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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE BRAGANÇA PAULISTA Dessirêe Duque- 2014067 Isabella Pesenato- 2014265 Juliana Moya- 2014179 Nicolle Vaitekaites- 2014310 Tátila Valentim- 2014385 SISTEMA GENITOURINÁRIO Trabalho entregue no dia 8 de setembro de 2016 para a matéria de Técnica Cirúrgica de Pequenos Animais, ministrada pelo Prof. Esp. Luis Alberto Lopes Bragança Paulista Medicina Veterinária 2016 Nefrectomia A nefrectomia é a remoção cirúrgica total de um rim, sendo indicada para casos de trauma e hematoma, cisto, hidronefrose, neoplasia, pielonefrite, parasita renal (Dioctophyma renale) ou ectopia uretral. Técnica Cirúrgica Pode-se chegar aos rins através de uma abordagem retro-peritoneal de flanco ou na linha média ventral. A incisão é iniciada na parte cranial do abdômen e estende-se caudalmente tanto quanto necessário, normalmente do apêndice xifoide até a cicatriz umbilical. O rim esquerdo é exposto usando-se o mesentério do cólon descendente como uma rede, a fim de posicionar as alças intestinais à direita, sendo o rim direito exposto da mesma maneira. Deve-se realizar uma dissecação com tesoura romba-romba, cuidadosamente para não haver hemorragia dos vasos renais, podendo estes serem cauterizados ou pinçados. A artéria renal é isolada e ligada através de uma ligadura dupla, com fio não absorvível. Em cães a veia ovariana esquerda deve ser identificada e preservada. A veia renal deve ser ligada da mesma forma que a artéria renal. O ureter é dissecado e duplamente ligado o mais próximo possível da bexiga, evitando retenção urinária no ureter. A lavagem e sutura da cavidade abdominal deve ser feita de forma rotineira. Cistotomia Consiste na abertura cirúrgica que dá acesso ao interior da vesícula urinária, geralmente é realizada para remoção de cálculos vesicais e uretrais, porem também pode ser utilizada para realização de biopsias. Tecnica cirúrgica Deve-se fazer uma incisão de pele a partir da cicatriz umbilical até o inicio do púbis, em machos é necessário um desvio tornando a incisão lateral ao pênis. A bexiga deve ser isolada das demais estruturas abdominais com compressas umidecidas com soro fisiológico. Uma cistocentese com seringa estéril ou aspirador deve ser feito para remoção de urina. Dois pontos de reparo devem ser feitos paralelamente na vesícula para facilitar a incisão, realizada com bisturi e posteriormente ampliada com tesoura Metzenbaum, que deve ser feita entre ambos.Tanto os pontos de reparo quanto a incisão podem ser feitos na face ventral ou dorsal da vesícula, sendo distantes dos ureteres e da uretra e entre vasos sanguíneos principais. (Se necessário pode ser retirado um pequeno fragmento de mucosa vesical para a realização de cultura e antibiograma) Com o auxilio de uma sonda urinária estéril deve-se confirmar a existência de cálculos na uretra. Após a lavagem da vesícula com soro fisiológico, fecha-se com duas camadas de suturas continuas, com material monofilamentar, sintético, absorvível, com padrões invaginantes (Cushing, Lembert). Marsupialização Consite na remoção de cistos prostáticos e\ou abcessos prostáticos pela criação de trajeto fistuloso entre a formação prostática e a pele da parede abdominal. Técnica cirúrgica Deve-se realizar laparotomia da região mediana, rebatendo o pênis, indentificando e isolando a próstata com gaze e realizar a drenagem completa da glândula. Posteriormente deve-se suturar diretamente á pele com pontos simples e separados com Nylon (4-0). Prostatectomia total Técnica Cirúrgica É realizada uma cateterização uretral seguida de uma laparotomia mediana hipogástrica Após esse processo é feita uma dissecção da próstata, com cuidado para não lesar o colo da bexiga. O próximo passo é uma anastomose uretral com pontos simples separados com linha absorvível. Orquiectomia Técnica cirúrgica Com o auxilio de bisturi, faça uma incisão na pele e no tecido subcutâneo ao longo da rafe mediana da região pré-escrotal sobre o testículo anteriormente posicionado. Aprofunde a incisão até a túnica albugínea, que não deve ser incisada, e exteriorize o testículo.Utilizando a gaze entre a ponta do polegar e a túnica vaginal, rompa sua inserção na cauda do epidídimo, exteriorize ao máximo os vasos sanguíneos e o ducto deferente e em seguida aplique a técnica das três pinças para a ligadura destes fios absorvíveis (2,0 ou 3,0) ou fios não-absorvíveis. A ligadura pode ser feita incluindo o ducto deferente ou ligando primeiro o vaso e depois o ducto separadamente. Também pode ser realizado o método “fechado” de castração, no qual, em vez da abertura da túnica parietal vaginal, a ligadura é feita em massa e por transfixação de todo o cordão espermático e suas túnicas. Certifique-se de que não há hemorragia e reposicione os vasos, aplicando um ponto de sutura na túnica aberta, no padrão sultan ou Wolf. O mesmo procedimento é realizado para a remoção do outro testículo.
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