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Técnicas fisioterapêuticas

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SEMINÁRIO: Técnicas fisioterapêuticas Respiratórias
Técnicas de remoção de secreção
Uso da gravidade (drenagem postural) emprego de ondas de choque (vibração, percussão, tapotagem) 
Reexpansão pulmonar
Recrutamento alveolar
Técnicas manuais (compressão e descompressão torácica, bloqueio torácico)
Ciclo ativo da respiração
Drenagem autógena técnicas respiratórias lentas para depuração das áreas periféricas: EDIC 
Técnicas expiratórias lentas: expiração lenta total com a glote aberta em decúbito infra lateral - ELTGOL e expiração lenta e prolongada - ELPr
A fisioterapia respiratória tem um importante papel no tratamento de pneumopatias e na manutenção da desobstrução das vias aéreas superiores e inferiores. As técnicas desobstrutivas também fazem parte dos programas de pré e pós-operatórios de cirurgias cardíacas, torácicas, abdominais, neurológicas etc. O objetivo dessas técnicas é prevenir ou reduzir as consequências mecânicas da obstrução, como hiperinsuflação, má distribuição da ventilação pulmonar, entre outras, aumentando a clearance mucociliar das vias aéreas; também contribuem para aumentar a mobilização da secreção e sua expectoração, em situações onde ocorre retenção de secreção brônquica. 
A maioria dos estudos que avaliam a eficácia da FR, utiliza como parâmetros, além de dados e sinais vitais, a espirometria, a inalação de rádioaerosóis e o volume de secreção expectorado. Em pacientes crônicos, a melhora baseia-se, praticamente, apenas no relato do paciente. 
A escolha e aplicação de uma manobra de higiene brônquica devem considerar se a mesma pode atingir diretamente as propriedades do muco, fluidificando-o (Flutter, Shakes, vibratoterapia), deslocar ou afrouxar o mofo da parede brônquica (percussão, vibratoterapia) ou interagir com um muco por meio de uma ação do fluxo expiratório, deformando-o e deslocando-o (expiração lenta com a glote aberta em decúbito infra lateral- ELTGOL;
Respiração de ciclo ativo - RCA, drenagem autógena - DA, pressão expiratória etc. 
Drenagem postural tem como objetivo remover secreções brônquicas das regiões periféricas para as regiões centrais dos pulmões, pelo emprego da ação da gravidade. Vibratoterapia - técnica manual ou mecânica - elétrica (uso de aparelho) que produzem vibração na parede torácica do paciente. A vibração é o efeito da técnica, que Visa atingir a propriedade do tixotropismo do muco brônquico, deixando-o mais fluido e com baixa viscoelasticidade, pela constante agitação mecânica. A vibração adequada facilita a remoção do muco, pois ele apresenta uma frequência de deformação, que fisiologicamente, é atingida pelo ritmo de batimento ciliar (13Hz). A vibratoterapia é aplicada na fase expiratória.
Percussões torácicas - são ondas de choque mecânico sobre a parede torácica. A técnica também tenta atingir a frequência de deformações do muco para remoção.
Tapotagem - técnica manual feita com percussão com as mãos em forma de concha na parede torácica e com isso produzir uma onda de energia que é transmitida através dessa parede para as vias aéreas. Esse efeito afrouxa o muco. A tapotagem é considerada a mais eficaz quando associada a exercícios de expansão torácica do que a respiração em volume corrente normal. Deve-se percutir ou tapotar sobre a roupa ou outro tecido, parece evitar a irritação. Na criança não é muito indicada.
Contraindicações: em casos de osteoporose, edema agudo de pulmão, fraturas de costelas, tumores de pulmão e do mediastino tuberculose, pulmonar, broncoespasmo, dispneia hemoptise, nas crises asmáticas, enfisema subcutâneo e após refeições
Aplicação pode ser tanto na inspiração quanto na expiração. O ritmo de 240 260 percussões por minuto parece mais eficiente, e é realizado com as duas mãos.
Reexpansão pulmonar
Recrutamento alveolar 
Técnica utilizada VM que consiste em insuflações sustentadas, com o uso de pressão positiva no final da expiração (PEEP). Os benefícios da PEEP aumentam a capacidade residual funcional (CRF) e favorece uma melhor oxigenação. A pressão deve ser suficiente para manter o pulmão totalmente recrutado, sem aumentar a tensão aplicada ao tecido, pois uma distensão pode causar danos no pulmão.
Compressão e descompressão torácica - técnica manual que favorece a expansão, a desobstrução das vias aéreas e a expectoração. É realizada enquanto o paciente respira o fisioterapeuta faz uma compressão torácica para dentro e para baixo, e posteriormente, uma descompressão súbita quando o paciente inicia a inspiração. Isso gera uma elevação no fluxo da expiração e uma variação súbita de fluxo durante a inspiração.
Bloqueio torácico - objetivo atingir regiões pulmonares comprometidas pela deficiência ventilatória. Consiste na aplicação de uma força pelas mãos no final da expiração, em um dos hemitórax do paciente, fazendo com que o volume do ar colocado nas vias aéreas do paciente ocupa principalmente o hemitórax contralateral do bloqueio, permitindo maior expansão. Indicado para casos de atelectasias em pulmão não bloqueado, durante a VM.
Ciclo ativo da respiração - é uma combinação de técnica de expiração forçada, controle da respiração e exercícios de expansão torácica. Consiste em remover secreções, evitando o efeito de obstrução do fluxo aéreo, que pode estar presente durante a TEF isolada. O tempo de execução do CAR depende da quantidade de secreção, da localização da secreção e da Fadiga do paciente.
Drenagem autógena - a DA utiliza inspiração e expiração lenta, de forma ativa, controladas pelo paciente, iniciando no volume de reserva expiratório até o volume de reserva inspiratório. Tenta-se a mobilidade, primeiro, de secreções das vias aéreas distais e, posteriormente, de vias aéreas mais proximais. A DA preciso da colaboração do paciente, é realizada em sessões diárias de 30 a 20 minutos, duas vezes/dia.
Técnicas respiratórias lentas para depuração das vias aéreas periféricas: EDIC
Técnicas expiratórias lentas: expiração lenta Total com a glote aberta em decúbito infralateral - ELTGOL e expiração lenta e prolongada - ELPr.
A ELTGOL - é uma técnica que consiste em promover uma expiração lenta Total com a glote aberta, estando o paciente com a região a ser desobstruída em decúbito homolateral. A ELTGOL é contraindicada no acometimento pulmonar unilateral, na retenção de secreção por lesão cavitária. O paciente deve estar em decúbito homolateral para o lado que deseja remover a secreção e realizar uma expiração lenta e progressiva, com a glote aberta (bucal); deve-se exercer uma pressão abdominal em direção oblíqua à parede costal supra lateral no período expiratório do paciente, após várias repetições, o paciente é orientado a realizar a tosse dirigida ou técnica. Se não puder ficar em DL, a técnica fica com o nome ELTGOL.
ELPr - é uma técnica passiva, utilizado em recém-nascidos realizando uma pressão manual externa lenta iniciada ao final da expiração espontânea e continuada até o volume residual. É a modalidade ELTGOL pediátrica. A técnica é comprovada pelos sinais vitais e comparação de parâmetros mecânicos ventilatórios e estetoacústicos. No broncoespasmo deve ser realizado imediatamente após aerossol terapia com ação broncodilatadora.

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