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Ditadura e Serviço Social

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 A Ditadura Militar ocorreu no Brasil no período de 1964 a 1985, pois este momento histórico brasileiro reflete muitas concepções a ser debatida, a ditadura militar determinou um período que se traduz de extrema importância na evolução do Serviço Social no país, o assistente social foi inserido em equipes multiprofissionais, elevando o status da profissão nos quadros administrativos e decisórios do estado as comunidades só eram desenvolvidas porque a questão social no Brasil exigia uma intervenção técnica mais ‘eficiente’ e ‘qualificada’, o assistente social desejava sair de sua zona de conforto para ‘agente de mudança’ o serviço social tanto no passado quanto nos dias de hoje ressalta muito na melhoria do desenvolvimento das comunidades, das pessoas, como a forma mais eficaz para atender as demandas da sociedade brasileira, este trabalho acabou se tornando um desafio para eles com a chegada da ditadura militar, a renovação da profissão do assistente social torna-se a expressão mais característica desse momento político do país. Como consequência, a profissão acabou-se desvinculando dos segmentos da Igreja Católica devido ao conservadorismo cristão. O surgimento de ‘católicos progressistas’ e de uma ‘esquerda católica’ militante influi fortemente na profissão.
Com o golpe da ditadura militar em abril de 1965 interrompeu o programa de desenvolvimento de comunidade do assistente social uma série de fatores favoreceu a crise ocorrida no tradicionalismo da profissão que se caracterizou pela falta de democracia, suspensão dos direitos constitucionais, censura, concentração de renda, pensamentos capitalistas, perseguição política e repressão a todos que eram contra o regime militar, durante a ditadura militar, foi enorme a censura sob as produções culturais que contrariavam as doutrinas militares. Foi uma evidência dos anos de repressão desse regime. A repreensão atingiu o teatro, o cinema, a literatura, a imprensa e a música. O órgão responsável por ela, durante o regime, era a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), que sofreu muitas críticas. Eles analisavam como eram tratados os bons costumes e a crítica política contra o regime.
A renovação do serviço social se processou durante e após a ditadura militar burguesa conservando uma ligação intrincada e bastante complicada com a representação conservadora anterior da profissão onde surgem documentos de grande valia que definem a função, os princípios e definições para a reconceituação do serviço social, os documentos: Araxá, Teresópolis, Sumaré e Alto de Boa vista. A renovação surge sobre a crise e o esgotamento da legitimação das constituições profissionais ‘tradicionais’, recuperando os pontos centrais, como também surge a restrição das opções de escolha inseridas nos contextos da crise. Se a ditadura afligiu o poder de um grupo sociopolítico que compôs as tendências profissionais mais avançadas e de pensamento crítico em abril de 1964, essa mesma autocracia societária não conseguiu eliminar de fato com as influências que os movimentos democráticos, progressistas e marxistas exerceram sobre a sociedade brasileira. Pois mesmo sem mecanismos para confrontar o poder dominante pelo exercício profissional, os assistentes sociais críticos determinaram mais ganhos e conquistas à hegemonia de classe do que perdas e limitações neste espaço de tempo histórico.

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