chegada do corpo ao solo ou numa retomada do aparelho.
Exemplo: A utilização de um colchão fofo, de espuma, colocado em frente a um aparelho, para a finalização de um exercício ou sobre um aparelho, para atenuar o choque do corpo sobre o mesmo.
 
Meios auxiliares para sustentação
Oferecem sustentação aos ginastas durante a realização das tarefas propostas, isto é, são os que impedem o ginasta cair, auxiliam na sustentação ou atenuam a sua queda durante o exercício.
Exemplo: A utilização de um cinto de segurança preso ao ginasta, na aprendizagem de um “Duplo Mortal” de saída na Barra.
 
 Professor Jose Carlos Eustáquio
 Universidade Estácio de Sá
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Auxílio e segurança
O professor
Orientar os alunos para que evitem colisões ao se deslocarem ao redor dos equipamentos; familiarizá-los com o manuseio, transporte, montagem e desmontagem dos equipamentos.
O professor deve posicionar-se de modo que possa observar todo o grupo na maior parte do tempo. Recomenda-se que o auxílio do professor seja a mínima possível. Pois isto diminui a capacidade do professor em supervisionar o grupo todo. A ajuda de colegas é permitida, desde que tenham idade e condições para assumir tal responsabilidade.
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Caso a ajuda manual seja necessária, ela deveria seguir alguns princípios como: realizá-la o mais próximo possível do movimento (sem interferência desnecessária) para assegurar um contato imediato na finalização segura de qualquer movimento e, se for um trabalho em estações, naquelas em que o professor não estiver fisicamente presente, as atividades devem ser aquelas que ofereçam menos riscos de acidentes.
Vale lembrar que se algum movimento exige muita ajuda manual para ser executado, é porque o aluno ainda não está preparado para ele!
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O aluno
O aluno deve estar preparado fisicamente para a atividade.
além da preparação física, o aquecimento também deve ser
realizado. 
A progressão das habilidades deve ser respeitada, de modo
que desenvolva a confiança dos alunos e sendo apropriada à
idade, condição física e mental de cada aluno. 
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A aterrissagem
O tipo de aterrissagem mais observado não é aquela sobre os
dois pés. Muito pelo contrário, os alunos “caem” de inúmeras
formas, sobre diferentes partes do corpo, vindo de diferentes
alturas e movimentos.
O aluno deve aprender as várias formas de aterrissar como
rolar, virar para o lado, finalizar em ponte ou voltar à posição
inicial. Quanto mais elevado for o nível do aluno, mais riscos
surgem em função da complexidade dos movimentos. 
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Ordem Olímpica nas provas de Ginástica Artística
 Nos campeonatos de GA são realizadas 10 provas, sendo 6 na GAM e 4 na GAF. Estas provas são realizadas numa determinada ordem, com objetivos específicos, denominada “Ordem Olímpica”.
GAM: Solo, Cavalo, Argolas, Salto, Paralelas e Barra
GAF: Salto, Assimétricas, Trave e Solo
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A “Ordem Olímpica” foi instituída (FIG) para atender a determinados aspectos,visando ao sucesso, tanto na performance dos ginastas, quanto ao espetáculo proporcionado. 
O planejamento tático na GA pode ser entendido como a definição de estratégias do técnico e do ginasta para fazer da sua participação uma possibilidade de sucesso individual e/ou para a equipe. 
A apresentação dos ginastas numa prova e a inclusão ou não de um exercício mais arriscado na série do ginasta, são aspectos táticos na GA. O ginasta e o técnico, sabendo com antecedência a ordem das provas, podem estabelecer um plano para o momento.
A preparação física compreende um conjunto de condições físico-fisiológicas próprias para cada prova da GA, que devem ser estimuladas antecipadamente, objetivando a melhor performance corporal possível, tais como o aquecimento e o alongamento específicos para aquela prova.
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ORDEM OLÍMPICA DAS PROVAS FEMININA
 1 
 Salto
 
 4 2
 Solo	 	 Paralelas 
 Assimétricas
 
 3
 Trave de 
 Equilíbrio
 
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ORDEM OLÍMPICA DAS PROVAS MASCULINAS
 1 Solo
 
 	
	
 						
 Cavalo com
 6 Barra Fixa
alças
 2
 
 3 Argolas
 
 Paralelas
 Simétricas	
5							
 Salto
 4
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DE CAMPEONATOS 
Uma competição internacional é realizada em várias etapas, com séries livres em todos os aparelhos, onde irão classificar-se os melhores ginastas individualmente e por equipes.
A competição feminina quanto a masculina são divididas em 4 etapas cada uma.
Competição I (CI) – 1ª etapa = Classificatória ou Qualificatória
Competição IV (CIV) – 2ª etapa = Final por Equipes
Competição II (CII) – 3ª etapa = Final Individual Geral
Competição III (CIII) – 4ª etapa = Final Individual por Provas
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COMPETIÇÃO I – Classificatória 
 Qualificação individual e de equipes
Esta competição objetiva qualificar as equipes para a competição CIV (Final por Equipes), os ginastas individualmente para CII (Final individual Geral) e para CIII (Final Individual por Provas).
Nesta competição as equipes e/ou grupos são distribuídas nos aparelhos por sorteio.
Os ginastas individuais (sem equipes) compõem grupos por sorteio, independente da entidade que representam.
Para competir, são formados grupos com 6 equipes masculinas e 4 femininas, sendo estas distribuídas uma para cada prova.
Estes grupos, através de um sistema de rodízio, realizam todas as provas, seguindo a “Ordem Olímpica”. Quando todas as equipes do grupo terminam de competir em todos os aparelhos, um novo grupo se apresenta para participar, até que todos os inscritos realizem suas séries 
na Competição I.
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COMPETIÇÃO IV – Final por Equipes
Esta competição acontece no segundo dia do campeonato
e objetiva apresentar o resultado das melhores equipes.
Nela participam as oito melhores equipes, ou seja, as que
Obtiveram os melhores resultados na Competição I.
A obtenção dos resultados de cada equipe se dá pelo
somatório das três notas da equipe em cada aparelho,
obtendo-se daí um subtotal por aparelho. 
O resultado final da equipe é obtido somando-se estes
subtotais.
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COMPETIÇÃO II – Final Individual Geral
Esta competição objetiva apresentar o resultado Individual Geral, isto é, apresentar os campeões individuais masculino e feminino em todos os aparelhos.
Esta fase acontece no terceiro dia do campeonato e dela participam os 24 melhores ginastas (no somatório de todos os aparelhos) habilitados a partir do resultado da C I, sendo no máximo 2 ginastas de cada equipe.
Estes ginastas são divididos em 6 grupos para o masculino e 4 grupos com 6 ginastas cada um deles, para o feminino.
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COMPETIÇÃO III – Final Individual por Provas / Aparelhos
Esta competição acontece no último dia de competição e objetiva apresentar o resultado Individual por Prova, isto é, o campeão individual de cada aparelho feminino e masculino. 
Nela participam os 8 melhores ginastas em cada aparelho a partir da CI, sendo no máximo 2 ginastas de cada equipe.
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Composição das Equipes
Tanto para o masculino quanto para o feminino, considera-se que um grupo de ginastas forma uma equipe, quando estes somam o mínimo de 4 e o máximo de 6 atletas de uma mesma entidade.
Para o somatório dos pontos da equipe na CI, deve-se considerar as quatro maiores notas em cada prova, sendo permitida a participação de somente cinco dos seis ginastas da equipe em cada prova, ficando 1 (um) na reserva. 
Já na CIV é permitida a participação de somente 3 (três) ginastas em cada prova e as 3 (três) notas são consideradas e somadas. Na CII é permitida a participação de somente 2 (dois) ginastas por entidade. Na CIII é permitida a participação de somente 2 (dois) ginastas por entidade em cada aparelho.
É Facultativo ao técnico da equipe escolher os ginastas que competirão em cada prova, em cada competição.

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