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Exercício Físico e Dislipidemia Noemy Pereira Mestranda – Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular noemyppereira@usp.br 17 milhões de pessoas morrem em todo o mundo devido às doenças cardiovasculares. No Brasil morrem cerca de 300 mil por ano devido a essas doenças. Uns dos fatores de risco para essas doenças é o nível sanguíneo de colesterol alterado. Cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alterado. OMS, 2013 Mas da onde vem ?? Qual metabolismo?? Quem são esses LÍPIDES ??? Mas o que são os Lipídeos? São biomoléculas, no qual sua principal característica é que são insolúveis em água. Os lipídeos tem diversas funções biológicas. O que é dislipidemia ? São um conjunto de doenças que é caracterizado pela alteração das lipoproteínas sanguíneas. Função energética: a partir da oxidação dos AGs no fígado leva a formação Acetil- CoA que leva a formação de corpos cetônicos, que por sua fez tem como objetivo é permitir o transporte de energia. -prostaglandinas (são sinais químicos celulares lipídicos, estão relacionadas com lesão e doenças) 3 Quais são os principais lípides ?? Ácido Graxo (AG): tem função nutritiva do ser humano, desempenha papel na função energética. Os AGs também derivam enzimaticamente as prostaglandinas (são sinais químicos celulares lipídicos, estão relacionadas com lesão e doenças). Triglicerídeos: São obtidos pela dieta ou produzidos pelo organismos (a maior parte no nosso fígado), quando o nível de triglicerídeos está elevado, ele é estocado no tecido adiposo. Fosfolipídios: são constituintes da camada celular (bicamada lipídica), tem um domínio hidrofílico e um hidrofóbico. Colesterol: nosso organismo usa para produzir alguns hormônios e ácidos biliares. Por ser uma substância gordurosa precisa de um transportador (lipoproteínas) para alcançar tecidos periféricos. Mas para que esse povo (lipídeos) consiga andar na nossa corrente sanguinea é preciso o Q???? O transporte publico que são as lipoproteinas plasmáticas. 4 Lipoproteínas Colesterol esterificado Apoproteínas Colesterol livre Fosfolipídeos Função de fazer transporte de lipídeos na corrente sanguínea Monocamada de fosfolípides Núcleo de triglicerídeos, ésteres de colesterol. Apolipoproteínas (fração proteica) (APOs) As lipoproteinas são compostas também pelas apolipoproteinas A e B, as apolipoproteinas A mais ligadas ao HDL e ao transporte reverso do colesterol, ou seja a proteção. Já a apolipoproteína B está ligada ao LDL ou seja ao processo aterogenico. 5 Tipos de Lipoproteínas Os quilomicros são formada nas celulas intestinais a partir dos lipideos ingeridos. O VLDL a segunda lipoproteina na escala de tamanho e baixa densidade, Essa é produzida no fígado e embora ainda seja formada principalmente por triglicerides, possui de 30% de fosfolipideo e colesterol na sua estrutura. LDL produzido no fígado, é conhecido como colesterol ruim e quando aparece em excesso na circulação sanguínea está ligado principalmente ao processo aterogenico, possui baixa densidade HDL conhecido como bom colesterol, é a lipoproteina com a maior densidade e o menor tamanho, responsável pelo transporte de colesterol de volta ao fígado, seus níveis em baixa também estão relacionados ao processo aterogenico. 6 Apolipoproteínas Lipoproteína Apolipoproteínas Quilomícrons A-I,A-II, A-IV; B-48, B-100; C-I,C-II, C-III; E; VLDL B-100e 48; C-IIe II; A-I eII; E; IDL B-100 e 48 LDL B-100 C-I e II HDL A-I,II e IV; C-I, IIe III; D,EeF. As apolipoproteínas participam no metabolismo dos lipídeos contidos nas lipoproteínas de diferentes maneiras: podem ser ligados de receptores das membranas celulares permitindo a interação das lipoproteínas com as células como no caso das apo E, da apo B100 e da apo AI ou (ii) podem ser reguladores de enzimas como no caso da apo CII e da apo CIII (ativação e inibição da lípase de lipoproteínas, respectivamente) assim como da apo AI (ativação da lecitina-colesterol-aciltransferase). 7 Mas esse Lípides vem da onde ?? Via exógena (Dieta)= 30% Via endógena (sintetizado pelo organismo) = 70% Lipoproteínas Suprir os Tecidos 8 Metabolismo das lipoproteínas Quilomícrons Quilomícrons Cel. Epitelial intestinal Linfa mesentérica Quilomícrons Apo C-II Apo E Quilomícrons HDL Fígado LPL Quilomícron - TG C-II Vaso AG + Glicerol Colesterol AG Glicerol AG = energia AG = estoque VLDL Quilomícrons Remanescente Apo E C-II Quanto as vias de metabolismo dos lipides, o colesterol sintetizado pela via exogena se dá pelo transporte dos lipides da dieta que ao alcançarem o intestino o quilomicron é formado principalmente por triglicerides, ainda na circulação linfática o quilomicron interage com o HDL que doa APOs retira lipides do quilomicron por transporte reverso, em seguida, ao atingir a circulação sanguinea, mais precisamente os capilares, os quilomicrons são catabolizados pela enzima lipase lipoproteica, essa quebra faz sobrar pequenos pedaços chamados quilomicrons remanescentes que são recaptados pelo figado. 10 Metabolismo das lipoproteínas VLDL VLDL HDL Fígado LPL VLDL Vaso AG + Glicerol AG = energia AG = estoque VLDL IDL E LDL B-100 O VLDL sintetizado no próprio fígado quando chegam na circulação sanguinea também sofrem ação da lipase lipoproteica, as primeiras particulas resultantes dessa quebra são as lipoproteinas de densidade intermediária IDL, parte disso pode ser recaptado pelo fígado, por meio da afinidade com os receptores hepatócitos do tipo E, mas outra parte pode sofrer ação da enzima de lipase hepática que tem afinidade com a apolipoproteína B100 e se transformar em particulas ainda mais densas e pequenas, as LDL, que são o produto final do catabolismo do VLDL, a LDL é o principal transportador de colesterol aos tecidos extra-hepaticos como células, tecidos e sintese de hormonios. 12 FUNÇÕES: - Produção de hormônios esteróides (supra- renal e órgãos sexuais); Síntese de ácidos biliares (fígado); Principal transportador de colesterol para tecidos extra-hepáticos. O grande problema é quando os níveis de LDL estão muito acima da normalidade, então normalmente passam pelo endotélio permanecendo mais tempo na camada intima favorecendo o processo aterogênico, como a professora claudia já conversou com vcs. A apo B é a principal apoproteína das partículas aterogênicas constituídas pelas lipoproteínas VLDL, IDL e LDL. A concentração da apo B é uma boa estimativa do número dessas partículas no sangue. Isto é particularmente importante na presença de LDLs pequenas e densas. Vários estudos clínicos prospectivos têm demonstrado que a apo B é igual ao LDL-C na predição de risco. A apo B ainda não foi avaliada até o momento como alvo de tratamento primário nos estudos com estatinas, mas diversas análises post-hoc desses estudos sugerem que ela pode ser não só um marcador de risco, mas também um alvo de tratamento melhor do que o LDL-C. A lipoproteína de baixa densidade (LDL) é absorvida pelas células através do receptor de LDL. Este receptor reconhece a apolipoproteína B-100 (apo B-100), que é a apolipoproteína presente na superfície da LDL. Uma vez internalizada, a lipoproteína é catabolizada, liberando colesterol e aminoácidos. O colesterol livre é convertido em oleato de colesteril, pela enzima acil-coenzima A: colesterol acil transferase (ACAT). O receptor de LDL é recicla do de volta à superfície celular. 13 LDL e aterogênese 14 Risco DAC e Colesterol Plasmático Risco cardiovascular global. Metabolismo das lipoproteínas HDL Metabolismo do HDL a HDL, principal sistema de proteção, promove a doação de apolipoproteinas, e realiza o transporte reverso do colesterol para o figado, que nada mais é do que a retirada do colesterol em excesso presente nessas lipoproteinas Esse mecanismo de transporte reverso ocorre indiretamente As HDL nascentes captam colesterolnão-esterificado dos tecidos periféricos pela ação da enzima lecitina-colesterol-acil-transferase (LCAT), formando as HDL maduras . Estas levam o colesterol para o fígado por duas vias : 1) diretamente e 2) transferindo os ésteres de colesterol para outras lipoproteínas (principalmente as VLDL), pela ação de uma proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP - cholesterol ester transfer protein). Uma vez no fígado, o colesterol proveniente dos tecidos pode ser reaproveitado, participando de outras vias metabólicas , ou excretado na bile (principal via de eliminação), com reabsorção de cerca de dois terços do mesmo (ciclo êntero-hepático). A apo A-I é a principal apoproteína da HDL e fornece uma boa estimativa da concentração de HDL-C. Cada partícula de HDL pode transportar várias moléculas de apo A-I. Concentrações plasmáticas de apo A-I < 120 mg/dl para homens e < 140 mg/dl para mulheres correspondem aproximadamente às que são consideradas baixas concentrações de HDL-C. Via circular da formação e degradação da lipoproteína de alta densidade (HDL).12 A HDL inicialmente é uma apolipoproteína (apo A-I) fosfolipídica (FL) complexa. O colesterol não esterificado (CNE) e os FL são adicionados à HDL nascente por ação do transportador do cassete ligador de trifosfato de adenosina A-1 (ABCA-1) e da proteína transferidora de fosfolipídio (PLTP), para iniciar a formação da partícula de HDL3 de menor tamanho. A lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT) transfere um ácido graxo do FL para o CNE e colesteril éster, que se desloca para o core da HDL. Neste processo, a partícula de HDL transforma-se na partícula HDL3 de maior tamanho e mais flutuante, progredindo para uma partícula de HDL2, que é ainda maior. A proteína transferidora de colesteril éster (CETP) contribui para a transferência do colesteril éster da HDL2 para o fígado e diversas lipoproteínas. Com esta perda de colesteril éster, a partícula de HDL sofre colapso e diminui de tamanho. A lipase hepática (HL) hidrolisa o FL o triglicerídeo presentes na partícula de HDL2, promovendo diminuição do tamanho e da densidade, com consequente transformação em HDL3 e, em seguida, em partículas ainda menores de HDL, inclusive apo A-1. A reciclagem de algumas apo A-I resulta na autorrepetição do processo em si. O papel da apo A-II neste processo, em seres humanos, é obscuro. LPL = lipoproteína lipase; SR-BI = receptor scavenger B-I; VLDL = lipoproteína de densidade muito baixa. A apo A-I é a principal apoproteína da HDL e fornece uma boa estimativa da concentração de HDL-C. Cada partícula de HDL pode transportar várias moléculas de apo A-I. Concentrações plasmáticas de apo A-I < 120 mg/dl para homens e < 140 mg/dl para mulheres correspondem aproximadamente às que são consideradas baixas concentrações de HDL-C. 17 RESPONSÁVEL PELA REMOÇÃO DO COLESTEROL DOS TECIDOS EXTRA-HEPÁTICOS. HDL RISCO DE DAC 18 (Freitas e Costa, 1992) LÍPIDES – Colesterol VALORES DE REFERÊNCIA Homens = 38% Mulheres = 42% Colocar % de pessoas com dislipidemia 20 CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS Primárias - são aquelas nas quais o distúrbio lipídico é de origem genética. Secundárias - é decorrente ou de estilo de vida inadequado, ou é causado por doença ou medicamento. As doenças que mais frequentemente levam a dislipidemias são: diabetes mellitus tipo 2, síndrome metabólica, hipotiroidismo, insuficiência renal, síndrome nefrótica e AIDS. Medicamentos como a isotretinoína, os anti-retrovirais e alguns imunossupressores podem produzir expressivas alterações do perfil lipídico. Uma vez determinada a causa da dislipidemia, o afastamento ou tratamento desta poderá levar à total reversão do distúrbio lipídico. Classificação laboratorial(2): Hipercolesterolemia isolada ou pura - aumento isolado do colesterol Hipertrigliceridemia isolada ou pura - aumento isolado dos triglicérides Hiperlipidemia mista - aumento do colesterol e dos triglicérides HDL-c baixo - com ou sem outras alterações do perfil lipídico. 21 RISCO DE EVENTO CARDIOVASCULAR EVENTOS CARDIOVASCULARES 20% 10 ANOS Mas mesmo em quem não possui ainda a doença cardiovascular, só o fato da presença da hipercolesterolemia na familia aumenta o risco de um evento cardiovasculares em 20% nos próximos 10 anos. 22 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NÃO MEDICAMENTOSO 23 (n=12.389) (n=8.273) (n=18.843) (n=40.258) % DE PACIENTES QUE RECEBERAM MEDICAÇÃO 71,6 76,2 56,4 64,2 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 DAC DACB DAP Múltiplos FRC Bhatt DL, et al. JAMA 2006. ESTATINAS TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Quanto ao medicamentoso, a estatina é o medicamento mais usado. As estatinas reduzem os TGs também mediante o aumento da expressão de LDL-R e, consequentemente, pela remoção de lipoproteínas ricas em triglicérides do plasma. 24 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ESTATINAS V Diretriz Brasileira de Dislipidemia LDL E de fato sua eficacia é comprovada principalmente na reduçã. a pravastatina e a fluvastatina costumam ter um incidência mais baixa de miopatia e podem ser a solução, principalmente para os pacientes em uso de sinvastatina ou lovastatina, que são as estatinas que mais frequentemente causam dor muscular.o do LDL 25 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NÃO MEDICAMENTOSO 26 RISCOS X BENEFÍCIOS No que diz respeito ao tratamento não medicamentoso, daremos enfoque ao exercicio, e quando falamos de exercício físico e doenças, é sempre importante considerarmos os riscos e os beneficios do exercício na doença. Qual é o risco de um inidividuo com dislipdemia praticar exercicio? 27 NENHUM Ninguém ficará mais dislipdemico por conta do exercício. 28 RISCOS X BENEFÍCIOS No que diz respeito ao tratamento não medicamentoso, daremos enfoque ao exercicio, e quando falamos de exercício físico e doenças, é sempre importante considerarmos os riscos e os beneficios do exercício na doença. Qual é o risco de um inidividuo com dislipdemia praticar exercicio? 29 Exercício Físico Agudo Revisão de literatura: 6 estudos Idade: 25 e 50 anos; Modalidade: esteira e cicloergômetro; Duração: até 90 min; Sexo: masculino e 1 estudo feminino; Intensidade: 40 – 75%; Em 4 estudos os triglicerides diminuiu, 1 estudo manteve e 1 não obteve resultado. Em apenas 1 estudo CT=diminuiu, LDL= manteve, HDL= aumentou. EFEITO AGUDO DO EXERCICIO FÍSICO Rev Bras Ativ Fis e Saúde • Pelotas/RS • 18(4):399-402 • Jul/2013 Bezerra et al Mas e agudamente, ou seja, só um sessão de exercício 31 Am J Cardiol 2007;100:899 –904 Mas e agudamente, ou seja, só um sessão de exercício 32 Journal of Nutritional Biochemistry 14 (2003) 122-132 Exercício agudo prévio a ingestão Efeito do Treinamento Físico Após 4 anos de seguimento. LEAF. Med Sci Sports Exerc, 29 (9) 1997 VO2max % Gordura Corporal Colesterol total -0,325 0,240 CT/HDL -0,289 0,223 HDL 0,432 -0,1147 LDL 0,078 -0,092 TG -0,391 0,212 * * * * * * EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO NO METABOLISMO DOS LÍPIDES E LIPROTEÍNAS VO2pico CT / TG VO2pico HDL * 35 E de fato o VO2max, um importante marcador de potencia aeróbica demonstra ser inversamente relacionado com a razão CT/HDL, CT e TG e positivamente com o HDL, ou seja, quanto maior o VO2max melhor é o perfil lipidico do sujeito. Sugerindo assim que a pratica do exercicio pode contribuir com a melhora desse perfil lipidico ao longo do tempo Revisão de literatura: 33 estudos; 2809 participantes; Idade: 25 e 50 anos; Modalidade: esteira e cicloergômetro; Duração: 4-48 semanas; Sexo: masculino e feminino; Intensidade: 60 – 85%; CT=7 diminuiu o restante manteve; LDL=5 diminuiu o restante manteve; CT= 4 diminuiu o restante manteve HDL= 14 aumentou e o restante manteve EXERCICIO FÍSICO CRÔNICO AERÓBIO Rev Bras Ativ Fis e Saúde • Pelotas/RS • 18(4):399-402 • Jul/2013 Bezerra et al Mas e agudamente, ou seja, só um sessão de exercício 36 EFEITO DO EXERCÍCIOFÍSICO AERÓBIO Subfrações Remoção Oxidação Cabe destacar que algumas vezes as melhora não estão ao alcance do paciente, mas as melhoras podem estar na análise de subfrações, remoção e oxidação 37 Yu et al., Arterioscler Thromb Vasc Biol, 1999 LDL COLESTEROL Nas subfrações por exemplo, a LDL pequena que é a mais aterótica diminuindo 38 20 semanas de treinamento aeróbico Couillard et al., Arterioscl. Thromb Vasc Biol. 2001 EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO NO METABOLISMO DOS LÍPIDES E LIPROTEÍNAS Novamente a região que mais melhorou é a do HDL2 a mais antiaterogene 39 Treinamento Físico – Remoção do Plasma Remoção de emulsão de colesterol pré e pós-treino Ficker et al. Atherosclerosis 212(2010):230-236 - BR A remoção do plasma é acelerada Reduz a fagocitação. Pq emulsão é adiluição de 2 coisas em um aspecto leitoso 40 Treinamento Físico – Oxidação Ficker et al. Atherosclerosis 212(2010):230-236 Aumentou tempo para oxidação do LDL 35±13 vs. 48±13 (s) E para o LDL o tempo de oxidação aumenta, ou seja, quando o LDL ultrapassa o endotélio e permanece na camada intima ele demora mais tempo para ser oxidado. 41 20 semanas de treinamento aeróbico Couillard et al., Arterioscl. Thromb Vasc Biol. 2001 EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO NO METABOLISMO DOS LÍPIDES E LIPROTEÍNAS NÍVEL DE DISLIPDEMIA Couillard et al., Arterioscl. Thromb Vasc Biol. 2001 EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO NO METABOLISMO DOS LÍPIDES E LIPROTEÍNAS NÍVEL DE DISLIPDEMIA 20 semanas de treinamento aeróbico Principais Adaptações Lipidêmicas ao Treinamento Físico Aeróbio ↓ Triglicerídeos ↓ Colesterol Total ↑ HDL ↓ LDL e VLDL ↓ CT/HDL Durstine et al. Sports Med. 31(15) 1033-1062 (2001) E que as adaptações seriam as seguintes. ARRUMARR TAMANHO DA LETRA Sumário Slides temas FECHAMENTO PARA AERÓBIO, UM PRA FORÇA E UM PRA COMBINADO 44 Efeito do Treinamento de força Revisão de literatura: 3 estudos Idade: 27 e 45 anos; 3x por semana; 3 séries de 8-20 repetições; Duração: 4-48 semanas; Intensidade: 70%; 12 exercícios; CT= 1 diminuiu o restante manteve; LDL= 1 diminuiu o restante manteve; CT= 1 diminuiu o restante manteve HDL= manteve TREINAMENTO DE FORÇA E DISLIPIDEMIA Rev Bras Ativ Fis e Saúde • Pelotas/RS • 18(4):399-402 • Jul/2013 Bezerra et al Reduções do colesterol total, das LDL, das VLDL e dos TG com o treinamento de força foram verificadas em apenas um estudo, ao passo que nenhuma alteração nas HDL foi identificada. O treinamento de força não encontrou muita mudança no perfil lipidicos dos individuos. Porem o exercicio combinado... 46 TF Aeróbio + Resistido TF AERÓBICO + RESISTIDO RESISTIDO (23 ESTUDOS) LDL: 5-23% (9 ESTUDOS) CT: 5-14% (6 ESTUDOS) HDL: 6-14% (4 ESTUDOS) Antigo HDL < 35 mg/dl AERÓBICO + RESISTIDO (8 ESTUDOS) LDL: 4-34% (3 ESTUDOS) CT e TG: (2 ESTUDOS) HDL: 3.5-23% (3 ESTUDOS) Antigo HDL < 35 mg/dl HIIT HIIT LDL: 7-35 estudos CT e TG: (16 ESTUDOS) HDL: (10 ESTUDOS) 37 studies homens (66%) and 753 women aged between 20 and 82 years. TG ranged from 2% to 20%, noted in 12 of 35 (34%) trials, affected mainly (11 trials) the male participants aged 28 to 80 years with elevated TC (5 trials), whereas in female participants, this was observed less frequently (5 trials). Lower TC values observed in 8 of the 35 (22%) publications were similar in both men and women aged 20 to 80 years, ranging from 2% to 12%; only 2 interventions32,43 had increased baseline levels of TC. Likewise, the reductions in LDL-C levels have been reported in 7 of 35 studies in both genders of all ages (27-84 years) and ranged from 6% to 21%. Colesterol Total LDL VLDL TG HDL DOSE-RESPOSTA Intensidade Duração EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO NO METABOLISMO DOS LÍPIDES E LIPROTEÍNAS Intensidade, será que existe uma relação dose resposta do exercício sobre o per.il lipidemico, 52 Kraus WE., et al., N. Engl. J. Med 2002 EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO NO METABOLISMO DOS LÍPIDES E LIPROTEÍNAS E OLHANDO O VOLUME AO MESMO TEMPO DA INTENSIDADE 53 Kraus WE., et al., N. Engl. J. Med 2002 EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO NO METABOLISMO DOS LÍPIDES E LIPROTEÍNAS Exercício Físico + Dieta Rev Bras Med Esporte – Vol. 14, No 4 – Jul/Ago, 2008 Ressaltando que esse estudo foi utilizado treinamento de força. Ao final deste estudo foi possível concluir, que o impacto isolado do exercício físico comparado com seu efeito associado à dieta foi mais evidente em relação as variáveis CT e LDL-c. Em relação aos TG, tanto o GE como o GD não demonstraram modificações positivas. No entanto, para as variáveis HDL-c e peso, a associação da dieta com o exercício físico apresentou maiores benefícios 56 (Adaptado de Wood et. al, N Eng J Med 1991;325:461-6) ASSOCIAÇÃO DIETA E EXERCÍCIO FÍSICO * Diferença significante em relação ao controle # Diferença significante em relação ao grupo dieta Características Basal Após 1 ano Controle Dieta Dieta+exerc TG (mmol/l) 1.44±0.8 0.18±0.67 -0.12±0.59 -0.48±0.75*# CT 5.41±0.87 -0.14±0.64 -0.42±0.51 -0.38±0.87 LDL 3.63±0.72 -0.20±0.59 -0.39±0.48 -0.27±0.78 HDL 1.10±0.29 -0.05±0.15 0.02±0.17 0.14±0.18*# HDL2 0.20±0.21 -0.09±0.15 -0.09±0.18 0.01±0.11*# Risco DAC 59.0±37.5 0.6±15.4 -12.9±23.2* -21.8±24.1*# Mulheres após 1 ano de intervenção Associação da do exercício na dieta promoveu ganhos superiores do que somente a dieta 57 ASSOCIAÇÃO DIETA E EXERCÍCIO FÍSICO Características Basal Após 1 ano Controle Dieta Dieta+exerc TG (mmol/l) 0.85±0.42 0.13±0.37 -0.09±0.36 -0.02±0.26* CT (mmol/l) 4.98±0.73 -0.03±0.47 -0.39±0.61* -0.28±0.52* LDL 3.09±0.68 -0.03±0.41 -0.28±0.63* -0.29±0.46* HDL 1.50±0.33 -0.05±0.24 -0.15±0.26 0.02±0.18# HDL2 0.52±0.29 -0.11±0.22 -0.22±0.25* 0.03±0.16# Risco DAC 12.8±13.7 1.3± 6.3 -1.0±4.6 -3.5±5.4*# * Diferença significante em relação ao controle # Diferença significante em relação ao grupo dieta (Adaptado de Wood et. al, N Eng J Med 1991;325:461-6) Homens após 1 ano de intervenção ASSOCIAÇÃO DIETA EXERCÍCIO AERÓBICO EXERCÍCIO RESISTIDO VOLUME ALTO INTENSIDADE ALTA CASO CLINICO Sexo: Feminino; Idade: 61 anos; Sedentária; Peso: 94 kg; 160 cm de altura; Glicemia:98 mg/dl Colesterol total: 240 mg/ml; LDL: 140 mg/ml; Triglicéridos: 250 mg/ml; HDL: 30 mg/ml Medicamentos: Sinvastatina; Sente dores muscular, não gosta de atividades aquáticas e tem disponível 5 x na semana para atividades. Níveis normais 60 OBRIGADO noemyppereira@usp.br
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