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ESTUDO DE CASO CLÁUDIA (2)

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Centro Universitário Estácio do Ceará
Unidade Via Corpvs
Curso: Enfermagem
Disciplina: Ensino Clínico V Prático
Professor: Francisco Gilberto Fernandes Pereira
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO-MÉDICO DE PACIENTE COM FRATURA NO FECHADA NO FÊMUR, RÁDIO E ULNA DIREITOS.
Antonia Claudia De Sousa
Laudelina De Amorim Oliveira
 
 
FORTALEZA/CE
2014
SUMÁRIO
RESUMO	04
1. INTRODUÇÃO	06
2. OBJETIVOS	08
3. METODOLOGIA	09
4. RESULTADOS	10
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)	10
4.1 Histórico	10
4.2 Diagnósticos (NANDA), Intervenções (NIC) e Resultados Esperados (NOC) de Enfermagem	10
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS	13
ESTUDO DE CASO
Caso 23
Um homem de 38 anos caiu de uma escada de 3 metros, enquanto tentava salvar um gato. Durante a avaliação hospitalar, diagnosticou-se uma fratura fechada do fêmur direto, uma fratura do rádio e da ulna direitos, e contusões e abrasões de pártes moles. O paciente foi submetido a uma redução e fixação externa do antebraço sem complicações aparentes. No segundo dia após o trauma, ele começou a queixar-se de dificuldade para respirar. Ao exame físico, apresenta uma temperatura de 38,4ºC, frequência de pulso de 120/min, pressão arteria de 148/86, frequência respiratória de 34/min e 15 pontos na escala de coma de Glasgow. O paciente parece ansioso e se queixa de dificuldade para respirar, mas não tem dor torácica. A ausculta do tórax revela ruídos respiratórios diminuídos bilateralmente, com roncos difusos. O resultado do exame cardíaco não revelam alterações. O abdome não representa distensão ou sensibilidade. O exame de extremidades revela edema pós-traumático. Os estudos laboratoriais revelam os seguintes valores: Leocócitos,16000/mm3 ; Hemoglobina, 10,8/dL, plaquetas, 185.000/mm3. O exame de gasometria do sangue arterial revela pH 7,4; PaO2, 55mmHg; PaCO2, 40mmHg; e HCO3, 24mEq/L. Uma radiografia de tórax (RXT) revela infiltrado não-segmentar bilateral, sem derrame ou pneumotórax.
RESUMO
Introdução: O fêmur é o osso da coxa, o maior do nosso corpo. Sua extremidade superior é o local onde o membro inferior se articula com a bacia, possibilitando a movimentação do quadril. Esta região, conhecida como fêmur proximal, é sede frequente de fraturas. O fêmur proximal pode quebrar em pacientes jovens envolvidos em acidentes com grande impacto, como quedas de altura significativas e acidentes automobilísticos. O sintoma mais comum da fratura do fêmur proximal é dor na virilha e coxa, que pode estar associada ao encurtamento da perna. O tratamento é quase sempre cirúrgico e, dependendo da fratura, pode ser utilizada uma haste de metal para fixar a fratura ou até mesmo substituir a articulação por uma prótese interna.
Objetivos: Descrever um estudo de caso clínico de um paciente com fratura de fêmur, rádio e ulna direitos.
Metodologia: Foi acompanhado paciente do sexo masculino 38 anos, com fratura de fêmur, rádio e ulna direitos, ocasionado por queda de escada.
Resultados: Foi acompanhado paciente do sexo masculino 38 anos, com fratura de fêmur, rádio e ulna direitos, ocasionado por queda de escada, com contusões e abrasões de partes moles. O paciente foi submetido à redução e fixação interna do fêmur e fixação externa do antebraço, sem complicações aparentes no antebraço, no segundo dia após o trauma queixou-se de dispneia. Ao exame físico estavam alterados, os resultados dos exames cardíacos sem alterações, o abdômen não apresenta distensão ou sensibilidade, os exames das extremidades revela edema pós traumático de partes moles, os exames laboratorial apresenta alterações (leucócitos e hemoglobina).
Intervenções (Baseado no NANDA, NOC e NIC):
Promover o nível funcional máximo e evitar complicações; Promover o bem está; Avaliar os fatores de risco pessoais: traumatismo do membro com lesão dos tecidos internos; Elevar cabeceira e/ou pedir ao cliente para assentar-se em uma cadeira, conforme o caso, para ampliar a capacidade fisiológica e melhorar o estado psicológico para assegurar uma inspiração máxima; Ajudar o cliente a utilizar as técnicas de relaxamento. Realizar visitas domiciliares, quando necessárias. Assegurar que as questões de seguranças sejam contempladas, inclusive supervisão, acesso aos serviços de emergência e capacidade de o cliente cuidar de si próprio em domicilio. Auscultar o tórax para avaliar a presença e as características do sons respiratórios e de secreções.
Conclusão: A paciente segue em acompanhamento clínico-médico. Com esse caso estudado foi visto que é fundamental ter um bom tratamento de fratura do fêmur e um conhecimento aprofundado para que seja aplicado ao tratamento e recuperação do paciente para que seja com sucesso. Destaque-se para um êxito no cuidado o atendimento e adequada sistematização de enfermagem ao paciente.
1. INTRODUÇÃO
	As fraturas diafisárias do fémur estão entre as mais comuns na clínica ortopédica. São lesões graves, decorrentes de forças violentas e provêm, na maioria das vezes de acidentes de alta energia, como acidentes de carro, moto, atropelamento e quedas de altura, envolvendo geralmente jovens adultos5.
No tratamento deste tipo de fraturas existem diferentes técnicas e diversos tipos de implantes que podem ser utilizados para a sua estabilização. No entanto, é inevitável que a escolha do melhor implante não esteja influenciada pela preferência e experiência pessoal do cirurgião, bem como pela disponibilidade de implantes, instrumentos e imagens intraoperatórias adequadas para a realização da osteossíntese5.
Em hospitais do Brasil é muito comum o uso de hastes intramedulares bloqueadas e fresadas na fixação deste tipo de fraturas. Desta forma, procurou-se desenvolver um estudo, seguindo o acompanhamento clínico de cirurgias à diáfise do fémur, em hospitais especializados no Brasil que avalie biomecânicamente o conjunto implante osso, com o objetivo de otimizar a melhor forma da prótese atendendo ao seu desempenho6.
O tecido ósseo, principal componente do sistema esquelético, é definido em cinco níveis hierárquicos (a macroestrutura, a microestrutura, a sub-microestrutura, a nanoestrutura e a sub-nanoestrutura) que interagem entre si para o correto funcionamento de diversas funções. A estrutura do tecido ósseo é organizada e irregular conferindo-lhe um carácter heterogéneo e anisotrópico. Do ponto de vista macroestrutural, o osso pode ser diferenciado em cortical e trabecular6.
O osso cortical forma a superfície externa de todos os ossos e é composto por camadas lamelares dispostas quer em paralelo (estrutura plexiforme), quer orientadas radialmente com porosidade da ordem de 5-30%. O osso trabecular consiste numa estrutura porosa (30-90%) encontrada na região interna, sendo metabolicamente mais ativa do que o cortical7.
O tecido ósseo é considerado rígido, proporcionando proteção, sustentação e transmissão da força de contração muscular de uma parte do corpo, para a outra durante o movimento humano. Assim, pode ser visto como um material com propriedades mecânicas que englobam a rigidez. Estas propriedades podem ser determinadas durante a aplicação de cargas e determinam a suscetibilidade que o osso tem em fraturar7.
As fraturas ósseas são o resultado de uma sobrecarga única ou múltipla, com uma magnitude que excede o limite suportado pelo osso e ocorrem dentro de uma fração de um milissegundo. O efeito mecânico de uma fratura consiste primariamente numa perda da continuidade óssea, levando a uma mobilidade patológica, perda da função de suporte ósseo e o aparecimento de dor8.
Existem vários sistemas de classificação que tentam descrever e identificar os tiposde fraturas que podem ocorrer numa determinada região específica do osso. No presenteestudo optou-se por seguir o sistema de classificação desenvolvido pela AO (Arbeitsgemeinschaft fur Osteosynthesefragen). Esta classificação, desenvolvida por Maurice E. Muller organiza as fraturas de cada segmento ósseo (proximal, central e distal) em três tipos diferentes (A, B e C), de acordo com a gravidade da lesão9.
Quando se está perante uma fratura simples, classifica-se como sendo do tipo A, fraturas em cunha do tipo B e fraturas complexas do tipo C. Cada tipo de fratura, posteriormente é subdividida em três grupos (A1, A2, A3;B1, B2, B3; C1, C2, C3) e nos seus subgrupos criando-se uma organização das fraturas hierárquica em tríades10.
A subdivisão definitiva de cada grupo em subgrupos, em geral só é possível após a cirurgia, quando os detalhes mais exatos da fratura estiverem estabelecidos. Esses grupos e subgrupos são então arranjados numa ordem ascendente de gravidade e de acordo com as complexidades morfológicas das fraturas, com as dificuldades inerentes no tratamento e de acordo com o prognóstico10.
2. OBJETIVOS
Descrever um estudo de caso clínico de um paciente com fratura de fêmur, rádio e ulna direitos.
3. METODOLOGIA 
Foi acompanhado paciente do sexo masculino 38 anos, com fratura de fêmur, rádio e ulna direitos, ocasionado por queda de escada.
4. RESULTADOS
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)
4.1 Histórico:
Foi acompanhado paciente do sexo masculino 38 anos, com fratura de fêmur, rádio e ulna direitos, ocasionado por queda de escada, com contusões e abrasões de partes moles. O paciente foi submetido à redução e fixação interna do fêmur e fixação externa do antebraço, sem complicações aparentes no antebraço, no segundo dia após o trauma queixou-se de dispneia. Ao exame físico estavam alterados, os resultados dos exames cardíacos sem alterações, o abdômen não apresenta distensão ou sensibilidade, os exames das extremidades revela edema pós traumático de partes moles, os exames laboratorial apresenta alterações (leucócitos e hemoglobina).
4.2 Diagnósticos (NANDA), Intervenções (NIC) e Resultados Esperados (NOC) de Enfermagem1,2,3,4:
Diagnóstico: Risco de disfunção neurovascular periférica, relacionado a fraturas, traumatismos, obstrução vascular, risco de anormalidade da circulação, da sensibilidade ou função motora, de extremidades do corpo.
Intervenção: Imobilidade (por exemplo: repouso prolongado no leito, curativo compressivos, talas os aparelhos gessados). Determinar a existência a localização e a gravidade do edema ou inflamação. Avaliar os fatores de risco pessoais.
Resultado: O cliente manterá a função, conforme se evidencia por sensibilidade e motricidade dentro da faixa normal para o indivíduo. Demostrará e aderir comportamentos e atividades necessárias para evitar complicações.
Diagnóstico: Mobilidade física, relacionado a fatores, restrições prescritos aos movimentos, a fármacos, caracterizado por limitações da capacidade de realizar atividades motoras finas ou grossas.
Intervenção: Determinar o diagnóstico que contribui para a imobilidade. Determinar a percepção do cliente quanto a necessidade de atividade e exercício. Verificar se há redução da agilidade motora ou tremor essencial associado a idade.
Resultado: Verbalizar que compreende sua situação e o regime terapêutico e as medidas de segurança necessárias ao seu caso. Manterá ou amentará a força e função da parte corporal afetada e/ou utilizada compensatoriamente. 
Diagnóstico: Troca de gases prejudicada, relacionado a fatores, alterações da membrana alveocapilar (por exemplo: síndrome da angustia respiratória aguda), distúrbio crônico, como doença pulmonar restritiva/obstrutiva, pneucomose, abestose/silicose.
Intervenção: Determinar a frequência e a profundidade das respirações; a utilização dos músculos acessórios; e a respiração com os lábios apertados; verificar se há áreas de palidez ou cianose (por exemplo: leitos ungueais), central (perioral) ou generalizada. Auscultar os sons respiratórios e detectar áreas de redução do mormúrio vesicular ou ruídos adventícios e frêmito. 
Resultado: Terá melhora da ventilação e oxigenação adequada dos tecidos, conforme se evidencia pela gasometria arterial (GA) dentro dos limites normais para o cliente e pela inexistência de sintomas de angustia respiratória descrita nas características definidoras. Participará do regime terapêuticos (por exemplo: exercício respiratórios, tosse eficaz, uso de oxigênio) de acordo com sua capacidade ou condição.
Diagnóstico: Padrão respiratório ineficaz, relacionado a fatores como fadiga dos músculos, respiratório, hiperventilação, síndrome de hipoventilação (alteração da razão normal entre o CO² e O² do cliente), obstrução das vias respiratória, oxigenoterapia.
Intervenção: Auscultar o tórax para avaliar a presença e a característica dos sons respiratórios e de secreções. Determinar a frequência e a profundidade das respirações e o tipo de padrão respiratório (por exemplo: taquipneico, grunhidos, respiração de cheyne-stokes ou outros padrões irregulares). Rever os resultados laboratoriais, por exemplo, GA (determinar o grau de oxigenação e o nível de retenção de CO²).
Resultado: Estabelecerá um padrão respiratório normal e eficaz, conforme se evidencia pela inexistência de cianose e outros sinais ou sintomas de hipóxia e níveis de gasometria arterial (GA) dentro da faixa normal ou aceitável para o cliente, realizará as mudanças necessárias no estilo de vida.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A paciente segue em acompanhamento clínico-médico. Com esse caso estudado foi visto que é fundamental ter um bom tratamento de fratura do fêmur e um conhecimento aprofundado para que seja aplicado ao tratamento e recuperação do paciente para que seja com sucesso. Destaque-se para um êxito no cuidado o atendimento e adequada sistematização de enfermagem ao paciente.
REFERÊNCIAS
1 - Dochterman JM, Bulechek GM. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 4a. ed. Porto Alegre: Artmed; 2008.
2 - Dochterman C, Jones DA, editors. Unifying nursing languages: the harmonization of NANDA, NIC and NOC.
3 - Moorhead S, Delaney C. Mapping nursing intervention data into the Nursing Interventions Classification (NIC): process and rules. Nurs Diagn. 1997;8(4):137-44.
4 - Washington (DC): American Nurses Association; 2003. 133p. 3. North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2005-2006. Porto Alegre: Artmed; 2006.
5 - I. Poozzi, S. Reginaldo, M.V. Almeida, A.F. Cristante, "Manual de Trauma Ortopédico", Sociadade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, pp.169, 2011.
6 - T.P. Ruedi, W.M. Murphy, "Príncipios AO do Tratamento de Fraturas", ARTMED, pp.461, 2002.
7 - J.Y. Rho, L. kuhn- Spearing, P. Zioupos, "Mechanical properties and the hierarchical structure of bone", Medical Engineering and Physics, Vol.20, pp.92-102, 1998.
8 - D.R. Carter, W.C. Hayes, "The compressive behavior of bone as a two-phase porous structure" The Journal of Bone and Joint Surgery 59-A, pp.954-962, 1977.
9 - A. Maciel, "Biomechanics of hip joint capsule", École Polytechnique Fédérale de Lausanne, 2002.
10 - S.C. Cowin (Ed), "Bone Mechanics Handbook", Cap1. Boca Raton, FL: CRC Press, 1.1-1.68, 2001.

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