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Curso Spiceworks – Parte 1 08segunda-feiraMAR 2010 POSTED BY HEITOR LESSA IN CURSOS ≈ 8 COMENTÁRIOS Tags Curso Spiceworks Boa noite a todos, É com grande orgulho que escrevo o primeiro curso deste blog, ainda mais sobre uma ferramenta bastante difundida na Internet, mas nenhum guia ou curso rápido como este em nossa linguagem ou em inglês existe, mas cá estamos ^^. Conheci a ferramenta através de um trabalho da faculdade em 2007, da qual tinhamos que apresentar qualquer software livre que apresentasse serviço de monitoramento ou serviços para a rede, no dia seguinte das apresentações cacei materiais mas nada muito concreto ainda ( o projeto ainda estava em crescimento, a comunidade não era tão grande como hoje ), no fim… utilizo até hoje a ferramenta no dia- a-dia que economiza muito tempo na administração e configuração do mesmo, além da grande utilidade que o mesmo proporciona. Quero agradecer a todos que esperaram com paciência pelo mesmo, e espero que eu consiga de alguma forma satisfazer as dúvidas perante o projeto com esse curso rápido, lembrando que o mesmo tem a duração de até 10 posts podendo ser expandido, atualizarei o conteúdo semanalmente sobre o curso. Desejo a todos uma ótima leitura ! Até a próxima. Att. Heitor Lessa INTRODUÇÃO O Spiceworks IT Desktop é uma ferramenta de gerenciamento de rede de fácil acesso e configuração, o projeto nasceu em 2006 e tinha como foco uma ferramenta para gerenciar dispositivos da rede com inventário, tendo como principal objetivo a distribuição gratuita diferentemente de muitos softwares existentes da mesma função. A comunidade foi crescendo e crescendo, chegando a 15 mil usuários utilizando na versão 1.0, logo na primeira atualização de versão para a 1.5 ganhou seu sistema de ticket (Helpdesk), da qual acarretou 30 mil usuários. Como recompensa de sua estrondosa ascensão ao mercado ganhou o prêmio de melhor escolha da PC Magazine em 2007, desde então foi crescendo para 100, 200, 700 e hoje com mais de 900 mil usuários ativos, utilizando-o até em grandes empresas. A pergunta que todo administrador ou usuário do Spiceworks é: É realmentefree? Porque não cobrar pela utilização?. A resposta é simples, sim é gratuito e o software desde o início tinha como premissa a licença gratuita, mas isto como todos nós sabemos não garante a “vida” do software, pois os programadores também precisam de dinheiro. A resposta está no patrocínio de grandes empresas que utilizam o software e escrevem plugins oficiais para o software, empresas como Dell, Microsoft, Intel, etc. Uma informação importante é que o Spiceworks atualmente é mantido por diversos profissionais focados somente neste projeto, uma organização inteira mesmo com CEO, Vendas, Programadores, Sysadmin, etc., logo o projeto não se tornará pago, mas propagandas sempre haverá, isto é inevitável, mas nada que atrapalhe a funcionalidade do mesmo, além disso a compania recebe milhões de investimento todo o ano. A descrição sobre o software e sua evolução desde 2006 pode ser encontradoaqui.   FUNCIONALIDADES O software hoje atende empresas de forma eficaz com até 1.000 computadores e ativos de rede, ao longo dos anos foi ganhando novas funcionalidades além do inventário da versão 1.0, além de melhorias nas já existentes, a cada versão ganha algo novo e a parte boa é que não demora tanto assim. Dentre as suas funcionalidades as principais são: Inventário do parque de máquinas e da rede; Monitoramento de serviços e computadores da rede; Sistema de ticket com portal WEB (Helpdesk); Mapa da rede em gráfico; Controle de serviços de TI como contratos; Sistema de relatórios dos serviços. As funcionalidades como Inventário, Monitoramento, Helpdesk e Relatórios serão abordadas no curso, as demais podem ser vistos na comunidade e documentação da ferramenta descritas no próximo tópico. Atualmente o software contempla o uso de plugins escritos pelos usuários da comunidade e por patrocinadores, além dos desenvolvedores oficiais do projeto. Isto possibilita a expansão de funcionalidades que o mesmo contém, além de utilidades para o dia-a-dia que acabam virando códigos implantados no software em novas versões. Um resumo das funções do software pode ser encontrado aqui COMUNIDADE Como dito anteriormente o Spiceworks é utilizado por mais de 900 mil usuários em todo o mundo, utilizado desde empresas de pequeno porte à grande porte. A comunidade do software é imensa que conta com milhares de usuários, além dos programadores ativos no fórum. Diferente de algumas comunidades, além de prestar suporte ao Spiceworks e suas funcionalidades, dispõe de How-tos e grupos de diversos assuntos relacionados a TI, como Boas práticas em TI e outros grupos de discussão que podem ser vistos aqui. O suporte é relativamente rápido, pois como dito anteriormente além dos usuários ativo há também os desenvolvedores do software, que ajudam com dicas e scripts para a solução de problemas no cotidiano. A comunidade do programa está no link http://community.spiceworks.com, o site está todo em inglês, porém há grupos Internacionais que publicam dúvidas e/ou artigos em suas respectivas linguagens, garantindo o suporte de qualquer forma, mas garanto que com o inglês a resposta será mais rápida. O interessante também são enquetes que acontecem diariamente no site sobre compra de produtos, uso de tecnologias no dia-a-dia entre outros assuntos pertinentes a TI. Resumindo é uma comunidade completa, que conseguiram além de disponibilizar suporte para o software, reuniu diversos profissionais em TI que compartilham dúvidas e conhecimentos semelhantes, criando então grupos de discussões sobre diversas tecnologias e fabricantes diversos, incluindo Cisco, HP, Microsoft, etc., é genial, pois usuários que ainda não conhecem muito sobre o software, contribuem com postagens em assuntos pertinentes a outras áreas, enfim é imensa. Curso Spiceworks – Parte 2 20sábadoMAR 2010 POSTED BY HEITOR LESSA IN CURSOS ≈ 3 COMENTÁRIOS Tags Curso Spiceworks Após um longo tempo sem postagens, devido aos projetos do trabalho e viagens =D, de qualquer forma estamos aqui novamente, espero que gostem e Boa leitura !, aguardo comentários. Obs: Estou escrevendo o curso no próprio Word, ao término disponibilizarei o mesmo em pdf ^^. PRÉ-REQUISITOS – INSTALAÇÃO Antes de instalar devemos nos atentar para alguns requisitos básicos, certa triagem que fará você escolher a ferramenta ou não. Pode ocorrer de alguns antivírus detectarem algo malicioso na instalação do Spiceworks, você pode seguramente ignorar o alerta, pois não há risco algum. Este inconveniente vem sendo tratado com as empresas de antivírus pela própria Spiceworks, da qual hoje o alerta é quase mínimo. O Spiceworks suporta somente o sistema operacional Windows como servidor, dentre eles estão: Windows XP Professional Windows Vista Windows 7 Windows 2003 Server Windows 2008 Server O hardware necessário para executá-lo não precisa ser grande coisa, exceto se você tem uma grande rede para monitorar e um alto processamento de tickets, os requisitos mínimos são: Processador de 1.0 GHz 1.0 GB de Memória RAM Para uma instalação que proverá somente serviços de tickets deve considerar somente o processador, pois 1 GB de memória é mais do que suficiente para o sistema operacional e o Spiceworks, isto levando em conta que haverá em torno de 50 tickets por dia. Os sistemas operacionais que podem ser monitorados e inseridos ao inventário são: Todos da família Microsoft Windows®, exceto Windows 98* Unix/Linux/*BSD Mac OS X Para que o Spiceworks descubra sistemas não Microsoft e dispositivos de rede, os mesmos devem estar com o SSH habilitado ou SNMP (versões 1 e 2) ativado com uma comunidade disponível para leitura (public, por exemplo). O Spiceworks também pode unicamente monitorar um serviço Microsoft, o Exchange Server 2003 ou superior, porém o mesmo não será descrito aqui, mas como dito anteriormente, a comunidade é muito ativa e facilmente responderá suas dúvidas, além da documentação existente. O envio de alertas por e-mail seja ele relacionado ao monitoramento ou serviço de ticket, aceita somente servidores com autenticação para o envio, com os protocolos IMAP, POP E SMTP, além do Exchange Server para o envio. * Windows 98 era reconhecido no começo, porém diversos erros na falta de funcionalidades, o mesmo não é mais suportado. INSTALAÇÂO A instalação será em cima do Windows 7, porém recomendo a instalação em um Windows Server em ambientes de produção, o instalador pode ser encontrado na página principal ou neste link. Como premissa básica, verifique se você é o administrador do sistema para que a instalação ocorra normalmente. Inicie o instalador selecionando o executável “Spiceworks.exe” e verás a primeira tela como na figura 1, da qual perguntará qual a porta que o mesmo iniciará seu servidor Web (Apache), caso tenha algum outro serviço na porta padrão (80), altere-a. Figura 1 - Definição da porta Spiceworks Após a escolha da porta avance com a instalação e aceite o termo, após somente aponte o caminho do qual o Spiceworks será instalado, por segurança sempre instale em uma partição separada da raiz (C:). A instalação é rápida não demora 5 minutos, após o término deixe a opção “Run Spiceworks now” para iniciar o mesmo como na figura 2 ou caso queira inicie manualmente com o ícone Spiceworks em sua área de trabalho. Figura 2 - Iniciando o Spiceworks Para sua maior comodidade altere o Spiceworks para iniciar como um serviço do Windows, assim não é necessário fazer logon no sistema toda vez para iniciar o mesmo, para tal selecione com o botão direito o ícone do Spiceworks que fica ao lado do relógio do Windows, após selecione o item “Preferences”, marque as opções como na figura 3. Figura 3 - Spiceworks como serviço Caso queira modificar a porta de conexão do Spiceworks, pode fazê-lo por aqui ou através do arquivo de configuração, mostrado mais a frente, lembrando que o mesmo aceita HTTPS. A estrutura de diretórios do programa é simples, segue a mesma na figura 4 abaixo: Figura 4 - Estrutura de diretórios O próprio nome do diretório já diz o que cada um contém, mas vamos aos detalhes: BIN – Contém os executáveis do programa e as bibliotecas necessárias para o banco (SQLite) e Ruby (Linguagem da qual Spiceworks é feito). DATA – Contém os dados dos uploads feito pelos usuários do Helpdesk e Inventário, além dos plugins externos instalados no Spiceworks. DB – Como o próprio nome diz, é o local onde está guardado o banco de dados do Spiceworks, lembre-se de copiá-lo e o diretório data para o backup dos dados, caso seja feito manualmente. HTTPD – Diretório do servidor Web da aplicação, o apache verdadeiramente falando, para administradores familiarizados reconhecerás a estrutura de diretórios assim como os arquivos de configuração do mesmo. LIB e PKG- Local onde ficam as bibliotecas e dependências do Ruby. LOG – Nada mais nada menos que os logs do Software, muito útil para otroubleshooting. TEMP – Local dos temporários enquanto o mesmo está sendo executado. Assim que iniciar o Spiceworks pela primeira vez, será mostrado um formulário a ser preenchido com as informações mínimas para a criação do usuário administrador, preencha-o conforme a figura 5. Figura 5 - Conta inicial Após responda se quer iniciar pelo Inventário ou Helpdesk e caso queira assista uma demonstração do produto em vídeo (inglês), após caso escolheu a opção Inventário recuse o scan em toda a rede (faremos mais a frente, caso queira), ao fim terá a tela inicial do Spiceworks. Para finalizarmos a instalação, você pode entender melhor como o software inicia analisando os logs, e também principalmente o arquivo de configuração do Apache, localizado em “C:\Program Files\Spiceworks\httpd\conf\httpd.conf”, após a inserção de dados visto mais a frente, analisaremos a pasta data da qual monta a estrutura de tickets e seus arquivos em anexos, por isso é sempre importante o backup deste diretório. Curso Spiceworks – Parte 3 Após certa demora da postagem da 3 parte devido aos projetos do trabalho, provas e trabalhos da faculdade, segue abaixo a finalmente 3 parte do curso que escrevi desde sábado, porém, não será a parte conforme comentado em outros tópicos que seria sobre o Inventário. Decidi ser mais prudente demonstrarcomo configurar o Spiceworks antes de iniciarmos o Inventário e os outros que há de vir. Desejo a todos uma ótima leitura e mais uma vez reforço que a formatação no Blog sai um pouco diferente da qual escrevo, devido as espaços e formatação HTML, mas irei disponibilizar ao final do curso o mesmo em arquivo Word para redistribuir ou melhorá-lo caso queiram. CONHECENDO O SOFTWARE Antes de iniciarmos o inventário do Spiceworks, veremos o Dashboard eSettings (Configurações) de uma forma rápida, pois nos capítulos finais uma melhor abordagem sobre as opções e troubleshooting. A página inicial do Spiceworks é o Dashboard, da qual oferece de forma centralizada widgets com informações de várias ferramentas e opções do software. Segue abaixo os widgets disponíveis na página principal: My Notes – Widget informativo a outros usuários admin do Spiceworks, o mesmo é útil para deixar tarefas a fazer, dica do dia, alertas, enfim, o que você necessite como mensagem de texto; Spiceworks News – Referencia novas notícias sobre o Spiceworks, funcionalidades, mudanças na equipe, eventos, etc; Microsoft Exchange Healt – Widget informativo sobre mudanças em seu Exchange, como contas de e-mail, espaço nas mesmas, entre outros; Inventory Summary – Como o próprio nome diz, este widget mostra um resumo do inventário, mostrando todos os grupos e quantas entradas há em cada um deles; Timeline- Este é o widget mais útil do sistema, pois mostra os principais acontecimentos em sua rede, como novos softwares instalados nos hosts, mudança de MAC Address em determinado host, iterações nos tickets, etc; Environment Charts – Exclusivo de relatórios dos dados coletados, mostra em gráfico de “pizza” alguns dados como total de sistemas operacionais, quantidade de tickets por responsáveis, depreciação de equipamentos, etc; Spiceworks TV – Faz o link para diversos vídeos-tutoriais e webinars, etc; Purchase List – Lista de compra da qual é incluída nos chamados abertos; All Alerts – Todos os alertas mostrados nos hosts e dispositivos da rede; Ratings and Reviews – São os tópicos mais lidos e votados como referência, muda constantemente. Microsoft Security Bulletins – Widget muito útil para redes baseadas em Microsoft Windows, pois traz todos os novos KB´s e updates da plataforma. IT NEWS & Information – Referencia de uma forma geral notícias de TI na internet. Para resumir todo o conteúdo acima, segue na figura 6 o Dashboard padrão do Spiceworks: Figura 6 - Overview Dashboard Você pode adicionar novos widgets de sua preferência, um widget de alerta, RSS, inventário, etc., para isso selecione o botão “Add Content” e veja os widgets disponíveis por padrão no software como na figura 7 abaixo: Figura 7 - Adicionando widget Repare que há alguns dasquais não falamos como por exemplo o “Slashdot” que traz informações direto do site. Para testarmos adicionaremos um Feed apontando para o Blog, assim você acompanha as novidades do Blog no próprio Spiceworks ou outro de sua preferência. Selecione “RSS Feed”, após selecione-o e clique no botão “Edit” e preencha-o exatamente como na figura 8: Figura 8 - Widget RSS Repare que no rodapé da opção “Add content” você tem a opção “Get more Widgets”, isto te redirecionará para a página de plugins do Spiceworks, verás as mais baixadas em primeiro momento e haverá outros no canto direito escrito “125 plugins”. Na figura 9 mostra a página dos plugins mais baixados sendo que está recortado somente os 4 primeiros: Figura 9 - Widgets opcionais Como prova do que foi dito no primeiro capítulo, empresas que patrocinam o Spiceworks diretamente e indiretamente estão acima, oferecendo recursos para o desenvolvimento ou muitas vezes plugins prontos para a comunidade para seus produtos e softwares. Agora se você precisa de mais de uma página de Dashboard, o mesmo também está disponível, repare na opção ao lado descrito como “Add New Page”, isto criará um novo item ao menu do Spiceworks com o nome desejado, assim poderá colocar novos widgets assim como feito até o momento. PLUGINS Os plugins para o Spiceworks é igual para todos os outros softwares, são extensões ao software que dão novas funcionalidades sejam elas do próprio fabricante ou personalizadas seja por você ou pela comunidade. A primeira pergunta que todos fazem quando vêem diversos plugins na página do Spiceworks é: Como escrever um plugin para o Spiceworks? O Spiceworks para facilitar desenvolveu a própria API para o desenvolvimento dos plugins, isto ajuda a programadores não avançados que desejam fazer algo simples no software. O mesmo pode ser desenvolvido Java, pois a API utiliza-se de todos os elementos básicos do Java. Para iniciar seu primeiro plugin vá na opção “Settings” no menu esquerdo do Spiceworks e depois em “Manage Extensions” ou acesse diretamente a URL http:endereçodospiceworks/settings/plugins, selecione “New Extension” e depois “New Plugin” assim como na figura 10: Figura 10 - Criando um plugin Após escolher o nome do seu plugin, selecione a opção “Edit” para inserir códigos nele, faremos nada mais nada menos do que um simples Hello World, o mesmo executará sempre que alternarmos de página, surgindo um caixa de mensagem como na figura 11: Figura 11 - Plugin Hello World Na figura 12 a API do Spiceworks contendo código do programa: Figura 12 - Codigo Hello World Para mais informações de como criar plugins e como eles funcionam, acesse a página do Spiceworks da qual contém informações desde o básico até plugins contendo páginas HTML e outras funções mais avançadas: http://community.spiceworks.com/help/Creating_Plugins Configurando o Spiceworks Precisamos configurar algumas funções que será os pré-requisitos antes de avançarmos para o capítulo de inventário e os demais que virão. De início configuraremos o e-mail, da qual é a principal função de todo o ambiente, pois todos os alertas emitidos pelo Spiceworks são enviados por e-mail, assim como tickets, etc. Selecione o menu “Settings” e depois “Email Settings” e a seguinte tela será mostrada como na figura 13: Figura 13 - Configurando o e-mail Então vamos às opções: Dedicated Email Address – E-mail do remetente do qual aparecerá em todos os e-mails enviados pelo Spiceworks; Display Name – Será o apelido mostrado nos e-mails enviados; Protocol – Opção da qual o usuário escolho se os e-mails serão enviados através de um servidor SMTP ou através de um Microsoft Exchange; Server – Servidor SMTP ou Microsoft Exchange do qual fará o envio dos e-mails; Port – Porta que o servidor SMTP ou Exchange está escutando, lembrando que a porta 25 comumente usado, será bloqueada pelos provedores, assim sendo a porta será a 587; Authentication – Habilite esta opção caso seu servidor necessite de autenticação, mas caso seja um relay deixe-a desabilitada; Protocol (Incoming E-mail) – Opção da qual o usuário escolho como o SpIceworks receberá os e- mails, utilizando o protocolo POP, IMAP ou utilizar um servidor Exchange; As informações inseridas na foto são do meu e-mail e o servidor subsequente, edite para o servidor da qual usa na empresa ou outro (se aplicável). Repare que no final da figura há a opção “Show Additional Settings”, porém está minimizada, segue a mesma na figura 14: Figura 14 - Configurando o e-mail (avançado) O foco está nas opções mais utilizadas, as demais também são importantes, mas não o foco deste curso, segue explicação sobre eles: Scheduled time to send ‘coffe report’ email – Agendamento do envio de e-mail constando o relatório semanal, da qual contém os chamados abertos pela semana e os eventos do Spiceworks ao longo dos dias; No reply email address – E-mail que será utilizado na resposta de algum alerta que o Spiceworks enviar, seja ele um ticket ou alerta de inventário; Force send confirmation emails – Uma proteção antispam que envia um e-mail de confirmação protegendo contra usuários ou bots que cadastrem no sistema de chamados. Conforme mostrado na imagem, qualquer surte efeito as alterações feitas no modo avançado, o Spiceworks precisa ser reiniciado. Uma ferramenta útil também é o SpiceMeter que fica na parte inferior do menu, conforme a figura 15: Figura 15 - SpiceMeter O SpiceMeter é um medidor que avalia o seu conhecimento sobre o software, para saber quais os itens precisa preencher para que a barra aumente, consulte em “Settings” e depois “SpiceMeter Status”, ao final chegará na tela conforme a figura 16: Figura 16 - Tarefas do SpiceMeter Há uma série de tarefas a cumprir, porém na figura estão presentes somente algumas para fins de ilustração. O interessante é caso não saiba efetuar a tarefa, há um link “Read More” para saber mais sobre a função e caso queira um vídeo preparado pela comunidade. Outra ferramenta da qual irá utilizar muito será as contas do sistema, disponível em “Settings” e depois “User Accounts”,ao final chegará na tela conforme a figura 17: Figura 17 - Contas de usuário Repare na caixa “Notify Me”, caso esta opção não esteja marcada não será enviado nenhum e-mail para tal, assim sendo, caso haja um ticket da qual tal usuário seja responsável, o mesmo não receberá os e- mails, assim como os alertas do Spiceworks, como inventário, etc. Para criar um usuário selecione o botão “Add” e marque as opções assim como na figura 18: Figura 18 - Criando conta Atenção no campo “Access”, pois há somente estas duas contas internas para o Spice, a primeira é a permissão de Administrador, da qual tem acesso completo ao Dashboard e todas as outras ferramentas do Spice, já o outro acesso somente permite que o usuário acesse os relatórios para ele designado. Para redefinir a senha de um usuário que esqueceu, somente selecione o campo “password” e assim digitado uma nova senha. Mas se você perdeu a senha do administrador, podes recuperá-la utilizando o aplicativo “reset password”, o mesmo está no diretório do Spiceworks contendo o ícone do Spice, assim como na figura 19: Figura 19 - Resetando a senha Antes de utilizar o aplicativo, deves parar o Spiceworks e executar o software, após inicie o Spice e insira o e-mail padrão com a senha “spiceworks”. Agora se você não se lembra o usuário administrador do qual foi criado no início da instalação, verifique os logs do Spiceworks que consta no diretório “Log”, o arquivo chama-se“production”, porém haverá vários caso houve mais de uma inicialização, após abrir, verifique a linha “Admin users” conforme a figura 20: Figura 20 - Lista Admin Users Agora que lembrou o usuário cadastrado, execute o “reset_password” caso não lembre também a senha. A opção “End Users” é uma facilidade que irá converter os usuários cadastrados no Helpdesk para Administradores do Spiceworks, o mesmo somente aparecerá caso o Helpdesk esteja ativo. Caso queira iniciar o Spiceworks em uma página diferente do Dashboard, altere a opção “Starting Page”. As demais opções serão listadas no decorrer do curso, assim sendo finalizamos aqui o tópico de configuração do Spiceworks. Curso Spiceworks – Parte 4 Boa noite á todos, Após um tempo incrível sem postagens, volto a publicar novamente, após tantas correrias do dia-a-dia de quem trabalha com TI sabe =D, mas enfim, segue agora finalmente a parte 4 do curso que já estava escrito pela metade, mas faltava terminar a parte de um inventário de um server de teste (linux), na parte 5 será mostrado de um server Windows. Pretendo terminar este curso ainda neste mês de Julho para iniciar o curso de pfSense, tão aguardado, e que provavelmente também terá um curso on-line com áudio-vídeo, além de apostila do mesmo, porém o mesmo será pago, caso o projeto vire mesmo, publicarei aqui o endereço e como será feito. Agora chega de papo, segue o mesmo (mais uma vez desculpem-me pela formatação, WordPress não gosta muito de mim, ao fim será disponibilizado o arquivo .doc). INVENTÁRIO O inventário do Spiceworks trabalha diferente dos outros softwares de mercado, da qual utilizam um serviço em cada host para enviar as informações para o servidor. O Spiceworks utiliza-se de protocolos de gerenciamento remoto, tais como, WMI (Sistemas baseados em Microsoft Windows), SSH (Sistemas baseados em Unix, Linux, *BSD), SNMP (Sistemas Microsoft, Linux, Unix, *BSD, dispositivos móveis, ativos de rede, impressoras, etc.). Partindo dessas informações pode-se saber se o Spiceworks pode lhe ajudar com o inventário, mas de qualquer forma, no próprio site contém maiores informações, sendo que coloco aqui a coluna sobre “What Can Spiceworks Inventory”: Computadores que executam sistemas Microsoft Windows®; Computadores que executam sistemas operacionais Linux; Computadores que executam MacOS; Telefones VOIP; Impressoras de rede; Roteadores, firewalls, e dispositivos que suportam SNMP v1 e/ou v2; Servidores Web utilizando-se da porta 80; Tráfego de rede de switches através do SNMP; Grupos configurados no Active Directory; Softwares instalados em sistemas Windows, Linux e MacOS; Hotfix instalados em sistemas Windows; Serviços instalados em sistemas Windows; Logs de eventos de sistemas Windows; Servidores de virtualização e máquinas virtuais. Atenção em relação aos servidores de virtualização (“hypervisor”), pois testei com servidores Citrix XenServer e não funcionou, porém funciona corretamente com servidores VMware ESX, mas ESXi não funcionou. Não demonstraremos no curso todas as opções, porém o essencial como serviços, softwares instalados, espaço em disco, etc. Para maiores informações sobre estes itens visitem a página da comunidade do Spiceworks. Antes de iniciarmos com o primeiro scan, vamos entender como configurá-lo. Acesse a opção “Settings” e depois “Network Scan” e terás a tela abaixo: Figura 21 - Ferramenta Network Scan Como podem ver há inúmeras opções para se configurar, alguns nomes estão “apagados”, pois, trata-se do ambiente de produção na empresa e por questões de segurança retirei os nomes, mas vamos às opções: Scan Entries – Aqui ficam as entradas dos computadores, sejam únicos como no primeiro ou de entrada múltipla (Ex: 192.168.50.1-254), além deles configura-se também com qual credencial será feita a coleta das informações, seja via SSH, SNMP, WMI, conforme indicam as setas. A parte interessante que veio com o tempo foi o “Scan Schedule” separado para cada entrada, que antigamente somente podia-se efetuar um agendamento para todas as entradas e não para cada entrada como hoje; Scan Exclusions – Como o próprio nome já diz, exclui endereços ip ´s ou nomes que não devem ser feito scan, listados em “Scan Entries”, como por exemplo, você adiciona a entrada para os endereços “192.168.50.1-254”, porém não gostaria de coletar dados do endereço de ip 192.168.1.55, logo, adicione-o nesta opção; Default Schedule – Conforme dito antes, as tarefas podem ser agendadas, este é o agendamento padrão, caso não se defina nenhum agendamento personalizado para uma nova entrada, esta opção torna-se padrão para a mesma; Global Settings – Aqui são definidas as opções para refinar a coleta, segue abaixo para que serve as opções que tanto confundem os usuários; Scheduled scan – Caso não queira que o scan seja agendado, altere seu valor para “Disabled”; Scan Speed – Esta talvez seja a opção mais importante, como podem ver a minha está alterada para “Slow”, por mais que demore, é a forma mais assertiva de que todos os campos serão preenchidos no perfil do computador, pois caso a primeira tentativa não dê certo, ele tenta novamente, peguei esta dica no próprio fórum com um dos desenvolvedores; Incremental scanning – Este é o campeão de dúvidas, por mais que o próprio nome sugestivo já fale de scan incremental, ele não faz o scan novamente em todos os campos, mas sim dos campos de “Software e Services”, verdadeiramente não sei se nas versões mais novas isto foi mudado, mas ajuda e muito na atualização do inventário; Rescan interval – Caso o “Incremental scanning” passou em toda a rede ou em um dispositivo, cujo qual não teve seus dados modificados desde o último “scan full”, você pode acertar um determinado período para que haja um scan quando os dados estiverem atualizados; Wake-On-LAN – Esta opção envia o bit para a placa de rede e liga a máquina (caso a mesma tenha suporte para a tecnologia), para que o scan possa ser bem sucedido; WOL Wait – Caso marque a opção como habilitada, esta opção lhe será mostrada, da qual você define o tempo entre o pacote WOL e o scan; Network Health Check - Não confunda esta opção com o “Incremental scanning”, esta somente verifica o estado das placas de redes dos computadores, e o estado de seu Exchange caso o tenha em sua rede; Network Accounts for Scanning – Como informado no início das opções, para que seja coletado as informações dos computadores, você deve definir credenciais com poderes de administrador, aqui são definidas o tipo da credencial como: Windows, SSH, SNMP e vPro (plugin para gerenciamento de energia de placas Intel); Remote Collector Mode – Este curso não abordará este item, mas sua função é repassar as informações coletadas pelo scan para outra instância do Spiceworks. Vamos então ao primeiro scan, escolhi um host linux para os testes somente para fins didáticos, mas poderia ser qualquer outro sistema operacional. Este servirá como exemplo somente usando o SSH como modo de acesso e colhimento das informações. Neste caso abaixo, já havia uma entrada de scan, logo a editei, caso não tenha, crie-a neste momento assim como na figura 22: Figura 22 - Efetuando um scan Repare que após o endereço IP (apagado na figura), é necessário selecionar um dos tipos de acesso para o endereço remoto, neste caso selecionei SSH com a conta existente, caso não tenha, selecione o botão ao lado “Add new SSH account”, será pedido o nome, descrição, login e senha para a mesma. Repare que nas novas versões do Spiceworks há a disponibilidade de escolher umagendamento separado para cada entrada de scan, como mostra a opção “Custom” de “Scan Settings”, caso queira que o agendamento padrão torne-se usável para este, deixe a opção “Default” marcada. Selecione “Save” e para iniciar o scan, selecione o botão superior “Start Network Scan”, a seguinte tela lhe será mostrada na figura 23: Figura 23 - Resultado do scan Repare na linha “classified hostname as a Server”, assim que inicia-se o scan para a rede ou um computador em específico, o Spiceworks classifica os computadores de acordo com seus serviços, neste caso ele classificou como Servidor, porque o serviço SSH está ativo, para conferir a lista da qual ele se basea acesse: http://community.spiceworks.com/help/How_Does_The_Scan_Work Após a classificação do servidor, ele adiciona o nome do servidor ao mapa DNS (DNS map), feito isso ele inicia o preenchimento dos dados obtidos via SSH ao inventário do computador. Nas versões anteriores não havia este processo, este não será visto no curso, porém vale a pena comentar. Após a identificação do dispositivo e sua classificação, ele é adicionado ao banco de dados em conjunto ao Mapa da rede, função que é disponível para se visualizar a rede logicamente, como um mapa propriamente dito. Agora que já fizemos o scan, procure o mesmo através da ferramenta de pesquisa no canto direto superior da tela. Segue abaixo o resumo de inventário do servidor de testes que efetuamos o scan na figura 24: Figura 24 - Resumo do inventário Repare que o mesmo está em português PT, mas isto não perde na qualidade do conteúdo creio eu, pelo contrário. Então vamos ás setas que deixei na figura, para mostrar as partes importantes do resumo. A primeira trata-se do botão “Editar”, repare que no resumo, os itens como “Valor de Compra” entre outros não estão preenchidos, então com o botão Editar você pode inserir dados personalizados ou editar os existentes, caso estes estejam errados (pode acontecer). A segunda é o “Modelo” que é obtido no scan, assim facilita na hora de buscar um servidor de modelo X ou simplesmente na comparação de quantos tem para com outro. O terceiro é importantíssimo, pois como falado anteriormente no scan, o Spiceworks classifica os computadores de acordo com seus serviços, assim você tem uma melhor organização na hora de procurar no inventário. A quarta e a quinta tratam-se de alertas que o Spiceworks (envia e-mail, caso configurado) informa sobre o servidor, aprenderemos sobre os alertas mais a frente na opção de Monitoramento. Na sexta trata-se das comunidades relacionadas ao seu servidor, no caso, o fabricante DELL. Conforme descrito no início, a comunidade é bem ativa e não só para assuntos tratados para o Spiceworks, mas sim sobre outros temas como podem ver no próprio Inventário. Na última é a opção do Perfil Completo, onde se podem ver todas as informações do servidor, como serviços, hardware, etc, será vista mais a frente. A marcação é o famoso “Troubleshooting”, do qual há ferramentas internas do Spiceworks que vão evoluindo a cada versão, isto facilita muitas vezes quando se há um chamado referenciando um servidor fora do ar ou com problemas. Como visto nas abas, é possível incluir algumas notas sobre o servidor, informações adicionais que podem servir á equipe de TI da empresa, assim como documentos já escritos anexados ao seu inventário. Na aba “Configuration” temos as seguintes visualizações sobre a máquina: Figura 25 - Resumo configuração Repare nas informações úteis que podemos obter, como último boot do servidor, Kernel atual, versão da BIOS instalada no servidor, e, principalmente informações sobre o particionamento, neste caso na marcação em vermelho, mostram-se todas as partições criadas (no caso “/” e “/home”), assim como seu uso de forma cronológica, facilitando a vida do administrador. Espero que tenham gostado, caso tenham dúvidas, postem. No próximo capítulo será com um servidor Windows e será mostrado o item “Perfil completo” tanto do Windows quanto do Linux, para notarem a diferença, mais ao fim do curso, os erros comuns do scan em computadores com firewall, entre outros. Até a próxima. Att. Heitor Lessa Boa noite á todos, Dando continuidade ao curso e finalizando aqui a parte de Inventário do sistema, caso sinta falta de alguma opção no Inventário que gostaria de ver e que não foi publicado aqui, deixe seu comentário e verificarei a possibilidade de incluí-lo no último capítulo de “Extras”. Então chega de papo e vamos á ele, apreciem a leitura e comentem caso gostem por favor. Na aba “Software” você consegue ver de uma maneira geral, o nome do programa instalado, sua versão, quando for instalado (se disponível) e chave do produto (se disponível), confira os detalhes na figura 26: Figura 26 - Resumo software A vantagem de usar esta opção e não através do “Perfil completo”, é que nela dispõe da opção “Procura rápida”. Segue abaixo na figura 27 uma demonstração quando procuramos o software apache2. Figura 27 - Pesquisa de software Vamos então a parte interessante que é o perfil completo do computador em foco na figura 28: Figura 28 - Perfil completo Repare que há algumas opções que antes não apareciam antes na tela anterior, porém por outro lado referenciei algumas como mostram na marcação, estas por sua vez não aparecem neste servidor Linux, como não instalei Samba e nem o CUPS, logo nada há para mostrar, o mesmo ocorre com o Services e Hotfixes (provenientes do Windows). Como o Spiceworks segue um padrão destes campos para todo o inventário, é melhor deixá-los deste modo, caso queira mostrá-lo selecione “Show”, mas irá se deparar com a mensagem “None Found”. Veremos agora um servidor Windows de exemplo, assim notaremos algumas diferenças, segue o resumo do inventário na figura 29: Figura 29 - Resumo Inventario Windows No primeiro momento a única diferença nesta tela é a presença da opção “Events”, que pode lhe ajudar de certa forma, mas por outro lado lotar sua tela de informações assim como o banco de dados, caso não configurado da forma correta. Em nosso caso não está configurado, caso selecionasse a opção “Events” apareceria à mensagem que não há nenhum item á ser mostrado. Mas o que seria o Events, afinal? O Events nada mais é do que os logs do Windows (Event Viewer ou Visualizador de Eventos), através da varredura da rede que o Spiceworks faz, ele também pode coletar estes dados, porém não é configurado por padrão, como quase não utilizo e também não é o ponto do curso, não vou aprofundar muito seu uso, mas somente mostrar onde é configurado e alguns avisos de exemplo. No painel do Spiceworks (á esquerda), selecione a opção Settings (Definições em PT) e depois vá a Event Logging, logo verá a seguinte página auto-explicativa como na figura 30: Figura 30 - Log de eventos Na opção á esquerda “Include list”, você irá incluir os ID´s dos eventos do qual deseja incluir, dais quais não quer que o Spiceworks mantenha coloque-as em “Exclude list”. Caso deixa a opção como está em “Include list”, todos os eventos de cada máquina serão coletados, e provavelmente você verá um crescimento em sua base de dados caso haja muitos erros e avisos no log de eventos. Veremos todos os eventos de uma só vez, para isso vá até “Inventário” e depois nas abas selecione “Events”, assim verá um gráfico com todos os logs de eventos dos computadores com Windows, como na figura 31: Figura 30 - Gráfico log de eventos Para visualizar detalhadamente quais são os eventos mostrados, selecione qualquer gráfico e terá uma janela como esta na figura 32: Figura 32 - Eventos na redeRepare que os eventos são separados por categorias, assim como é no log de eventos como mostra a marcação na figura. Para que não haja muitos erros ou avisos repetidos, há a coluna “Count” que demonstra quantas vezes o mesmo ocorreu. Além disso, há também a opção “Look up” que redireciona para o site da comunidade Spiceworks, que por sua vez em alguns eventos detalha sobre o problema ocorrido. Caso queira mais informações sobre esta funcionalidade veja-o diretamente no link de ajuda do Spiceworks: http://community.spiceworks.com/help/Windows_Event_Logs Além desta primeira diferença no inventário de computadores com Windows, há outras opções e descrições na página do Perfil completo, logo vamos a ela na figura 33: Figura 33 - Perfil completo Repare que há diversos campos agora que estão preenchidos, como: Antivírus Printers Network Shares Network Adapters Desktop Monitors Video Controllers Services Hotfixes Dentre eles o mais importante é o “Hotfixes”, pois com a ajuda de regras de monitoramento, você pode criar um relatório dos servidores que estão faltando aplicar certo Hotfix em seu ambiente. É claro que na figura está resumindo todos os serviços e outros preenchimentos, para exibir todos por completo selecione “Detailed View”. Opções como Network Shares são bons índices para monitorar se algum usuário na rede criou algum compartilhamento, para fins de compartilhar músicas, documentos entre outras coisas que sua política de segurança pode ou não permitir. A opção Antivírus é um pouco relativo, tendo em vista que muita das vezes se o Windows não reconhece seu antivírus (se o mesmo está atualizado ou não), o próprio Spiceworks também encontrará a mesma falha, mas se o mesmo conseguir é um ótimo indicador para verificar se o mesmo está atualizado, além da ferramenta centralizada de seu antivírus corporativo. Em Services é interessante, pois conseguimos ver de forma detalha todos os serviços em execução, assim como os demais que estão parados, desta forma conseguimos também monitorar os serviços que estão parados por qualquer motivo. Em Printers cabe ao administrador verificar se todas as impressoras listadas são passíveis de uso, pois há redes em que usuários não devem imprimir documentos em certas impressoras remotas (como o departamento de RH imprimir folhas na impressora pública). Os demais componentes podem variar de acordo com a restrição de sua rede, pois, muitas vezes em ambientes muito restritos com diversas portas bloqueadas em hosts, estas opções aparecem como nulas, porém nada muito grave para se preocupar, desde que os demais estejam em perfeito estado. Como dito anteriormente o Spiceworks faz o monitoramento de roteadores, switches, access points entre outros dispositivos que possuam SNMP, portanto veremos abaixo um access point inventariado pelo Spiceworks e suas diferenças na figura 34: Figura 34 - Resumo Inventario Access Point No resumo deste Access podemos observar os três principais campos configurados no SNMP, o primeiro sendo o “Device Name” que está com o nome WAP44010, o campo “Contact” denominado como Proprietário (ou Owner) no Spiceworks, o último campo “Location” determinando a localização do dispositivo. Assim como os outros dispositivos inventariados, o mesmo é referenciado pela comunidade no grupo “Cisco Group” e ao lado discussões recentes do grupo ativo. Repare que em “Solução de problemas” (ou Troubleshooting) a opção “Running Processes” está desabilitada, pois tal função não é controlada por SNMP. Em número de série observe que é o endereço MAC da placa de rede do dispositivo, diferentemente de alguns outros que o referenciam em “Service Tag” (Ativos do fabricante DELL). Na aba “Configuration” quase não se nota diferença, portanto acho desnecessário uma screenshot de tal opção, portanto veremos em “Interfaces”, cujo qual é a mais importante neste inventário através da figura 35: Figura 35 - Resumo Interfaces De forma geral podemos ver o tráfego das placas de rede ativas no dispositivo, sua operacionalidade, assim como suas configurações. Ao lado vemos na interface “br0” uma bridge das placas de rede eth0 e eth1, suas informações de tráfego IN/OUT, representadas por “Entrada(Bps)” e Saída(Bps)” e seu estado Administrativo e operacional. Da mesma forma vemos a interface ath00 com as mesmas informações. Em relação ao perfil completo há diversos itens que não aparecem como podem observar na figura 36: Figura 36 - Perfil completo Access Point As únicas opções (retiradas no screenshot) que aparecem na opção de perfil completo são: Alerts, Network Adapters e Notes. No mais as opções já são conhecidas conforme as outras screens ilustradas anteriormente. Para configurar o SNMP em um Access Point para que seja inventariado pelo Spiceworks é muito simples, observamos na figura 37 os campos informados anteriormente e também a comunidade da qual o Spiceworks busca as informações para o inventário: Figura 37 - Configurando SNMP Repare que nas três primeiras marcações são os mesmos mostrados no Inventário do Spiceworks, há também a comunidade em que está configurada no Scan do Spiceworks, da qual o mesmo irá obter as informações necessárias para o inventário. Além deste, a última opção está inserido o endereço do servidor que hospeda o Spiceworks, do qual o Access Points pode enviar seus traps, assim como também a opção acima “Trusted Host”, que possibilita inserir um Host em específico confiável para a obtenção das informações das comunidades criadas acima. Como podem ver o Inventário do Spiceworks não é tão complexo de se obter, é claro que em cada ambiente haverá certas dificuldades com firewall locais, políticas de segurança no domínio entre outros, mas nada que se possa ser resolvido com a ajuda da comunidade e mais ao final do curso, mostrarei algumas dicas para se livrar dos problemas comuns que encontramos ao efetuar um scan em toda a rede ou em um computador específico. Conforme dito acima, finalizamos aqui o tema Inventário. No próximo capítulo que começarei a escrever esta semana provavelmente ou na segunda, tratará de Monitoramento, será um capítulo relativamente curto, porém objetivo sem muitos rodeios. Espero que tenham gostado da leitura e das explicações, como de prache, caso algo ficou confuso deixe suas dúvidas que responderei com o maior prazer. Até a próxima. Att. Heitor Lessa Curso Spiceworks – Parte 6 17quarta-feiraNOV 2010 POSTED BY HEITOR LESSA IN CURSOS ≈ 5 COMENTÁRIOS Boa noite pessoal, Após um longo tempo sem a continuidade do curso do Spiceworks, agora vamos a parte 6 que aborda o uso de monitoramento e alertas gerados pela ferramenta, mostrando a integração do inventário e outras funcionalidades úteis e ganhos em seu uso. A ferramenta passou por um upgrade, portanto uma mudança no visual pode ser notada já na primeira figura, algumas funcionalidades foram melhoradas entre outras coisas, MAS, nada tão novo que impedirá nos conceitos e telas aprendidas no curso que não poderão ser usadas nesta nova versão. Este é um capítulo curto, porém de grande ajuda e de fácil entendimento, caso queiram acrescentar em algo ou dúvidas surgirem, fiquem á vontade com as perguntas e caso necessário acrescentarei mais texto ao tópico dependendo das dúvidas. Espero que daqui 1 ou 2 mêses estarei com mais tempo livre, assim mais posts e mais dicas (isso se a banca deixar ). Chega de blá blá blá, vamos ao curso e espero que apreciem. MONITORAMENTO O monitoramento e alertas feitos pelo Spiceworks utilizam-se das mesmas técnicas do Inventário,através de coletas de informações usando SNMP, WMI, SSH e registros do Windows, portanto antes de iniciarmos as explicações do funcionamento e como criar alertas, tenha em mente que caso o serviço ou a funcionalidade que deseja monitorar não possua estes recursos, a mesma não poderá ser monitorado pelo Spiceworks, mas poderá ser feito por outro softwares como Nagios, Tivoli, Zabbix, Zenoss, Microsoft System Center, etc. Para iniciarmos nossa primeira visão de monitoramento do Spiceworks, vá em “Settings” e depois em “Monitoring” ou “Configurações” e “Monitoramento” em português. Na figura 38 observamos as configurações iniciais do software assim como algumas personalizadas: Figura 38 – Monitoramento e Alertas Repare que na nova aba do Spiceworks 5 (mesmo no Dashboard) não mais é possível obtermos a opção “Monitoring”, portanto deve-se ir pela opção “Settings”, como dito anteriormente e demonstrado no segundo quadro. O spiceworks trata o monitoramento como um determinada condição criada pelo administrador, que caso ocorra será gerado um evento que consequentemente será exibido na tela principal (Dashboard), como aqueles demonstrados no início do curso, mas os alertas por si só, são eventos ocorridos quando determinada condição foi afetada e que não somente são exibidas no Dashboard, mas também enviadas por e-mail (caso desejado). Vamos aos campos necessários e vistos na tela de monitoramento: Name: Como o próprio nome diz, diz respeito ao nome que identificará um monitoramento a certo ativo, serviço ou software. Condition: Aqui será a regra propriamente dita, uma condição determinada que caso ocorra é gerado um evento e um alerta caso desejado. Applies to: Local onde deverá ser aplicado a condição determinada anteriormente, isto é útil, pois em muitos casos não necessariamente devemos aplicar uma regra para toda a rede, mas sim á um nicho em específico. Email: Esta é a opção responsável pelos alertas, caso esteja marcado será enviado um e-mail aos administradores do Spiceworks (Isto somente ocorrerá, caso a opção “Notify” esteja marcado, explicado anteriormente na criação de usuários ao Spiceworks). On: Determina se a regra está ativa ou não, caso desativa a regra aparece na tela principal com a cor transparente. Algumas das regras estão marcadas como exemplo, como a condição que qualquer Unidade de disco (C:, D:, /var, /etc) esteja com menos de 25% livre seja criado um evento, mas lembrando que somente será aplicado ao grupo “Devices” ou seja, a regra será aplicada a todos os ativos de rede inventariados corretamente no Spiceworks, além disso um alerta será gerado e enviado por e-mail aos administradores. No segundo exemplo, caso qualquer dispositivo fique indisponível por mais de dois minutos (testes feitos através de ping e telnet em portas de serviços, caso aplicável, portanto tome cuidado com essa regra), aplicável em “Servers”, um evento será criado, assim como um alerta. Neste caso a regra difere um pouco da aplicada acima, pois somente será gerado um evento e um alerta, caso os ativos categorizados como “Servers” ou movidos para a categoria citada estejam na condição definida. No terceiro exemplo, é geralmente o mais usual, pois caso um software (Google Desktop) esteja instalado nos computadores, um evento é gerado e não um alerta. Neste caso, é verificada a lista dos programas instalados do Sistema Operacional e se encontrada a condição a regra é acionada. No quarto exemplo, é muito usual, mas também necessário a configuração e disponibilização do SNMP na impressora (caso não haja, a regra citada no início deste capítulo é aplicada), a regra em questão verifica o nível de tonner ou suprimento que caso esteja menor que 30%, um evento e um alerta são gerados, lembrando que a regra somente é aplicada aos itens categorizados como “Printers”. No último exemplo, na categoria “Networking”, caso haja alguma mudança nas configurações (IP, DNS, etc.) um evento é gerado, geralmente é aplicável em roteadores, switches, etc. É possível também editar todos os itens demonstrados até o momento, mas como não será o caso, criaremos um novo selecionando a última opção conforme o indicador na figura. A criação é bem simples, seguida por um assistente que será mostrado na figura 39: Figura 39 – Criando uma regra No exemplo da figura, temos uma exceção em relação ao nome da regra, pois neste caso criamos o tipo “Event”, que afeta o “Windows Events”, procurando, portanto eventos, alertas e erros com o número “1502”, que é um erro comum de permissão de diretórios utilizado na criação de “Roaming Profile” do Windows. A condição só há uma “is triggered” e aplica-se aos computadores, ou seja, aos Desktops que executam sistemas operacionais como Windows XP, Windows 7, pois de nada vale para nós onitoramentos este tipo de evento em servidores (salvo as exceções em ambientes raros), e, por último marcamos para que seja gerado um evento e habilitamos a regra por fim. Como resultado final, a criação da regra na figura 40: Figura 40 – Regra criada Somente para fins de exemplo, segue na figura 41 uma regra que pode ser editada selecionando a opção “Edit” em seu canto direito: Figura 41 – Editando uma regra Como podem ver, não há muitos segredos para se configurar o monitoramento no Spiceworks, os eventos valem tanto para softwares, tickets (veremos no próximo capítulo), ativos, softwares, etc., alguns já são configurados por padrão e podem ser editados posteriormente, além da alta variedade de formas que se pode criar monitoramentos e alertas que são enviados por e-mail, aumentando a produtividade e melhorando a visão da rede do administrador. O próximo capítulo tende a mostrar sobre a criação de um Helpdesk com o Spiceworks, assim utilizando as funcionalidades de Inventário, Monitoramento e alertas também, será um pouco grande porém com diversas explicações e detalhes importantes, poderá demorar um pouco para sair devido a minha transição de novo emprego, mas não impedirá que saia ; ), muito pelo contrário, novos artigos podem sair das novas experiências que ganharei : ).
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