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Classificação do comportamento infantil Tipo A ( 1 ): Definitivamente negativo, Recusa tratamento, choro convulsivo, temor ou outro comportamento extremo negativo. Tipo B ( 2 ): Negativo, relutância em aceitar o tratamento, não colaborador, alguma evidencia de comportamento negativou mas não pronunciada. Tipo C ( 3 ): Positivo, aceitação de tratamento, algumas vezes cauteloso, boa vontade para atender as instruções do dentista, com certa reserva, mas segue a orientação e coopera. Tipo D ( 4 ): Definitivamente positivo, boa afinidade com o dentista, interessado nos procedimentos odontológicos, ri e se diverte. ART ( tratamento atraumático) É indicado em casos de envolvimento de dentina, dente deve se encontrar em vitalidade pulpar. Tecnica: É realizada sem anestesia e com isolamento absoluto. Faz-se a limpeza da cavidade com instrumentais manuais e ou rotatórios ( para limpar melhor lugares mais profundos e para ter uma melhor retenção dos materiais restauradores). Todo tecido desmineralizado deve ser removido das paredes circundantes, em cavidades rasas e medias remove-se o máximo de tecido desmineralizado da parede pulpar, já em cavidade profundas, deve-se remover apenas o tecido amolecido, deixando o tecido mais rígido, amorfo geralmente em lascas ou escamas. Realiza-se ataque acido com acido fosfórico e após lavagem da cavidade aplicar ionômero de vidro, (preferencialmente com a seringa). Em cavidades profundas deve-se usar hidróxido de cálcio antes da aplicação do ionômero de vidro para a formação da dentina esclerosada. Dentina esclerosada: substrato menos permeável com túbulos dentinários parcial ou totalmente obliterados. Tratamento expectante Esse tratamento geralmente é realizado em duas sessões. Primeira sessão: É removido toda a carie das paredes circundantes com instrumentos manuais e ou rotatórios, é removida o máximo de dentina infectada do assoalho, deixando a dentina afetada. Coloca-se Ca(OH)² no assoalho e sela a cavidade com oxido de zinco eugenol. Após 90 dias... Segunda Sessão: Remoção dos materiais restaurados, inspeção da dentina com colher de dentina ( não pode estar amolecida e nem saindo lascas) Se tudo ok faz-se a restauração permanente. Tratamento endodôntico em crianças. Pulpotomia Para se obter um diagnostico certeiro, deve-se realizar exames complementares ( raio X, teste de vitalidade pulpar quente e frio (endoice), teste de percussão horizontal e vertical). O dente encontra-se em vitalidade pulpar quando responde positivamente aos estímulos dos testes citados acima. A pulpotomia é realizada em casos em que a remoção da carie atingiu a polpa ou houve exposição pulpar por trauma, essa técnica remove toda a polpa da câmara pulpar (tecido anormal) permitindo que a entrada dos canais radiculares cicatrize. Essa é uma técnica arriscada que deve ser realizada corretamente caso contraria pode não diminuir a bacteremia, causando danos maiores ao dente. Técnica: Abertura coronária, removendo todo o tecido cariado e o teto da câmara pulpar, não devendo permanecer nenhuma dentina sem apoio no assoalho da câmara pulpar ou no corno pulpar. A hemorragia não deve ser controlada ate a polpa coronária estar amputada. Uma broca esférica n°4 pode ser usada para a remoção da dentina em volta do teto da câmara a fim de se obter um acesso afunilado a entrada das canais radiculares. Uma colher de dentina suficientemente grande e afiada que alcance a entrada dos canais radiculares pode ser usada para amputar a polpa coronária. Os cortes dos cotos pulpares devem ser nítidos sem deixar restos de polpa no assoalho da câmara. Após a câmara pulpar é irrigada com jato leve de agua e aspirada. Coloca-se bolinha de algodão umedecida ate a formação do coágulo que é de importância para a cicatrização da polpa radicular. Se houver a homeostasia após limpar a câmara pulpar, colocar hidróxido de cálcio e realizar a restauração ( resina ou CIV modificado). Caso a hemostasia não aconteça, é realizado apulpectomia. Pulpectomia A pulpectomia consiste na remoção de toda a polpa (bio irreversível) ou na limpeza do conduto radicular (necrose pulpar). Após a tomada radiográfica deve-se fazer a odontometria, em dentes decíduos é relizado da seguinte maneira: É medida da cúspide do dente decíduo à coroa do germe dentário ou bisel da rizogênese recuando dois milimitros, obtendo a odontometria. (esquema abaixo mostra como deve ser feito a medição da odontometria) Após realização da ondôntometria faz-se a limpeza dos condutos radiculares recuando 2mm, usa-se lima tipo K. A lima que adapta-se ao canal mais 2 limas com o mesmo comprimento inicial. Após limpeza coloca medicação intracanal (caso de lesões e fístulas), a medicação usada usualmente é o hidróxido de cálcio com soro fisiológico deixado por 30 dias . Após 30 dias faz-se uma nova tomada radiográfica para analisar a condição da lesão e obturação do canal com pasta Calen (hidróxido de cálcio + PMCC). E restauração do dente (CIV ou Resina). Traumatismo em dentição decídua Atendimento de urgência O CD deve possuir conhecimentos técnicos necessários e manter a calma nesse momento. Capacitação técnica, conhecimento anatômico, fisiológicos e comportamentais são fundamentais. Correto diagnóstico e tratamento Idade Entre os 10 e 24 meses Procedimentos técnicos Tranquilizar os pais Realizar exames clínicos e radiográficos Limpar e examinar os tecidos moles Avaliar a extensão do traumatismo Realizar tratamento imediato Aconselhar e informar aos pais sobre as consequências do traumatismo\ Realizar exames de controle História do trauma O tempo em que ocorreu o trauma é de importância para a terapêutica adequada. Se o trauma ocorreu em locais de contaminação ( parques, caixas de areia) a indicação de vacina antitetânica e terapia antibiótica pode ser necessária. Fratura radicular Quando indicado exodontia? É indicado quando houve fratura no terço cervical, se houver extensão maior que 2mm. Em caso de fraturas obliquas ou transversal a exodontia também será indicada independente do terço radicular envolvido. Fratura radicular transversal Terço apical e médio pouca mobilidade do elemento dentário, reposição e contenção semi-rigida por 15 a 21 dias, controle posterior. Terço cervical ou fratura grave no terço médio, exodontia o fragmento apical radicular pode permanecer no alvéolo. Fraturas horizontais Se apresentar pouca mobilidade, contenção semi-rígida de 7 a 14 dias, acompanhamento radiográfico há risco de ocorrer reabsorção. Fraturas horizontais terço médio e cervical: com muita mobilidade exodontia. Fratura coronária Imediato Esmalte + Dentina: Restauração em resina com proteção pulpar indireta ( H (Ca)² + Civ) Esmalte + Dentina + polpa: Com vitalidade pulpar é realizado a pulpotomia e restauração em Resina. Sem vitalidade é realizado a pulpectomia e restauração em RC. Tardio Envolvimento de dentina : dor espontânea é realizado pulpectomia Dor provocada restauração com proteção pulpar indireta. Envolvimento pulpar: realização de pulpectomia e restauração em RC. Concussão Sem rompimento dos ligamentos periodontais, não apresentará mobilidade, haverá sensibilidade ao toque e mastigação, pequeno risco de necrose pupal (escurecimento da coroa). Tratamento Retirar chupetas, mamadeiras, etc... alivio oclusal (se necessário), cuidados com a alimentação durante 2 semanas. Subluxação Ruptura das fibras do ligamento periodontal, poderá haver sangramento no sulco gengival, apresenta mobilidade, injúrias pulpar (necrose, calcificação ou reabsorção). Tratamento Remoção de chupeta, se houver mobilidade realização de esplintagem, sem mobilidade acompanhamento. Cuidados mastigatórios. Luxaçao lateral Deslocamento do elemento dentário para a lateral, correndo o risco de fratura do processo alveolar ou radicular. Luxação extrusiva Luxaçao parcial do dente para fora do alveolo Luxação intrusiva Luxação do elemento dentário para dentro do alvéolo. Podendo causar reabsorção, necroseou anquilose. Prótese em Odontopediatria Causa de perdas dentárias Carie extensa Traumas Anomalias dentárias: Anodontia: ausência completa dos dentes Oligodontia: ausência de alguns elementos dentários. Consequencias Perda de função mastigatória Distúrbios de fonético Prática de hábitos deletérios Problemas psicológicos Coroas de aço pré fabricadas Indicações: Dentes posteriores destruídos por cárie Fratura coronária Dentes com problemas de desenvolvimento ( hiperplasias ou hipoplasias que deixam os dentes sensíveis) Preparo Seleção da coroa com auxilio de um compasso de ponta seca. Preparo do dente com pontas diamantadas afilado, desgaste em todas as faces lisas do dente deixando ligeiramente expulsivas sem ombro ou degrau no termino cervical a 1mm abaixo da borda gengival. Na oclusal desgastar de 1 a 1,5mm com pontas em forma de chama e tronco cônica. Checar a adaptação da coroa, se necessário recortar a margem gengival com tesoura ouro, eliminar rebarbas com pedras montadas e borrachas abrasivas. Ajustar termino cervical com alicate 114. Checar adaptação com explorador e radiografia. Sempre fazer o teste de oclusão e verificar pontos de contato prematuro, se ficar pode provocar reabsorções radiculares prematuras. Cimentação com cimentos DUAL, CIV ou Fosfato de zinco. Coroas diretas Confeccionada com Resina composta diretamente ou com matrizes de plástico. Vantagem diminuição no tempo de cadeira do paciente. Reforço intracanal Realizado em dentes tratados endodonticamente. Pode ser utilizado: Pinos intracanais, pino de fibra de vidro, fios ortodônticos. Confecção Adaptar o pino aprox. 1/3 do tamanho da raiz. Desobturaçao do canal com brocas de aço esférica. O pino deve ficar na metade da coroa Deve haver acompanhamento periódico pela esfoliação Após adaptado e cimentado o pino realiza-se um munhão de resina composta e reabilitação da coroa com prótese. Protese fixa com cursor (DENARI) É indicada em caso de perdas de dentes anteriores e quando não é possível o uso de próteses removíveis (paciente muito novo). É necessário controle periódico, esforços mastigatórios, higiene, esfoliação e crescimento. Dentes adjacentes ao espaço protético recebem coroas,
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