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Exercícios – FCC ATOS ADMINISTRATIVOS Prof. Vandré Amorim (FCC - 2017 - DPE-PR - Defensor Público) Sobre atos administrativos, é correto afirmar: • a) a delegação e avocação se caracterizam pela excepcionalidade e temporariedade, sendo certo que é proibida avocação nos casos de competência exclusiva. • b) a renúncia é instituto afeto tanto aos atos restritivos quanto aos ampliativos. • c) as deliberações e os despachos são espécies da mesma categoria de atos administrativos normativos. • d) é ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo; salvo quando se tratar de recurso hierárquico impróprio. • e) nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e ampla defesa, a qualquer tempo, quando a decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo, de qualquer natureza, que beneficie o interessado. (FCC - 2016 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Sobre atos administrativos, considere: • I. Os atos administrativos vinculados comportam anulação e revogação. • II. Em regra, os atos administrativos que integram um procedimento podem ser revogados. • III. A competência para revogar é intransferível, salvo por força de lei. • Está correto o que se afirma em • a) III, apenas. b) I, II e III. c) I e III, apenas. d) I e II, apenas. e) II, apenas. (FCC - 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação) Mateus, servidor público federal, removeu o servidor Pedro para localidade extremamente distante e de difícil acesso, no intuito de castigá-lo. Ocorre que Pedro merecia penalidade administrativa por ter cometido infração funcional mas não remoção. No caso narrado, a remoção, por não ser ato de categoria punitiva, apresenta vício de • a) motivo. • b) finalidade. • c) objeto. • d) forma. • e) competência. (FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) O Prefeito de determinado Município concedeu licença por motivo de doença em pessoa da família a servidor público municipal já falecido. Nesse caso, o ato administrativo citado apresenta vício de • a) objeto. • b) motivo. • c) forma. • d) sujeito. • e) finalidade. (FCC - 2017 - TRT - 11ª Região (AM e RR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Rodrigo é servidor público federal e chefe de determinada repartição pública. Rodrigo indeferiu as férias pleiteadas por um de seus subordinados, o servidor José, alegando escassez de pessoal na repartição. No entanto, José comprovou, que há excesso de servidores na repartição pública. No caso narrado, • a) há vício de motivo no ato administrativo. • b) o ato deve, obrigatoriamente, permanecer no mundo jurídico, vez que sequer exigia fundamentação. • c) inexiste vício no ato administrativo, no entanto, o ato comporta revogação. • d) o ato praticado por Rodrigo encontra-se viciado, no entanto, não admite anulação, haja vista a discricionariedade administrativa na hipótese. • e) o objeto do ato administrativo encontra-se viciado. (FCC - 2016 - PGE-MT - Analista – Administrador) A respeito da motivação dos atos administrativos, é correto afirmar: • a) Pode ser dispensada a critério da autoridade competente, em homenagem ao princípio constitucional da duração razoável do processo. • b) É válida a motivação de caráter genérico, que se resuma a apontar que a decisão é tomada “por razões de interesse público”. • c) Em regra, as motivações podem ser implícitas, cumprindo ao interessado revelá-las se necessário. • d) Atos administrativos discricionários prescindem de motivação para serem válidos, visto que são produzidos a critério da Administração pública, por razões de conveniência ou oportunidade. • e) Em regra, a motivação é requisito de validade do ato administrativo, devendo envolver, para ser suficiente, o apontamento das razões de fato e de Direito que o informam. (FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Considere: • I. O atributo da presunção de legitimidade dos atos administrativos depende de lei expressa. • II. A imperatividade significa que os atos administrativos são cogentes, obrigando a todos quantos se encontrem em seu círculo de incidência, ainda que o objetivo por ele alcançado contrarie interesses privados. • III. Em alguns atos administrativos, como as permissões e autorizações, está ausente o cunho coercitivo. • IV. A presunção de legitimidade dos atos administrativos é juris et de jure, ou seja, presunção relativa. • No que concerne aos atributos dos atos administrativos, está correto o que se afirma APENAS em • a) I, II e IV. b) III e IV. c) II e III. d) I e III. e) II. (FCC - 2016 - PGE-MT - Analista – Administrador) A respeito do atributo da presunção de validade dos atos administrativos, considere: • I. Trata-se de presunção absoluta, que inadmite prova em contrário. • II. Trata-se de atributo importante ao adequado funcionamento do Estado de Direito, visto ser manifestação da autoridade estatal, merecedora de fé pública e credibilidade até prova em contrário. • III. Trata-se de atributo que não exime a Administração pública de motivar as suas decisões. • IV. Trata-se de atributo que não exime a Administração pública de decidir mediante procedimentos administrativos. • V. Trata-se de atributo por força do qual a validade dos atos administrativos é insuscetível de impugnação por eventuais interessados, exceto pela via judicial. • Está correto o que se afirma APENAS em • a) II, III e IV. b) I, III e IV. c) IV e V. d) II, III e V. e) I, II e V. • (FCC - 2017 - TRE-SP - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Os atos administrativos são dotados de atributos que lhe conferem peculiaridades em relação aos atos praticados pela iniciativa privada. Quando dotados do atributo da autoexecutoriedade • a) não podem ser objeto de controle pelo judiciário, tendo em vista que podem ser executados diretamente pela própria Administração pública. • b) submetem-se ao controle de legalidade e de mérito realizado pelo Judiciário, tendo em vista que se trata de medida de exceção, em que a Administração pública adota medidas materiais para fazer cumprir suas decisões, ainda que não haja previsão legal. • c) dependem apenas de homologação do Judiciário para serem executados diretamente pela Administração pública. • d) admitem somente controle judicial posterior, ou seja, após a execução da decisão pela Administração pública, mas a análise abrange todos os aspectos do ato administrativo. • e) implicam na prerrogativa da própria Administração executar, por meios diretos, suas próprias decisões, sendo possível ao Judiciário analisar a legalidade do ato. (FCC - 2015 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) O atributo do ato administrativo que permite que ele seja “posto em execução pela própria Administração pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário" (PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. 28. ed., São Paulo:Atlas, p. 243), é a: • a) imperatividade, porque cria obrigações e se impõe independentemente da concordância do destinatário do ato ou de terceiros. • b) autoexecutoriedade, que deve estar prevista em lei, como a autorização para apreensão de mercadorias e interdição de estabelecimentos. • c) autoexecutoriedade, sempre que a discricionariedade administrativa entender mais útil ou pertinente agir desde logo, sem aguardar a conclusão das diligências em curso. • d) imperatividade, que autoriza o emprego de meios próprios de execução dos próprios atos, indiretamente, como a imposição de multas, ou diretamente, com a demolição de construções. • e) exigibilidade, que trata apenas de meios diretos de coercibilidade, inclusive materiais, comointerdição de estabelecimentos, apreensão de mercadorias e demolição de construções. (FCC - 2016 - Copergás - PE - Auxiliar administrativo) No que concerne à classificação dos atos administrativos, a admissão constitui ato • a) bilateral e vinculado. • b) bilateral e discricionário. • c) unilateral e discricionário. • d) unilateral e vinculado. • e) discricionário e enunciativo. (FCC - 2016 - Copergás - PE - Técnico Operacional – Mecânica) Considere as seguintes características dos atos administrativos: • I. vinculado. • II. bilateral e discricionário. • III. negocial. • IV. ordinatório. No que concerne às características da licença, está correto o que consta APENAS em • a) II e III. b) I e III. c) I e IV. d) II. e) II e IV. (FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário – Engenharia) O ato administrativo discricionário • a) apresenta discricionariedade em todos os seus requisitos, exceto quanto à competência para a prática do ato. • b) apresenta discricionariedade em um de seus requisitos, qual seja, a finalidade. • c) não comporta anulação. • d) é passível de revogação. • e) não está sujeito a controle judicial. • (FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Manoel, servidor público e chefe de determinada repartição, emitiu certidão de dados funcionais a seu subordinado, o servidor Pedro. Passados alguns dias da prática do ato administrativo, Manoel decide revogá-lo por razões de conveniência e oportunidade. Cumpre salientar que o mencionado ato não continha vício de ilegalidade. A propósito dos fatos narrados, a revogação está • a) incorreta, pois somente caberia tal instituto se feito pela autoridade máxima do órgão ou entidade a que pertence Manoel. • b) incorreta, pois somente caberia tal instituto se houvesse a concordância do servidor Pedro. • c) correta. • d) incorreta, porque o instituto adequado ao caso é a anulação. • e) incorreta, porque certidão é ato administrativo que não comporta tal instituto. (FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Judiciária) Fabio, servidor público federal e chefe de determinada repartição, concedeu licença a seu subordinado Gilmar, pelo período de um mês, para tratar de interesses particulares. No último dia da licença em curso, Fabio decide revogá-la por razões de conveniência e oportunidade. A propósito dos fatos, é correto afirmar que a revogação • a) não é possível, pois o ato já exauriu seus efeitos. • b) não é possível, pois apenas o superior de Fabio poderia assim o fazer. • c) é possível, em razão da discricionariedade administrativa e da possibilidade de ocorrer com efeitos ex tunc. • d) não é possível, pois somente caberia o instituto da revogação se houvesse algum vício no ato administrativo. • e) é possível, desde que haja a concordância expressa de Gilmar. (FCC - 2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Analista - Gestão Pública) Mara, servidora pública e chefe de determinada repartição pública, emitiu atestado a determinado particular, comprovando situação de que teve conhecimento por seus órgãos competentes. Um dia após a prática do ato administrativo, decidiu revogá-lo por razões de conveniência e oportunidade. O atestado emitido por Mara • a) comporta revogação desde que seja com efeitos ex nunc. • b) comporta revogação desde que seja com efeitos ex tunc. • c) não comporta revogação. • d) por já ter produzido efeitos, deve, obrigatoriamente, permanecer no mundo jurídico. • e) admite apenas anulação, a ser decretada somente pelo Poder Judiciário. (FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador) A convalidação dos atos administrativos • a) destina-se, entre outros, a atos administrativos com vício de motivo. • b) não pode ser feita por quem não pertença aos quadros da Administração pública. • c) destina-se a atos válidos. • d) tem efeitos retroativos. • e) não pode ser inviabilizada pela ocorrência do fenômeno da prescrição. (FCC - 2017 - TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário - Área Judiciária) Melinda, servidora pública, praticou ato administrativo com vício de competência. Cumpre salientar que a hipótese não trata de competência outorgada com exclusividade pela lei, mas o ato administrativo competia a servidor público diverso. Em razão do ocorrido, determinado particular impugnou expressamente o ato em razão do vício de competência. Nesse caso, o ato • a) não comporta convalidação, pois o vício narrado não admite tal instituto. • b) comporta convalidação que, na hipótese, dar-se-á com efeitos ex tunc. • c) não comporta convalidação, em razão da impugnação feita pelo particular. • d) comporta convalidação que, na hipótese, dar-se-á com efeitos ex nunc. • e) comporta exclusivamente a aplicação do instituto da revogação, com efeitos ex tunc. (FCC - 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Rodrigo, servidor público federal, ao praticar um ato administrativo, não observou determinada exigência legal. Isto porque a edição do ato dependia de manifestação de vontade do administrado Nelson e tal exigência não foi observada. No caso narrado, a convalidação do ato administrativo • a) não é possível. • b) pode ser feita por Nelson, que emitirá sua manifestação de vontade posteriormente, convalidando o ato. • c) é possível, se feita exclusivamente por Rodrigo. • d) pode ser feita tanto pelo administrado Nelson quanto por Rodrigo, no entanto, apenas na segunda hipótese dar-se-á com efeitos retroativos à data em que o ato foi praticado. • e) é possível, desde que feita, exclusivamente, pelo superior hierárquico de Rodrigo e ocorra com efeitos ex nunc. (FCC - 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Comunicação Social) Considere a seguinte situação hipotética: o Ministro de Estado da Educação, em situação emergencial, praticou ato administrativo de competência do Ministro do Planejamento. Nesse caso, a convalidação • a) não é possível, em razão do vício de objeto. • b) é possível, pois o vício de objeto narrado comporta convalidação. • c) é possível, por se tratar de vício de forma. • d) não é possível, em razão do vício de competência narrado. • e) é possível, independentemente do vício, se ocorrer com efeitos ex tunc. (FCC - 2017 - TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Atena, servidora pública federal e chefe de determinada repartição, aplicou penalidade de suspensão ao servidor Dionísio em razão de falta cometida. Antes do cumprimento da sanção, Atena descobriu que Dionísio não cometeu a infração, vez que praticada por outro servidor. Nesse caso, o ato administrativo • a) pode ser revogado, competindo à própria Administração pública assim o fazer. • b) deve ser anulado. • c) comporta convalidação, no entanto, deverá ser alterado o sujeito passivo da penalidade. • d) será revogado obrigatoriamente pelo Poder Judiciário. • e) deve permanecer no mundo jurídico, vez que Dionísio ainda não havia cumprido a penalidade, bastando mera correção no próprio ato de suspensão.
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