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Qual a consequência do ressarcimento integral e voluntário, antes do recebimento da denúncia, do prejuízo sofrido pela vítima, decorrente de estelionato praticado mediante a conduta do agente que emite cheque furtado sem provisão de fundos? Tratando-se de cheque pré-datado ou pós-datado, faltaria o dolo de praticar a fraude, que tornaria a conduta atípica. Havendo dolo de praticar a fraude, seria possível a aplicação do arrependimento posterior previsto no Art. 16 do CP. A ação penal ocorrerá normalmente, pois não cabe a Súmula 554 do STF, pois esta cabe unicamente no caso de emissão de cheque sem provisão de fundos. (Art. 171 &2, VI), não se aplicando ao estelionato no seu tipo fundamenta (Art. 171 caput). Poderá ter o benefício de causa de diminuição de pena por ter ressarcido o dano nos termos do Art. 16 do CP. 1)Everton Frühauf, ao adquirir mercadorias no Supermercado Preço Bom, pagou as compras com um cheque subtraído de seu colega de trabalho, Renato Klein. No caixa, apresentou-se como titular da conta-corrente. Preencheu a cártula e falsificou a assinatura de Renato. O atendente, seguindo o procedimento de rotina, chamou o supervisor para liberar a cártula, quando foram surpreendidos com a conduta de Everton, que deixou o estabelecimento em desabalada corrida, sem levar as mercadorias, por presumir que sua ação teria sido descoberta. No estacionamento, o segurança do estabelecimento deteve Everton e conduziu-o à autoridade policial. Esse caso configura: a) tentativa de furto qualificado pela fraude. b) tentativa de estelionato. c) desistência voluntária. d) arrependimento posterior. e) arrependimento eficaz. 2) São elementos do crime de estelionato, exceto: a) o artifício b) o ardil c) locupletação ilícita de qualquer natureza d) o silêncio.
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