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Aprimeira utilização conhecidadas armaduras (ferragens) doconcreto armado no aterramen- to data da Segunda Guerra Mundial, mais precisamente de 1941, em um sis- tema idealizado pelo engenheiro Herb Ufer para os depósitos de bombas da base aérea Davis Monthan, em Tucson, no Arizona, EUA. Os objetivos desse sistema eram proteger contra descargas atmosféricas e eletricidade estática, esta última causada por vento e tempestades de areia. Anos mais tarde, Ufer reinspecio- nou as instalações e con- cluiu que eletrodos de aterramento utilizando armaduras do concreto promoviam uma menor e mais consistente re- sistência de aterramento que as próprias hastes, especialmente em re- giões com valores altos de resistividade. Devido a esta antiga utilização, o uso das armaduras e/ou cabos e hastes inseridos nas fundações e baldrames de concreto é freqüentemente cha- mado de “aterramento Ufer.” A União Alemã das Centrais Elétricas possui desde 1965 di- retrizes para a utilização das armaduras das fundações como eletrodos de aterra- mento. Em 1979 foi publicada a norma alemã (caderno 35 da VDE) sobre a in- clusão do sistema de aterramento nas fundações dos edifícios residenciais. Em fins da década de 70, as recomen- dações americanas incluíram sistemas de aterramento com condutores embu- tidos em concreto, sendo que em 1978 o “National Electrical Safety Code” (ANSI-C2)-NEC incluiu pela pri- meira vez especificações para eletrodos de aterramento embutidos nas fun- dações. Também o “Green Book” (ANSI/IEEE Standard 142-1982), que trata especificamente de aterramento, ressalta em várias seções as vantagens de se utilizarem as armaduras do con- creto das fundações como eletrodos de aterramento. Podemos então dizer que os aterra- mentos utilizando as armaduras das fun- Sistema de aterramento e proteção contra raios utilizando ferragens do concreto armado O grande número de ferros das fundações e das estruturas pré- moldadas provê aterramento eficiente e gaiola de Faraday, que protege e atenua campos eletromagnéticos internos, diminui forças eletromotrizes induzidas nos circuitos da instalação e minimiza interferências prejudiciais a pessoas e equipamentos. Este artigo descreve a técnica, seus conceitos e os cuidados necessários, com exemplos de casos reais.Galeno Lemos Gomes, da Galeno Gomes Engenharia Consultoria e Treinamento ATERRAMENTO 54 EM ABRIL, 2007 Fig. 1 – Microohmímetro microprocessado em ligação Kelvin, utilizado para efetuar medições da resistência elétrica de contato (o exemplo da foto é o modelo MPK 254, da Megabrás) dações como eletrodos de aterramento, e a proteção contra descargas atmosféri- cas pelo método gaiola de Faraday uti- lizando as estruturas metálicas (telhas e/ou seus suportes metálicos) e as ar- maduras do concreto, são prática mundialmente consagradas há aproxi- madamente 65 anos. Isso foi inclusive reconhecido por importantes normas e recomendações publicadas ao longo desse período, como as normas bra- sileiras NBR 5419 e NBR 5410, a nor- ma internacional IEC 61024-1-2 e os documentos estrangeiros ASE 4022, ANSI/IEEE std.142, BS 6651, entre outros. As vantagens, descritas não só nas publicações mencionadas mas tam- bém resumidas a seguir, encorajam cada vez mais essa prática, tanto em edifi- cações novas quanto nas já existentes. Vantagens da utilização das armaduras do concreto Fundações Uma vez que o concreto sob o nível do solo mantém sempre um certo grau de umidade, seu valor de resistividade é baixo, geralmente muito menor do que o valor da resistividade do próprio solo onde está sendo construída a edificação ou estrutura. Os valores típicos do con- creto nessas condições variam de 30 a 500 Ωm. O uso das ferragens da fundação também diminui as variações de tensão durante a dissipação das correntes asso- ciadas às descargas atmosféricas para o solo, com conseqüente diminuição das diferenças de potencial de passo e de toque, além reduzir a impedância do sis- tema de aterramento e facilitar muito o cumprimento dos preceitos de eqüipo- tencialização das instalações elétricas (freqüência industrial), em concordân- cia com a NBR 5410/04. Pilares, vigas e lajes Com o uso das armações do concre- to destes elementos, diminuem-se os campos eletromagnéticos internos à edi- ficação, reduzindo as forças eletro- motrizes induzidas nos circuitos ali existentes, e, em conseqüência, as inter- ferências prejudiciais a pessoas e equipamentos eletrônicos sensíveis, co- mo os de tecnologia da informação (ETIs). Além disso, conceitos ultrapas- sados, como sistemas de aterramento in- dependentes e seccionamento para medição da resistência de aterramento, ABRIL, 2007 EM 55 Fig. 2 – Conexão de cabo de aterramento de 50 mm2 com armadura de baldrame, utilizando solda exotérmica Fig. 3 – Barra de equalização local (BEL) interligada ao baldrame Fig. 4 – Placas metálicas interligadas às ferragens dos pré-moldados para interligar estruturas, com pontos de acesso para futuras medições de continuidade elétrica Fig. 5 – Interligações feitas com solda exotérmica entre as diversas estruturas pré-moldadas, para garantir a continuidade elétrica e formar a gaiola de Faraday. passam a não existir quando aplicado o método da gaiola de Faraday utilizando as armaduras dos pilares, vigas e fun- dações para a composição do sistema de proteção contra descargas atmosféricas diretas. Cuidados e restrições Como premissa básica inicial para se utilizarem as armaduras do concreto para os fins citados, deve-se garantir continuidade elétrica entre os pontos extremos da armadura, de modo que possa ser comprovado, por meio de medições com instrumento adequado, um valor de resistência de contato elétrico menor ou no máximo igual a 1 Ω. Cabe observar que essa medição deve ser realizada com instrumento adequado, sendo vedada, pelas normas vigentes, a utilização multímetros convencionais. De- ve-se, portanto, uti- lizar um miliohmí- metro ou microoh- mímetro de quatro terminais (configu- ração Kelvin), como o da figura 1. As es- calas do instrumen- to devem ter valor de corrente injetada que atenda à exigên- cia expressa no item E2 do Anexo E da NBR 5419/05, qual seja, o de se fazer circular uma cor- rente, com valor de no mínimo 1 A ou superior, entre os pontos extremos da armadura sob ensaio. O processo de medição está descrito na íntegra nesse anexo E2 da NBR 5419/05. Caso seja necessária a execução de solda entre as armaduras para garantir a continuidade, deve-ser utilizar solda elétrica com cordão duplo de no míni- mo 3 mm de diâmetro e 50 mm com- primento. O recobrimento (proteção) das ar- maduras eventualmente expostas du- rante a instalação deve ser feito com concreto de, no mínimo, 25 mm de es- pessura. As armaduras não deverão ficar sob hipótese nenhuma em contato com o solo, para evitar corrosão. Imersas no concreto, elas estarão pro- tegidas por ausên- cia de eletrólito e de aeração. A interligação das armaduras aos sistemas de ater- ramento compos- tos por cabos de cobre deve ser execu- tada com o uso de solda exotérmica (figura 2) ou solda elétrica com eletro- dos específicos. Na figura 3 são vistas barras de equalização locais (BEL) es- trategicamente localizadas, cujo aterra- mento é feito diretamente dos eletrodos horizontais inseridos nos baldrames. Cabe alertar que não deve ser utilizada solda exotérmica dos ferros para a construção estrutural das armaduras. Quando utilizadas para fins de equalização e/ou aterramento em insta- lações de baixa tensão, as armaduras do concreto não podem substituir os condutores de proteção (PE) sob hipótese nenhuma. Também não se deve permitir a cir- 58 EM ABRIL, 2007 ATERRAMENTO Fig. 6 – Armaduras das fundações preparadas para a interligação das ferragens dos pilares Fig.7 – A gaiola de Faraday é formada pela enorme quantidade de ferragens das estruturas pré-moldadas Fig. 8 – Ligação do microohomímetro ao ponto 8 indicado na figura 9, para medição da continuidade elétrica do conjunto Fig. 9 – Esquema de medição nos pilares da usina a gás (neste caso, ponto 8 em série com 7–6–5–4–3–2–1) culação de correntes de defeito (curto- circuito) com duração elevada pelas ar- maduras, pois isso pode causar danos às próprias ferragens e ao concreto. Em estruturas pré-moldadas, as ar- maduras podem ser também utilizadas como descidas naturais e aterramento, desde que tomados os seguintes cuida- dos: • prever essa utilização já no projeto das estruturas, possibilitando, assim, que sejam deixadas placas específicas ou condutores de cobre acessíveis para as devidas interligações entre os pi- lares e vigas, após a montagem. Essas interligações devem preferencialmente ser feitas com solda exotérmica (ver figuras 4 e 5); e • durante a montagem das estruturas pré-moldadas, providenciar as neces- sárias interligações das armaduras das fundações (cálices) com as armaduras dos pré-moldados (placas ou cabos de cobre citados), de modo a garantir a continuidade elétrica entre captores e descidas naturais e os cálices. Este é um ponto de extrema importância, que no entanto costuma ser posto em segundo plano ou mesmo esquecido. Por fim, cabe ressaltar que não é permitida a utili- zação das arma- duras componentes de estruturas pré- moldadas proten- didas como com- ponentes de sis- temas de proteção contra descargas atmosféricas. Execução do sistema Como foi dito acima, devem-se prever, durante o projeto das estru- turas pré-molda- das, pontos acessí- veis, interligados com as demais ar- maduras constitu- intes dessas estru- turas. Esses pon- tos devem ser dis- ponibilizados ex- ternamente aos di- versos componen- tes pré-moldados, possibilitando que estes sejam interligados (normalmente por solda exotérmica) após sua mon- tagem final, de modo a formar uma gaiola de Faraday. Normalmente esses pontos acessíveis são constituídos por placas metálicas específicas ou condu- tores de cobre, para que as interli- gações entre pilares, vigas e armaduras das fundações possam ser feitas du- rante a construção (figuras 4, 5 e 6). Nota: devem ser deixados também pontos de acesso, estrategicamente es- colhidos, destinados à execução de fu- turas medições de continuidade elétri- ca (ver figura 4), como determinado no Anexo E da NBR 5419/05. Após a montagem das estruturas, devem ser executadas as mencionadas medições de continuidade elétrica des- critas na NBR 5419/05. Devem ser feitas várias medições, basicamente conforme o esquema ilustrado nas fi- guras 8 e 9. Como dito acima, o valor medido tem de ser menor ou, no máxi- mo, igual a 1 Ω. Exemplo Em uma usina de geração elétrica a biogás (figura 8), após a montagem, 60 EM ABRIL, 2007 ATERRAMENTO Fig. 10 – Geradores de 925 kW a gás da usina citada, com aterramento interligado às armaduras da suas bases foram medidos os valores de resistên- cia de contato listados abaixo — o pon- to de referência fixo é o número 8 (N.8) da figura 9: • N.8 em série com os pontos de in- terligação 1–2–3–4–5–6–7: 2,89 mΩ; • N.8 em série com os pontos 9–10–11: 2,46 mΩ; • N.8 em série com 1–2–3–4–5–6–7– 20–19–18: 2,91 mΩ; • N.8 com barra de aterramento exter- na: 2,34 mΩ; e • N.8 com um ponto do SPDA externo no telhado: 2,95 mΩ. Outras configurações e posiciona- mentos do microohmímetro foram em- pregados, com o objetivo de obter certeza absoluta quanto à perfeita con- tinuidade elétrica dos diversos setores interligados. Em todos os casos, foram medidos valores menores do que 2,95 mΩ. [Nota: os valores de conti- nuidade elétrica obtidos na práti- ca, por meio de medições, normal- mente são bem menores do que o valor máximo de 1 Ω permitido pela NBR 5419/ 05, mesmo em edificações com diversos pavi- mentos.] Para o aterra- mento dos ge- radores da usina a gás citada foram uti- lizadas as armaduras das bases como eletrodos de aterramento comple- mentares à malha de dissipação (figura 10), pois o concreto enterrado possuía um valor de resistividade bem menor do que a resistividade do local da ins- talação. Estudos de casos Abrigo (house) ferroviário Nos abrigos ferroviários, onde geralmente se necessita de um plano de referência para os ETIs e de uma dissi- pação eficiente das correntes associa- das às descargas atmosféricas, também é possível aplicar a técnica de utiliza- ção das ferragens das colunas e lajes para formar uma gaiola de Faraday e as armaduras das fundações como aterra- mento, conforme pode ser basicamente visto na figura 11, que mostra uma haste de captação do caso-exemplo. No caso aqui referido, uma malha de referência de sinal (MRS) foi devi- damente projetada e instalada, com o objetivo de obter um plano de referên- cia de terra o mais constante possível para os equipamentos sensíveis. A MRS foi embutida no piso, para evitar roubo e vandalismo. Cabe observar que, quando se utilizam ferros específi- cos (dedicados) para captação das cor- rentes dos raios, esses ferros devem ser instalados na periferia das colunas e in- terligados com os demais ferros estru- turais constituintes desta. Centro de processamento de dados Em CPDs é ainda mais justificado obter-se uma referência de sinal cons- tante, o que normalmente é realizado com uma MRS convenientemente di- mensionada para equalizar freqüências em uma larga faixa. A malha deve ser interligada à barra de equalização local (BEL), e esta ser interligada às ar- maduras das fundações dos pilares (de preferência nos pilares centrais), que no caso aqui relatado são utilizadas co- mo eletrodos de aterramento comple- mentares. A figura 13 mostra não só a interli- gação da BEL às armaduras do pilar como também ao aterramento de dissi- pação formado por fita de cobre nu de 50 x 1 mm2. Os neutros dos transfor- madores separadores instalados no am- ATERRAMENTO Fig. 11 – Abrigo ferroviário (house) com sistema de captação via armaduras e malha de referência de sinal (MRS) interligada com as ferragens do piso, para gerar um plano de referência de terra o mais equalizado possível, para os ETIs biente onde se encontram os ETIs são também vistos interligados à BEL, por meio de cabos isolados de 25 mm2. A MRS, vista nas figuras 13 e 14, deve ser projetada de maneira que as diferenças de potencial entre vários de seus pontos sejam minimizadas para uma larga faixa de freqüência de opera- ção e possíveis interferências, que vão desde corrente contínua até freqüências de 30 MHz. Isso pode ser obtido pela aplicação da teoria de comunicação de ondas conduzidas, segundo a qual não existirão diferenças de potencial signi- ficativas ao logo de um condutor cujo comprimento for menor do que 1/20 do comprimento de onda da freqüência que se deseja equalizar. Uso de condutores em forma de fita A configuração dos sistemas de ater- ramento, seu comprimento e o forma- to dos condutores utilizados são de suma importância para a obtenção de uma baixa im- pedância, sobretu- do quando se al- meja um sistema eficiente para dis- sipação de sinais impulsivos. Em se tratando de aterramentos, cabe observar que, para ondas impul- sivas de corrente (descarga de re- torno de um raio), e sob o ponto de vista da dissipação, na primeira fase da onda irá predominar a impedância de impulso, na segunda fase a indutância e, na terceira fase (cauda da onda), a resistência. Com base na figura 15, podemos dizer que, na prática, para tais tipos de aterramento, devemos procurar obter baixos valores de indutância e resistên- cia, e valores elevados de condutância e capacitância. Isso é basicamente con- seguido modificando-se o formato, o comprimentoe a configuração dos condutores de aterramento — por exemplo com a utilização de fita de co- bre nu de comprimento conveniente- mente dimensionado. O uso de condutores em forma de fi- ta (figura 16) nos sistemas de aterra- mento aumenta a capacitância, re- duzindo concomitantemente a indutân- cia e, conseqüentemente, a impedância 64 EM ABRIL, 2007 ATERRAMENTO Fig. 12 – Abrigo (house) ferroviário semipronto — na parte superior, instalam-se fitas de cobre para captação Fig. 13 – CPD com BEL, MRS e armaduras da fundação do pilar interligados (componentes do sistema de aterramento utilizado) final do condutor. Quando as fitas es- tiverem enterradas, como é o caso dos aterramentos de um SPDA, a con- dutância pode ser aumentada efetuan- do-se o tratamento do solo com pro- dutos não-lixiviáveis, normalmente à base de bentonita. Esses materiais de- vem obrigatoriamente ter um valor bastante baixo de resistividade, para que possam atuar no volume de in- fluência do eletrodo de aterramento, principalmente próximo à superfície de contato deste como o solo, dimi- nuindo-lhe a impedância. Edificações com estrutura metálica Vimos aqui anteriormente que se deve preparar a estrutura, isto é, execu- tar o projeto prevendo a utilização das armaduras do concreto da edificação como descidas naturais e as das fun- dações como parte do sistema de ater- ramento. Esse procedimento não só re- sultará em maior eficiência técnica co- mo também econômica, tendo como “subproduto” a atenuação dos campos eletromagnéticos internamente, atuan- do como blindagem (a qual pode, em certos casos, ser aumentada com a uti- lização de outros materiais, tais como telas e/ou chapas metálicas convenien- temente especificadas e instaladas nas paredes, pisos e tetos). Existem, porém, edificações cuja infra-estrutura básica é toda constituí- ATERRAMENTO Fig. 14 – Malha de referência de sinal em um CPD Fig. 15 – Circuito equivalente aproximado de um condutor horizontal de aterramento da de perfis metálicos, como por exem- plo a mostrada na figura 17. Nesses ca- sos, com muito mais razão, todos os conceitos aqui descritos podem e de- vem ser aplicados, desse modo tirando proveito das vantagens técnicas ofere- cidas por esse tipo de gaiola de Fara- day natural. É preciso tomar cuidados especiais para que eventuais descargas atmos- féricas laterais possam ser captadas e conduzidas à terra pelas estruturas metálicas. Para isso, devem ser instala- dos captores específicos conveniente- mente localizados e interligados às es- truturas, evitando a quebra da alvenaria de acabamento la- teral da edificação. Uma observa- ção importantíssi- ma deve ser feita, mesmo neste caso em que pratica- mente toda a estru- tura da edificação é metálica: em hi- pótese nenhuma pode ser eliminado o condutor de pro- teção (PE), o qual deve ser passado junto com as fases dos diversos cir- cuitos. Jamais a estrutura metálica deve ser usada como condutor PE. Também é terminantemente vedado o aproveitamento da estrutura me- tálica da edificação como neutro de tomadas ou função similar. O neutro do sistema de distribuição de baixa ten- são deve ser ligado ao aterramento so- mente na origem da instalação, junto com o aterramento do transformador fonte de alimentação da instalação. Conforme determina a norma de insta- lações de baixa tensão, deve-se passar um condutor de cobre específico para a função de neutro, com isolação na cor azul. Trabalho apresentado no Enie 2006 – XI Encontro Nacional de Instalações Elétricas (6 a 8 de junho de 2006, São Paulo, SP). Fig. 16 – Uso de fitas de cobre nu em sistemas de aterramento Fig. 17 – Exemplo utilização de estrutura totalmente metálica como descidas naturais e para atenuação dos campos eletromagnéticos externos
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