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Conferência de Notas Fiscais IPI

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Conferência de Notas Fiscais 
do 
IPI
 
Prof.ª: Marcia Rita Cruz
Janeiro/2018
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MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
Programa
2 – IPI
 Noções gerais do IPI
 Legislação em âmbito Nacional
 Conceito de Contribuinte
 Não caracterização do fato gerador
 Equiparação a industrial
MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
2
Programa
2 – IPI
 Base de cálculo
 Base de cálculo na importação
 Alíquotas
 CST-IPI
 CST-Pis/Cofins
MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
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2 – IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados
2.1 – Noções de IPI
O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é um imposto federal, devido na saída da indústria ou do estabelecimento que a legislação a equipare a industrial, ou seja, como no ICMS não importa que haja faturamento, porém, não engloba todas as saídas apenas as realizadas por estabelecimentos cuja atividade esteja prevista na legislação.
MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
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2.2 - Legislação em âmbito Nacional
- Constituição Federal de 1988 (artigo 153, inciso IV, e § 3.º);
- Lei 4.502/1964;
- Decreto 7.212/2010, atual Regulamento do IPI (RIPI/2010);
- Decreto 8.950/2016, atual Tabela de Incidência do IPI (TIPI/2016)
- Instruções Normativas 
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Expositor: Marcia Rita Cruz
 
2.3 - Conceito de Contribuinte do IPI (art. 24 do Decreto 7.212/2010 – RIPI)
Nos termos do artigo 24 do Decreto 7.212/2010, é considerado contribuinte do IPI:
I - o importador, em relação ao desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira;
II - o industrial, em relação à saída de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar;
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Expositor: Marcia Rita Cruz
 
2.3 - Conceito de Contribuinte do IPI (art. 24 do Decreto 7.212/2010 – RIPI)
Nos termos do artigo 24 do Decreto 7.212/2010, é considerado contribuinte do IPI:
III - o estabelecimento equiparado a industrial, quanto aos produtos que dele saírem, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; e
IV - os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade prevista no inciso I do art. 18 (Lei no 9.532, de 1997, art. 40).
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Expositor: Marcia Rita Cruz
 
2.4 – Equiparação a Industrial (art. 9º do Decreto 7.212/2010 – RIPI)
Art. 9º -  Equiparam-se a estabelecimento industrial:
I - os estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira, que derem saída a esses produtos (importador direto);
II - os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, para comercialização, diretamente da repartição que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma;
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Expositor: Marcia Rita Cruz
 
2.4 – Equiparação a Industrial (art. 9º do Decreto 7.212/2010 – RIPI)
Art. 9º -  Equiparam-se a estabelecimento industrial:
III - as filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento da mesma firma, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e não estiverem enquadrados na hipótese do inciso II;
IV - os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização tenha sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos;
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Expositor: Marcia Rita Cruz
 
2.4 – Equiparação a Industrial (art. 9º do Decreto 7.212/2010 – RIPI)
Art. 9º -  Equiparam-se a estabelecimento industrial:
V - os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da TIPI, cuja industrialização tenha sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda;
VI - os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas Posições 71.01 a 71.16 da TIPI (Lei nº 4.502, de 1964, Observações ao Capítulo 71 da Tabela);
Capítulo 71 
Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes, metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos (plaquê), e suas obras; bijuterias; moedas
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Expositor: Marcia Rita Cruz
 
2.5 – Fato Gerador
Nos termos do artigo 35 do Decreto 7.212/2010 – RIPI, considera-se fato gerador do IPI:
I - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; ou
II - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.
Nota:Tanto para o IPI como para o ICMS, o fato gerador é a circulação da mercadoria, não importando se a operação é de venda, remessa ou mesmo de consumo. Por isso, os fatos geradores não se referem apenas a operações de venda.
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Expositor: Marcia Rita Cruz
2.5.1 – Modalidades de Industrialização
 (art. 4.º do Decreto 7.212/2010 – RIPI)
Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como:
I - a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova (transformação);
2.5.1 – Modalidades de Industrialização
 (art. 4.º do Decreto 7.212/2010 – RIPI)
II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);
III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);
2.5.1 – Modalidades de Industrialização
 (art. 4.º do Decreto 7.212/2010 – RIPI)
IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou
V - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento).
2.5.1 – Modalidades de Industrialização
 (art. 4.º do Decreto 7.212/2010 – RIPI)
Parágrafo único.  São irrelevantes, para caracterizar a operação como industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto e a localização e condições das instalações ou equipamentos empregados.
Nota: Desta forma, se uma empresa não praticar nenhuma destas modalidades de industrialização, não será considerada como estabelecimento industrial.
2.6 -  Não caracterização do fato gerador
Art. 5o  Não se considera industrialização:
I - o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação:
a) na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; ou
b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a pessoas jurídicas e a outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes;
2.6 -  Não caracterização do fato gerador
Art. 5o  Não se considera industrialização:
II - o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor;
III - a confecção ou preparo de produto de artesanato, definido no art. 7º;
IV - a confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do confeccionador;
2.6 -  Não caracterização do fato gerador
Art. 5o  Não seconsidera industrialização:
V - o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional;
VI - a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita médica;
VII - a moagem de café torrado, realizada por estabelecimento comercial varejista como atividade acessória;
2.6 -  Não caracterização do fato gerador
Art. 5o  Não se considera industrialização:
VIII - a operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte:
a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas coberturas);
b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; ou
c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo;
2.6 -  Não caracterização do fato gerador
Art. 5o  Não se considera industrialização:
IX - a montagem de óculos, mediante receita médica;
.....................................................................................
 XII - o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; 
...................................................................................
2.7 – Base de Cálculo 
Nos termos do artigo 190 do Decreto 7.212 – RIPI, considera-se base de cálculo do IPI:
a) valor total da operação;
b) o valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário.
2.7 – Base de Cálculo 
2.7.1 – No recondicionamento de Produtos Usados:
De acordo com o artigo 194 do RIPI, o imposto incidente sobre produtos usados, adquiridos de particulares ou não, que sofrerem o processo de industrialização, de que trata o inciso V do art. 4o (renovação ou recondicionamento), será calculado sobre a diferença de preço entre a aquisição e a revenda.
2.7 – Base de Cálculo 
2.7.2 – Na transferência para Estabelecimento Varejista
Nos termos do inciso II do artigo 195, combinado com o artigo 196, na transferência para estabelecimento exclusivamente varejista, a base de cálculo não poderá ser inferior a 90% do preço de venda aos consumidores, desde que esse preço não seja inferior à média ponderada do preço corrente em vigor no mês anterior, no mercado atacadista da praça do remetente ou na sua falta o preço da operação mais recente.
2.7 – Base de Cálculo 
“Art. 196 - ....................................................
Parágrafo único.  Inexistindo o preço corrente no mercado atacadista, para aplicação do disposto neste artigo, tomar-se-á por base de cálculo:
I - no caso de produto importado, o valor que serviu de base ao Imposto de Importação, acrescido desse tributo e demais elementos componentes do custo do produto, inclusive a margem de lucro normal; e
2.7 – Base de Cálculo 
II - no caso de produto nacional, o custo de fabricação, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, ainda que os produtos hajam sido recebidos de outro estabelecimento da mesma firma que os tenha industrializado.
2.8 – Base de Cálculo na Importação
Art. 190.  Salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui valor tributável:
I - dos produtos de procedência estrangeira:
a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis (Lei nº 4.502, de 1964, art. 14, inciso I, alínea “b”); 
2.9 – Alíquotas
O artigo 189 do Decreto 7.212/2010 – RIPI, dispõe que o imposto será calculado mediante aplicação das alíquotas, constantes da TIPI, sobre o valor tributável dos produtos (Lei nº 4.502, de 1964, art. 13).
Parágrafo único.  O disposto no caput não exclui outra modalidade de cálculo do imposto estabelecida em legislação específica.
Nota: TIPI (Tabela de Incidência do IPI) – Decreto 8.950/2016
2.10 – CST-IPI
O Código de Situação Tributária do IPI prevista na Instrução Normativa RFB1009, de 10/02/2010, foi instituído para utilização pelos contribuintes:
I - na elaboração dos arquivos digitais da Escrituração Fiscal Digital (EFD), de que trata o leiaute estabelecido pelo Ato Cotepe/ICMS nº 9, de 18 de abril de 2008, e alterações posteriores; e
 II - na geração do conteúdo das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e).
O CST-IPI determina a tributação das mercadorias, tanto nas entradas como nas saídas.
Tabela CST-IPI – Entradas
Código
Descrição
00
Entrada com Recuperação de Crédito
01
Entrada Tributável com Alíquota Zero
02
Entrada Isenta
03
Entrada Não Tributada
04
Entrada Imune
05
Entrada com Suspensão
49
Outras Entradas
Tabela CST-IPI – Saídas
Código
Descrição
50
Saída Tributada
51
Saída Tributável com Alíquota Zero
52
Saída Isenta
53
Saída Não Tributada
54
Saída Imune
55
Saída com Suspensão
99
Outras Saídas
2.11 – CST PIS/COFINS
Da mesma forma que o CST IPI, os Códigos de Situação Tributária do PIS e da COFINS estão previstos na Instrução Normativa RFB1009, de 10/02/2010.
CST – PIS (Saídas)
Código
Descrição
01
Operação Tributável com Alíquota Básica
02
Operação Tributável com Alíquota Diferenciada
03
Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto
04
Operação Tributável Monofásica - Revenda a Alíquota Zero
05
Operação Tributável por Substituição Tributária
06
Operação Tributável a Alíquota Zero
07
Operação Isenta da Contribuição
08
Operação sem Incidência da Contribuição
09
Operação com Suspensão da Contribuição
49
Outras Operações de Saída
CST – PIS (Entradas)
50
Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado Interno
51
Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a Receita Não Tributada no Mercado Interno
52
Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a Receita de Exportação
53
Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno
54
Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas no Mercado Interno e de Exportação
55
Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação
56
Operação com Direito a Crédito -Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação
60
Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado In terno
CST – PIS (Entradas)
61
Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita Não-Tributada no Mercado Interno
62
Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita de Exportação
63
Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno
64
Crédito Presumido -Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas no Mercado Interno e de Exportação
65
Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação
66
Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação
67
Crédito Presumido - Outras Operações
70
Operação de Aquisição sem Direito a Crédito
71
Operação de Aquisição com Isenção
72
Operação de Aquisição com Suspensão
73
Operação de Aquisição a Alíquota Zero
74
Operação de Aquisição sem Incidência da Contribuição
75
Operação de Aquisiçãopor Substituição Tributária
98
Outras Operações de Entrada
99
Outras Operações
c) 28% (vinte e oito por cento) quando acima de 450 quilowatts/hora mensais;
d) 6% (seis por cento) quando utilizada no transporte público eletrificado de passageiros.
(...)
VIII - na prestação de serviços de comunicação: 28%;
(...)
XX - em operação com álcool carburante: 30%;
(...)
(...)
XXII - em operação com cerveja e chope: 18%;
(...)
Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos após decorridos 90 (noventa) dias da mesma e enquanto perdurar o estado de calamidade pública financeira de que trata a Lei Estadual nº 7483, de 08 de novembro de 2016.
Rio de Janeiro, em 30 de dezembro de 2016.
LUIZ FERNANDO DE SOUZA
Governador
Igualdade ou Isonomia – É o princípio da isonomia jurídica, ou princípio pelo qual todos são iguais perante a lei.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – (...)
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
Capacidade Contributiva – prevista no §1.º do artigo 145, encontra-se uma disposição sobre a necessidade de respeitar, sempre que possível, a capacidade econômica dos contribuintes, de forma a graduar a carga imposta sobre eles. 
No ICMS, além do regime geral de apuração, que se aplica de maneira uniforme, existem tratamentos especiais para determinados contribuintes.
“Art. 145. (...)
(...)
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”.
A Emenda Constitucional 42/03, ao introduzir a previsão de lei complementar para definir tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte, relativamente ao ICMS e para as contribuições sociais, reafirma este princípio. 
Conceitos relativos ao ICMS
ICMS – o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, é de competência dos Estados e do Distrito Federal, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. (art.155,II da C.F./88)
Ficando o transporte intramunicipal a cargo dos municípios – ISS.
 
Alguns Conceitos
1 – imposto: espécie de tributo, de competência estadual;
2 – operação: é qualquer negócio jurídico ou ato material, que consiste na imediata realização de vontade, no caso a de promover a circulação da mercadoria;
 
3 – circulação: é a passagem das mercadorias de uma pessoa (física ou jurídica) para outra;
4 – mercadoria: mercadoria, todo e qualquer bem móvel, novo ou usado, produto in natura, acabado ou semi-acabado, matéria-prima, produto intermediário, material de embalagem ou de uso e consumo e, ainda, o destinado à utilização em caráter duradouro ou permanente, na instalação, exploração ou equipamento do estabelecimento;
5 – serviços: são as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, e as prestações de serviços de comunicação, não se incluindo as prestações de serviços previstas na Lista de Serviços da Lei Complementar n.º 116/2003, que são sujeitas exclusivamente ao ISS de competência municipal
Princípios Específicos do ICMS
Não-Cumulatividade – Este mecanismo assegura a compensação do imposto devido em cada operação ou prestação tributada com o montante cobrado nas operações ou prestações anteriores. É a garantia constitucional de tributação apenas sobre o valor acrescido em cada etapa do ciclo produtivo ou comercial.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
Seletividade – O ICMS poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. Como veremos, no ICMS começaram a ser utilizadas alíquotas seletivas, ou seja, algumas operações ou prestações são mais oneradas e outras menos oneradas pela carga do imposto.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:          
(...)
(...)
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
(...)
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
1.2 - Legislação em âmbito Nacional
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88
 É a Carta Magna do País que constitui, define e estrutura o Estado de direito. 
 Prevalece sobre todas as demais leis.
 Só pode ser alterada via Emenda Constitucional.
 Define também a competência tributária de cada ente, apresentando os impostos e contribuições que podem ser criados e cobrados para cada um.
IPI – artigo 150, IV e § 3º;
ICMS – artigo 155, II e § 2º;
ISS – artigo 156, III e § 3º
EMENDA CONSTITUCIONAL
É o único instrumento legal permitido para se proceder a modificações na Constituição. Exemplo: EC87/2015
Altera o § 2º do art. 155 da constituição federal e inclui o art. 99 no ato das disposições constitucionais transitórias, para tratar da sistemática de cobrança do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final. 
LEI COMPLEMENTAR
A ideia do legislador foi criar um modelo de lei que tivesse abrangência sobre os interesses nacionais e servem de base para criação das leis estaduais e municipais. 
ICMS – Lei Complementar 87/96
ISS – Lei Complementar 116/2003
Simples Nacional – Lei Complementar 123/2006
De acordo com o artigo 155, §2.º, XII da CF/88, cabe a Lei Complementar:
XII – cabe à lei complementar:
a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
De acordo com o artigo 155, §2.º, XII da CF/88, cabe a Lei Complementar:
XII – cabe à lei complementar:
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
De acordo com o artigo 155, §2.º, XII da CF/88, cabe a Lei Complementar:
XII – cabe à lei complementar:
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a“
“X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores”;
De acordo com o artigo 155, §2.º, XII da CF/88, cabe a Lei Complementar:
XII – cabe à lei complementar:
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
De acordo com o artigo 155, §2.º, XII da CF/88, cabe a Lei Complementar:
XII – cabe à lei complementar:
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto noinciso X, b; 
“X – não incidirá
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica”;
De acordo com o artigo 155, §2.º, XII da CF/88, cabe a Lei Complementar:
XII – cabe à lei complementar:
 i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.
Convênio ICMS
Acordo celebrado entre os Estados e o Distrito Federal, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, com base na Constituição Federal/88, artigo 155, § 2.º, XII e na Lei Complementar n.º 24/1975, objetivando a concessão ou a revogação de benefícios fiscais no âmbito do ICMS. (isenção, redução de base de cálculo, crédito presumido, etc)
1.3 – Legislação em âmbito Estadual
LEI ORDINÁRIA
As leis ordinárias são leis próprias de cada ente da federação e tem poder de normatização apenas dentro dos limites de sua competência tributária. 
ICMS/RJ - Lei 2.657, de 26/12/1996
ISS/MRJ – Lei 691/84 – Código Tributário do Município do Rio de Janeiro
IPI – Lei 4.502/1964
DECRETO REGULAMENTAR
É ato normativo que emana do poder executivo que tem por objetivo regulamentar a lei.
ICMS/RJ - Decreto 27.427, de 17/11/2000.
ISS/MRJ – Decreto 10.514/1991.
IPI – Decreto 7.212/2010.
RESOLUÇÃO
É uma norma jurídica complementar da legislação destinada a esclarecer ou disciplinar o cumprimento da Legislação Tributária.
ICMS – Resolução SEFAZ 720/2014
ST Bebidas – Resolução SEFAZ 185, de 26/12/2017
1.4 - Contribuintes do ICMS
(Artigos 15 do Livro I do RICMS-RJ)
É qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
1. o comerciante, o industrial, o produtor e o extrator;
2. o industrializador, no retorno da mercadoria ao estabelecimento do encomendante;
3. o fornecedor de alimentação, bebida ou outra mercadoria em qualquer estabelecimento;
4. o prestador de serviço não compreendido na competência tributária dos municípios e que envolva fornecimento de mercadoria;
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
5. o prestador de serviço compreendido na competência tributária dos municípios e que envolva fornecimento de mercadoria, com ressalva de incidência do imposto de competência estadual definida em lei complementar;
6. o importador ou qualquer pessoa, física ou jurídica, de direito público ou privado, que promova importação de mercadoria ou bem do exterior, qualquer que seja sua finalidade;
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
..........................................................................................................
8. o arrematante ou qualquer pessoa, física ou jurídica, de direito público ou privado, que adquira em licitação mercadoria ou bem apreendidos ou abandonados;
..........................................................................................................
10. a cooperativa;
Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
11. a instituição financeira e a seguradora;
Obs.:
Súmula Vinculante STF n.º 32, que declarou não haver incidência de ICMS na alienação de salvados); 
Art. 47, inciso XXI do Decreto 27.427/2000 – RICMS-RJ;
Independentemente de habitualidade
Importação de Bens
Aquisição de Serviços do Exterior
Licitação de Bens Apreendidos
Entrada de Energia e Petróleo de outra UF
Remetente ou Prestador de outra UF para destinatário não Contribuinte
Conceitos Tributários Básicos
FATO GERADOR
Tem a finalidade de gerar a obrigação tributária onde nasce a hipótese de incidência.
O fato gerador ocorre qualquer que seja a natureza jurídica que provoque a saída da mercadoria: venda, transferência de matriz para filial, permuta ou doação. 
Artigo 3.º do Decreto 27.427/2000 – RICMS
I - na saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento do contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;
II - na saída de estabelecimento industrializador, em retorno ao do encomendante, ou para outro por ordem deste, de mercadoria submetida a processo de industrialização que não implique prestação de serviço compreendido na competência tributária municipal, ainda que a industrialização não envolva aplicação ou fornecimento de qualquer insumo;
III - no fornecimento de alimentação, bebida ou outra mercadoria por qualquer estabelecimento;
Artigo 3.º do Decreto 27.427/2000 – RICMS
.................................................................................................................
V - no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;
VI - na entrada no estabelecimento do contribuinte de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação, destinada a consumo ou a ativo fixo;
VII - na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto;
Artigo 3.º do Decreto 27.427/2000 – RICMS
VIII - na aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de mercadoria ou bem importados do exterior apreendidos ou abandonados;
IX - no início de execução do serviço de transporte interestadual e intermunicipal de qualquer natureza;
X - no ato final de transporte iniciado no exterior;
Base de Cálculo do ICMS
Principais Base de Cálculo
O artigo 4.º do RICMS-RJ apresenta as determinações sobre a Base de Cálculo que se aplica em cada uma das situações de incidência vistas anteriormente. Os incisos foram agrupados de acordo com a natureza dos fatos geradores – para cada espécie de fato gerador deverá haver um montante legalmente definido que servirá de base de cálculo do imposto devido.
Base de Cálculo do ICMS
Fatos geradores relacionados com a saída de mercadorias.
Na saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento do contribuinte, ainda que para outro do mesmo titular. 
BC – o valor da operação que decorrer a saída da mercadoria.
Base de Cálculo do ICMS
Fatos geradores relacionados com a saída de mercadorias.
Na saída de estabelecimento industrializador, em retorno ao do encomendante, ou para outro por ordem deste, de mercadoria submetida a processo de industrialização que não implique prestação de serviço compreendido na competência tributária municipal, ainda que a industrialização não envolva aplicação ou fornecimento de qualquer insumo. 
 BC – o valor acrescido relativo à industrialização, abrangendo a mão-de-obra, insumos aplicados e despesas cobradas ao encomendante.
Base de Cálculo do ICMS
Exemplo:Industrializador→Encomendante
- Insumos recebidos doencomendantee aplicados na industrialização –CFOP 5.925
3.000,00
-Insumosadquiridos de terceirospeloindustrializadore aplicados na industrialização (em valor de mercado)CFOP 5.124
825,00
- Mão-de-obra cobrada pela industrialização –CFOP 5.124
1.000,00
- Frete cobrado peloindustrializadorno transporte da mercadoria
100,00
- Neste caso, considerando que em cada um destes itens já fizemos individualmente a inclusão do ICMS, abase de cálculocorresponderá ao somatório de: R$ 825,00 + R$ 1.000,00 + 100,00 =
1.925,00
Dados da Nota Fiscal
CÁLCULO DO IMPOSTO
BCdo ICMS
1.925,00
VALOR DOICMS
385,00
BC ICMS ST
VR ICMS ST
VR APROX TRIB
VR TOTAL PROD
4.825,00
VR DO FRETE
100,00
VR DO SEGURO
DESCONTO
OUTRASDESPESAS
VR DO IPI
VR TOTAL NF
4.925,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
Código
Descrição
NCM/SH
CST
050
000
CFOP
5.925
5.124
UNID
QUANT
VR UNIT
VR TOTAL
VR DESC
BC ICMS
VR ICMS
VR IPI
ALIQUOTAS
ICMS
20%
IPI
DADOS DOS PRODUTOS/SERVIÇOS
Base de Cálculo do ICMS
Fatos geradores relacionados com a saída de mercadorias.Fornecimento de alimentação, bebida ou outra mercadoria por qualquer estabelecimento. 
BC – o valor total da operação, compreendendo o fornecimento da mercadoria e a prestação do serviço.
Base de Cálculo do ICMS
Fatos geradores relacionados com a saída de mercadorias.
Fornecimento de mercadoria com prestação de serviço compreendido na competência tributária dos municípios, e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido em lei complementar aplicável.
BC – o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada
Base de Cálculo do ICMS
Fatos geradores relacionados com a saída de mercadorias.
Desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior. 
BC – a soma das seguintes parcelas: o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação + Imposto de Importação + Imposto sobre Produtos Industrializados + Imposto sobre Operações de Câmbio + quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras.
Base de Cálculo do ICMS
Fatos geradores relacionados com a saída de mercadorias.
Entrada no estabelecimento do contribuinte de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação, destinada a consumo ou a ativo fixo.
BC – o valor da operação de que decorrer a entrada da mercadoria, sendo o imposto a pagar resultante da aplicação de percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e interestadual.
Base de Cálculo do ICMS
Fatos geradores relacionados com a prestação de serviços.
- Início de execução do serviço de transporte interestadual e intermunicipal de qualquer natureza.
BC – o preço do serviço.
- Prestação onerosa de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
BC – o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização.
Base de Cálculo do ICMS
As três bases de cálculo a seguir são as que se aplicam às aquisições de serviço:
1 - Recebimento, pelo destinatário de serviço prestado no exterior.
BC – o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização. 
2 - Ato final de transporte iniciado no exterior.
BC – o preço do serviço.
Base de Cálculo do ICMS
3-Utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade da federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto.
BC – o valor da prestação do serviço, sendo o imposto a pagar resultante da aplicação, sobre a base de cálculo, do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.
Elementos integrantes da base de cálculo:
Integra a base de cálculo do imposto:
1 – o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle.
2– o valor correspondente a:
a) Seguro, juro e qualquer importância paga, recebida ou debitada, bem como descontos concedidos sob condição;
b) Frete, quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado em separado.
Elementos integrantes da base de cálculo:
Atenção!!! descontos podem ser condicionais ou incondicionais
 Condicional: desconto financeiro – desconto por pagamento antecipado, depende de condição futura (inclui na BC);
 Incondicional: desconto comercial – desconto já foi abatido no preço total no momento do Fato Gerador, não restando condição ou evento futuro (exclui da BC)
ELEMENTOS QUE NÃO INTEGRAM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS
- Os valores a seguir relacionados não são formadores da base de cálculo do ICMS:
– o valor do IPI, quando a operação, interna ou interestadual, for realizada entre contribuintes do ICMS e referir-se a produtos que serão industrializados ou comercializados pelo adquirente;
ELEMENTOS QUE NÃO INTEGRAM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS
 A exclusão do IPI possui três condicionantes que devem acontecer conjuntamente
 Operação seja FG do ICMS e do IPI
 Operações entre contribuintes do imposto (ICMS)
 Destinada à saída posterior (industrialização ou comercialização)
Assim, temos o seguinte quadro de situações:
ELEMENTOS QUE NÃO INTEGRAM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS
 
Não integra
Integra
Não tem IPI
IND – IND (p/indl.)
IND – COM (p/ coml.)
IND – IND (A.Fixo)
IND – COM (A.Fixo)
IND – COM (p/uso e consumo)
IND – CONS. FINAL
*COM – IND
*COM – COM
*COM – SERV. ICMS
*COM – CONS. FINAL
*exceto se equiparado a industrial
DA INDÚSTRIA P/ COMÉRCIO - COMERCIALIZAÇÃO
CÁLCULO DO IMPOSTO
BCdo ICMS
4.500,00
VALOR DOICMS
540,00
BC ICMS ST
VR ICMS ST
VR APROX TRIB
VR TOTAL PROD
4.500,00
VR DO FRETE
0,00
VR DO SEGURO
DESCONTO
OUTRASDESPESAS
VR DO IPI
450,00
VR TOTAL NF
4.950,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
Código
Descrição
NCM/SH
CST
CFOP
UNID
QUANT
VR UNIT
VR TOTAL
VR DESC
BC ICMS
VR ICMS
VR IPI
ALIQUOTAS
ICMS
12%
IPI
10%
DADOS DOS PRODUTOS/SERVIÇOS
DA INDÚSTRIA P/ COMÉRCIO – ATIVO IMOBILIZADO
CÁLCULO DO IMPOSTO
BCdo ICMS
4.950,00
VALOR DOICMS
594,00
BC ICMS ST
VR ICMS ST
VR APROX TRIB
VR TOTAL PROD
4.500,00
VR DO FRETE
0,00
VR DO SEGURO
DESCONTO
OUTRASDESPESAS
VR DO IPI
450,00
VR TOTAL NF
4.950,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
Código
Descrição
NCM/SH
CST
CFOP
UNID
QUANT
VR UNIT
VR TOTAL
VR DESC
BC ICMS
VR ICMS
VR IPI
ALIQUOTAS
ICMS
12%
IPI
10%
DADOS DOS PRODUTOS/SERVIÇOS
MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
89
Substituição Tributária do ICMS
 No caso de substituição tributária, a base de cálculo será o preço máximo ou único sugerido pelo fabricante, importador ou fixado pelo fisco estadual por meio de pauta fiscal.
Exemplo de preço sugerido
Anexo Único da Resolução SEFAZ 185/2017
..\Substituição Tributária Conv 52_17\anexo_res_185.xls
Substituição Tributária do ICMS
 Caso não haja um preço sugerido, a base de cálculo será o valor da operação do substituto tributário, incluído o valor do IPI, acrescido do frete e carreto, seguro e outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, da margem de valor agregado, relativa às operações ou prestações subsequentes, determinada por Convênio ou Protocolo.
Base de Cálculo Reduzida
Através de Convênios ou Decretos, são concedidas reduções de base de cálculo para certas operações e prestações. O objetivo é beneficiar setores da economia ou tipos de produtos, da mesma forma que as isenções. No estado do Rio de Janeiro, esses benefícios estão relacionados Manual de Benefícios Fiscais (Decreto 27.815/2001). A esses benefícios, o prazo pode ser indefinido ou determinado.
Operações com Base de Cálculo Reduzida
Operações com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais arrolados no Anexo I do Convênio ICMS 52/91, de forma que a carga tributária seja equivalente aos percentuais a seguir:
I - nas operações interestaduais:
nas operações de saída dos Estados das Regiões Sul e Sudeste, exclusive Espírito Santo, com destino aos Estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou ao Estado do Espírito Santo, 5,14% (cinco inteiros e catorze centésimos por cento);
nas demais operações interestaduais, 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento).
II - nas operações internas, 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento).
Formas de Emissão da Nota Fiscal
a) Aplicando a carga tributária como se fosse alíquota.
Caso opte pela aplicação direta de 8,8% (carga tributária reduzida) sobre a base de cálculo cheia, numa operação interna com máquinas, equipamentos e aparelhos industriais, no valor de R$ 10.000,00, o resultado será R$ 880,00 de ICMS.
CÁLCULO DO IMPOSTO
BCdo ICMS
10.000,00
VALOR DOICMS
880,00
BC ICMS ST
VR ICMS ST
VR APROX TRIB
VR TOTAL PROD10.000,00
VR DO FRETE
VR DO SEGURO
DESCONTO
OUTRASDESPESAS
VR DO IPI
VR TOTAL NF
10.000,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
Código
Descrição
NCM/SH
CST
CFOP
UNID
QUANT
VR UNIT
VR TOTAL
VR DESC
BC ICMS
VR ICMS
VR IPI
ALIQUOTAS
ICMS
8,8%
IPI
DADOS DOS PRODUTOS/SERVIÇOS
Formas de Emissão da Nota Fiscal
b) Aplicando a alíquota correta sobre a base reduzida
Se optarmos pela aplicação da alíquota de 20% sobre a base reduzida, numa operação interna com máquinas, equipamentos e aparelhos industriais cujo valor total é R$ 10.000,00, teremos primeiro que reduzir proporcionalmente a base:
Dividir o percentual de redução pela alíquota: 8,8/20 = 44,0000% do valor da operação;
 aplicar o percentual obtido sobre o valor total da operação: R$ 10.000,00 x 44,0000% = R$ 4.400,00. R$ 4.400,00 é a base reduzida.
CÁLCULO DO IMPOSTO
BCdo ICMS
4.400,00
VALOR DOICMS
880,00
BC ICMS ST
VR ICMS ST
VR APROX TRIB
VR TOTAL PROD
10.000,00
VR DO FRETE
VR DO SEGURO
DESCONTO
OUTRASDESPESAS
VR DO IPI
VR TOTAL NF
10.000,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
Código
Descrição
NCM/SH
CST
CFOP
UNID
QUANT
VR UNIT
VR TOTAL
VR DESC
BC ICMS
VR ICMS
VR IPI
ALIQUOTAS
ICMS
20%
IPI
DADOS DOS PRODUTOS/SERVIÇOS
Formas de Emissão da Nota Fiscal
NOTA: Em ambos os casos, o contribuinte deve mencionar a seguinte frase no campo de “Informações Complementares” das Nota Fiscal: 
“Base reduzida –Conforme – xxxxx/xxx”.
1.7 - Aplicação das Alíquotas
 Operações internas 
No Estado do Rio de Janeiro, as alíquotas estão elencadas no artigo 14 da Lei 2.657/96.
Instruções
1 – Aplica-se a alíquota padrão, listada na tabela A às mercadorias e serviços não especificados nas tabelas B e C.
2 - O acréscimo de alíquota destinado ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP) foi fixado pela Lei nº 4.056/02.
3 - Aumento do adicional do FECP, de 1% para 2%, a partir de 28/03/16, de acordo com o disposto na Lei Complementar 167/15.
1.7 - Aplicação das Alíquotas
 Operações internas 
No Estado do Rio de Janeiro, as alíquotas estão elencadas no artigo 14 da Lei 2.657/96.
Instruções
4 - Caso a soma da alíquota interna com o percentual do FECP seja inferior à alíquota interestadual, não haverá diferencial de alíquota (DIFAL) a pagar.
5 – Em relação às mercadorias beneficiadas por convênios deve ser observada a redação dos referidos atos.
Aplicação das Alíquotas
Tabela A – Alíquota Padrão
Mercadoria/serviço
Alíquota ICMS
Adicional ICMS destinado ao FECP
Legislação
Alíquota padrão para operações ou prestações internas
18%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, I) Ver também Lei 7508/16
Aplicação das Alíquotas
Tabela B. Alíquotas especiais previstas no art. 14 da Lei nº 2.657/96
Mercadoria/serviço
Alíquota ICMS
Adicional ICMS destinado ao FECP
Legislação
Aguardente de cana e de melaço
17%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, XXIV)
Arroz (exceto branco, integral e parboilizado que estão incluídos na cesta básica)
12%
2%,
Lei nº 2.657/96 (art. 14, X)
Bebida alcoólica, exceto cerveja, chope e aguardente de cana e demelaço(37%)
27%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, VII, “c” e Decreto nº 45.607/16 (art. 4º)
Cerveja, chope
18%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, XXII)
Aplicação das Alíquotas
Tabela B. Alíquotas especiais previstas no art. 14 da Lei nº 2.657/96
Mercadoria/serviço
Alíquota ICMS
Adicional ICMS destinado ao FECP
Legislação
Cigarro, cigarrilha, charuto, fumo e artigo correlato
(35%)
27%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, XIX) e Decreto nº 45.607/16 (art. 4º)
Coelho, bem como os produtos comestíveis resultantes de sua matança, em estado natural, resfriado ou congelado
12%
2%,
Lei nº 2.657/96 (art. 14, XI)
Embarcações de esporte e de recreio(37%)
25%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, VII, “e” e Decreto nº 45.607/16 (art. 4º)
Ferro e aço não planos comuns
12%
2%
Decreto nº 28.494/01
Aplicação das Alíquotas
Tabela B. Alíquotas especiais previstas no art. 14 da Lei nº 2.657/96
Mercadoria/serviço
Alíquota ICMS
Adicional ICMS destinado ao FECP
Legislação
Pão (exceto o francês de até 200 g que está incluído na cesta básica)
12%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, X)
Peleteria e suas obras e peleteria artificial
37%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, VII, “d”)
Perfume e cosméticos listados no § 1º do art. 14 do Livro I doRICMS/00(37%)
25%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, VII, “b”) e Decreto nº 45.607/16 (art. 4º)
Produtos de informática e automação beneficiados com redução de IPI e fabricados por empresa que atenda ao disposto no art. 4º da Lei federal nº 8.248/91
7%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, IX)
Aplicação das Alíquotas
Tabela B. Alíquotas especiais previstas no art. 14 da Lei nº 2.657/96
Mercadoria/serviço
Alíquota ICMS
Adicional ICMS destinado ao FECP
Legislação
Querosene de Aviação
11%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, XXVI) Decreto nº 45.607/16 (incII, §2°art1º)
Refrigerante
16%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, XXIII)
Sal (exceto o refinado de cozinha que está incluído na cesta básica)
12%
2%
Lei nº 2.657/96 (art. 14, X)
Aplicação das Alíquotas
 Observações:
1 -Ver Decreto 45.882/2016
Base de cálculo reduzida de forma que a carga tributária resulte em 27%, já incluído o percentual de 2% referente ao FECP;
Base de cálculo reduzida de forma que a carga tributária resulte em 29%, já incluído o percentual de 2% referente ao FECP;
2 - Ver Decreto 45.607/2016
Aplicação das Alíquotas
Tabela C. Tributação especial concedida por Convênios autorizativos implementados pelo Estado do Rio de Janeiro. 
Para outros benefícios concedidos por Convênios de caráter impositivo – consulte o Manual de Diferimento, Ampliação de Prazo de Recolhimento, Suspensão e de Incentivos e Benefícios de Natureza Tributária disponível na página da SEFAZ na Internet.
Mercadoria/serviço
Alíquota ICMS
Adicional ICMS destinado ao FECP
Legislação
Areia lavada
12%
-
Convênio ICMS 41/05
Artesanato
Isento
-
Convênio ICM 32/75
Aplicação das Alíquotas
Cesta básica
1 – feijão;
2 – arroz;
3 – açúcar refinado e cristal;
4 – leite pasteurizado líquido, não incluído o que sofreu tratamento térmico deultrapasteurização(UHT);
5 – café torrado ou moído;
6 – sal de cozinha;
7 – gado, aves, bem como os produtos comestíveis resultantes de sua matança, em estado natural, resfriado ou congelado;
8 – pão francês de até 200 g;
9 – óleo de soja;
10 – farinha de mandioca;
11 – farinha de trigo, inclusivepré-mistura destinada exclusivamente à fabricação de pães;
12 – massa de macarrão desidratada;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7%
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ConvênioICMS 128/94 e
Decreto nº 32.161/02 (art. 1º)
Aplicação das Alíquotas
Cesta básica
13 – sardinha em lata;
14 – salsicha, linguiça e mortadela;
15 – charque;
16 – pescado, exclusive crustáceos, salmão,hadoque, bacalhau e moluscos, exceto mexilhão;
17 – alho;
18 – margarina vegetal, exclusive creme vegetal, acondicionada em embalagem de até 500 gramas;
19 – fubá de milho;
20 – escova dental;
21 – creme dental;
22 – sabonete;
23 – papel higiénico de folha simples;
24 – vinagre;
25 – preparado antissolar com fator de proteção solar igual ou superior a 30 (trinta).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7%
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ConvênioICMS 128/94 e
Decreto nº 32.161/02 (art. 1º)
Aplicação das Alíquotas
Hortifrutigranjeiro
Isento
-
Convênio ICM 44/75
Insumo agropecuário
Isento
-
Convênio ICMS 100/97 (cláusula terceira)
Leite de Cabra
Isento
-
Convênio ICMS 63/00
Maçã e Pera
Isento
-
Convênio ICMS 94/05
Máquina, aparelho e equipamento industrial
8,8%
-
Convênio ICMS 52/91 (cláusula primeira) Operações interestaduais com consumidor ou usuário final, não contribuinte do ICMS, e operações internas.
Aplicação das Alíquotas
Máquina e implemento agrícola
5,6%
-
Convênio ICMS 52/91 (cláusula segunda) Operações interestaduais com consumidor ou usuário final,não contribuintes do ICMS, e operações internas.
Máquina, aparelho e veículo usados
0,9%
-
Convênio ICM 15/81 (cláusula primeira) e Convênio ICMS 33/93 (cláusula primeira)
Pedra britada e de mão
12%
-
Convênio ICMS 13/94
Tijolo, tijoleira, tapa-viga e telha
13,6%
-
Convênio ICMS 50/93
Veículos automotores
Consulte as regras do Convênio ICMS 51/00
Aplicação das Alíquotas
Simples Nacional - Indústria e Comércio
De acordo com o disposto no § 20 do artigo 18 da Lei Complementar 123/2006, que autoriza a redução dos percentuais aplicáveis ao ICMS, o estado do Rio de Janeiro publicou a Lei 5.147/2007, com a redação dada pela Lei 6.106/2011.
Lei 5.147_2007 - RJ.pdf
Percentual de Redução tabela_1_parte_III_720.docx
Desoneração em relação ao FECP 
(Resolução 987/2016, art. 5.º)
Quanto ao tipo de produtos
Mercadorias que integrem a cesta básica do Estado do Rio de Janeiro;
Medicamentos Excepcionais previstos na Portaria n° 1.318, de 23/07/2002, do Ministério da Saúde, e suas atualizações e em Lei estadual específica;
Material escolar definido no Anexo do Decreto n° 36.376/2004;
Gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha);
Energia elétrica residencial até 300 quilowatts/horas mensais;
Consumo residencial de telefonia fixa até o valor de uma vez e meia a tarifa básica.
Desoneração em relação ao FECP 
(Resolução 987/2016, art. 5.º)
Quanto à atividade (Livro V – RICMS)
Pessoa Física Contribuinte
Varejistas com funcionamento eventual ou provisório
Fornecedores de Alimentação
Refinadores de Sal para Alimentação e Produção de Carbonato de Sódio
Prestadores de Serviços de Transporte Rodoviário de Passageiros
Prestadores de Serviços de TransporteAquaviáriode Passageiros, Cargas ou Veículos
Padarias e Confeitarias
Desoneração em relação ao FECP 
(Resolução 987/2016, art. 5.º)
Quanto ao porte da empresa
Microempresas e empresas de pequeno porte relativas ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006;
Notas:
1 – As atividades acima especificadas, não estão dispensadas de recolher a parcela do adicional relativo ao FECP a que se acha obrigado em virtude:
a) de substituição tributária;
b) da existência de mercadorias em estoque por ocasião do pedido de baixa de inscrição ou declaração de falência e suas consequentes vendas, alienações ou liquidações;
c) da diferença de alíquota, na entrada de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação, destinada a consumo ou ativo fixo;
d) de importação.
2- As microempresas e empresas de pequeno porte, não estãodispensadas de recolher a parcela do adicional relativo ao FECP a que se acha obrigado em virtude da incidência do ICMS prevista no inciso XIII do § 1.º do art. 13 da Lei Complementar n.º 123/2006:
Art. 13 (...)
(§1.º) (...)
(...)
XIII – ICMS devido:
a) nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária
b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente;
c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou industrialização;
d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;
e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoriadesacobertadade documento fiscal;
Aplicação das Alíquotas
Nas Operações Interestaduais
Início
Destino
Alíquota
Base Legal
Rio de Janeiro
Produto Nacional
Estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo.
7%
Art. 14, inciso III, alínea “a”;
Rio de Janeiro
Produto Nacional
Estados das regiões Sul e Sudeste, exceto Espírito Santo.
12%
Art. 14, inciso III, alínea “b”;
Rio de Janeiro
Produto importado
Todas as regiões
4%
Resolução SF 13/2012
Aplicação das Alíquotas
 Operações interestaduais – ICMS da operação própria
Destinadas a Não Contribuintes
A Emenda Constitucional 87/2015 alterou o §2º do artigo 155 da Constituição Federal/88 e incluiu o artigo 99 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para tratar da sistemática de cobrança do ICMS nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, com efeitos a partir de 1/1/2016.
1.8 – CFOP
CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E DE PRESTAÇÕES
Finalidade
O Código Fiscal de Operações e Prestações – CFOP de que trata o artigo 5º do Convênio SINIEF snº/70, de 15 de dezembro de 1970, é um código numérico que identifica as naturezas das operações e prestações realizadas pelos contribuintes do IPI e do ICMS nos documentos e livros fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados.
1.8 – CFOP
CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E DE PRESTAÇÕES
São criados pelos Estados por meio de Ajuste Sinief (Sistema Nacional de Informações Econômico-Fiscais), portanto, tem validade em todo Brasil e utilizada por todas as unidades da Federação.
Os CFOP são divididos em grupos de operações dentro do Estado, interestaduais e com o exterior.
CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E DE PRESTAÇÕES
COMPOSIÇÃO DOS CFOPs
1.º Dígito: Indica o fluxo e origem da Operação ou Prestação
CÓDIGO DE ENTRADA
1.000
Entradas ou Aquisições de Serviços do Estado
2.000
Entradas ou Aquisições de Serviços de Outros Estados
3.000
Entradas ou Aquisições de Serviços do Exterior
CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E DE PRESTAÇÕES
COMPOSIÇÃO DOS CFOPs
1.º Dígito: Indica o fluxo e origem da Operação ou Prestação
CÓDIGO DE SAÍDAS
5.000
Saídas ou Prestações de Serviços do Estado
6.000
Saídas ou Prestações de Serviços Para Outros Estados
7.000
Saídas ou Prestações de Serviços Para o Exterior
2.º Dígito: Indica o grupo ou tipo de operação ou prestação
1.100
COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
1.101 
Compra para industrialização ou produção rural
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização ou produção rural.
1.102
Compra para comercialização
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas.
1.400
ENTRADAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃOTRIBUTÁRIA
1.401 
Compra para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização, decorrentes de operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Também serão classificadas neste código as compras por estabelecimento industrial de cooperativa de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
2.º Dígito: Indica o grupo ou tipo de operação ou prestação
1.403
Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas, decorrentes de operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Também serão classificadas neste código as compras de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária em estabelecimento comercial de cooperativa.
1.406
Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de bens destinados ao ativo imobilizado do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
1.407
Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
126
2.º Dígito: Indica o grupoou tipo de operação ou prestação
5.100
VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA OU DE TERCEIROS
5.101
Venda de produção do estabelecimento
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento.
5.102
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros para industrialização ou comercialização, que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento.
5.400
SAÍDAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
5.401
Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados no estabelecimento em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto. Também serão classificadas neste código as vendas de produtos industrializados por estabelecimento industrial de cooperativa sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto.
MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
127
2.º Dígito: Indica o grupo ou tipo de operação ou prestação
5.402
Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo produto
Classificam-se neste código as vendas de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária industrializados no estabelecimento, em operações entre contribuintes substitutos do mesmo produto.
5.403
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, na condição de contribuinte substituto, em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
5.405
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído.
MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
128
2.º Dígito: Indica o grupo ou tipo de operação ou prestação
5.402
Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo produto
Classificam-se neste código as vendas de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária industrializados no estabelecimento, em operações entre contribuintes substitutos do mesmo produto.
5.403
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, na condição de contribuinte substituto, em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
5.405
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituído.
MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
129
2.º Dígito: Indica o grupo ou tipo de operação ou prestação
6.107
Venda de produção do estabelecimento, destinada a não contribuinte
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados ou produzidos por estabelecimento de produtor rural, destinadas a não contribuintes. Quaisquer operações de venda destinadas a não contribuintes deverão ser classificadas neste código.
6.108
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada a não contribuinte
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros para industrialização ou comercialização, que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento, destinadas a não contribuintes. Quaisquer operações de venda destinadas a não contribuintes deverão ser classificadas neste código.
6.109
Venda de produção do estabelecimento, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados ou produzido pelo próprio estabelecimento, destinados à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio.
6.110
Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, destinadas à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio, desde que alcançadas pelos benefícios fiscais de que tratam o Decreto-lei n° 288, de 28 de fevereiro de 1967, o Convênio ICM 65/88, de 6 de dezembro de 1988, o Convênio ICMS 36/97, de 23 de maio de 1997 e o Convênio ICMS 37/97, de 23 de maio de 1997.
MRCRUZ CONTABILIDADE
Expositor: Marcia Rita Cruz
130
1.9 - CST – Código de Situação Tributária
1.9.1 - CST-ICMS
O Código de Situação Tributária inicialmente foi criado para o ICMS e determina a origem da mercadoria e sua respectiva tributação. O referido CST-ICMS não apresenta separação específica para entradas e saídas e sim para a origem.
Com o surgimento da NF-e - Nota Fiscal Eletrônica, foram instituídos CST específicos para o IPI, PIS e Cofins. Para esses, existem códigos específicos para entradas e saídas.
Tabela A – Origem da Mercadoria ou Serviço (Ajuste Sinief 20/2012)
Código
Descrição
0
Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8
1
Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2
Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3
Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento)
4
Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nº 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07;
5
Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento)
6
Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural;
7
7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural.
8
Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento).
Tabela B – Tributação pelo ICMS (Ajuste Sinief 6/2000)
Código
Descrição
00
Tributada integralmente
10
Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
20
Com redução de base de cálculo
30
Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
40
Isenta
41
Não Tributada
50
Suspensão
51
Diferimento
60
ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70
Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária
90
Outras
1.9.2 – CSOSN - Código de Situação da Operação no Simples Nacional
Tabela utilizada pelos contribuintes Optantes Pelo Simples Nacional
Tabela CSOSN Simples Nacional
TABELA A - Código de Regime Tributário - CRT
1 - Simples Nacional
2 - Simples Nacional - excesso de sublimite da receita bruta
3 - Regime Normal
NOTAS EXPLICATIVAS:
O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo Simples Nacional.
O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional mas que tiver ultrapassado o sublimite de receitabruta fixado pelo estado/DF e estiver impedido de recolher o ICMS/ISS por esse regime, conformearts. 19 e 20 da LC 123/06.
O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2.
TABELA B – CSOSN - Código de Situação da Operação no Simples Nacional
Código
Descrição
101
Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito
- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente.
102
Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.
103
Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006.
TABELA B – CSOSN - Código de Situação da Operação no Simples Nacional
Código
Descrição
201
Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
202
Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
203
Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
TABELA B – CSOSN - Código de Situação da Operação no Simples Nacional
Código
Descrição
300
Imune
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contempladas com imunidade do ICMS.
400
Não tributada pelo Simples Nacional
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional.
500
ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação
- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de substituição tributária na condição de substituído tributário ou no caso de antecipações.
900
- Outros
- Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500.
1.10 – Documentos Fiscais (Livro VI do RICMS-RJ)
Art. 5.º São documentos fiscais:
....................................................................................
V - a Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e)
VI - a Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, modelo 6;
VII - a Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7;
.....................................................................................
XV - a Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21;
XVI - a Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações, modelo 22;
.....................................................................................
1.10 – Documentos Fiscais (Livro VI do RICMS-RJ)
Art. 5.º São documentos fiscais:
.....................................................................................
XIX - o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas, modelo 26;
XX - a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55;
XXI - o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), modelo 57;
.......................................................................................
XXIV - a Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Água;
XXV - a Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Gás;
1.10 – Documentos Fiscais (Livro VI do RICMS-RJ)
Art. 15. São também documentos fiscais:
.................................................................................
II - a Carta de Correção;
Decreto 27.427/2000 – Livro VI
............................................................................................
Art. 22. Fica permitida a utilização de carta de correção, para regularização de erro ocorrido na emissão de documento fiscal, desde que o erro não esteja relacionado à correção:
I - de valores ou quantidades;
II - de dados cadastrais que impliquem mudança da inscrição estadual e do CNPJ do remetente ou do destinatário;
III - da data de emissão ou de saída.
§ 1.º A carta de correção deve ser emitida no prazo de até 30 (trinta) dias, contado da data de emissão do documento fiscal.
§ 2.º A emissão da carta de correção de documentos eletrônicos obedecerá à legislação própria
........................................................................................
DOS EVENTOS
Anexo II da Resolução SEFAZ 720/2014
Art. 8.º Os eventos relacionados à NF-e estão arrolados no art. 24 do Anexo I do Livro VI do RICMS/00, sendo obrigatório o registro dos seguintes:
I - pelo emitente da NF-e:
a) Carta de Correção Eletrônica de NF-e (CC-e);
b) Cancelamento de NF-e;
DOS EVENTOS
Anexo II da Resolução SEFAZ 720/2014
II - pelo destinatário da NF-e, observado o disposto nos §§ 1.º e 2.º deste artigo:
a) Confirmação da Operação, assim entendida como a manifestação do destinatário confirmando que a operação descrita na NF-e ocorreu exatamente como informando no documento;
b) Operação não Realizada, assim entendida como a manifestação do destinatário reconhecendo sua participação na operação descrita na NF-e, mas declarando que a operação não ocorreu ou não se efetivou como informado no documento;
c) Desconhecimento da Operação, assim entendido como a manifestação do destinatário declarando que a operação descrita na NF-e não foi por ele solicitada.
DOS EVENTOS
Anexo II da Resolução SEFAZ 720/2014
§ 1.º A obrigatoriedade de que trata o inciso II do caput deste artigo aplica-se a toda NF-e que:
I - exija o preenchimento do Grupo Detalhamento Específico de Combustíveis, nos casos de circulação de mercadoria destinada a:
a) estabelecimentos distribuidores;
b) postos de combustíveis e transportadores revendedores retalhistas,
II - acoberte operações com álcool para fins não-combustíveis, observado o disposto no § 5.º deste artigo;           
DOS EVENTOS
Anexo II da Resolução SEFAZ 720/2014
III - tenha valor de operação superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) observado o disposto no § 5.º deste artigo;”
IV - tenha sido recusada pelo destinatário, hipótese em que será utilizado o evento “b” ou “c”, conforme o caso, observado o disposto no § 5.º deste artigo.
§ 2.º O registro das situações de que trata o inciso II do caput deste artigo deverá ser realizado nos prazos previstos na Tabela 6 deste Anexo, contados da data de autorização de uso da NF-e.
      
DOS EVENTOS
Anexo II da Resolução SEFAZ 720/2014
§ 3.º Quando obrigatório, a falta dos registros de que trata o inciso II do caput deste artigo implicará irregularidade do documento fiscal, salvo na hipótese em que for constatada a inidoneidade do documento, nos termos do art. 24 do Livro VI do RICMS/00, ficando o contribuinte, em ambos os casos, sujeito às penalidades cabíveis.  
§ 4.º A manifestação do destinatário poderá ser realizada por meio do Manifestador Gratuito de NF-e, disponibilizado no Portal Nacional da NF-e
..............................................................................................
Aquisição de empresa Optante pelo Simples Nacional
Ocontribuinte sujeito ao regime de apuração do ICMS pelo confronto entre débitos e créditos poderá se creditar do ICMS informado no documento fiscal emitido pelo estabelecimento enquadrado no Simples Nacional. 
Artigo 58 da Resolução CGSN 94 de 29/11/2011
 Art. 58. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que emitir nota fiscal com direito ao crédito estabelecido no § 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123, de 2006, consignará no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo da nota fiscal, a expressão: "PERMITE O APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DE ICMS NO VALOR DE R$...; CORRESPONDENTE À ALÍQUOTA DE ...%, NOS TERMOS DO ART. 23 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006".
...............................................................................
Aquisição de empresa Optante pelo Simples Nacional
§ 3º Na hipótese de emissão de NF-e, o valor correspondente ao crédito e à alíquota referida no caput deste artigo deverão ser informados nos campos próprios do documento fiscal, conforme estabelecido em manual de especificações e critérios técnicos da NF-e, nos termos do Ajuste SINIEF que instituiu o referido documento eletrônico. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, § 6º; art. 26, inciso I e § 4º)
Nota: Cabe destacar, preliminarmente, que nem sempre a ME/EPP optante pelo Simples Nacional poderá emitir o documento fiscal permitindo o aproveitamento de crédito de ICMS pelo destinatário, pois há determinadas hipóteses que vedam ao emitente a possibilidade de “transmitir” o crédito do imposto.
Devolução, Retorno ou Troca de Mercadorias
Artigos 35 a 40 do Anexo XIII da Resolução SEFAZ 720/2014
Da Devolução e da Troca de Mercadoria por Pessoa Obrigada à Emissão de Documento Fiscal
Art. 35. Na operação realizada entre contribuintes, o estabelecimento que devolver, total ou parcialmente, ou trocar mercadoria, deverá emitir Nota Fiscal, na qual deverão constar, além dos demais requisitos exigidos:
I - a natureza da operação;
II - referência à Nota Fiscal emitida quando da remessa.
Devolução, Retorno ou Troca de Mercadorias
Artigos 35 a 40 do Anexo XIII da Resolução SEFAZ 720/2014
§ 1.º Na Nota Fiscal de devolução devem ser aplicadas a mesma base de cálculo e a mesma alíquota constante do documento fiscal que acobertou a remessa da mercadoria.
§ 2.º O disposto neste artigo aplica-se também à devolução de mercadoria ou bem recebido em transferência.
§ 3.º Na hipótese de devolução de mercadoria destinada a uso e consumo, quando da emissão da Nota Fiscal de devolução da mercadoria, com destaque do imposto, o contribuinte poderá se creditar de igual valor, lançando-o no RAICMS, a título de “outros créditos”, antecedido da expressão "Devolução de mercadoria destinada a uso e consumo".
Devolução, Retorno ou Troca de Mercadorias
Artigos 35 a 40 do Anexo XIII da Resolução SEFAZ 720/2014
§ 4.º Na devolução de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária em que o imposto tenha sido anteriormente retido pelo remetente, o contribuinte, além das disposições previstas no caput deste artigo, deve informar nos campos próprios do documento fiscal a base de cálculo de retenção e o valor do imposto retido.
...............................................................................................
Importação de Mercadorias
Livro XI do Regulamento do ICMS (RICMS/00)
Cálculo do ICMS:
Valor do ICMS = Base de Cálculo x Alíquota devida do ICMS
Elementos integrantes da Base de Cálculo:
1 - Valor Aduaneiro + II + IPI + PIS + COFINS + Taxa Siscomex + Demais Despesas 
2 - O montante do próprio imposto integra sua base do cálculo do 
A Taxa de Utilização do Siscomex (artigo 13 da IN SRF 680/06) também é parte integrante da base de cálculo do ICMS.
Importação de Mercadorias
Livro XI do Regulamento do ICMS (RICMS/00)
Exemplo
Valor Aduaneiro=Valor da DI (CIF):  R$ 2.632,83
II – 16%: R$ 421,25
IPI – 15%: R$ 458,11
PIS – 1,65%: R$ 62,58
COFINS – 7,60: R$ 285,06
TAXA SISCOMEX: R$ 214,50
ALÍQUOTA DE ICMS - RJ: 18%
Importação de Mercadorias
Livro XI do Regulamento do ICMS (RICMS/00)
Primeiro, soma-se o VALOR ADUANEIRO + II + IPI + PIS + COFINS + TUS. 
Neste exemplo não há nenhuma outra despesa.
R$ 2.632,83 + R$ 421,25 + R$ 458,11 + R$ 62,58 + R$ 285,06 + R$ 214,50 = R$ 4.073,64
Depois, para achar o quociente da divisão:
(1 - Alíquota devida do ICMS) 
(1 - 18%) = 1 – 18/100 = 1 – 0,18 = 0,82
Importação de Mercadorias
Livro XI do Regulamento do ICMS (RICMS/00)
Assim, a base de cálculo do ICMS na importação será:
 Base de Cálculo = R$ 4.073,64 / 0,82 = R$ 4.967,85
Com esta divisão, acabamos de incluir o ICMS na base de cálculo, por isso que chamamos de "calculo por dentro".
Agora, para encontrar o ICMS que será recolhido na importação aplicamos diretamente a sua alíquota sobre esta base de cálculo:
Valor do ICMS = BC x Alíquota
Valor do ICMS = R$ 4.967,85 x 18% = R$ 894,21
CÁLCULO DO IMPOSTO
BCdo ICMS
VALOR DOICMS
BC ICMS ST
VR ICMS ST
VR APROX TRIB
VR TOTAL PROD
VR DO FRETE
VR DO SEGURO
DESCONTO
OUTRASDESPESAS
VR DO IPI
VR TOTAL NF
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
Código
Descrição
NCM/SH
CST
CFOP
UNID
QUANT
VR UNIT
VR TOTAL
VR DESC
BC ICMS
VR ICMS
VR IPI
ALIQUOTAS
ICMS
IPI
DADOS DOS PRODUTOS/SERVIÇOS

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