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SEMANA 1
Descrição O CONCRETO L eia o caso concreto a baixo e responda às questões formuladas c om base
nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. CARLOS, funcionário público de um determinado Ente Federativo, auxiliado por seu irmão SÉRGIO, vendedo r autônomo, no dia 14 de janeiro de 2016, apropriou-se, em proveito de ambos, de alguns Notebooks pertencentes à repartição pública em que se achava lotado, os quais eram utilizados, diariamente, para a realização de suas tarefas administrativas. Levado o fato ao conhecimento da autoridade policial, instaurou -se o competente inquérito, restando indiciados CARLOS e SÉRGIO, sendo o primeiro como incurso no art. 312, caput, e o segundo no art. 168, ambos do Código Penal. Pergunta -se: Está correta tal classificação?
O crime de peculato é um crime próprio, onde o tipo penal exige uma situação de fato ou de direito diferenciada por parte do sujeito ativo , m a s podem s er praticados e m coautoria, na impede seja um c rime próprio cometido por uma pessoa que preencha um a situação fática ou jurídica pela l ei em concurso com terceira pessoa, sem essa qualidade, ambos respondem
por peculato. Essa conclusão se coaduna com a regra traçada pelo art. 30 do c ódigo pe nal por ser a condição de funcionário público elementar do pec ulato, com unica-se a quem participa do c rim e, desde que dela tenha conhecimento.
QUESTÕES OBJETIVAS
1) A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta. (TRE-PI 2016 ? CESPE)
a)As circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo que o partícipe delas não tenha conhecimento.
b)Em se tratando de peculato, cri me próprio de funcionário público, não é possível a coautoria de um particular, dada a absoluta incomunicabilidade da circunstância elementar do crime.
c)A determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio não são puníveis.
d)Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço.
e)No caso de um dos concorrentes optar por participar de cri me menos grave, a ele s erá aplicada a pena referente a este crime, que deverá ser aumentada mesmo na hipótese de não ter sido previsível o resultado mais grave.
2) Sobre a participação em s entido estrito, é correto afirmar que: (Polícia Civil ? PA / 2016) a)adota -se, no Brasil, a teoria da acessoriedade máxima.
b)o auxílio ma terial é ato de participaçao em sentido estrito, ao passo em que a instigação é conduta de autor.
c)assume a condição de participe aquele que executa o c rime, salvo quando adotada a teoria subjetiva.
d)não há participação culposa em crime doloso.
e)na teoria do domínio do fato, participa é a figura central do acontecer típico.
SEMANA 2
Descrição Caso Concreto “SÃO PAULO - Uma farmácia foi assaltada qu atro vezes pelo mesmo ladrão
em São Carlos, a 229 km da capital paulista. Nesta quinta -feira, ele foi preso. As câmeras de
segurança da farmácia g ravaram a ação. O vídeo mostra o assaltante chegando à farmácia e pedindo
um xarope à atende nte. Em segu ida, ele anuncia o assa lto com uma faca e pede todo o dinheiro no
caixa. Ele fe z dois assaltos seguidos à farmácia: na ma nhã de quartafeira e nesta quinta -feira. O cara
virou meu sócio. Todo dia el e vem sangrar meu caixa. Eu não agüento m ais - desabafou o dono da
farmácia, Paulo César Castilho. Atos Henrique Pinto, de 26 anos, acabou preso.” (Fonte: Jornal O
Globo, 08/04/2011). Analisando a reportagem acima, podemos dizer que Atos responderá pelos
crimes de roubo, em qual modalidade de concurso de c rimes? Explique, inclusive se haverá
exasperação ou cumulação das penas.
De acordo com o texto, Atos praticou c rimes de mesma espécie e em condições semelhantes
de tempo, lugar e maneira de execução, o que permite afirmar que se trata de crime
continuado, de acordo com o art., 71 do cp. Ainda de acordo com este artigo, aplicar-s e a
exasperação.
Questão objetiva 
Assinale a opção correta, no que se refere ao concurso de crimes. 
a)Não se admite a suspens ão condicional do processo se a soma da pena m ínima com o aumento 
mínimo de um sexto for superior a um ano. 
b)Não se aplica a co ntinuidade delitiva quando os delitos atingirem bens jurídicos personalíssimos de 
pessoas diversas, segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal. 
c)O Supremo Tribunal Federal admite a continuidade delitiva entre os crimes de furto e roubo. 
d)Configura-se concurso material a ação única lesiva ao patrimônio de diversas pessoas. 
e)Conforme o entendim ento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica o princípio da 
consunção entre os crimes de falsidade e estelionato, por s e tratar de ca so de aplicação do 
concurso forma
SEMANA 3scrição 
Caso concreto. 
O Juiz da Décima Vara Crimin al da Comarca da Capital do RJ condenou ANACLETO a uma 
pena privativa de liberdade que foi substituída por uma pena restritiva de direitos de perda do 
s eu automóvel Gol, ano 2010 (CP , art. 43, II), que fazia p arte d e seu considerável acervo 
patrimonial. Em fase de Execução da Pena, ANACLETO vem a falecer, ocasião em que o 
Estado vem a se habilitar em seu inventário j udi cial. Em defesa, ANATÉRCIA, viúva de 
ANACLETO, s ustentou a inconstitucionalidade da referida a tividade esta tal trazendo como 
fundamento constitucional que a pena estaria passando da pessoa do condenado. 
Considerando a situação hipotéti ca, indaga -se se assiste razão à d efesa de ANATÉRCIA e 
qual(is) o(s) princípio(s) a ser(em) invocado(s) ? 
 
Resp. Anatércia não possui razão, pois a condenação foi transitada em julgada antes do 
falecimento de Anacleto. 
 
Questões objetivas. 
 
1) São Princípios da pena criminal, exceto: 
a) Humanização. 
b) Individualização. 
c) Intransmissibilidade. 
d) Evitabilidade. 
 
2) No que se refere à teoria da pena, assinale a assertiva correta: 
a) o Brasil adotou a teoria absoluta. 
b) a prevenção geral é direcionada ao criminoso 
c) a prevenção especial é direcionada à sociedade 
d) o Brasil adotou a teoria eclética 
 
SEMANA 4 
Descrição CASO CONCRETO JONATAS, 28 a nos, aproveitando -se do caos que se instalou no 
Estado do Espírito Santo, por co nta da manifestação d e greve da polícia militar, subtraiu de uma 
grande estabelecimento empresarial varejista, na cidade de Vitória, uma te levisão de 40 polegadas. 
Sua atividade ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e p assada em Programa Jornalístico de 
grande audiência nacional. O jovem, envergonhado perante seus fami liares, deliberadamente no dia 
seguinte devolve a res furti va, send o processado criminalmente pelo seu ato. O Juiz, no mo mento da 
aplicação da penal criminal, entendendo que ao caso concreto nenhuma pena seria necessária ao réu, 
considerando a vergonha que este passou, deixou de aplicar a pe na tendo em vista que o CP, no seu 
art. 5 9 preconiza que o juiz estabelecerá conforme seja “necessário” e “suficiente” para rep rovação e 
prevenção do crime. Considerando o caso acima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da 
decisão judicial. 
Olá! Na verdadeestamos diante de um caso de suspensão condicional da pena, mais precisamente 
de um Sursis Especial, que se encontra previsto no art 78 § 2º Se o condenado houver reparado o 
dano, salvo impossibilidade de fazê -lo, e se as circuns tâncias do art. 59 deste Código lhe forem 
inteiramente favoráveis, o j uiz poderá substituir a exigência do parágrafo anterior pelas seguintes 
condições, aplicadas cumulativamente: 
a) proibição de frequentar determinados lugares; 
b) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz; 
c) comparecimento pessoal e obrigató rio a juízo, mensalmente, para informar e justificar s uas atividades. Portanto, o juiz agiu corretamente e deverá aplicar as condições expostas acima. 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1)Na reincidência: 
a) O Brasil adotou o sistema da perpetuidade 
b) O tratamento se assemelha a maus antecedentes. 
c) O Brasil adotou a especial ou específica. 
d) O Brasil adotou a espécie ficta. 
 
 2) Um réu reincidente: 
 a) é possível ter inicialmente seu regime prisional semiaberto, desde que favoráveis as circunstâncias judiciais e sua pena seja igual ou inferior a 4 anos. 
 b) não pode ter progressão de regime 
 c) não poderá ter sua pena privativa de liberdade substituída. 
 d) possui, necessariamente, maus antecedentes 
 
SEMANA 5 
Descrição Caso Concreto ANACLETO SOARES subtraiu para si coisa alheia móvel mediante violência contra a pessoa. Por se trat r de réu primário, com bons antecedentes, maior de dezoito e menor de 21 anos, o juiz, atento aos ditames do art. 5 9, do Código Pena l, fixou a pena-base no mínimo legal (quatro anos de reclusão),
desconsiderando, no calculo da pena intermediária, a atenuante da menoridade prevista no art. 65, do Código Penal. Ante o exposto, c om base nos estudos realizados sobre o tema, responda de for ma objetiva e fundamentada s e o magistrado agiu corretamente de acordo com a jurisprudência majoritária. 
R: O magistrado agiu corretamente conforme a súmula 231 do STJ , vez que a segunda fase ele não pode ficar abaixo do mínimo. 
Questão objetiva. 
Levando em conta as re gras perti nentes à aplicação e e xecução das penas, é INCORRETO a firmar que: 
a) no concurso formal perfeito de crimes é observado o sistema de exasperação da pena; 
b) o con denado que for puni do por falta grave perderá todo o tem po at é então remido, começando nova contagem do período de remição a partir da data da infração disciplinar; 
c) as causas de aumento de pena podem elevar a pena além do máximo abstratamente cominado ao crime; 
d) a superveniência de condenação definitiva por o utro crime durante o cumprimento de pena restritiva de direitos pode ser causa de sua conversão; 
e) a pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do 
Código Penal, não é considerada para a concessão de o utr os benefícios, como o livramento 
condicional ou regime mais favorável de execução. 
 
SEMANA 6 
Descrição Caso Concreto. Carlos foi condenado pelas práticas de lesão corporal grave (art. 129, §2º, 
I, do CP), à pena de 02 anos de reclusão, e furto simples (art. 155, do CP), às penas de 01 ano de 
reclusão e 10 D.M., em concurso m aterial. Há poss ibilidade d e fazer incidir pena alternativa em 
qualquer das condenações? Qual o regime prisional a s er fixado, c onsiderando que Carlos é primário, 
de bons a ntecedentes e menor de 21 anos? Fundamente (XLII Concurso para Ingres so na 
Magistratura de Carreira do Estado do Rio de Janeiro). 
Não poderá ocorrer a sub stituição da pena prevista de libe rdade por restritiva de direito, no 
crime de lesão corporal, pois, o art. 4 4 CP, veda a substituição quando ocorre violência o u 
grave ameaça contra a pes soa, contudo, no caso de crime de furto simples, Carlos preenche os 
requisitos objetivos do art. 44 do CP. 
O regime de cumprimento de pe na será o abe rto, que demonstra ser s uficiente para reprim ir a 
conduta criminosa de Carlos e atende aos preceitos da teoria da pena. 
Questões Objetivas. 
1) A pena de reclusão 
a) é semelhante à pena de prisão simples 
b) deve ser cumprida sempre em regime fechado. 
c) pode ser cumprida, inicialmente, em regime aberto. 
d) foi considerada inconstitucional pelo STF. 
 
2) A pena de multa: 
a) é uma espécie de restritiva de direito. 
b) é calculada em dias multa e é direcionada ao Estado 
c) não pode ser parcelada 
d) pode ser convertida em privativa de liberdade
denunciado e condenado por ci nco fu rtos qualificados. Na fixação da pena, o Juiz deve considerar as 
condutas como praticadas: 
a) em concurso formal. 
b) como crime continuado. 
c) como crime único. 
d) em concurso material. 
 
5)Assinale a opção correta com base nos princípios de direito pen al na CF: (136° Exame OAB/SP, 1ª Fase). 
a) O princípio b ásico que orienta a construção d o direito penal é o da intranscendência da pena, resumido na fórmula nullum crimen, nulla poena, sine lege. 
b) Segundo a CF, é proibida a retroação de leis pe nais, ainda q ue estas sejam mais favoráveis ao acusado. 
c) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação de perdimento de bens ser, nos termos d a lei, estendidas até os sucessores e contra eles 
executadas, mesmo que ultrapassem o limite do valor do patrimônio transferido. 
d) O prin cípio da hu manidade veda as penas de morte, salvo em ca so de guerra declarada, bem 
como as de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento e as cruéis. 
 
6) Após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, intimado a pagar a pena de multa que lhe fora fixada, mas não o fazendo, o condenado poderá:(Exame de Ordem Cespe/UnB. Março 2008): 
a) Ter a pena de multa convertida em pena privativa de liberdade. 
b) Ter sua dívida inscrita na fazenda pública, com a conseqüente execução fiscal. 
c) Ter sua pena de multa convertida em pena restritiva de direitos. 
d) Ter o valor da pena de multa aumentado 
 
7) Sobre a prestação d e serviços à comunidade ou a entidades públicas, assinale a al ternativa 
INCORRETA: (132° Exame OAB/SP? 1ª Fase). 
a) Consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao condenado. 
b) Deve ser aplicada nas condenações acima de 01 (um) mês e até 02 (dois) anos de privação 
de liberdade. 
c) Dar-se -á em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou estatais. 
d) Se a pena substituída fo r superi or a um ano, é facultado a o c ondenado cumprir a pena substitutiva 
em menor tempo, nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada. 
 
8) Sobre a aplicação da p ena (CP, art. 59 a 76), assinale a alternativa INCORRETA: (Juiz de 
Direito/PR) 
a) no concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na Parte Especial do Código 
Penal, o juiz deve levar em con sideração todos os aumentos e/o u diminuições, não po dendo 
limitar-se à causa que mais aumente ou diminua a pena. 
b) se gundo o entendimento majoritário, inclusive sumulado pelo Superior Tribunal de J ustiça, a 
incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal. 
c)verifica-se a circunstância agravante da reincidência quando o agente c omete novo crime, mesmo 
que a condenação anterior já transitada em julgado seja no estrangeiro.d)o rol das circunstâncias atenuantes não é taxativo, eis que o Código Penal expressam ente admite 
outras hipóteses, mesmo que não previstas em lei. 
 
9) Com relação à aplicação da Pena é CORRETO afirmar que: (Juiz de Direito/ MG) 
a) se o réu é primário e de bons antecedentes, a pena deve ser fixada no mínimo legal. 
b) as circunstâncias ate nuantes e agravantes devem ser levadas em consideração n a fixação da 
pena-base. 
c) a c ircunstância atenuante pode reduzir a pena aquém do mínimo legal, assim como a agravante 
pode aumentá-la além do máximo cominado. 
d) é possível considerar as circunstân cias que qualificam o homicídio com as que o tornam 
privilegiado, desde que sejam aquelas de natureza objetiva. 
 
10) (JUIZ DE DIREITO. MG/2005) É correto afirmar que é possível a substituição da pena privativa de 
liberdade quando: 
a) A pena privativa de l iberdade não for superior a 4 (quatro) a nos. Mesmo se o c rime tiver sido 
cometido com violência ou grave ame aça à pessoa ou, qualquer que seja a p ena aplicada, se o crime 
for culposo. 
b) O condenado for reincidente, desde que, em face da c ondenação a nteri or, a medida seja 
socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prátic a do 
mesmo crime. 
c) A condenação for igual o u i nferior a 1 (um) ano substituindo -se a pena privativa de liberdade por 
prestação pecuniária ou por uma restritiva de direitos
d) A conde nação for superior a 1 (um) ano, substituindo -se a pen a privati va de liberdade por u ma 
pena restritiva de direitos e prestação pecuniária ou por duas restritivas de direitos. 
 
11) Assinale a alternativa correta: (UFPR - 2013 - TJ-PR - Juiz) 
a) É admissível a fixação d e pena substitutiva (art. 44 d o CP) como condição especial ao regime 
aberto. 
b) É vedada a utilização de inquéritos policiais para agravar a penabase, sendo permitida, entretanto, 
a utilização das ações penais em curso. 
c) É admissível a chamada progressão por salto de regime prisional. 
d) Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos ante s da vigência da Le i 
n. 11.464/2007, sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) 
para a progressão de regime prisional. 
 
12) Fulgêncio, com animus necandi, coloca na xícara de chá servida a Arnaldo certa dose de veneno. 
Batista, igualmente interessado na morte de Arn aldo, desconhecendo a ação de Fulgêncio, também 
coloca uma dose de veneno na mesma xícara. Arnaldo vem a fa lecer pelo efeito c ombinado das d uas 
doses de veneno ingeridas, pois cada uma d elas, isoladame nte, seria i nsuficiente para produzir a 
morte, segundo a c onclusão da p erícia. Fulgêncio e Batista agiram individualmente, cada um 
desconhecendo o plano do outro. Pergunta-se:( Juiz de Direito ? MG). 
a) Fulgêncio e Batista respondem por tentativa de homicídio doloso qualificado. 
b) Fulgêncio e Batista respondem, cada um, por homicídio culposo. 
c) Fulgêncio e Batista respondem por lesão corporal seguida de morte. 
d) Fulgêncio e Batista respondem, como co-autores, por homicídio doloso, qualificado, consumado. 
 
13) Cleomar e Ricardo acordaram previamente a prática de um roubo c ontra um taxista, tendosimulado o interesse em fazer um a corrida, e já no veículo o primeiro anunciou o assalto empu nhandoum estilete, quando a vítima entregou a ca rteira com dinheiro e documentos pess oais a Ricardo. Estesaiu c orrendo e Cleomar permaneceu no veíc ulo por mais alguns instantes, momento em que comestocadas feriu gravemente a vítim a a qual veio a falecer. Os d ois foram denunciados pelo c rime delatrocínio. De acordo com a legislação penal vigente, é correto afirmar que: (Defensor Público ? RN).
a) Ricardo será punido pelo crime de latrocínio, pois a morte do taxista era resultado p revisível da
ação;
b) comprovado que Ricardo quis participar do roubo n a sua forma simples, o juiz poderá reduzir a
pena do latrocínio até a metade;
c) Ricardo, comprovado que desejou participar apenas do crime de roubo, mas sendo 
previsível o resultado, se rá conde nado na pena do ro ubo na forma simples, a qu al poderá ser 
aumentada até a metade. 
d) Ricardo deverá ser punido pelo crime de latrocínio, tendo em vista que, considerando a relação 
natural entre o acordo para o ro ubo e a morte da vítima, independe se houve ou não prévio aco rdo 
sobre este último resultado. 
 
14) Assinale a opção correta acerca da ação penal.(136° Exame OAB/SP ? Cespe/UnB) 
a) Se, em qualquer fase do processo, o j uiz reconhecer extinta a punibilidade, deverá aguardar o 
requerimento do MP, do querelante ou d o réu, apontando a ca usa de extinção da punibilidade, para 
poder declará-la. 
b) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, não se estende 
aos demais agentes. 
c) A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará a o processo de todos, e o MP vela rá pela 
sua indivisibilidade. 
d) O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos , inclusive ao querelado que o 
recusar. 
 
15) No crime de corrupção ativa, a circunstância de ser um dos agentes funcionário público Juiz de 
Direito ? AL ? 2007) 
a) não é elementar, não se comunicando, portanto, ao concorrente particular. 
b) é elementar, mas não se comunica ao concorrente particular. 
c) é elementar, comunicando-se a o concorrente particular, ainda que este desconheça a condiç ão 
daquele. 
d) é elementar, comunicando-se ao concorrente particular, se este conhecia a condição 
daquele. 
e) não é elementar, comunicando-se, em qualquer situação, ao concorrente particular.
Inácio, mostrando-se arrependido, confessou a um amigo seu q ue foi ele quem subtraiu o re lógio de 
seu tio objetivando o vender p ara comprar drogas, fato este qu e realmente aconteceu no âmbito de 
seu passeio pelo sul da Bahia. O amigo de João Inácio, advogado c riminalista, sugeriu -lhe con tar todo 
o ocorrido ao seu ti o, mostrando seu real arrependimento, até porque s e trata de fato p enal que 
desafia ação pe nal pública condicionada à representação. Cons iderando o c aso acima, indaga -se se 
assiste razão ao advogado amigo de João Inácio. Responda fundamentadamente. 
Assiste raz ão ao advogado. A previsão legal da necessidade de representação decorre do fato 
de os crimes de ação penal pública condicionada afetarem mais o interesse privado do que o 
interesse públ ico, que então fica em segundo plano. O a rt. 182 , III, do CP autoriza que o 
crime de furto seja proce ssa do mediante ação penal pública condicionada à representação, se 
é cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita. Não importa onde 
ocorreu o crime. 
Questões objetivas. 
1) Os crimes de Dano (CP, art.163 c aput), de Am eaça (CP, art.147) e de Lesão Corporal Leve (CP, 
art. 129 caput) são, respectivamente, de: 
a) ação penal pública incondicionada, ação penal de iniciativa pri vada e ação penal pública 
condicionada à representação. 
b) ação penal de iniciativa privada, ação penal pública incondicionada e ação penal pública 
condicionada à representação. 
c) ação penal pública condicionada à representação, ação penal de iniciativa privada e ação penal 
pública incondicionada.d) ação penal de iniciativa privada, ação penal púb lica condicionada à representação e ação 
penal pública condicionada à representação. 
 
2) Assi nale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em 
que ap arecem. Dura nte o festival de balo nismo, na cidade de Torres, Afonso Dias, 52 anos, deslocou -
se até a Boate Cristal para festejar a sua classificação no evento. No recinto, conheceu o transformista 
Maitê, 21 anos, convidando-o para acompanhá -lo na c omemoração. Enquanto conversavam, Afo nso 
disfarçadamente colocou uma substân cia na bebida de Maitê, que o levou a perder os senti dos. Na 
sequência, conduziu o transformista desmaiado, sem poder oferecer resistência, até seu carro, onde 
praticou com ele sexo anal. No dia seguinte, Maitê registrou o fato delituoso contra Afonso na 
Delegacia de Pol ícia e adotou as medidas necessárias para responsabilizá -lo. No presente caso, o 
crime p raticado pelo agente é o de _______e a ação penal correspondente é ________. (XLVII 
CONCURSO PARA INGRESSO À CARREIRA MPRS) 
a) estupro de vulnerável – pública incondicionada 
b) estupro – pública incondicionada 
c) violação sexual mediante fraude – pública condicionada à representação 
d) estupro – pública condicionada à representação 
e) violação sexual mediante fraude – de iniciativa privada 
 
SEMANA 10 
Descrição Caso Concreto. Condenado pela prática do crime de furto por 2 anos e 7 meses, JOÃO, 
que já possui uma condenação p elo crime de lesão corporal culposa, com extinção da pena pelo seu 
cumprimento há dez a nos, vinha c umprindo sua nova pena em re gime semi -aberto, quando regrediu 
de regime pelo cometime nto d e falta grave. Passado o cumprimento de mais de um terço de sua 
pena, JOÃO requereu s eu livramento condicional ordinári o, nos termos do CP, art. 83, I q ue l he foi 
negado sob os seguintes fundamentos: 1 ) possui maus antecedentes e 2) cometimento de fal ta grave. 
Analise, fu ndamentadamente, as teses defensivas de J OÃO em sede da Vara de Execuções Penais, 
objetivando a concessão da referida medida penal. 
De acordo com entendimento do STJ, ao condenado primário, po rtador de maus antecedentes, 
aplica-se o disposto no artigo 83, inciso I, do Códi go Pe nal, e a fa lta grave não interrompe o 
prazo para obt enção de livramento condicional (sumula 441). Send o assim, assiste a Joao o 
direito de obter o livramento condicional. De acordo com entendo do STJ, ao con denado 
primário, portador de mais ante cedentes aplica-se o disposto no artigo 83, in ciso, I, do código 
penal, e a falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional (sumula 
442). Sendo assim, assiste a João o direito de obter o livramento condicional. 
 
Questões Objetivas. 
1) No dia 26 de janeiro de 2011, João Porto, 21 anos, ofendeu a integridade corporal de seu vizinho, 
Jorge Antônio, ao desferir-lhe um s oco no olho esquerdo, causa ndo-lhe a perda da visão. O Ministéri o 
Público ofereceu denúncia contra o acusado pelo crime de lesão corporal de natureza grave, art. 129, 
§1º, i nciso III (debilidade permanente de sentido), do CP. A p eça vestibular foi recebida no dia 14 de 
fevereiro d e 2011. A ação penal foi julgada procede nte, condenando João Porto à p ena de um ano d e 
reclusão, dada a sua c ondição de primário, de bons antecedentes e com circunstâncias judiciais 
favoráveis. A sentença condenatória foi publicada no dia 29 de março de 2014, que se tornou 
definitiva para as partes em abril do mesmo ano. Assim, na hipótese apresentada, e com base na 
pena aplicada, confere-se ao condenado o direito à: 
a) suspensão condicional do processo. 
b) suspensão condicional da pena. 
c) substituição da pena privativa de liberdade por uma restritiva de direitos. 
d) substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos. 
e) extinção da punibilidade pela prescrição. 
 
2) Caio, reincidente em crime de estupro, também é reincidente em c rime de roubo. Diante disso, para 
obter o livramento condicional, de acordo com o disposto no art. 83, do Código Penal, deverá cumprir: 
a) mais de três quintos da pena do crime hediondo e mais de um terço da pena do crime de roubo. 
b) mais da metade da pena do crime hediondo e mais de dois terços da pena do crime de roubo. 
c) integralmente a pena do crime hediondo e mais de dois terços da pena do crime de roubo. 
d) integralmente a pena do crime hediondo e mais da metade da pena do crime de roubo . 
 
 
SEMANA 11 
Descrição Caso concreto. J oão foi denunciado como incurso no art. 157, § 2º, I, do CP. Instaurado o 
incidente de insanidade mental, o la udo constata que o réu é p ortador de doença m ental de natureza 
psicótica, e ao tempo d a ação era i nteiramente i ncapaz de entender o c aráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento. Esclarecem os peritos q ue o réu nec essita de 
medicação antipsicótica, devendo manter-se sob acompanhamento e tratamento psiquiátrico 
ambulatorial, nã o havendo n ecessidade de internação em hospital de custódia e tratamento. A pro va 
produzida demonstra a autoria. Em alegações finais, o Ministério Público requer a absolvição, face a 
inimputabilidade, com a imposição da medida de segurança de in ternação, pois o crime pra tic ado é 
punido com reclusão, a periculosidade é p resumida, e o art. 97, do CP, cons titui norma cogente. De 
acordo com os estudos em sala de aula, o que pode ser alegado em defesa de João? (Magistratura do 
Estado do Rio de Janeiro - modificada) 
Em regra, o artigo 97 determina que, se o doente mental praticou um fato tipico, apenado com 
reclusão, deve sofrer medida de internacao hospitalar e se praticou um fato apenado com 
detencao, deve sofrer medida de tratamento ambulatorial, no entanto de acor do com a 
tendencia jurisprudencial, a depe nder do caso concreto, é possivel o juiz aplicar a medida de 
seguranca ao reu que seja recomendada pelo laudo psiquiatrico, mesmo que nao obedeca a regra geral prevista no artigo 97.
Questões Objetivas. 
1) Quanto às medidas de segurança, é correto afirmar que 
a) são sujeitas à prescrição, mas não a outras causas de extinção da punibilidade. 
b) podem ser aplicadas independentemente da prática pelo agente de ilícito punível. 
c) podem substituir pena imposta ao age nte considerado imputável no momento da 
condenação, se sobrevier doença mental no curso da execução 
d) a desinternação será sempre incondicional. 
e) o ju iz, enquanto não superado o p razo mínimo de duração da m edida, não poderá ordenar o exame 
para que se verifique a cessação da periculosidade. 
 
2) No instituto da medida de segurança 
a) é vedada a sua conversão no curso do cumprimento de um a pena privativa de liberdade. 
b) a periculosidade é sempre presumida. 
c) é inviável a internação do paciente no t ratamento ambulatorial. 
d) é necessária a prática de fato típico e antijurídico para sua imposição. 
 
SEMANA 12 
Descrição Caso concreto JOÃO MARIA, pa i de ANATÉRCIA, SEMPRÔNEA e CAIO, todos menores 
impúberes, foi condenado por estupro de vulnerável, afigurando -se como vítima, sua filha 
ANATÉRCIA. Na sentença condenatória o Juiz o julgou incapaz de exercer o poder familiar. Passado 
o período l egal após o cumprimentoda respectiva pena, JOÃO MARIA conseguiu sua reabilitação e 
dois meses depois está sendo acusado p elo cri me de furto simples. Diante da situação narrada, 
pergunta-se: JOÃO MARIA voltará a exercer o poder fami liar sob re seu(s) fil ho(s) em decorrência da 
reabilitação a ele concedida? 
Não. Embora João Maria tenha cumprido todos os requisitos, s e for condenado por decis ão 
definitiva pelo crime de furto, será reincidente, e, a menos que a pena a cumprir seja a de 
multa, terá sua reabi litação revogada, e c omo consequencia, a incapacidade para o e xercicio 
do poder familiar. É o que consta no artigo 95 do CP. 
Questões Objetivas 
1) À luz do que dispõe o CP acerca da reabilitação, assinale a opção correta. 
a) Cas o o c ondenado seja reabili tado, terá assegurado o sigilo dos registros sobre o seu 
processo e a condenação. 
b) Após o decurso d e dois anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua 
execução, o c ondenado poderá requere r a reabi litação, não se computando o período de prova d a 
suspensão e o do livramento condicional. 
c) Caso o reabilitado seja condenado, c omo reincidente, por decisão definitiva, à pena de multa, o 
Ministério Público pode requerer a revogação da reabilitação. 
d) A reabilitação não pode ser revogada de ofício. 
 
2) Assinale a opção correta no que se refere a reabilitação. 
a) Considere que Marcelo tenha sido condenado por crime de furto qualificado e que tenha sido 
reabilitado após regular cumprimento da pena e decurso do prazo l egal. Considere , ainda, que, após a 
reabilitação, ele tenha cometido novo crime, nessa vez, de estupro. Nessa situação, o j uiz, ao proferir 
sentença condenatória contra Marcelo pela prática do crime de estupro, não poderá considerá -lo 
reincidente por causa do furto qualificado anteriormente praticado. 
b) Para fins de reabilitação, é des necessária, em ca so d e crime contra o patrimônio, a an álise de 
ressarcimento do dano causado pelo crime. 
c) A prescrição da pretensão punitiva do Estado não impede o pedido de reabilitaçã o. 
d) Sendo o reabilitado condenado exclusivamente a pena de multa, a reabilitação nã o será 
revogado. 
 
SEMANA 13 
Descrição Caso concreto PEDRO e CALVINO têm em comum o benefício da extinção da punibilidade 
em relação as suas pretéritas condenações transitadas em julgado . O primei ro foi beneficiad o pela 
Anistia, enquanto o segundo pelo Indulto. Consultando os processos do Tribunal de Justiça, 
depreende-se que e ssas duas pessoas possuem novas condenações, assim observadas: PEDRO foi 
condenado por Tráfico de Drogas (Lei 113 43/2006), enquanto que CALVINO foi condenado por 
Latrocínio consumado. Diante do caso acima narrado, indaga -se: PEDRO e CALVINO são 
considerados reincidentes? Resposta justificada. 
Calvino e reincidente pois o indulto é causa extintiva de punibilidade que ocorre após a 
condenação, assim permanecem os efe itos secundários da condenação, dentre eles a 
reincidência. Quanto a Pedro no que se refere a anistia como ela promove a exclusão do crime 
imputável ao agente e la faz desaparecer todos os seus efeitos penais, sendo o principal delas a 
inclusão do nome do rol dos culpados sendo assim ele será considerado primário.
Questões Objetivas 
1) Assinale a opção correta no que concerne à prescrição 
a)Nos crimes conexos que sejam objeto do mesmo processo, a interrupção da prescrição em relação 
a um deles não se estende aos demais , uma vez que a análise do prazo prescricional deve recair, de 
forma isolada, sobre cada conduta delitiva. 
b) As hip óteses que impõem a suspensão do processo a pedido d a defesa também obri gam a 
suspensão do prazo prescricional por tempo indeterminado, uma vez que a ninguém é dado o di reito 
de se prevalecer de sua própria torpeza. 
c) Caso o apenado seja reincidente, o praz o prescricional de ve ser acrescido em um terço, não 
incidindo esse aumento sobre a pena imposta, mas sobre o praz o prescricional estabelecido 
conforme os parâmetros previstos abstratamente no CP. 
d) A prescrição da p ena de multa e das restritivas de direito ocorre em dois anos quando forem únicas 
cominadas ou aplicadas 
e) De acordo c om a ju risprudência pacífica do STJ, nos casos de falta disciplinar de natureza g rave, a 
prescrição ocorre no prazo de cinco anos, a c ontar da abertura do procedimento a dministrativo 
instaurado por ordem do juízo das execuções penais 
 
SEMANA 15 
Descrição Caso concreto. Reza o CP, art. 114, I que quando a pena de Multa foi a única cominada ou 
aplicada, o p razo prescricional é de dois anos. No entanto, conforme disposto no inciso II do indigitado 
artigo, caso a pena de Multa for alternativa ou cumulativa cominada ou cumulativamente aplicada com 
pena privati va de liberdade, a pre scrição da multa ocorrerá no mesmo prazo estabelecido po r aquela 
pena mais grave. ADALBERTO foi condenado a uma pena de um ano pelo crime de furto, que foi 
substituída por uma restritiva de direitos, pena esta que foi cumulada com uma pena de multa. 
Passados d ois anos da publicação da sentença condenatória reco rrível, o Tribunal ainda não d ecidiu 
sobre o único recurso que foi interposto pela defesa, que a pós este lapso temporal s ustenta a 
ocorrência da prescrição, uma vez que a pena de Multa não foi cumul ada com uma pena privativa de 
liberdade, mas c om uma pena restritiva de direitos, razão pel a qual, o referido prazo prescricional 
opera-se em dois anos e não em quatro. Pergunta-se: assiste razão à tese defensiva? 
 Falta resposta 
 
Questão objetiva 
A prescrição: 
a) admite a interrupção, mas não a suspensão do respectivo prazo. 
b) exclui o dia de início na contagem do prazo. 
c) é calculada pelo total da pena no caso de concurso de crimes. 
d) é calculada pelo máximo da pena cominada no caso de prescrição da pretensão executória 
e) não é interrompida pela sentença absolutória recorrível 
 
SEMANA 16 
Descrição 
1) As medidas de segurança diferem das penas nos seguintes pontos: 
a) as penas são proporcionais à periculosidade do agente; 
b) as medidas de segurança e as p enas são aplicáveis tan to aos inimputáveis como aos semi -
imputáveis; 
c) as penas têm natureza retributiva-preventiva e as medidas de segurança são preventivas; 
d) as medidas de segurança ligam-se ao sujeito ativo pelo juízo de culpabilidade; 
 
2) Com relação à aplicação das medidas de segurança aos inimputáveis, o nosso Cód igo Penal 
adotou o sistema: 
a) vicariante, aplicando-se somente medida de segurança; 
b) duplo binário, aplicando-se pena e a medida de segurança ao mesmo tempo; 
c) duplo binário, aplicando-se primeiro a medida de segurança e, em seguida, a pena; 
d) vicariante, aplicando-se a pena ou medida de segurança; 
e) duplo binário, primeiro a pena e depois medida de segurança. 
 
3) A suspensão condicional da pena é providência que evita a prisã o de condenados a penas de 
duração curta, sendo certo que sua concessão depende do atendimento de certos requisitos. Neste 
tema, o que se entende por sursis humanitário? 
a)É aquele concedido na execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 anos, podendo ser 
suspensa por 2 a 4 anos, independentemente da situação pessoal do condenado. 
b) Entend e-se por sursis humanitário aquele qu e beneficia pessoacom mais de 70 ano s de 
idade, sendo aplicado a penas s uperiores a 2 anos, não ultrapassando 4 anos, no qual o 
período de prova é fixado entre 4 e 6 anos. 
c) É aquele disciplinado no Códig o Penal, aplicável mesmo qu e a pe na de finida seja supe rior a 2 
anos, não superando 4 anos, se razões de saúde do condenado justificarem o benefício

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