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O nome da Rosa

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Direito e Relações Internacionais
Disciplina: Filosofia Jurídica Turma: A02
Professor: José Carlos Avelino da Silva
Aluna: Yasmin Freitas de Menezes Martins
Goiânia, 31 de março de 2017.
AED DE MARÇO – O NOME DA ROSA
É um filme que se passa no ano de 1327, no início do período renascentista, quando João XXII era o Papa. O filme passa em um Mosteiro Beneditino italiano que continha, na época, o maior acervo Cristão do mundo, onde o Renascimento pregava a valorização do homem e da natureza, colocando em oposição o divino e o sobrenatural. 
Conta a história de um monge franciscano e seu seguidor que são chamados para um grande mosteiro. O monge é convidado a solucionar em segredo, uma morte em que todos atribuem a uma ordem sobrenatural antes que a notícia se espalhe e a Santa Inquisição faça a “justiça”. Porém, o que se descobre, é que a vítima da suposta “ação diabólica”, poderia ter cometido suicídio quando observadas evidências.
Logo depois, mais um monge foi encontrado morto, o que deixa todos em pânico, e a ideia de suicídio é descartada. O monge junto de seu seguidor começa a investigar, e fazem uma relação entre os monges que estavam sendo mortos e um livro proibido, considerado espiritualmente perigoso. Então descobre-se que, Berengário era um monge assistente da biblioteca e se sentia atraído por belos jovens. O jovem monge resolveu ler um livro proibido e Berengário fez uma troca com ele, em deixar o jovem ler em troca de prazeres sexuais. Adelmo, o jovem monge tomado pelo remorso se suicida, e deixa pistas do paradeiro do livro que são descobertas pelo segundo monge que morre em seguida, sem saber que o livro foi envenenado de propósito para que quem lesse o livro morresse e seu conteúdo fosse repassado.
A trama do filme gira em torno desse mistério. Os motivos da morte são a valorização do homem ou de algo sobrenatural? Suicídio ou “ação diabólica”?
O que podemos perceber sobre virtude, é que, é uma qualidade moral particular. É uma disposição estável de praticar o bem; revela mais do que uma simples característica ou uma aptidão para uma determinada ação boa, trata-se de uma verdadeira inclinação. São todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente. Segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem, e se aperfeiçoa com o hábito., que se revela no filme, no momento em que o monge e seu seguidor são convidados por um monge para irem até o monastério para tentar desvendar as mortes que ali estavam acontecendo, para que não caísse nas mãos da Santa Inquisição, e a mesma praticasse uma justiça errada.
A proibição, é algo que se põe impedimento, algo que não se pode fazer. No filme, a proibição está demonstrada nos livros proibidos daquela época, não se podia lê-los, e nem sequer se aproximar deles que existiam, e um deles, é o motivo para os monges morrerem. O romance entre um monge e uma camponesa também demonstra uma proibição naquele tempo.
Desde aquela época, séculos atrás, as pessoas já eram bem curiosas, se metiam onde não devia, e pagavam por isso. O fato dos livros serem envenenados para que não se mexesse neles, e o fato de que muitos monges morreram por conta deles, demonstra o quanto a ação humana é incontrolável. As vezes não podemos controlar nossa ansiedade, nossa curiosidade, onde, muitas vezes, entramos em um caminho sem volta. 
Os crimes envolvidos na trama do filme, coincidem com as palavras pelas quais as sete trombetas do Apocalipse anunciam as catástrofes do fim dos tempos. Morrendo monges de formas misteriosas e todas descritas igualmente. Demonstra o crime também quando um dos monges pede favor sexual a um dos monges mais novos em troca dele ler o livro envenenado. 
O Nome da Rosa, pode ser interpretado como um caráter filosófico, já que nessa trama se busca a verdade, explicação e solução do mistério por trás das mortes, a partir de um novo método de investigação. E o frade franciscano detetive que foi chamado para solucionar as mortes, que também é filósofo, desvenda o mistério, ainda que para isso ele tenha pagado um preço alto. Essa expressão “O nome da Rosa” foi usado na Idade Média significando o infinito poder das palavras. A rosa subsiste seu nome, apenas, mesmos que não esteja presente e nem sequer exista. A “rosa de então”, na trama, é a antiga biblioteca de um convento beneditino, na qual estavam guardados em grande número, códigos preciosos, livros proibidos, que os monges conservaram através dos séculos.

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