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Estudo Dirigido de fisiologia animal (2)

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Estudo Dirigido de fisiologia animal
Diferencie os tipos de tecidos musculares quanto a sua morfologia e estrutura.
Tecido muscular esquelético as células musculares esqueléticas são cilíndricas e muito longas (chegam até a 30cm), contendo um grande número de filamentos de actina e miosina. À estes filamentos contráteis dá-se o nome de miofibrilas. Ao se analisar este tecido ao microscópio constataremos a presença de vários núcleos por célula, além de estrias transversais, típica dos músculos estriados. Estas estrias são devidas à superposição de áreas mais densas das miofibrilas.
 	Tecido muscular cardíaco como o próprio nome sugere, são encontradas apenas no coração. Assim como o músculo esquelético, o cardíaco possui células longas, cilíndricas e estriadas, porém são ramificadas. Estas ramificações unem uma célula à outra através de uma estrutura permeável ao impulso elétrico chamada disco intercalar. Com estas ramificações a contração do músculo cardíaco é uniforme, essencial para o bom funcionamento do coração.
A contração deste músculo é rápida, forte e involuntária, ou seja, independe da nossa vontade. Portanto, é também contínua, já que uma contração desencadeia outra, e assim sucessivamente.
Tecido muscular liso ele é encontrado nos órgãos internos, como intestino, bexiga e útero, sendo responsável pelos movimentos realizados pelos mesmos, como o peristaltismo, a expulsão de urina e as contrações do parto, respectivamente. Também é encontrado na parede dos vasos sanguíneos, onde ajudam a regular a pressão sanguínea.
As células do músculo liso são fusiformes (isto é, espessas no centro e afiladas nas extremidades) e possuem apenas um núcleo central (mononucleadas). Ele também não possui as estrias transversais e suas células se organizam em aglomerados. A contração é lenta, fraca e involuntária.
Como o potencial de ação percorre a célula esquelética e inicia o processo de contração ?
 No músculo relaxado, o ATP liga-se a parte globular ou cabeça da miosina. Mesmo antes de reagir com a actina, o ATP se hifrolisa, gerando ADP + P. No músculo relaxado, o complexo troponina, tropomiosina interpõe-se entre as duas moléculas, impedindo a interação entre a Miosina e a Actina.
A contração muscular se inicia com a liberação dos íons Cálcio do Retículo e a consequente elevação desse íon no sarcoplasma. Isso permite a ligação do Cálcio a Troponina, que por sua vez, promove o deslocamento do filamento de tropomiosina, permitindo a interação entre a Actina e a Miosina.
Neste momento há uma diminuição da afinidade da Miosina pelo ADP + P, fazendo com que essa molécula se dissocie da Miosina. Isso faz com que a cabeça da Miosina se mova, puxando a Actina, promovendo seu deslizamento sobre o filamento de Miosina. Após completar o movimento, a cabeça da miosina fica fortemente presa a actina. Para que a Miosina se dissocie, é necessário que o ATP se ligue novamente a ela, iniciando um novo ciclo. Se não houver ATP, a miosina permanece fortemente ligada a actina, em uma situação chamada Rigor.
Descreva o processo de contração muscular detalhando a participação das estruturas das celulas musculares e o atp
A contração se inicia na faixa ansiotrópica, ou A, onde a actina e a miosinase sobrepõem. Durante a contração, a faixa isotrópica (I) diminui de tamanho, enquanto os filamentos de actina penetram na faixa A. Concomitantemente, a faixa H, formada somente pelos filamento grossos (miosina) também se reduz, à medida que esses filamentos são sobrepostos pelos filamentos finos (actina). Isso irá resultar em um grande encurtamento do sarcômero.
Para esse deslizamento acontecer, há a participação de grande quantidade de íons Ca ++ e ATP. Nesse caso cabe à molécula de miosina o papel de hidrolisar o ATP, liberando a energia necessária para a ocorrência de contração.
Descreva o processo do rigor mortes desde a morte do organismo ate a contração muscular
É causado por uma mudança química nos músculos, causando aos membros do cadáver um endurecimento (rigor) e impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los. Moléculas de miosina derivados do ATP se tornam permanentemente aderentes aos filamentos e os músculos tornam-se rígidos. A circulação sanguínea cessa, assim como o transporte do oxigênio. Assim, a glicólise continua de forma anaeróbica, gerando ácido lático, que produz abaixamento do pH. Neste momento, actina e miosina unem-se formando actomiosina, que contrai fortemente o músculo.
 Diferencie os tipos de músculos liso quanto a condição de estimulo.
 Há dois tipos principias: o músculo liso multiunitário e o músculo liso unitário (ou sincicial).
Músculo liso multiunitário. Esse tipo de músculo liso é formado por fibras musculares lisas individualizadas. Cada fibra atua independentemente das demais, e é inervada por uma só terminação nervosa. Além disso, as superfícies externas dessas fibras são recobertas por uma fina camada de substância semelhante a da membrana basal, que é uma mistura de finas fibrilas de colágeno e de glicoproteínas, que isola as fibras individuais de suas vizinhas.
A característica mais importante das fibras musculares lisas multiunitárias e a de que seu controle é exercido, principalmente, por sinais nervosos. Isso contrasta com o fato de a maior parte do controle do músculo liso visceral ser por estímulos não-neurais.
Músculo liso unitário: Suas fibras estão agregadas em lâminas ou feixes e suas membranas celulares aderem entre si, em múltiplos pontos, de modo que a forca gerada em uma fibra muscular pode ser transmitida à seguinte. Alem disso, as membranas celulares são unidas por muitas junções abertas, pelas quais os íons podem fluir livremente de uma célula para outra, de modo que um potencial de ação pode passar de uma fibra para outra, fazendo com que todas as fibras se contraiam em conjunto.
O músculo liso unitário também é chamado de músculo liso visceral.
 6- Descreva o processo de contração e relaxamento do musculo liso comparando com o musculo esquelético.
 A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o relaxamento muscular está na dependência da ausência destes íons. O fluxo de íons cálcio é regulado pelo retículo sarcoplasmático (RS), para a realização rápida dos ciclos de contração muscular. Quando despolarizado, o RS libera os íons cálcio passivamente até os filamentos finos e grossos. Ao ser polarizado novamente, o RS transporta o íon cálcio de volta às cisternas, interrompendo a atividade contrátil.
A contração uniforme de cada fibra muscular é responsabilidade do sistema de túbulos T. Esse sistema é constituído por uma rede complexa de invaginações tubulares do sarcolema da fibra muscular.
Nervos motores controlam a contração normal das fibras musculares esqueléticas. Ramificados dentro do tecido conjuntivo do perimísio neste local de inervação, o nervo perde sua bainha de mielina e forma a dilatação que se situa dentro de uma depressão da superfície da fibra muscular. Esta estrutura é chamada de placa neural ou junção mioneural, onde o axônio possui inúmeras mitocôndrias e vesículas sinápticas, e libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica, da placa motora e vai se prender a receptores específicos aos sarcolemas das dobras juncionais.
Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular, ou se ramificar e inervar até 160 fibras musculares, formando uma unidade motora. O número de unidades motoras em determinado músculo é relacionado com a delicadeza de movimentos requerida do músculo.
 7- Descreva com detalhes o ciclo cardiano.
 Ciclo cardíaco é a expressão referente aos eventos relacionados ao fluxo e pressão sanguínea que ocorrem desde o início de um batimento cardíaco até o próximo batimento. Em resumo, dividimos o ciclo em dois períodos: o de relaxamento, chamado diástole, quando o coração se distende ao receber o sangue, e o de contração, denominado sístole, quando ele ejeta o sangue.
O ciclo cardíaco é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinoatrial (NSA),pelas células marcapasso. O impulso elétrico difunde-se pelo miocárdio atrial e, posteriormente, passa para os ventrículos através do feixe atrioventricular, que apresenta velocidade de condução mais baixa, gerando um atraso na transmissão, garantindo que os átrios(as aurículas) contraiam-se antes dos ventrículos, favorecendo a função do coração como bomba.
 8- Qual é a importância do cálcio no potencial de ação do miocárdio sinoatrial.
Quando o coração é ativado eletricamente, o íon cálcio entra nas células cardíacas, por meio dos canais de cálcio, desempenhando dois papéis: ativar diretamente o mecanismo de contração e provocar a liberação maciça de cálcio vindo dos estoques existentes no retículo sarcoplasmático. A concentração intracelular de cálcio eleva-se, então, do nível de repouso para um pico, de cerca de dez vezes maior. O íon liga-se a proteínas contráteis e o processo de contração é desencadeado. O cálcio é removido do citoplasma por transportadores, a concentração volta ao nível de repouso e o ciclo se repete.
 9- Como funciona o marca passo cardíaco. Baseie sua resposta no potencial de ação do nódulo sinoatrial.
Ao sofrer influências locais do sistema nervoso autônomo e de vários hormônios, o nódulo sinoatrial, que é responsável por produzir seu próprio potencial de ação, envia um estímulo elétrico pelos feixes internodais até o nódulo atrioventricular (NAV), onde o estímulo sofre um retardo importante para que os átrios se contraiam pouco antes dos ventrículos. Depois o estímulo segue pelo feixe de PURKINJIE que se ramifica e se espalhas para os ventrículos direito e esquedo. No átrio esquedo existe o ramo de Bachman que faz com que o estímulo se dissipe nesta região, permitindo a contração dois átrios simultaneamente.
 10- Diferencie a pressão sistólica e diastólica:
Sistólica (pressão máxima): se trata da pressão do sangue no momento a contração do coração, ocasionando o impulso do sangue para as artérias. Então, quanto maior a ênfase da contração cardíaca, maior o aumento da pressão sistólica.
Diastólica (pressão mínima): é influenciada prla resistência imposta pelos vasos contra a passagem do sangue. Sua relação com o exercício físico pode se dar pelo fato e que, durante atividade, a resistência à passagem do sangue seja menor devido ao relaxamento das artérias, isso faz com que a pressão iastólica seja reduzido, sendo um inicador de boa condição física.
 11- Como os barros receptores controlam a pressão arterial.
 Os barorreceptores carotídeos e aórticos são receptores sensíveis ao estiramento tonicamente ativos que disparam potenciais de ação continuamente durante a pressão arterial normal. Quando a pressão arterial nas artérias aumenta, a membrana dos barorreceptores estira, e a frequência de disparos do receptor aumenta. Se a pressão sanguínea cai, a frequência de disparos do receptor diminui. Se a pressão arterial se modifica, a frequência de potenciais de ação que viajam a partir dos barorreceptores para o centro de controle cardiovascular bulbar muda. O CCC integra as entradas sensoriais e inicia uma resposta apropriada. A resposta do reflexo barorreceptor é muito rápida: mudanças no débito cardíaco e na resistência periférica ocorrem dentro de dois batimentos cardíacos após o estímulo.
 12- Descreva de forma resumida o sistema renina, angiotensina e aldosterona.
Quando a pressão é reduzida, os rins produzem renina;
A renina cai na corrente sanguínea convertendo o angiotensinogênio em angiotensina I. A angiotensinaI tem efeito vasoconstrictor leve;
A angiotensina I é convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina presente nos pulmões.
A angiotensina II é um potente vasoconstrictor que irá promover o aumento da resistência vascular periférica e diminuir a excreção renal de sal e água, elevando a pressão sanguínea. A angiotensina II atua sobre as supra-renais fazendo com que elas secretem a aldosterona;
A aldosterona causa um aumento intenso da reabsorção de sódio pelos túbulos renais
 13- Descreva o processo de filtração glomerular correlacionando com as forças de starling e com a contração da arteríola eferente. Modifica este processo ?
A filtração glomerular é o primeiro dos três processos renais básicos que ocorrem no rim, a nível dos nefrónios, e são responsáveis pela formação da urina. Este primeiro passo corresponde à ultrafiltração do plasma sanguíneo dos capilares glomerulares até ao interior da cápsula de Bowman, num processo que acontece de forma passiva, à custa da energia fornecida pelo coração, e que resulta na formação de um filtrado glomerular, também chamado urina primitiva. A filtração glomerular é seguida da reabsorção e da secreção tubulares que conduzem à obtenção da urina definitiva.
Fatores que afetam a filtração glomerular 
Pressão hidrostática no espaço de Bowman: A intensidade de filtração glomerular é inversamente proporcional à pressão hidrostática no espaço de Bowman. Por exemplo, a filtração diminui no caso de haver uma obstrução do uréter devido ao aumento da pressão no fluido da cápsula de Bowman;
Pressão hidrostática dos capilares glomerulares: Uma variação na pressão hidrostática dos capilares glomerulares influencia diretamente a intensidade de filtração (Equação de starling);
Estimulação simpática renal: O sistema nervoso simpático estimula a constrição das arteríolas.
Hiperproteinemia e Hemoconcentração: Se houver um aumento da concentração das proteínas plasmáticas, a intensidade de filtração glomerular diminui;
O estado dos capilares glomerulares: A destruição dos capilares glomerulares ou um aumento na permeabilidade do filtro glomerular (em caso de doenças como a nefrite, a sinusite ou as cáries) diminuem a filtração;
Variação na pressão arterial: Um aumento da pressão arterial não afeta a intensidade de filtração glomerular porque o sistema nervoso simpático efetua uma auto-regulação.
De acordo com a equação de Starling, o movimento do fluido depende de seis variáveis:
Pressão hidrostática capilar (Pc)
Pressão hidrostática intersticial (Pi)
Coeficiente de reflexão, R), um valor que é índice da eficácia da parede capilar para impedir a passagem de proteínas e que, em condições normais, se admite que é igual a 1, o que significa que é totalmente impermeável às mesmas e em situações patológicas inferior a 1, até alcançar o valor 0 quando pode ser atravessado por elas sem dificuldade.
Pressão oncótica capilar (πc)
Pressão oncótica intersticial (πi)
Coeficiente de filtração (Kf), expressa a permeabilidade da parede capilar para os líquidos
 14- Descreva o processo de reabsorção tubular do bicarbonato.
REABSORÇÃO DE BICARBONATO
      Em condições normais, todo o bicarbonato filtrado é reabsorvido ao longo do néfron num processo que não ocorre saturação.
 A reabsorção de HCO3- é indireta, uma vez que é removido do fluido tubular na forma de CO2 e H2O. Depois o bicarbonato sai pela membrana basolateral de co-transporte Na+ (HCO3-) e outros mecanismos como o tracador Cl- / HCO3- e Na+ (HCO3-).
 15- Descreva o processo de secreção tubular do H e amônia.
SECREÇÃO DE HIDROGÊNIO
       O íon H+ secretado para a luz tubular pose ser gerado no interior da célula tubular, a partir da reação entre CO2 e H2O.
H2O + CO2 <----> H2CO3 <-----> H + HCO3-
andrase carbônica
       Esta secreção de H+ ocorre no túbulo proximal preferencialmente pelo trocador Na+/H+ num processo eletroneutro (1 para 1).
      O túbulo proximal também secreta íons hidrogênio atravês de uma bomba de H+ dependente de hidrólise de ATP ( H+ ATPase) localizada na membrana luminal que é responsável por cerca de 10 a 35% da secreção proximal de H+.
      No ramo grosso ascendente, a secreção de hidrogênio também se dá através do tracador Na+/H+.
      Na porção distal do néfron também há secreção de H+ que envolve uma H+ ATPase do tipo vacuolar e outros mecanismos como trocadores Na+/H+ e H+ ATPase.
SECREÇÃO DA AMÔNIA: (a amônia volta para o lúmen por difusão sendoatraída pelos íons H+ da bomba de hidrogênio) não iônica (não é o amônio). É utilizado a bomba de hidrogênio ATPase (controlada pela aldosterona) e a bomba de hidrogênio/potássio ATPase.
Descreva o mecanismo de reabsorção de água existente no rim
A reabsorção de água é uma capacidade funcional dos rins que nos faz capaz de viver fora da água. 
A capacidade dos rins de mamíferos manterem uma medula hiperosmótica é 
fundamental para que haja reabsorção de água, de modificar a osmolaridade da urina. 
Se houver maior perda de água do que ingestão, há desidratação hiperosmótica, 
perda de água livre, que é a quantidade de água em excesso, água pura. A perda de 
água isosmótica, ou seja, perda de água e soluto na mesma proporção pode-se chamar de 
desidratação, mas, nesse caso, é comum dizer que está ocorrendo uma hipovolemia, 
porque a tonicidade do organismo se mantém constante. Uma coisa é perder água livre, a 
outra é perder água com soluto; as respostas do organismos serão diferentes. 
A capacidade do rim de gerar uma medula hiperosmótica é fundamental para 
reabsorver líquido. O organismo precisa perder líquido por 2 razões: controle da 
temperatura corporal – depende muito da evaporação, e geração da filtração 
glomerular. Um indivíduo oligúrico pode estar desenvolvendo um problema pós-renal, 
como uma glomerulopatia. Um problema pré-renal, por baixa perfusão renal, ou se a 
volemia estiver baixa, irá gerar pouca urina e muito concentrada. 
Só é possível realizar esses 2 mecanismos se a medula estiver hiperosmótica, pois 
a água é reabsorvida passivamente, por osmose. Um dos mecanismos principais de 
reabsorção de água é a abertura de canais de água – aquaporinas – que são canais 
permeáveis à água, que aumentam o número pela ação do hormônio antidiurético 
(ADH), liberado na neurohipófise e sintetizado no hipotálamo. 
Qual a importância da sódio potassio tepease na fisiologia renal 
 Na fisiologia renal é importante na(o):
PAH: possui um sistema de secreção tubular muito ef iciente, o qual consegue remover 
cerca de 90% do PAH plasmático que circula pelo rim, desde que esteja em baixa 
concentração Assim, essa substância é excretada na urina em virtude de sua filtração 
glomerular e secreção tubular proximal, sendo muito baixa sua concentração no sangue 
venoso que deixa o rim. A energia para a secreção de PAH provem do gradiente de Na+, 
criado pela Na+/K+/ATPase.
Transporte ativo primário: É um tipo de transporte ativo que utiliza o ATP como fonte de 
energia. Nesse tipo de transporte, ocorre “bombeamento” dos íons contra o seu gradiente de 
concentração (ou contra u m gradiente elétrico ou de pressão) utilizando a energia oriunda do ATP (Ex.: H+/ATPase, Na+/K+/ATPase). 
 Transporte ativo secundário - É um processo mediado por um transportador no qual o 
movimento de uma substância (ex: glicose e aminoácidos) está associado ao transporte 
passivo de um íon (e x: Na+) cujo gradiente foi gerado ativamente. Utiliza o gradiente de 
concentração do íon em questão (ex: Na+) como fonte de energia. 
 PAPEL DA Na+/K+/ATPase NA REABSORÇÃO DE SOLUTOS - No túbulo proximal, alguns solutos orgânicos, como a glicose, entram na célula junto com o sódio por um co-transportador. 
Esse co-transportador usa o gradiente de concentração do sódio para transportá-lo junto com a glicose. Então, para a glicose ser transportada, a concentração de sódio dentro da célula precisa ser BAIXA. Quem faz essa concentração ficar baixa? A bomba Na/K/ATPase na membrana basolateral, que tem a função de jogar o sódio pra fora da célula em direção ao interstício. Como ela vai "jogar" o sódio pra fora, a concentração de sódio dentro da célula vai ficar baixa, crian do um gradiente eletroquímico que favorece a entrada do 
sódio junto com a glicose (ou outros solutos orgânicos).

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