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CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 1 APRESENTAÇÃO Estimados(as) Concurseiros(as), Sou Erick Moura, tenho 39 anos e estou no serviço público federal desde fevereiro de 1988, quando ingressei na Marinha do Brasil, por meio de concurso público prestado para o Colégio Naval. Graduei-me em Ciências Navais, pela Escola Naval, no ano de 1994. Nesses mais de 23 anos de serviço público, o estudo sempre foi presente em minha vida. Assim, não poderia deixar de ser diferente o gosto pelo desafio dos Concursos Públicos nos quais colecionei sucessos ao longo de minha trajetória. Atualmente, após alguns concursos prestados, estou na Controladoria- Geral da União - CGU, onde exerço, no Órgão Central de Brasília/DF, o cargo de Analista de Finanças e Controle, considerado um dos melhores cargos do serviço público federal. Após algum tempo em exercício na CGU, decidi contribuir para as pessoas que ainda não obtiveram êxito em alcançar a aprovação em um concurso público. Desta forma, iniciei trabalhos de coordenação em renomados cursos preparatórios de Brasília e do Rio de Janeiro, onde convivi com candidatos e professores, muitos destes autores de livros nos quais estudei. Neste convívio aprendi muito com todos, principalmente com os alunos, e vi o quanto é importante o auxílio de alguém que queira efetivamente contribuir. Durante essa experiência gratificante, recebi da família, dos amigos, dos alunos, dos professores e dos diretores de cursos um grande incentivo para iniciar uma nova trajetória: ministrar aulas. Assim, avalio que é chegada a nossa hora de fazermos um trabalho de colaboração, em uma via de duas mãos, onde estaremos juntos na busca de um objetivo: aprender a fazer prova. Isso mesmo! Concurseiro(a) não precisa aprender a matéria, precisa aprender a FAZER A PROVA DE DETERMINADA MATÉRIA! É bom que o(a) Concurseiro(a) se conscientize de outra regra básica: NÃO PODE “BRIGAR” COM A BANCA! Torne-a sua amiga. Veja suas tendências de abordagens. Não seja teimoso em deixar que sua visão seja a mais brilhante de todas, pois é preciso ter humildade ao se CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 2 fazer uma prova de concurso público. Então, humildemente me proponho a iniciar um trabalho com vocês em um curso de Teoria e Exercícios de CONTABILIDADE PÚBLICA para o cargo de Profissional Básico, Formação Contabilidade, do BNDES. Aceitam o convite? Desencane de vez com essa matéria! Erick, como é que funciona esse curso? A metodologia desse produto é baseada em realização de 5 AULAS, além dessa Demonstrativa, com uma linguagem simples e objetiva, onde se priorizam quadros e esquemas. Dessa forma, buscaremos facilitar um rápido resgate da informação teórica do conteúdo do Edital nº 2/2011 para o BNDES, assim como de tópicos que a Banca CESGRANRIO inseriu em concursos recentes sobre nossa disciplina. Erick, muito legal isso, mas como funciona esse resgate? É como um filme. Se formos falar sobre aquele filme onde o casal se abraça ao vento na proa de um navio, logo lembraremos do título de determinado filme (não posso falar, porque vão me cobrar direitos autorais.....rs, mas vocês sabem, certo?). Nossos quadros e esquemas servirão para facilitar seu cérebro em recuperar a teoria e resolver a questão. Assim como no filme baseado na vida de John Nash, vocês vão perceber que as palavras destacadas virão à sua mente na hora da prova. Além disso, traremos nesse curso questões comentadas dos assuntos da aula, com enfoque na Banca CESGRANRIO, assim como questões do CESPE/UnB, da ESAF e da FCC para que possamos explorar ao máximo e fixarmos melhor os assuntos de nossa disciplina. Ao final de cada aula, teremos um resumo com os principais quadros e esquemas utilizados na aula. Assim, ao encerrarmos o curso, teremos muitas questões comentadas e uma Teoria tratada da forma mais descomplicada possível. Bem, como dissemos antes, nosso Curso será baseado no Edital nº 02/2011 do BNDES, cujos temas estão a seguir transcritos. Ö Lei Orçamentária Anual Ö Execução orçamentária e cumprimento das metas CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 3 Ö Receita pública Ö Despesa pública: tipos de despesa, restrições e limites Ö Transferência de recursos públicos para o setor privado Ö Endividamento: dívida pública fundada, dívida mobiliária, contratações de operações de crédito, operações de crédito por antecipação de receita, concessão de garantias, restos a pagar, limites e restrições Ö A gestão patrimonial Ö Transparência, controle e fiscalização: instrumentos de transparência, prestação de contas, relatório da gestão fiscal, órgãos encarregados pela fiscalização, principais pontos de fiscalização Ö Responsabilidade da Gestão fiscal: órgãos obrigados, equilíbrio das contas públicas, planejamento e transparência, metas e limites Ö Receita corrente líquida (conceito) Ö Lei das Diretrizes Orçamentárias – LDO e Plano Plurianual – PPA: conceitos básicos Compilei os temas de forma que vocês otimizem seus conhecimentos, por meio de conceitos iniciais e outros assuntos, pois nem sempre seguir a sequência disposta no edital irá facilitar nosso estudo. Por isso, traremos conceitos costurados de forma que tenham uma base que os façam entender melhor os assuntos do edital. Observe que dividirei os temas Receita Pública e Despesa Pública em 2 partes, pois vai ficar mais fácil o seu entendimento. Além disso, nossa disciplina possui muitos pontos em comum com outra disciplina exigida em concursos públicos: Administração Financeira e Orçamentária – AFO. Dessa forma, iremos abordar temas importantes da Contabilidade Pública mesclados com AFO, especialmente com relação aos ditames constitucionais e da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, a fim de colaborar para a aquisição de um conhecimento compatível para o concurso do BNDES. Observem que nossa programação foi planejada com aulas que possuem conceitos fundamentais, a fim de que possam entender bem os tópicos do edital, ou seja, nas primeiras aulas, muitos assuntos serão a base para o CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 4 devido entendimento do conteúdo do edital. Ao todo serão 5 aulas, além desta Aula Demonstrativa, uma a cada semana, cuja programação será a seguinte: AULA DEMONSTRATIVA Conceitos Básicos de Contabilidade Pública e AFO. Conceito, estágios e classificação da Receita Pública. AULA 1 Conceito, categorias, estágios e classificação da Despesa pública. AULA 2 Conceitos de Orçamento Público. Fundamentos de Contabilidade Pública e AFO na CF. Orçamento Público e seu Ciclo Orçamentário: elaboração, aprovação, execução e avaliação. O Orçamento segundo a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Responsabilidade fiscal: plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual. AULA 3 Execução orçamentária, cumprimento das metas e seus conceitos principais (arts. 8º a 10 da LRF). Receita Pública, Receita Corrente Líquida (conceito) e Despesa Pública, segundo a LRF (art. 2º, inciso IV, e arts. 11 a 25). AULA 4 Transferência de recursos públicos para o setor privado (arts. 26 a 28 da LRF). Endividamento: dívida pública fundada, dívida mobiliária, contrataçõesde operações de crédito, operações de crédito por antecipação de receita, concessão de garantias, restos a pagar, limites e restrições (arts. 29 a 42 da LRF). AULA 5 A gestão patrimonial (arts. 43 a 47 da LRF). Transparência, controle e fiscalização: instrumentos de transparência, prestação de contas, relatório da gestão fiscal, órgãos encarregados pela fiscalização, principais pontos de fiscalização. (art. 48 a 59 da LRF) Responsabilidade da Gestão fiscal: órgãos obrigados, equilíbrio das contas públicas, planejamento e transparência, metas e limites. Queria ressaltar que o Edital prevê que a prova objetiva (1ª Fase) CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 5 possui caráter eliminatório e classificatório, sendo composta de 70 (setenta) questões com 5 alternativas de resposta (A, B, C, D, E) e uma única resposta correta. As questões da prova objetiva de nossa disciplina estão inseridas em Conhecimentos Específicos e obedecerão à seguinte valoração: 10 questões valendo 1,0 ponto; 10 valendo 1,5 ponto; 10 valendo 2,0 pontos; e 10 valendo 2,5 pontos, subtotalizando 70,0 pontos dos 100,0 pontos possíveis da 1ª Fase. Infelizmente, não temos como advinhar quantas questões teremos em Contabilidade Pública nem o peso delas, mas vamos partir do princípio que todas as disciplinas terão 10 questões com peso 2,5 pontos para termos um excelente resultado no concurso, certo? Para continuarem no concurso, os candidatos não poderão ter aproveitamento inferior a 60% (sessenta por cento) do total da pontuação do conjunto das provas objetivas. Além disso, serão eliminados os candidatos que não obtiverem o mínimo de 35,0 (trinta e cinco) pontos na prova de Conhecimentos Específicos, onde se inserem os tópicos de Contabilidade Pública, além de outros mínimos previstos no edital. Importante: não se esqueçam da 2ª Fase, correspondente à Prova Discursiva, que também possui caráter eliminatório e classificatório. Consideram-se habilitados à 2ª Fase os candidatos não eliminados pelos critérios citados anteriormente, assim como aqueles que estejam classificados entre os 650 (seiscentos e cinquenta) mais bem colocados, por formação, respeitados os empates na última posição. A Prova Discursiva será composta de 5 (cinco) questões de Conhecimentos Específicos, sendo que cada uma valerá 10 (dez) pontos, totalizando 50,0 (cinquenta) pontos. Para não serem eliminados os candidatos não podem obter aproveitamento inferior a 60% (sessenta por cento) do total da pontuação da prova discursiva. Nesse concurso, os candidatos prestarão as provas das duas fases no dia 27/11/2011 no mesmo horário, sendo somente corrigida a prova discursiva (2ª Fase) dos candidatos habilitados de acordo com os critérios descritos anteriomente. É importante ressaltar que o 1º critério em caso de igualdade na nota final será a maior pontuação na prova discursiva, para fins de classificação, CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 6 ressalvadas os empates em que os candidatos possuam idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, completos até o último dia de inscrição. Dessa forma, fixem bastante os conteúdos do edital que baliza esse nosso curso para que tenham um bom desempenho da Prova Discursiva da 2ª fase, pois creio que será cobrada alguma questão discursiva sobre Contabilidade Pública. Erick, você é muito legal, mas vamos logo, pois quero aprender essa matéria? Ok. Todos prontos? Então vamos nessa! Antes, vamos ao sumário desta aula. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 7 SUMÁRIO DA AULA 1 - Introdução 2 - Classificação das Receitas Públicas segundo a finalidade, natureza e agente 2.1 – Receitas Públicas – Conceitos 2.1.1 - Conceito – Enfoque Patrimonial 2.1.2 - Conceito – Enfoque Orçamentário 2.1.3 - Classificações da Receita Pública 2.1.3.1 - quanto à natureza 2.1.3.2 - quanto ao poder de tributar 2.1.3.3 - quanto à coercitividade ou classificação alemã ou quanto à origem 2.1.3.4 - quanto à afetação patrimonial 2.1.3.5 - quanto à regularidade ou duração 2.2 – Estágios ou Fases ou Etapas da Receita Pública 3 – Revisão em tópicos e palavras-chave. 4 – Questões desta aula. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 8 1 - Introdução Nesse primeiro tópico, vamos definir o Direito Financeiro e às atividades financeiras do Estado. Segundo o Luiz Emydio F. da Rosa Júnior, Direito Financeiro é o "ramo do Direito Público que estuda o ordenamento jurídico das finanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua atividade financeira e que se estabeleceram entre o Estado e o particular". Outra ótica é a de que ele representa o estudo dos princípios jurídicos da atuação estatal relativos à obtenção de recursos financeiros para o financiamento das despesas públicas. A autonomia do Direito Financeiro no Brasil é reconhecida na CF/88, tendo em vista o disposto no art. 24, incisos e parágrafos, no art. 30, I e II, e nos arts. de 145 a 169. Ok, Erick, mas e a Atividade Financeira do Estado? Bem, o Estado necessita de numerário para atender às suas necessidades de realizar obras e prestar serviços à sociedade, certo? Daí, em uma ótica inicial, a atividade financeira do Estado, que se desdobra em receita, despesa, orçamento e crédito público, consiste em obter, aplicar, criar e gerir o dinheiro indispensável às necessidades, cuja satisfação o Estado assumiu. Ela não objetiva diretamente à satisfação de uma necessidade coletiva do Estado, mas cumpre uma função instrumental de grande valia. Seu desenvolvimento regular é condição indispensável para o desempenho das demais atividades. Há mais conceitos e estudos que aprofundam essa definição, mas que não nos interessam para a prova. Coloquei nessa Aula Demonstrativa um tema interessante para as provas de concursos, que me permiti antecipá-lo, pois é um assunto que nos dá uma visão razoável da disciplina. A seguir, um pequeno quadro sobre a Atividade Financeira do Estado que facilita e fundamenta boa parte de nossa disciplina. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 9 2 – Classificação das Receitas Públicas segundo a finalidade, natureza e agente 2.1 - RECEITAS PÚBLICAS - CONCEITOS Iremos iniciar a abordagem deste curso pelo conceito e pelas classificações de RECEITAS PÚBLICAS, segundo a doutrina. Segundo o Manual de Procedimentos de Receitas Públicas da STN: 2.1.1 - CONCEITO – ENFOQUE PATRIMONIAL Receita é um termo utilizado mundialmente pela contabilidade para evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. Por esse enfoque, as receitas podem ser classificada em: Receitas Públicas – aquelas auferidas pelos entes públicos; Receitas Privadas – aquelas auferidas pelas entidades privadas. 2.1.2 - CONCEITO – ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO Receita, pelo enfoque orçamentário, são todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas públicas, em qualquer esfera governamental.2.1.3 - CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA PÚBLICA DESPESA PÚBLICA (APLICAR RECURSOS) ORÇAMENTO PÚBLICO (GERIR RECURSOS) CRÉDITO PÚBLICO (CRIAR RECURSOS) RECEITA PÚBLICA (OBTER RECURSOS) ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 10 De acordo com a doutrina, a Receita Pública pode ser classificada nos seguintes aspectos: quanto à natureza, quanto ao poder de tributar, quanto à coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade. 2.1.3.1 - Quanto à natureza: É a classificação que estabelece a utilização ou não para o financiamento dos dispêndios do setor público. a) Receitas Extraorçamentárias: conforme § único do art. 3º da Lei nº 4.320/64, a melhor definição seria a de que são entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiros. Além desta definição, podemos considerar que elas são ingressos financeiros de caráter meramente temporário e que não tenham como foco o financiamento da execução de despesas públicas. Ex. de Receitas Extraorçamentárias: cauções recebidas em dinheiro; recebimento de depósitos judiciais; emissões de papel-moeda; ingresso provenientes de antecipação de Receita Orçamentária (ARO). b) Receitas Orçamentárias: simplificando o assunto, seriam as que não são extraorçamentárias. Não é apenas o conceito de que são as que estão no orçamento, mas sim a ideia de que é todo e qualquer ingresso que tem como objetivo o financiamento dos dispêndios orçamentários. Observe que no Art. 57 da Lei nº 4.320/64 definiu-se que “Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.” Ex. de Receitas Orçamentárias: Receitas Tributárias, Receitas de Contribuições, Receitas Patrimoniais (essas 3 na categoria econômica “Corrente”), bem como as Receitas de Alienação de Bens e as Receitas de Operações de Crédito (essas 2 na categoria econômica “de Capital”). Quanto à Classificação em Categorias Econômicas (Receitas Corrente e Receitas de Capital), o §4º do art. 11 da Lei nº 4.320/64, estabelece que as RECEITAS CORRENTES compreendem: RECEITA TRIBUTÁRIA Impostos Taxas Contribuições de Melhoria CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 11 RECEITA DE CONTRIBUIÇOES RECEITA PATRIMONIAL RECEITA AGROPECUÁRIA RECEITA INDUSTRIAL RECEITA DE SERVIÇOS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES OUTRAS RECEITAS CORRENTES DICA Para ajudar a guardar, vamos a um famoso bizu: “TCPAISTransOu” Ainda, no § 4º do art. 11, da Lei nº 4.320/64, há as denominadas RECEITAS DE CAPITAL, a seguir listadas: OPERAÇÕES DE CRÉDITO ALIENAÇÃO DE BENS AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL DICA Outro bizu para ajudar a guardar: “AOAmorTransOu” Antes de seguirmos, temos a seguinte informação relevante..... IMPORTANTE ! CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 12 Somente as Receitas Orçamentárias e Intra-orçamentárias (e não as Receitas Públicas) são classificadas em Categorias Econômicas, ou seja, Receita Orçamentária/Intra-orçamentária Corrente e Receita Orçamentária/Intra-orçamentária de Capital. Ok Erick, mas o que são receitas Intra-orçamentárias? Esse conceito adveio de uma definição nova adotada pela Portaria Interministerial STN/SOF n° 338, de 26 de abril de 2006. As receitas intra-orçamentárias são ingressos provenientes do pagamento das despesas realizadas na aplicação direta devido a uma eventual operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. Assim, ao se consolidarem as contas públicas, essas despesas e receitas são identificadas, a fim de se evitarem as duplas contagens decorrentes de sua inclusão no orçamento. Esse artifício contábil faz com que as classificações intra- orçamentárias não constituam novas categorias econômicas de receita. Na verdade, têm a mesma função da receita original, só que se diferem pelo fato de se destinarem ao registro de receitas provenientes de órgãos que pertencem ao mesmo orçamento. Exemplificamos para vocês: Suponhamos que Imprensa Nacional publique determinado edital de licitação do Ministério da Defesa no Diário Oficial da União. Esse serviço é cobrado, claro. Quando ela recebe pelo serviço prestado ao Ministério, estamos diante de uma receita intra-orçamentária para a Imprensa Nacional. De outro lado, a contrapartida é uma despesa intra-orçamentária por parte do Ministério da Defesa. 2.1.3.2 - Quanto ao poder de tributar: Referem-se às Receitas Públicas de acordo com o PODER DE TRIBUTAR previsto na CF/88, ou seja, abrangem as Receitas Públicas conforme a competência tributária de cada ente da Federação. Dividem-se em: a) Federal. Ex.: Imposto sobre importação de produtos estrangeiros (II), Imposto sobre produtos industrializados (IPI), Contribuição de CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 13 intervenção no domínio econômico, etc. b) Estadual. Ex.: Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS), etc. c) Municipal. Ex.: Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), Contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, etc. 2.1.3.3 - Quanto à coercitividade ou classificação Alemã ou quanto à origem: É a classificação de Receitas Públicas que decorre do poder de coerção do Estado, ou seja, do seu Poder de Império. Dividem-se em: a) Receitas Derivadas ou Receitas de Economia Pública ou Receitas de Direito Público: são as que derivam do poder impositivo da soberania do Estado sobre o patrimônio alheio, ou seja, é unilateral e obriga o particular a “contribuir” e pagar determinado valor. Nesta classificação, Estado e particular se encontram em patamares distintos, onde a coercitividade do Estado prevalece. Para reforçar essa classificação, o Art. 9º da Lei nº 4.320/64, reafirma essa classificação ao dizer que: “Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades.” Ex.: Receitas provenientes de impostos, de empréstimos compulsórios e de contribuições sociais. b) Receitas Originárias ou Receitas de Economia Privada ou Receitas de Direito Privado: são as que se originam de atos negociais, onde o Estado não exerce o seu Poder de Império, pois Estado e particular se encontram em um mesmo patamar. Em síntese, também são as Receitas Públicas originadas do uso de bens e de empresas de propriedade do Estado, em sua atuação como produtor de bens e serviços. Ex.: Receitas provenientes da alienação de bens e de aluguéis recebidosCURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 14 pelo Estado. 2.1.3.4 - Quanto à afetação patrimonial: É a classificação que observa se houve ou não alteração na situação líquida patrimonial do Estado. a) Efetivas: são as Receitas Públicas em que o Estado “enriquece” em razão de um ingresso no qual não há contrapartida de aumento do passivo ou de redução do ativo, o que faz o patrimônio estatal alterar positivamente sua situação líquida. Ex.: ingressos provenientes de impostos, de aluguéis, de multas. b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por mutação patrimonial: neste caso, são as que não alteram a situação líquida de determinado patrimônio estatal, ou seja, são meras permutações contábeis relacionadas ao ingresso de disponibilidades no “Caixa” público. As Receitas Públicas Não-Efetivas correspondem a ingressos ou alterações nas partes que constituem o patrimônio líquido do ente estatal e que nada acrescentam na situação líquida patrimonial. Ex.: ingressos provenientes da contratação de operações de crédito (“entrada de $” no Caixa, mas gerou-se uma obrigação, que é uma dívida), venda de um bem público (“entrada de $” no Caixa, mas gerou-se a “perda do bem”), etc. 2.1.3.5 - Quanto à regularidade ou duração: Classificação que se refere à disposição de tempo simétrica ou não em relação a um exercício financeiro. a) Ordinária: é a Receita Pública que se obtém regularmente em cada exercício financeiro, com características de continuidade e que correspondem a ingresso permanente de valores nos cofres públicos. Ex.: Receitas de tributos. b) Extraordinária: é aquela obtida de forma excepcional, esporádica e que não apresentam caráter de continuidade. Ex.: Receitas de alienação de bens, receitas obtidas de doações. IMPORTANTE! CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 15 Receita Pública. Qual o seu sentido principal? Encontramos com o Profº D’Ávila a informação de que, segundo a doutrina, dois são os principais sentidos do termo Receita Pública: Amplo (ou lato sensu) e Restrito (ou strictu sensu). AMPLO = simples entradas, ingressos ou recolhimentos de disponibilidades nos cofres do Estado com ou sem contrapartida no passivo ou devolução por parte de terceiros. RESTRITO = entradas de disponibilidades ou direitos, sem existir a devolução a posteriori, o que faz se incorporar de forma definitiva ao patrimônio. 2.2 – ESTÁGIOS OU FASES OU ETAPAS DA RECEITA Em relação às Receitas Públicas na esfera federal, devemos observar que o Banco do Brasil é o agente financeiro da Secretaria do Tesouro Nacional, a qual recolhe o valor arrecadado junto à Conta Única do Tesouro (Princípio da Unidade de Caixa, conforme art. 56 da Lei nº 4.320/64). Para registrar, de acordo com a doutrina e com o MTO 2012, os estágios ou fases da receita são a Previsão, o Lançamento, a Arrecadação e o Recolhimento, mnemônico “PLAR”, ou ainda, de acordo com os arts. 53, 55 e 56 da Lei nº 4.320/64, o Lançamento, a Arrecadação e o Recolhimento, mnemônico “PLAR”. Cabe ressaltarmos que o MTO 2012 considera a Fase da Previsão como parte do Planejamento e as Fases do “LAR” (Lançamento, Arrecadação e o Recolhimento) com parte integrante da Execução da Receita. No quadro a seguir, destrinchamos as respectivas Fases com conceitos fundamentais sobre cada uma delas. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 16 P revisão – planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária; L ançamento – ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta (art. 56 da Lei nº 4.320/64); A rrecadação – ato em que os contribuintes comparecem junto aos agentes arrecadadores e liquidam seus compromissos perante ao Tesouro (arts. 35 e 55 da Lei nº 4.320/64); R ecolhimento - ato em que os agentes arrecadadores transferem o produto da arrecadação à Conta Única do Tesouro, tornando-o disponível para o Tesouro. Vamos adiante com a exemplificação de como ocorre o processo, no que se refere às Receitas. A SOF, entre outras informações, prevê, junto com os subsídios apresentados pela RFB, a receita de determinado exercício financeiro e a coloca na proposta orçamentária anual. Iniciado o exercício, a RFB faz o lançamento, por exemplo, do IR devido de determinado contribuinte. Este “vai ao banco” (na prática é retido na fonte) para concretizar a arrecadação da receita pública. Por fim, o banco deste contribuinte encaminha o valor desta receita pública arrecadada à Conta Única do Tesouro. Comentários adicionais sobre estágios da receita: Lançamento - É o ato administrativo que busca liquidar a obrigação tributária, por meio da identificação do fato gerador ocorrido, onde se determina o sujeito passivo, mensura-se a base de cálculo e se verifica a aplicação de alíquota; - Desta forma, individualizam-se os contribuintes e se discriminam a espécie, o valor e o vencimento do imposto de cada contribuinte. Arrecadação - Ocorre quando os contribuintes comparecem junto aos agentes arrecadadores (públicos ou privados), com vistas à liquidação de suas obrigações perante o Estado; CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 17 - Corresponde ao recebimento do imposto do contribuinte pelas repartições competentes e está sob a imediata fiscalização das respectivas chefias. Manifesta-se em forma de dinheiro, conforme previsto nas leis e nos regulamentos em vigor. - É um procedimento em que, após o estágio do lançamento dos respectivos tributos, ocorre o recolhimento aos cofres públicos; - Consiste basicamente em cobrar os tributos, recebê-los e guardar o numerário respectivo; - Os tipos de arrecadação se classificam em: => Direta: por coleta, por unidades administrativas e por via bancária. => Indireta: arrendamento, retenção na fonte e estampilha. Recolhimento - Ocorre quando os agentes arrecadadores (públicos ou privados) fazem diariamente a entrega do que fora arrecadado para a Conta Única do Tesouro Nacional; - É a remessa das receitas arrecadadas pelos agentes administrativos ou pelos bancos autorizados ou Banco do Brasil para crédito do na Conta Única do Tesouro Nacional. Pessoal, queria registrar uma alteração importante que o MTO-2011 trouxe em relação à Receita Pública, especialmente em relação a seus estágios. Os Estágios ou Fases da Receita, do ponto de vista ORÇAMENTÁRIO, segundo o MTO-2012, são os seguintes: Ressalte-se que nem todas as referidas Etapas da Receita irão ocorrer para os tipos existentes de receitas orçamentárias. Por exemplo, na hipótese de ocorrer uma doação em espécie para algum ente público, estaríamos diante da arrecadação de uma receita que não foi prevista, ou seja, que não passou pela etapa da previsão, assim como também não foi “lançada”. De qualquer forma, para a doutrina, os estágios permanecem como sendo o “PLAR” e o próprio MTO-2012 ratifica isso. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 18 Podemos dizer que o LANÇAMENTO corresponde a um PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DO FISCO, pois, de acordocom o art. 142 do Código Tributário Nacional - CTN, tal Etapa da Receita corresponde ao procedimento administrativo que: Ö verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente Ö determina a matéria tributável Ö calcula o montante do tributo devido Ö identifica o sujeito passivo Ö propõe a aplicação da penalidade cabível, se for o caso Com base no estabelecido nos arts. 142 a 150 do CTN, podemos verificar que a referida Etapa se encontra inserida no conjunto que constitui o crédito tributário, ou seja, abarca impostos, taxas e contribuições de melhoria. De acordo com o que vimos anteriormente, podemos observar que as receitas patrimoniais (Ex.: as oriundas de concessões e permissões) e as receitas empresariais (Ex.: venda de produtos agrícolas e pecuários) não se sujeitam à Etapa do lançamento, pois são receitas entram diretamente na Etapa da Arrecadação. No entanto, as receitas tributárias e de contribuições necessitam do respectivo procedimento administrativo antes de ingressarem no estágio da “arrecadação”. Os estágios da receita sob o aspecto orçamentário, conforme previsto no MTO, possuem os conceitos que traremos no quadro a seguir. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 19 ESTÁGIOS DA RECEITA, SEGUNDO O MTO-2012 => “PLAR” ESTÁGIO CONCEITO MTO 2012 P R EV IS Ã O Ö corresponde à ideia de planejar e estimar a arrecadação das receitas que será inserida na proposta orçamentária Ö tem que se realizar em consonância com as normas técnicas e legais correlatas, especialmente, de acordo com as disposições constantes na LRF Ö Na União, a metodologia que se utiliza para projetar receitas serve para assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, com o intuito de projetá-la para o período seguinte, mediante a utilização de modelos estatísticos e matemáticos Ö A busca do modelo adequado depende do comportamento da série histórica de arrecadação, assim como de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou pelas unidades arrecadadoras envolvidos no processo Ö Corresponde à etapa anterior à fixação do montante de despesas que constará nas leis de orçamento Ö É a base para se estimar as necessidades de financiamento do governo e para se fixar a despesa orçamentária LA N Ç A M EN TO Ö Corresponde ao ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta Ö É procedimento administrativo que: 9 verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente 9 determina a matéria tributável 9 calcula o montante do tributo devido 9 identifica o sujeito passivo 9 propõe a aplicação da penalidade cabível, se for o caso Ö É uma etapa que se aplica a impostos, taxas e contribuições de melhoria Ö Os objetos de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 20 Erick, e na prova? Você deve seguir comando da questão para que saiba qual é o entendimento pedido pela Banca, ok? Se for “De acordo com a Lei nº 4.320/64.....” é o “PAR”, se for “De acordo com a doutrina.....” ou “De acordo com o MTO.....” é o “PLAR”. Vamos praticar..... 1 – (CESGRANRIO/AUDITOR DA FUNASA/2009) Considerando o disposto na legislação vigente e ainda o adotado pela doutrina majoritária, os estágios da receita pública denominam-se: a) fixação; empenho; liquidação; pagamento. b) orçamento; arrecadação; recolhimento; registro. c) orçamento; lançamento; pagamento; recolhimento. d) previsão; registro; liquidação; pagamento. e) previsão; lançamento; arrecadação; recolhimento. Comentários: O gabarito da questão é a alternativa (e). A questão queria verificar os aspectos que classificam os estágios das Receitas Públicas no Brasil, segundo a doutrina. A R R E C A D A Ç Ã O Ö É a entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio de: 9 agentes arrecadadores; ou 9 instituições financeiras autorizadas pelo ente Ö Ressalte-se que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, ou seja, que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas R EC O LH IM EN TO Ö Refere-se à transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320/64 Ö É apenas nesse estágio que ocorre a efetiva entrada dos recursos financeiros arrecadados nos cofres públicos CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 21 Dessa forma, como visto anteriormente, “De acordo com a doutrina.....” os estágios são os que compõem nosso mnemônico “PLAR” – PLANEJAMENTO – LANÇAMENTO – ARRECADAÇÃO - RECOLHIMENTO. 2 – (CESGRANRIO/AGENTE ADMINISTRATIVO – TCE-RO/2007) As receitas correntes do setor público são recursos financeiros oriundos das atividades operacionais do setor público. Fazem parte do conjunto de receitas correntes as receitas: a) tributárias, de juros e alocativas. b) tributárias, de contribuições e patrimoniais. c) de juros, industriais e de operações de crédito. d) de alienação de bens, patrimoniais e transferências de capital. e) de contribuições, amortização de empréstimos e industriais. Comentários: O gabarito da questão é a alternativa (b). Vimos nessa aula que, quanto à Classificação em Categorias Econômicas, o §4º do art. 11 da Lei nº 4.320/64, estabelece que as RECEITAS CORRENTES compreendem (destaque para as que constam na questão): RECEITA TRIBUTÁRIA Impostos Taxas Contribuições de Melhoria RECEITA DE CONTRIBUIÇOES RECEITA PATRIMONIAL RECEITA AGROPECUÁRIA RECEITA INDUSTRIAL RECEITA DE SERVIÇOS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES OUTRAS RECEITAS CORRENTES CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 22 Relembrem nosso mnemônico: RECEITAS CORRENTES Para ajudar a guardar, vamos a um famoso bizu: “TCPAISTransOu” Dessa forma, as seguintes receitas que constam na questão são RECEITAS DE CAPITAL: OPERAÇÕES DE CRÉDITO ALIENAÇÃO DE BENS AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL RECEITAS DE CAPITAL Outro bizu para ajudar a guardar: “AOAmorTransOu” Por fim, as Receitas Alocativas correspondem a uma invenção da Banca. 3– (CESGRANRIO/AGENTE ADMINISTRATIVO – TCE-RO/2007) Os estágios da receita pública são: a) deliberação, estruturação, recebimento e utilização. b) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. c) fixação, empenho, arrecadação e recebimento. d) fixação, aprovação, recolhimento e liquidação. e) provisão, alocação, recolhimento e distribuição. Comentários: O gabarito da questão é a alternativa (b). Observem como as questões se repetem.... Dessa forma, os estágios são os que compõem nosso mnemônico CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: ContabilidadeProf. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 23 “PLAR” – PLANEJAMENTO – LANÇAMENTO – ARRECADAÇÃO - RECOLHIMENTO. A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue. 4 – (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2009) O estágio de execução da receita classificado como arrecadação ocorre com a transferência dos valores devidos pelos contribuintes ou devedores à conta específica do Tesouro. Comentários: Gabarito da questão: ERRADA. A assertiva não se coaduna com o conceito do estágio da arrecadação, pois quando ocorre a transferência dos valores devidos pelos contribuintes ou devedores à conta específica do Tesouro estamos diante do estágio do RECOLHIMENTO. Observe que a Banca não colocou o estágio do Recolhimento na questão e nem precisávamos saber se ela pedia o enfoque da Lei, do MTO ou da doutrina, ok? 5 - (ESAF/APO/MPOG/2008) A Receita da Administração Pública pode ser classificada nos seguintes aspectos: quanto à natureza, quanto ao poder de tributar, quanto à coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade. Quanto à sua regularidade, as receitas são desdobradas em: a) receitas efetivas e receitas por mutação patrimonial. b) receitas orçamentárias e receitas extraorçamentárias. c) receitas ordinárias e receitas extraordinárias. d) receitas originárias e receitas derivadas. e) receitas de competência Federal, Estadual ou Municipal. Comentários: O gabarito da questão é a alternativa (c). A questão queria verificar os aspectos que classificam as Receitas Públicas no Brasil segundo a doutrina. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 24 Conforme o que explicamos até aqui, segue um quadro resumo da correspondência entre a alternativa e a classificação: OPÇÃO CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO À (AO): (a) afetação patrimonial (b) natureza (d) coercitividade ou Alemã ou origem (e) poder de tributar Com base na doutrina e nas legislações orçamentária e financeira públicas, julgue os itens. 6 – (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO–STF/2008) Receitas imobiliárias e de valores mobiliários constituem receita patrimonial, que se classifica como receita corrente, para qualquer esfera da administração. Comentários: Gabarito da questão: CERTA Segundo o Manual da Receita Nacional da STN, Receitas Patrimoniais são as referentes ao ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Desta forma, receitas imobiliárias e as de valores mobiliários são classificadas como Receitas Orçamentárias em sua categoria econômica “Receitas Correntes”. Lembrem-se do nosso mnemônico: “TCPAISTransOu”. 7 - (ESAF/CGU/2006) No que diz respeito à receita pública, indique a opção falsa. a) A Lei n. 4.320/64 classifica receita pública em orçamentária e extra-orçamentária, sendo que esta apresenta valores que não constam do orçamento. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 25 b) A receita orçamentária divide-se em dois grupos: correntes e de capital. c) As receitas correntes compreendem as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de alienação de bens, de transferências e outras. d) A receita pública é definida como os recursos auferidos na gestão, que serão computados na apuração do resultado financeiro e econômico do exercício. e) A receita extra-orçamentária não pertence ao Estado, possuindo caráter de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos. Comentários: O gabarito é a alternativa (c). Esta é uma questão que mescla AFO, Contabilidade Pública e Finanças Públicas e se encaixa em minha proposta neste curso regular. Isso indica uma tendência de mudança nas bancas, pois tem-se dado um enfoque menos voltado para Economia na disciplina de Finanças Públicas. Não significa excluir aquela disciplina, mas observamos que alguns editais recentes cobraram Economia separado de Finanças Públicas. Vamos logo ao erro da alternativa (c): Receitas de alienação de bens são RECEITAS DE CAPITAL. Para ser mais preciso ainda (mesmo que isso não seja uma regra para a ESAF), é mais correto dizer TRANSFERÊNCIAS CORRENTES e OUTRAS RECEITAS CORRENTES. Segundo o §4º do art. 11 da Lei nº 4.320/64, as RECEITAS CORRENTES compreendem: RECEITA TRIBUTÁRIA Impostos Taxas Contribuições de Melhoria RECEITA DE CONTRIBUIÇOES RECEITA PATRIMONIAL RECEITA AGROPECUÁRIA RECEITA INDUSTRIAL CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 26 RECEITA DE SERVIÇOS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES OUTRAS RECEITAS CORRENTES DICA Para ajudar a guardar, vamos a um famoso bizu: “TCPAISTransOu” Por fim, o mesmo parágrafo 4º do art. 11 define como RECEITAS DA CAPITAL: OPERAÇÕES DE CRÉDITO ALIENAÇÃO DE BENS AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL DICA Outro bizu para ajudar a guardar: “AOAmorTransOu” A opção (a) tem um conceito perigoso que pode confundir o entendimento do concurseiro. O fato de não estarem no orçamento, por si só não configura se são ou não receitas extraorçamentárias. É uma alternativa “menos errada”, se compararmos com a (c). Vejamos o que diz o art. 57 da Lei nº 4.320/64: “Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.” E o que diz mesmo o art. 3ª e seu § único da Lei nº 4.320/64? “Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 27 Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.” Esta parte destacada serve como um “mantra” para entendermos o que são as receitas e despesas extraorçamentárias (entendidas estas como ”saídas compensatórias, no ativo e passivo financeiro”). Para a opção (b) basta lembrar que: Somente as Receitas Orçamentárias e Intra-orçamentárias (e não as Receitas Públicas) são classificadas em Categorias Econômicas, ou seja, Receita Orçamentária/Intra- orçamentária Corrente e Receita Orçamentária/Intra- orçamentária de Capital. A opção (d), decorre da interpretação dos 2 conceitos de RECEITA PÚBLICA apresentados aqui, ou seja: CONCEITO – ENFOQUE PATRIMONIAL Termo utilizado mundialmente pela contabilidade para evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. Receitas Públicas – aquelas auferidas pelos entes públicos CONCEITO – ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO Todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas públicas, em qualquer esfera governamental. Na alternativa (e), basta conjugarmos o art. 57 com o § único do art. 3º da Lei nº 4.320/64, como transcrevemos no comentárioda opção (a). 8 - (ESAF/CGU/2004) A receita da administração pública pode ser classificada quanto à natureza, ao poder de tributar, à coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade. Marque a opção falsa. a) Quanto à afetação patrimonial, as receitas são classificadas em orçamentárias e extra-orçamentárias. b) Quanto ao poder de tributar, a receita é dividida conforme a discriminação constitucional das rendas, em federal, estadual e CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 28 municipal. c) Quanto à coercitividade, as receitas podem ser divididas em originárias e derivadas. d) Quanto à regularidade, as receitas podem ser desdobradas em ordinárias e extraordinárias. e) Na classificação quanto à natureza, diz-se que as receitas tributárias e as receitas de contribuições são exemplos de receitas correntes. Comentários: Gabarito da questão: alternativa (a). As Receitas Públicas se classificam, quanto à sua natureza, em Receitas Extraorçamentárias e Receitas Orçamentárias. Novamente (e parece mesmo um “mantra” da banca), temos que: Somente as Receitas Orçamentárias e Intra-orçamentárias (e não as Receitas Públicas) são classificadas em Categorias Econômicas, ou seja, Receita Orçamentária/Intra-orçamentária Corrente e Receita Orçamentária/Intra-orçamentária de Capital. Como vimos nas dicas do comentário da questão anterior, as RECEITAS CORRENTES compreendem e se “subclassificam” em: “TCPAISTransOu” e as RECEITAS DA CAPITAL: “AOAmorTransOu”. 9 - (FCC/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-SE/2009) Quanto à natureza, a receita Pública é classificada como a) corrente e de capital. b) orçamentária e extra-orçamentária. c) ordinária e extraordinária. d) originária e patrimonial. e) financeira e patrimonial. Comentários: O gabarito é a alternativa (b). Vamos montar um quadro com a correspondência das classificações. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 29 OPÇÃO CLASSIFICAÇÃO A ECONÔMICA B QUANTO À NATUREZA C QUANTO À REGULARIDADE OU DURAÇÃO D • ORIGINÁRIA: QUANTO À COERCITIVIDADE • PATRIMONIAL: ECONÔMICA (RECEITA CORRENTE) E • FINANCEIRA: ECONÔMICA (É A RECEITA DE JUROS QUE É UMA RECEITA CORRENTE) • PATRIMONIAL: ECONÔMICA (RECEITA CORRENTE) 10 - (FCC/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-SE/2009) Quanto à regularidade, a receita pública arrecadada permanentemente pelo tesouro do estado classifica-se como a) derivada. b) orçamentária. c) ordinária. d) corrente. e) originária. Comentários: O gabarito é a alternativa (c). Quanto à REGULARIDADE OU DURAÇÃO, as RECEITAS PÚBLICAS se classificam em: a) Ordinária b) Extraordinária 11 - (FCC/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-SE/2009) A receita pública obtida pelo Estado, resultante do seu poder de tributar o patrimônio da coletividade, segundo a classificação doutrinária, denomina-se: CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 30 a) derivada. b) ordinária. c) originária. d) patrimonial. e) industrial. Comentários: O gabarito é a alternativa (a). Em relação ao à coercitividade ou classificação Alemã ou classificação quanto à origem, as receitas públicas se classificam em: a) Receitas Derivadas ou Receitas de Economia Pública ou Receitas de Direito Público Ö são as que derivam do poder impositivo da soberania do Estado sobre o patrimônio alheio, ou seja, é unilateral e obriga o particular a “contribuir” e pagar determinado valor. b) Receitas Originárias ou Receitas de Economia Privada ou Receitas de Direito Privado Ö são as que se originam de atos negociais, onde o Estado não exerce o seu Poder de Império, pois Estado e particular se encontram em um mesmo patamar. 12 - (FCC/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-SE/2009) O procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível, corresponde ao estágio da receita pública denominado a) recolhimento. b) arrecadação. c) previsão. d) lançamento. e) fixação. Comentários: CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 31 O gabarito é a alternativa (d). Observe que esta banca já colocou o Lançamento como sendo um procedimento administrativo, sendo que, no comando da questão, considerou- o como sendo estágio, ou seja, adotou a linha de pensamento doutrinário sobre o tema. Relembrando.... ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA P revisão – é o planejado pela Fazenda Pública; L ançamento – ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta (art. 56 da Lei nº 4.320/64); A rrecadação – ato em que os contribuintes comparecem junto aos agentes arrecadadores e liquidam seus compromissos perante ao Tesouro (arts. 35 e 55 da Lei nº 4.320/64); R ecolhimento - ato em que os agentes arrecadadores transferem o produto da arrecadação à Conta Única do Tesouro, tornando-o disponível para o Tesouro. Por fim, cabe um comentário sobre a FIXAÇÃO. Esta se refere a um dos ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme veremos nas próximas aulas.. 13 - (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF – 5ª REGIÃO/2008) A Receita pública classifica-se em dois grupos denominados receitas: a) correntes e de capital. b) orçamentária e extra-orçamentária. c) patrimonial e extra-orçamentária. d) patrimonial e tributária. e) orçamentária e de capital. Comentários: O gabarito é a alternativa (b). No item (a), as Receitas Correntes e de Capital correspondem à classificação econômica das receitas orçamentárias. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 32 No item (b), em termos doutrinários, a Banca adotou o pensamento minoritário de João Angélico que classifica a RECEITA PÚBLICA em 2 grupos: • RECEITA ORÇAMENTÁRIA • RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA Nos demais itens, vamos classificar sinteticamente cada uma das receitas. Ö PATRIMONIAL: Receita Corrente, ou seja, classificação econômica das receitas orçamentárias Ö TRIBUTÁRIA: Receita Corrente, ou seja, classificação econômica das receitas orçamentárias Ö DE CAPITAL: Classificação econômica das receitas orçamentárias 14 - (FCC/TÉCNICO DE ORÇAMENTO/MPU/2007) Os estágios da receita pública são, em ordem cronológica, a) lançamento, previsão, recolhimento e arrecadação. b) lançamento, previsão, arrecadação e recolhimento. c) previsão, lançamento, recolhimento e arrecadação. d) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. Comentários: O gabarito é a alternativa (d). Os estágios da receita são o “PLAR” (de acordo com a doutrina) ou “LAR” (de acordo com os arts. 53, 55 e 56 da Lei nº 4.320/64) ou “PAR” (de cordo com o MTO). Observe que se a Banca colocou 4 estágios, significa dizer que ela quis o enfoque da doutrina, ok? Assim, temos, na sequência cronológica,Previsão => Lançamento => Arrecadação => Recolhimento 15 - (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 1ª REGIÃO/2006) A receita pública percorre fases claramente identificadas de procedimentos CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 33 administrativos e contábeis. Pode-se afirmar que a proposição está a) parcialmente correta, visto que, embora existam etapas, não são claramente identificadas. b) correta, sendo que as fases são: lançamento, arrecadação e recolhimento. c) correta, pois a receita percorre a etapa de liquidação, contribuição e recolhimento. d) incorreta, dado o fato que o regime de caixa é o que determina a contabilização da receita. e) parcialmente incorreta, pois as fases distinguem-se contabilmente e não administrativamente. Comentários: O gabarito é a alternativa (b). Os ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA correspondem a atos administrativos com reflexos contábeis. Observe que a Banca nesta questão adotou os estágios previstos na Lei nº 4.320/1964. 16 - (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE – RN/2005) A receita pública é classificada em dois grupos: a) patrimonial e serviços. b) patrimonial e tributária. c) serviços e tributária. d) orçamentária e tributária. e) orçamentária e extra-orçamentária. Comentários: O gabarito é a alternativa (e). Observe mais uma vez que a FCC adotou o pensamento minoritário de João Angélico que classifica a RECEITA PÚBLICA em 2 grupos: • RECEITA ORÇAMENTÁRIA • RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 34 17 - (FCC/ASSESSOR JURÍDICO/TCE – PI/2002) A respeito de receita pública é correto afirmar que as receitas a) correntes são as provenientes de realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas. b) derivadas são as provenientes de receitas tributárias, patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços. c) derivadas advém da exploração, pelo Estado, da atividade econômica. d) originárias caracterizam-se pelo constrangimento legal para sua arrecadação, como exemplo, os tributos. e) podem ser compreendidas como todo o ingresso de recursos financeiros ao tesouro nacional, com ou sem contrapartida no passivo e independentemente de aumento de capital. Comentários: O gabarito é a alternativa (e). Observe a troca de conceitos em cada alternativa. Antes, cabe o registro de que no item (e) temos associado o conceito de RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS E EXTRAORÇAMENTÁRIAS. CORREÇÃO DOS ITENS ITEM CORREÇÃO A DE CAPITAL são as provenientes de realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas. B CORRENTES são as provenientes de receitas tributárias, patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços. C ORIGINÁRIAS advém da exploração, pelo Estado, da atividade econômica. D DERIVADAS caracterizam-se pelo constrangimento legal para sua arrecadação, como exemplo, os tributos. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 35 18 - (FCC/SUBPROCURADOR/TCE – SE/2002) No que concerne à classificação da receita pública, é correto afirmar que na Lei nº 4.320/64 a) a receita tributária é instituída pelas entidades estatais e autárquicas, compreendendo os impostos, as taxas e as tarifas. b) são receitas correntes as receitas tributárias, patrimonial, industrial e diversas. c) são receitas correntes as provenientes de recursos financeiros oriundos de constituição de dívida. d) são receitas de capital as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras. e) são receitas correntes as provenientes da conversão, em espécie, de bens e direitos. Comentários: O gabarito é a alternativa (b). Vamos corrigir os itens: Item (a) – Receita Tributária é aquela instituída pela União, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições de melhoria, nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira. Item (b) – As Receitas Correntes correspondem ao nosso mnemônico “TCPAISTransOu”, onde DIVERSAS, no contexto da questão, corresponde a OUTRAS RECEITAS CORRENTES. Item (c) – As RECEITAS DE CAPITAL são as provenientes de realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas Item (d) – São RECEITAS CORRENTES as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras. Item (e) - São RECEITAS DE CAPITAL as provenientes da conversão, em espécie, de bens e direitos. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 36 3 – Revisão em Tópicos e Palavras-Chave. A partir deste momento vamos revisar a aula por meio de quadros sinóticos ou colocação de tópicos e palavras-chave. − Classificação das Receitas e Despesas Públicas segundo a finalidade, natureza e agente. RECEITAS PÚBLICAS - CONCEITOS ENFOQUE PATRIMONIAL Evidencia a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. Receitas Públicas – aquelas auferidas pelos entes públicos. ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO Todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas públicas, em qualquer esfera governamental. CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA PÚBLICA – QUADRO SINÓTICO 1 - Quanto à natureza: a) Receitas Extraorçamentárias b) Receitas Orçamentárias 2 - Quanto ao poder de tributar: a) Federal b) Estadual c) Municipal 3 - Quanto à coercitividade ou classificação Alemã ou quanto à origem: a) Receitas Derivadas ou Receitas de Economia Pública ou Receitas de Direito Público b) Receitas Originárias ou Receitas de Economia Privada ou Receitas de Direito Privado CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 37 IMPORTANTE ! 1) Somente as Receitas Orçamentárias e Intra-orçamentárias (e não as Receitas Públicas) são classificadas em Categorias Econômicas, ou seja, Receita Orçamentária/Intra-orçamentária Corrente e Receita Orçamentária/Intra-orçamentária de Capital. 2) Quais os principais sentidos do termo Receita Pública ? AMPLO = simples entradas, ingressos ou recolhimentos de disponibilidades nos cofres do Estado com ou sem contrapartida no passivo ou devolução por parte de terceiros. RESTRITO = entradas de disponibilidades ou direitos, sem existir a devolução a posteriori, o que faz se incorporar de forma definitiva ao patrimônio. OUTROS AGENTES Quanto às Receitas Públicas, na esfera federal: Banco do Brasil = agente financeiro da Secretaria do Tesouro Nacional STN = recolhe o valor arrecadado junto à Conta Única do Tesouro (Princípio da Unidade de Caixa). Relembre = Estágios da receita => “PLAR” (doutrina/MTO) ou “LAR” (arts. 53, 55 e 56 da Lei nº 4.320/64) Previsão - Lançamento - Arrecadação – Recolhimento 4 - Quanto à afetação patrimonial: a) Efetivas b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por mutação patrimonial 5 - Quanto à regularidade ou duração: a) Ordinária b) Extraordinária CURSO EM PDF – CONTABILIDADEPÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 38 ESTÁGIOS DA RECEITA, SEGUNDO O MTO-2012 => “PLAR” ESTÁGIO CONCEITO MTO 2012 P R EV IS Ã O Ö corresponde à ideia de planejar e estimar a arrecadação das receitas que será inserida na proposta orçamentária Ö tem que se realizar em consonância com as normas técnicas e legais correlatas, especialmente, de acordo com as disposições constantes na LRF Ö Na União, a metodologia que se utiliza para projetar receitas serve para assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, com o intuito de projetá-la para o período seguinte, mediante a utilização de modelos estatísticos e matemáticos Ö A busca do modelo adequado depende do comportamento da série histórica de arrecadação, assim como de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou pelas unidades arrecadadoras envolvidos no processo Ö Corresponde à etapa anterior à fixação do montante de despesas que constará nas leis de orçamento Ö É a base para se estimar as necessidades de financiamento do governo e para se fixar a despesa orçamentária LA N Ç A M EN TO Ö Corresponde ao ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta Ö É procedimento administrativo que: 9 verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente 9 determina a matéria tributável 9 calcula o montante do tributo devido 9 identifica o sujeito passivo 9 propõe a aplicação da penalidade cabível, se for o caso Ö É uma etapa que se aplica a impostos, taxas e contribuições de melhoria Ö Os objetos de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 39 A R R E C A D A Ç Ã O Ö É a entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio de: 9 agentes arrecadadores; ou 9 instituições financeiras autorizadas pelo ente Ö Ressalte-se que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, ou seja, que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas R EC O LH IM EN TO Ö Refere-se à transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320/64 Ö É apenas nesse estágio que ocorre a efetiva entrada dos recursos financeiros arrecadados nos cofres públicos CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 40 4 – Questões desta Aula. 1 – (CESGRANRIO/AUDITOR DA FUNASA/2009) Considerando o disposto na legislação vigente e ainda o adotado pela doutrina majoritária, os estágios da receita pública denominam-se: a) fixação; empenho; liquidação; pagamento. b) orçamento; arrecadação; recolhimento; registro. c) orçamento; lançamento; pagamento; recolhimento. d) previsão; registro; liquidação; pagamento. e) previsão; lançamento; arrecadação; recolhimento. 2 – (CESGRANRIO/AGENTE ADMINISTRATIVO – TCE-RO/2007) As receitas correntes do setor público são recursos financeiros oriundos das atividades operacionais do setor público. Fazem parte do conjunto de receitas correntes as receitas: a) tributárias, de juros e alocativas. b) tributárias, de contribuições e patrimoniais. c) de juros, industriais e de operações de crédito. d) de alienação de bens, patrimoniais e transferências de capital. e) de contribuições, amortização de empréstimos e industriais. 3– (CESGRANRIO/AGENTE ADMINISTRATIVO – TCE-RO/2007) Os estágios da receita pública são: a) deliberação, estruturação, recebimento e utilização. b) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. c) fixação, empenho, arrecadação e recebimento. d) fixação, aprovação, recolhimento e liquidação. e) provisão, alocação, recolhimento e distribuição. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 41 A respeito da administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue. 4 – (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2009) O estágio de execução da receita classificado como arrecadação ocorre com a transferência dos valores devidos pelos contribuintes ou devedores à conta específica do Tesouro. 5 - (ESAF/APO/MPOG/2008) A Receita da Administração Pública pode ser classificada nos seguintes aspectos: quanto à natureza, quanto ao poder de tributar, quanto à coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade. Quanto à sua regularidade, as receitas são desdobradas em: a) receitas efetivas e receitas por mutação patrimonial. b) receitas orçamentárias e receitas extraorçamentárias. c) receitas ordinárias e receitas extraordinárias. d) receitas originárias e receitas derivadas. e) receitas de competência Federal, Estadual ou Municipal. Com base na doutrina e nas legislações orçamentária e financeira públicas, julgue os itens. 6 – (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO–STF/2008) Receitas imobiliárias e de valores mobiliários constituem receita patrimonial, que se classifica como receita corrente, para qualquer esfera da administração. 7 - (ESAF/CGU/2006) No que diz respeito à receita pública, indique a opção falsa. a) A Lei n. 4.320/64 classifica receita pública em orçamentária e extra-orçamentária, sendo que esta apresenta valores que não constam do orçamento. b) A receita orçamentária divide-se em dois grupos: correntes e de capital. c) As receitas correntes compreendem as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de alienação de bens, de transferências e outras. d) A receita pública é definida como os recursos auferidos na gestão, CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 42 que serão computados na apuração do resultado financeiro e econômico do exercício. e) A receita extra-orçamentária não pertence ao Estado, possuindo caráter de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos. 8 - (ESAF/CGU/2004) A receita da administração pública pode ser classificada quanto à natureza, ao poder de tributar, à coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade. Marque a opção falsa. a) Quanto à afetação patrimonial, as receitas são classificadas em orçamentárias e extra-orçamentárias. b) Quanto ao poder de tributar, a receita é dividida conforme a discriminação constitucional das rendas, em federal, estadual e municipal. c) Quanto à coercitividade, as receitas podem ser divididas em originárias e derivadas. d) Quanto à regularidade, as receitas podem ser desdobradas em ordinárias e extraordinárias. e) Na classificação quanto à natureza, diz-se que as receitas tributárias e as receitas de contribuições são exemplos de receitas correntes. 9 - (FCC/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-SE/2009) Quanto à natureza, a receita Pública é classificada como a) corrente e de capital. b) orçamentária e extra-orçamentária. c) ordinária e extraordinária. d) origináriae patrimonial. e) financeira e patrimonial. 10 - (FCC/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-SE/2009) Quanto à regularidade, a receita pública arrecadada permanentemente pelo tesouro do estado classifica-se como CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 43 a) derivada. b) orçamentária. c) ordinária. d) corrente. e) originária. 11 - (FCC/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-SE/2009) A receita pública obtida pelo Estado, resultante do seu poder de tributar o patrimônio da coletividade, segundo a classificação doutrinária, denomina-se: a) derivada. b) ordinária. c) originária. d) patrimonial. e) industrial. 12 - (FCC/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-SE/2009) O procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível, corresponde ao estágio da receita pública denominado a) recolhimento. b) arrecadação. c) previsão. d) lançamento. e) fixação. 13 - (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF – 5ª REGIÃO/2008) A Receita pública classifica-se em dois grupos denominados receitas: a) correntes e de capital. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 44 b) orçamentária e extra-orçamentária. c) patrimonial e extra-orçamentária. d) patrimonial e tributária. e) orçamentária e de capital. 14 - (FCC/TÉCNICO DE ORÇAMENTO/MPU/2007) Os estágios da receita pública são, em ordem cronológica, a) lançamento, previsão, recolhimento e arrecadação. b) lançamento, previsão, arrecadação e recolhimento. c) previsão, lançamento, recolhimento e arrecadação. d) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. 15 - (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 1ª REGIÃO/2006) A receita pública percorre fases claramente identificadas de procedimentos administrativos e contábeis. Pode-se afirmar que a proposição está a) parcialmente correta, visto que, embora existam etapas, não são claramente identificadas. b) correta, sendo que as fases são: lançamento, arrecadação e recolhimento. c) correta, pois a receita percorre a etapa de liquidação, contribuição e recolhimento. d) incorreta, dado o fato que o regime de caixa é o que determina a contabilização da receita. e) parcialmente incorreta, pois as fases distinguem-se contabilmente e não administrativamente. 16 - (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE – RN/2005) A receita pública é classificada em dois grupos: a) patrimonial e serviços. b) patrimonial e tributária. c) serviços e tributária. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 45 d) orçamentária e tributária. e) orçamentária e extra-orçamentária. 17 - (FCC/ASSESSOR JURÍDICO/TCE – PI/2002) A respeito de receita pública é correto afirmar que as receitas a) correntes são as provenientes de realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas. b) derivadas são as provenientes de receitas tributárias, patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços. c) derivadas advém da exploração, pelo Estado, da atividade econômica. d) originárias caracterizam-se pelo constrangimento legal para sua arrecadação, como exemplo, os tributos. e) podem ser compreendidas como todo o ingresso de recursos financeiros ao tesouro nacional, com ou sem contrapartida no passivo e independentemente de aumento de capital. 18 - (FCC/SUBPROCURADOR/TCE – SE/2002) No que concerne à classificação da receita pública, é correto afirmar que na Lei nº 4.320/64 a) a receita tributária é instituída pelas entidades estatais e autárquicas, compreendendo os impostos, as taxas e as tarifas. b) são receitas correntes as receitas tributárias, patrimonial, industrial e diversas. c) são receitas correntes as provenientes de recursos financeiros oriundos de constituição de dívida. d) são receitas de capital as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras. e) são receitas correntes as provenientes da conversão, em espécie, de bens e direitos. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 46 GABARITO 1 – E 2 – B 3 – B 4 – E 5 – C 6 – C 7 – C 8 – A 9 – B 10 – C 11 – A 12 – D 13 – B 14 – D 15 – B 16 – E 17 – E 18 – B CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 47 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA A) MANUAIS - Manual Técnico do Orçamento – MTO; - Manual de Despesa Nacional da Secretaria do Tesouro Nacional; - Manual de Receita Nacional da Secretaria do Tesouro Nacional; - Manual de Procedimentos das Receitas Públicas da Secretaria do Tesouro Nacional; - Manual de Demonstrativos Fiscais; - Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público; B) LIVROS - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA PARA CONCURSOS – AFO – DIREITO FINANCEIRO SIMPLIFICADO – Fábio Furtado – Editora Ferreira – 1ª Edição; - ORÇAMENTO PÚBLICO – James Giacomoni – Editora Atlas – 14ª Edição; - AFO & FINANÇAS PÚBLICAS - Antônio D’Ávila Jr. – Editora FDK– 1ª Edição; - GESTÃO DE FINANÇAS PÚBLICAS – Claudiano Albuquerque, Márcio Medeiros e Paulo Henrique Feijó – Editora Gestão Pública - 2ª Edição. - LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL COMENTADA. Flávio Cruz. Editora Atlas. - COMENTÁRIOS À LEI nº 4320. Flávio Cruz. Editora Atlas. - FUNDAMENTOS DE ORÇAMENTO PÚBLICO E DIREITO FINANCEIRO. Fernando Lima Gama Júnior. Editora Campus Concursos – 1ª Edição; - DIREITO FINANCEIRO E ORÇAMETO PÚBLICO. Sérgio Jund. Editora Campus Concursos – 2ª Edição; - CONTABILIDADE PÚBLICA. João Angélico. Editora: Atlas – 8ª Edição. C) LEGISLAÇÃO - CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 - Lei nº 4.320/64 - Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA - BNDES Cargo: Profissional Básico – Formação: Contabilidade Prof. Erick Moura www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 48 - Lei complementar nº 101/01 - Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Prezados(as) colegas Concurseiros(as), chega ao fim este nosso primeiro contato. Gostaram? Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilíbrio, o sucesso chegará em breve! Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e sugestões, pois elas serão de muita valia para nosso trabalho em conjunto. Mãos à obra e saudações a todos. Estaremos juntos na próxima aula. Prof. Erick Moura Twitter: @prof_erickmoura Facebook: http://facebook.com/PROFESSOR.ERICK.MOURA
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