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Tópicos Especiais em Completação e Intervenção em Poços Especialização em Engenharia de Poço Perfuração, Completação e Avaliação de Poços de Óleo e Gás TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e ão e IntervenIntervençção em Poão em Poççosos EspecializaEspecializaçção em Engenharia de Poão em Engenharia de Poççoo PerfuraPerfuraçção, Completaão, Completaçção e Avaliaão e Avaliaçção de Poão de Poçços de os de ÓÓleo e Gleo e Gááss TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos � Agenda do Módulo • Técnicas Especiais de Completação • Poços Multilaterais • Completação Inteligente • Tecnologia de Uniformização de Fluxo • Lançamento ANM a Cabo • Intervenção em Poços (Workover) • Conceitos de Workover • Amortecimento e Combate a PerdaAmortecimento e Combate a PerdaAmortecimento e Combate a PerdaAmortecimento e Combate a Perda • Correção de Problemas em Poços Maduros TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Conceito • Criar uma barreira hidráulica que impeça a surgência de quaisquer fluidos da formação. • Esta barreira hidráulica consiste em um fluido de peso específico suficiente para gerar um diferencial de pressão poço X formação positivo, também chamado “overbalance”. • Normalmente, o amortecimento é feito com um overbalance de 200 psi em poços de óleo e de 400 psi em poços de gás. • Permite a retirada da ANM de forma segura. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Conceito • O essencial é que a pressão hidrostática do fluido de completação suplante a pressão da formação, não sendo necessário (na verdade, é até indesejável) que a formação absorva qualquer quantidade deste fluido. • Bom amortecimento = minimiza o volume de fluido perdido para a formação. • Existem três formas de se amortecer um poço: • Amortecimento por circulação • Amortecimento por injeção direta • Amortecimento por segregação gravitacional TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Conceito • Existe também a possibilidade de se trabalhar com o poço sem amortecê-lo (monitoramento de nível estático). TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Amortecimento por Circulação • Necessário ponto de comunicação entre a coluna e o anular, por onde se dê a circulação do fluido de completação. • Normalmente, a própria válvula de gás lift permite esta circulação. • Para outros poços, pode-se utilizar uma sliding sleeve previamente instalada, ou um TSR desencamisado. • Em casos extremos, pode-se perfurar a coluna, com arame ou cabo elétrico. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Amortecimento por Circulação • O amortecimento pode se dar por circulação direta ou reversa; • Na maioria dos casos, utiliza-se a circulação reversa: • As paredes do interior da coluna se encontram impregnadas com o óleo, o que não ocorre com suas paredes exteriores, bem como com as paredes internas do revestimento. • Circulação reversa oferece duas vantagens: • Não suja as paredes que originariamente se encontravam limpas; • Oferece muito maior eficiência de limpeza nas paredes internas da coluna, visto que, para uma mesma vazão, a velocidade no interior da coluna é muito maior que no espaço anular, dada a sua diferença de áreas. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Amortecimento por Injeção Direta • No amortecimento por injeção direta, o fluido de completação é bombeado, a alta vazão, pela coluna de produção, deslocando os fluidos produzidos, que são reinjetados na formação; • Também chamado de recalque ou “bullheading”; • Só é aplicado quando não há a possibilidade de se fazer o amortecimento por circulação. • Todos os esforços sempre devem ser despendidos no sentido de preservar a formação. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Amortecimento por Injeção Direta Desvantagens: • Ocorre segregação gravitacional durante o recalque; • Assim, parte do gás pode cortar o fluido, e, mesmo que o poço seja amortecido (Ph > Pest), é comum existir um gás remanescente na coluna. • Normalmente, costuma-se recalcar um voluma de 1,2 a 1,5 vezes o volume da coluna. Assim, sempre ocorre a injeção de fluido de amortecimento na formação produtora, o que pode acarretar dano. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Amortecimento por Segregação Gravitacional • Empregado em poços equipados com BCS e com cauda selante, onde normalmente o BCS fica posicionada acima do liner. • Inviabilizado o amortecimento por circulação reversa: • Há um “gap” muito grande entre o fundo do poço e o ponto de circulação na coluna (normalmente, um MGL com VGL cega logo acima do BCS). • Inviabilizado o amortecimento por injeção direta: • BCS não permite que se efetue a pescaria da STV assentada na cauda selante (na verdade, nem há continuidade entre a coluna e a cauda). TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Amortecimento por Segregação Gravitacional • Faz-se a circulação a baixa vazão; • Parte do fluido entra na coluna e sobe, circulando normalmente. Outra parte corta o óleo que está sob ela, fazendo com que este óleo suba até a superfície; • Método eficiente, pois remove todo o óleo que existe dentro do poço; • Porém, o tempo despendido para o amortecimento é muitas vezes maior que a circulação reversa. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Operações com controle do nível estático • Nível estático é a altura de fluido da própria formação que gera uma pressão no fundo do poço igual à pressão da formação; • Isto gera um “amortecimento natural”, pois, quando as pressões se igualarem, o nível do poço estabilizará; • Poços excessivamente depletados não podem ser amortecidos e mantidos cheios, sem que haja um combate a perda (danosa à formação e/ou caro); • O combate a perda sempre deve ser evitado. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Operações com controle do nível estático • Recomendável para poços com baixa RGO (até 300 Nm3/m3). • Se o nível estático for muito alto (acima de 100 m), deve-se utilizar um aparelho para monitoramento deste nível, durante as manobras de retirada de ferro do poço. • Aparelho SONOLOG: • Emite de pulsos sonoros no espaço anular do poço. • Estes pulsos viajam até a interface gás/líquido, onde uma parte é refletida (eco) e captada novamente na superfície. • Pode-se, com uma simples conta de multiplicação, encontrar a profundidade do nível estático; TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos AMORTECIMENTO DE POÇOS • Operações com controle do nível estático • Para manobras de descida de coluna, nãohá necessidade de utilização do Sonolog. Porque?? TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos COMBATE A PERDA • Conceito • Poços antigos + grandes volumes produzidos = Poços excessivamente depletados. • Impossível amortecê-los e mantê-los cheios até a superfície: • Pressão hidrostática do fluido de amortecimento, por mais leve que seja, suplanta em muito a pressão da formação. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos COMBATE A PERDA • Exemplo • Considerando um poço amortecido com água pura, cujo gradiente é de 0,1 (kgf/cm2)/m: • Qual a pressão hidrostática a -3000 m? • Vê-se portanto, que em todas intervenções onde houver necessidade de fazer circulação, torna-se imperioso que se faça um combate à perda, de modo a permitir o completo enchimento do poço. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos COMBATE A PERDA • Fluido utilizado • Vários tipos de fluidos podem ser utilizados para fazer o combate à perda para a formação. Será dado enfoque à um fluido de perfuração do tipo “drill in fluid”. • O combate à perda é feito bombeando-se o “drill in fluid”, para o poço. • Por ser um fluido de perfuração, isto é, uma suspensão de sólidos em um líquido, à medida em que a formação vai absorvendo a parte líquida, vai também filtrando a parte sólida, que forma um reboco impermeável. • Após a formação do reboco, a perda se extingue, ou abaixa para níveis baixíssimos, e é então possível encher o poço. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos COMBATE A PERDA • Fluido utilizado • Alguns poços antigos, ao longo de sua vida produtiva, já produziram um volume razoável de areia; • Criação de espaços vazios por trás do revestimento, que precisam ser preenchidos antes de se iniciar a formação do reboco. • O volume gasto é da ordem de 200 a 300 bbl; • Em alguns casos, costuma-se “engrossar” o drill in fluid com calcita para acelerar o processo de enchimento dos grandes vazios. TTóópicos Especiais em Completapicos Especiais em Completaçção e Intervenão e Intervençção em Poão em Poççosos COMBATE A PERDA • Fluido utilizado • No final da intervenção, antes de se equipar o poço, o fluido de combate a perda deve ser removido, pois ocorre uma decantação destes sólidos no fundo do poço. • Fenômeno incompatível com os equipamentos de completação, já que impossibilita abertura de válvulas, encamisamento de mandris, prisão de ferramentas, etc. • O fluido de combate a perda é substituído por fluido de completação. • A parte que penetrou nos canhoneados (o reboco), contudo, permanece. • A sua retirada é facilmente feita no início da produção: o diferencial de pressão poço X formação inverte, passando a ser formação X poço, empurrando o reboco para dentro do poço e daí para a superfície.
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