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DISCIPLINA : DIREITO CIVIL II (OS FATOS JURÍDICOS)
Professor : Me. Luciano Melo Moreira Lima
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NOCOES GERAIS DE DIREITO – Revisão
 
 
Surgimento da idéia de Direito: advinda da sociabilidade do homem. Carência do ser humano em se relacionar com seus pares (pensamento clássico de grandes filósofos como Aristóteles, Platão, Sócrates, dentre outros).
Figura do controle social: importante ao se falar sobre sociedade. Aparecimento do direito como um instrumento de controle social (além da religião, moral, regras de trato social, etc...).
Preocupação do direito: conduta social do homem de acordo com a ordem e a justiça. O Direito em si não se preocupa em melhorar o homem. Isso é trabalho para a moral, para a religião.
 
DEFINIÇÃO DE DIREITO :
 
É a ordenação coercitiva da conduta humana baseada em uma padronização de conduta cuja imposição dependerá de uma sanção estipulada. 
  
DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO:
 
Em face de confusões envolvendo o vocábulo “direito”, é conveniente enfrentar a primeira grande dicotomia a ser vista na Ciência Jurídica.
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É uma preocupação que existe no sistema romano-germanico na medida em que no anglo-saxão tem-se o vocábulo “law” para o direito objetivo e “right” para o direto subjetivo.
Direito Objetivo: é a regra enquanto regra; são a normas jurídicas como um todo. Para Miguel Reale, deve ser considerado como a modelagem jurídica da realidade social.
Direito objetivo: nasce da natureza das coisas. Para Betioli é “direito como norma ou conjunto de normas que buscam a disciplina social”.
CÓDIGO CIVIL
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
DIREITO SUBJETIVO
 
Direito Subjetivo: é o possibilidade de vir a querer agir. Prerrogativas de que uma pessoa é titular no sentido de se obter certo efeito jurídico em função de uma norma existente. É a personalização do Direito, a faculdade de uma pessoa fazer valer a sua vontade decorrente de uma previsão pelo Direito Objetivo.
É interessante notar que por se tratar de uma pretensão, o exercício efetivo de um direito subjetivo dependerá da vontade do próprio sujeito. 
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É o direito personalizado, aquele reduzido à pessoa detentora da possibilidade de ser, pretender, exigir, defender, etc...É subjetivo porque é próprio de quem o detém.
Direito subjetivo: permissão com base na norma jurídica
 
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...
Importante destacar que na esfera dos direitos subjetivos surgirão os deveres subjetivos. 
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DIREITO PÚBLICO E PRIVADO:
 
Segunda dicotomia a ser estudada.
Em primeiro lugar, é importante salientar que as diferenças entre Direito Público X Direito Privado está com sua discussão gradativamente diminuída tendo em vista que atualmente a complexização da Ciência Jurídica atingiu tal magnitude que pouco importa qualificar um determinado ramo de direito por público ou privado. Ainda assim, por questões pedagógicas, é conveniente separar estes caminhos trilhados pela melhor doutrina a fim de entender a formação e estruturação da Norma.
O Direito Público é visto como a parte do ordenamento que “regulará as relações do Estado e de outras corporações investidas de poder de autoridade, tanto com seus membros, como entre si, assim como a organização de ditas corporações”. Já o Direito Privado, por sua vez, seria “o conjunto de regulamentos que vai regular o relacionamento dos particulares entre si, com base na igualdade jurídica e sua autodeterminação (autonomia privada)”. Assim, temos que, para uma visão mais objetiva destes institutos, o direito privado seria aquele responsável primordialmente por regrar as tratativas presentes em um corpo social advindas do livre exercício da autonomia de uma pessoa (Direito Civil e Direito Comercial). Já o ramo Público tem por diretriz estabelecer normalizações para situações cuja responsabilidade ou o interesse maior sejam do Estado (Direito Penal, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito do Trabalho, etc...).
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A RELAÇÃO JURÍDICA :
 
Será compreendida por relação jurídica toda aquela relação social cujos efeitos sejam sentidos no campo do Direito Objetivo.
 
ELEMENTOS DE TODA RELAÇÃO JURÍDICA :
 
São eles, a saber : 1) sujeitos (ativo e passivo); 2) objeto (o bem) e , 3) o vínculo de atributividade.
 
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A LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB) :
 
Antigamente, chamada indevidamente de Lei Introdução ao Código Civil (LICC). Trata-se do Decreto-Lei n 4.657/42 de apelido alterado pela Lei 12.376/2010.
É uma ferramenta que ensina a utilização da fonte formal por excelência (a lei).
Princípios presentes:
Princípio da obrigatoriedade (art. 1º): a lei obriga ao seu cumprimento;
Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.  
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b) Princípio da continuidade das leis (art. 2º): o vigor da lei ocorrerá até que outra a revogue ou modifique;
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 
c) Princípio da publicidade: visa dar segurança juridica a coletividade;
Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
d) Princípio da Irretroatividade da Lei: o vigor da lei será sentido apenas para os fatos ocorridos após a sua vigência (exceção para o direito penal em caso de regra mais benéfica para o réu);
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
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e) Princípio da especialidade das leis: a lei especial não revoga a lei geral. Será, tão somente, aplicada com especificidade e preferência;
Art. 2o (omissis)
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
f) Princípio da Finalidade Social da Lei: na sua interpretação, o hermeneuta deverá buscar a teleologia da regra, ou seja, a sua razão de ser. A sua referência deve ser o coletivo.
Art. 5o  Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
Conflito de leis no espaço:
Matéria do Direito Internacional privado. Regras, a rigor, são:
Direitos relacionados ao nome, capacidade e direitos de família: lei do pais onde for domiciliada a pessoa (art. 7º);
Direitos relacionados a bens: a lei do pais onde estiverem situados (art. 8º);
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Direitos relacionados a obrigações: a lei do pais onde elas se constituírem (art. 9º);
Direitos sucessórios: local de domicilio do morto (art. 10º)
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