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PROJETO LAISE

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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO	3
2. JUSTIFICATIVA	4
3. OBJETIVOS	7
3.1 OBJETIVO GERAL	7
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	7
4. PÚBLICO ALVO	7
5. METAS A ATINGIR	8
6. METODOLOGIA	8
7. RECURSOS HUMANOS	9
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS	9
9. AVALIAÇÃO	9
10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO	10
11. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA	11�
1. APRESENTAÇÃO:
O presente projeto visa oferecer o acolhimento pela equipe de serviço social às famílias dos pacientes infantis que estão sob cuidados médicos, buscando aumentar o vínculo entre os profissionais de saúde envolvidos no tratamento dos pacientes e seus familiares. Esses momentos aconteceriam nas terças-feiras, quintas-feiras e sextas-feiras das 09hs00min às 10hs00min na Brinquedoteca do Hospital Infantil Noaldo Leite, localizado na Rua Hildo Menezes S/N, Bairro Juá Doce, em Patos na Paraíba.
O Hospital Infantil Noaldo Leite, é o único hospital pediátrico de toda região do sertão paraibano, referenciado por mais de 40 cidades polarizadas por Patos, inclusive atravessando fronteiras com outros estados, com uma demanda diária de mais de 300 atendimentos. Constituído com mais de 60 leitos pediátricos, distribuídos em 5 enfermarias clínicas, 1 isolamento clínico, 1 enfermaria cirúrgica, 6 leitos de UTI pediátrica, sendo um com isolamento e um bloco cirúrgico com uma sala operatória, além das áreas de convivência como a Brinquedoteca.
Este projeto surgiu da observação supervisionada na ocasião do Estágio Supervisionado em Serviço Social I. Foi identificado que na brinquedoteca do Hospital Infantil existem projetos lançados pela equipe pedagógica, porém não foi observado projetos ou modelos de acolhimento dentro desse espaço. Muitos pacientes infantis tem o seu momento de descontração na brinquedoteca e seus familiares sempre os acompanham nesse período. Durante a permanência no hospital a família pode conviver de maneira mais aceitável com o adoecimento da criança, desde que no ambiente hospitalar se construam estímulos capazes de melhorar a situação vivida, tornando este período menos doloroso e estressante para a criança e para seus familiares que estão acompanhando. 
O acolhimento como ato ou efeito de acolher expressa, em suas várias definições, uma ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão. A atitude de acolher nos remete a estar em relação com alguém. O acolher é uma das diretrizes de maior relevância da Política Nacional de Humanização do SUS, nesse sentido, busca-se nesse projeto estratégias que contribuam com a dignificação da vida e do viver das pessoas que se encontram numa situação delicada.
2. JUSTIFICATIVA 
O setor saúde no Brasil tem passado por importantes mudanças com a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os princípios do SUS está a descentralização das ações e serviços de saúde. O processo de descentralização tem transferido responsabilidades, prerrogativas e recursos para os governos municipais (ALCANTARA, VIEIRA, 2013).
A Saúde da Família tem se configurado como a principal estratégia impulsionadora da reorganização do modelo de atenção à saúde no âmbito do SUS. Apesar das dificuldades encontradas, em especial nos grandes centros urbanos, tem demonstrado grande potencial de fortalecer a implantação do acolhimento na rede básica, o vínculo entre equipe, serviço e usuário, e a humanização do atendimento (SOLLA, 2005).
O "acolhimento" significa a humanização do atendimento, o que pressupõe a garantia de acesso a todas as pessoas. Diz respeito, ainda, à escuta de problemas de saúde do usuário, de forma qualificada, dando-lhe sempre uma resposta positiva e responsabilizando-se pela resolução do seu problema. Por consequência, o Acolhimento deve garantir a resolubilidade que é o objetivo final do trabalho em saúde, resolver efetivamente o problema do usuário. A responsabilização para com o problema de saúde vai além do atendimento propriamente dito, diz respeito também ao vínculo necessário entre o serviço e a população usuária (SOLLA, 2005).
Na perspectiva de incorporação do 'acolhimento' nos serviços de saúde Franco et al. (1999) sistematizaram como princípios para organizar o serviço de forma usuário-centrada:
"atender a todas as pessoas que procuram os serviços de saúde, garantindo acessibilidade universal"; "reorganizar o processo de trabalho, a fim de que esse desloque seu eixo central, do médico para uma equipe multiprofissional"; e "qualificar a relação trabalhador -usuário, que deve dar-se por parâmetros humanitários, de solidariedade e cidadania".
Para Amin (2001) o processo de hospitalização é acompanhado, muitas vezes, de imposições de normas e rotinas institucionais para os pacientes, como horários rígidos para banho, refeições e visitas, além da perda de sua privacidade, das perdas afetivas, sociais e de suas atividades de lazer, retirando a pessoa de seus hábitos e deixando de lado suas características pessoais, gerando sentimentos de medo, angústia e solidão.
A presença e participação dos familiares no processo de internação confortam e tranquilizam o paciente, diante de tantas rupturas e de pessoas “estranhas”, minimizando a distância de casa e das notícias, além de permitir que o paciente se sinta mais protegido, dentro de um ambiente estranho, principalmente, quando se trata de idosos ou crianças. A interação da família, também, com a equipe de saúde possibilita um enriquecimento dos dados sobre o paciente e, consequentemente, melhor resultado para ele e maior retorno profissional (AMIN, 2001).
Sabemos que as profissões que trabalham com a realidade humano-social são configurações eminentemente dinâmicas que se transformam ao se transformarem as condições em que se deu o seu engendramento histórico. Sua identidade, nesta perspectiva, é um permanente movimento de construção/reconstrução crítica, pois as práticas profissionais por elas realizadas devem pulsar com o tempo e com o movimento (MARTINELLI, 2002; NETTO, 2006).
Ao Serviço Social, como profissão participante da divisão social do trabalho e como forma de especialização do trabalho coletivo, este é um desafio que se coloca cotidianamente, não só pela abrangência de seu campo de trabalho como também pelo caráter multifacético das questões que incidem em sua área de ação (MARTINELLI, 2002).
Perguntar pela identidade é uma verdadeira exigência para todo Assistente Social que tem um compromisso ético-político com seu exercício profissional e com todos os que dele partilham.
De acordo com Martinelli (2002) na área da saúde, onde há múltiplos saberes em ação, múltiplas identidades em interação, esta pergunta se transforma num verdadeiro imperativo ético, pois o que está em jogo é a construção de projetos coletivos, onde o valor humano, a qualidade de vida e a dignidade da morte, no caso dos pacientes criticamente enfermos, sejam alicerces fundantes e objetivos comuns para toda a equipe de trabalho. 
Alcantara e Vieira (2013) pontuam que um dos maiores desafios postos ao assistente social é o desenvolvimento de sua capacidade em decifrar a realidade e construir propostas voltadas à efetivação de direitos. É por meio da compreensão da realidade social na qual a profissão está inserida que é possível compreender o “como” e o “em quê” consiste a atuação do assistente social. Desse modo, entende-se que a questão social, objeto da atuação profissional, é a base de fundação do Serviço Social na sociedade capitalista, estando ela vinculada a questões estruturais e conjunturais, bem como às formas históricas de seu enfrentamento, que envolvem a ação do capital, do Estado e dos trabalhadores.
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3. OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVO GERAL 
Criar um ambiente de acolhimento e fortalecimento de vínculo para os pacientes e seus respectivos acompanhantes no Hospital Infantil Noaldo Leite.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Valorizar o vínculo familiar no ambiente hospitalar; 
Proporcionar aproximação entre a equipe de serviço social do Hospital Infantil Noaldo Leite, as crianças e seus acompanhantes;Oferecer acolhimento baseado nas diretrizes do Humaniza SUS;
 Abrir espaço para escuta, orientação e reflexão;
Possibilitar a discussão das questões trazidas pelo grupo;
Esclarecer direitos e deveres do acompanhante no hospital;
Fortalecer o tratamento, estimulando a participação ativa da família;
Propiciar educação em saúde no hospital e a importância do serviço social.
4. PÚBLICO ALVO.
O público alvo deste projeto de intervenção serão os pacientes internos e seus respectivos acompanhantes. Espera-se que esse trabalho seja efetivo no sentido de oportunizar uma vivencia mais facilitada dentro do serviço hospitalar, haja vista que, famílias que estão com pacientes infantis internados vivem um momento de mudança da rotina, além de trazer situação de estresse e dor. 
Com a realização desse projeto de intervenção busca-se padronizar a maneira de acolhimento adotada pela instituição onde se realizará, fazendo com que haja uma melhora no modelo atual de acolhimento adotado. 
5. METAS A ATINGIR 
A meta inicial desse projeto é alcançar os pacientes e familiares que estão na brinquedoteca da instituição, e posteriormente busca-se atingir todos os usuários internados nessa unidade de saúde.
Visa-se conseguir com esse projeto de intervenção abarcar cerca de 80% dos pacientes e familiares internos, já que alguns deles não buscam o serviço de brinquedoteca do Hospital ou não podem utilizá-lo devido ao quadro patológico da criança.
6. METODOLOGIA 
Pretendendo atingir os objetivos proposto neste projeto no qual tem a finalidade de promover um acolhimento humanizado, visando integrar as equipes de saúde com os pacientes e familiares dentro do Hospital Infantil Noaldo Leite, através de estratégia do Serviço Social com diversas atividades junto com o público alvo.
O trabalho é desenvolvido através de rodas de conversa com grupo de acompanhantes e as crianças. O Serviço social é fonte fortalecedora para garantia dos direitos e da política de humanização.
Todos os encontros são registrados em livro ata do serviço social. A dinâmica ocorre através de sugestões da equipe e dos próprios acompanhantes para uma melhor abordagem no sentido de educar e orientá-los quanto às normas e rotinas do Hospital, tendo como base a educação em saúde e a importância do serviço social no hospital.
As rodas de conversa serão iniciadas com o momento de escuta, nesse período os acompanhantes irão apontar as dificuldades, os medos, as dúvidas de si e também da criança que está acompanhando. Todas as demandas apresentadas pelos acompanhantes e usuários são colocadas em discussão e na medida do possível tentamos dar resolutividade encaminhando ao setor e/ou profissional competente.
Utilizaremos também exercícios de relaxamento e alongamento com o objetivo de amenizar as dificuldades que ter um alguém internado proporciona, pois acreditamos que quem cuida também precisa de cuidados e atenção.
Os encontros somam no total de 6 encontros sendo realizados na brinquedoteca, durante a semana (terça, quinta e sexta) realizando dialogo explicativos sobre os direitos e deveres do acompanhante e do paciente, bem como as normas e rotinas do hospital, propiciar educação em saúde no hospital e a importância do serviço social no âmbito Hospitalar. Esperamos, com os encontros de apoio, aumentar o compromisso e a comunicação do acompanhante com a equipe multiprofissional. Afinal é um processo natural o qual podemos, a qualquer momento, estar inseridos.
7. RECURSOS HUMANOS
Estagiárias de serviço social
Assistente social
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS:
Hospital Infantil Noaldo Leite tendo como parceria, oferecendo o seu espaço para ser desenvolvido o projeto. Além da Universidade Pitágoras Unopar que dispõe de recursos acadêmicos, biblioteca, recursos digitais e supervisores de campo.
9. AVALIAÇÃO. 
Através da observação durante o desenvolver do projeto. A supervisora de campo, ou seja, a Assistente Social, bem como as demais estagiárias de Serviço Social irão registrar com fotos sempre que possível para que a atividade desenvolvida seja documentada. Após a realização do projeto será avaliado se o mesmo continuará sendo executado na instituição através de visitas periódicas à brinquedoteca, buscando ouvir pacientes e acompanhantes para perceber os efeitos do trabalho.
10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
	
	
Agosto /2017
	
Setembro/2017
	
Março/2018
	
Planejamento
	
X
	
	
	Apresentação do
Projeto a Supervisora de campo
	
X
	 
X
	
	Elaboração do projeto
	
	
X
	
	Execução do Projeto
	
	
	 
X
�
11. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA 
Amin TCC. O paciente internado no hospital, a família e a equipe de saúde: redução      de sofrimentos desnecessários [dissertação]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública/ Fundação Oswaldo Cruz; 2001.
ALCANTARA, LUCIANA DA SILVA; VIEIRA, JOÃO MARCOS WEGUELIN. Serviço Social e Humanização na Saúde: limites e possibilidades. Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 12, n. 2, 2013.
Franco TB, Bueno WS, Merhy EE. O acolhimento e os processos de trabalho em saúde: Betim, Minas Gerais, Brasil. Cad Saúde Pública 1999; 15: 345-53.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social em Hospital-Escola: um espaço diferenciado de ação profissional. Serviço Social e Saúde, v. 1, n. 1, p. 1-12, 2002.
NETTO, José Paulo. A construção do projeto ético-político do Serviço Social. Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional, v. 4, 2006.
SOLLA, Jorge José. Acolhimento no sistema municipal de saúde. 2005.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
LAÍSE NERI DE SOUSA
ACOLHIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA NO HOSPITAL INFANTIL
Patos PB
2017
LAÍSE NERI DE SOUSA
ACOLHIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA NO HOSPITAL INFANTIL
Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Estagio de serviço Social II.
Orientador: Prof. ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli 
Patos
2017

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