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Resumo Teorias do Currículo

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Mais do que uma simples enumeração de conteúdo e 
diretrizes à serem trabalhados em sala de aula, o currículo, 
é uma construção histórica e também cultural, que foi se 
transformando devido à diferentes correntes pedagógicas, 
que são responsáveis por abordar a sua dinâmica e suas 
funções. Podemos distinguir três notórias teorias 
curriculares: as tradicionais, as críticas e as pós-críticas.
As teorias tradicionais, vulgo, teorias técnicas, tomaram 
forma na primeira metade do século XX, sobretudo por 
Franklin Bobbitt, que fazia a associação das disciplinas 
curriculares a uma questão puramente mecânica, que 
assim como o Taylorismo, buscava a padronização, 
elaborava a listagem de assuntos impostos que deveriam 
ser ensinados pelo professor e memorizados (repetidos) 
pelos estudantes. 
O ensino estava centrando no professor , que tinha de 
transmitir conhecimentos espeíficos aos alunos, que estes, 
eram vistos como meros repetidores dos assuntos 
apresentados. 
Já as teorias críticas baseavam seu plano teórico em 
concepções Marxistas, pois na década de 1960, tanto a 
escola como a educação estariam atrelados aos interesses 
e conceitos das classes dominantes, não estando 
diretamente fundamentado ao contexto dos grupos sociais 
subordinados, assim sendo, a função do currículo, mais do 
que um conjunto coordenado e ordenado de matérias, seria
também a de conter uma estrutura crítica que permitisse 
uma perspectiva libertadora e conceitualmente crítica em 
favorecimento das massas populares. As práticas 
curriculares, nesse sentido, eram vistas como um espaço de
defesa das lutas no campo cultural e social.
A partir das décadas de 1970 e 1980 as teorias curriculares 
pós críticas, emergiram partindo dos princípios da 
fenomenologia, do pós-estruturalismo e dos ideais 
multiculturais, criticando duramente as teorias tradicionais, 
porém elevando as suas condições para além da questão 
das classes sociais, indo direto ao foco principal: o sujeito.
A função do currículo nesta época então, era a de se 
adaptar ao contexto específico dos estudantes para que o 
aluno compreendesse nos costumes e práticas 
do outro uma relação de diversidade e respeito. Além do 
mais, em um viés pós-estruturalista, o currículo passou a 
considerar a ideia de que não existe um conhecimento 
único e verdadeiro, sendo esse uma questão de perspectiva
histórica, ou seja, que se transforma em diferentes tempos 
e lugares.
Após comparar as teorias curriculares e como elas se 
moldaram durante anos, é possível afirmar que, o 
conhecimento educativo e a sua fundamentação é uma 
questão que se mantém permanentemente aberta. A 
pluralidade de conhecimentos que a escola tem de integrar 
no seu projeto de formação ampla é questionado como 
conhecimento orientado para a formação social e pessoal 
dos alunos, com ênfase na dimensão da educação para a 
cidadania, e conhecimento instrucional, circunscrito a uma 
dimensão cognitiva, de domínio de saberes específicos, 
organizados em disciplinas. Justifico que as mudanças 
foram necessárias devido à amplitude de conhecimentos 
que foram obtidos com os anos seguintes, e devidamente 
transpassadas para “saberes escolar”. Pôs-se de lado o 
mecanismo repetitivo que era obrigatório no começo e o 
professor passou a ser um mediador, acabou o “decorar” e 
passou-se a compreensão e entendimento das disciplinas.

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