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AULA 2 PSICODIAGNOSTICO

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Profa. Ma. Alcimeri Kühl Amaral 
AULA 2 
Cap. 1.: O processo psicodiagnóstico: 
caracterização, objetivos, momentos do 
processo, enquadramento. 
OCAMPO, M. L.S., et. al. O processo psicodiagnóstico e as técnicas 
projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 
 
Psicodiagnóstico, como era... 
 A concepção de psicodiagnóstico, tal como falaremos nesta disciplina, é 
relativamente nova. 
 Antes, era considerado “a partir de fora”, como uma situação em que o 
psicólogo aplica um teste em alguém, e era nestes termos que se fazia o 
encaminhamento. 
 “a partir de dentro”, o psicólogo tradicionalmente sentia sua tarefa como o 
cumprimento de uma solicitação com as características de uma demanda a ser 
satisfeita seguindo os passos e utilizando os instrumentos indicados por 
outros (psiquiatra, psicanalista, pediatra, neurologista, etc.). 
 Objetivo principal era a investigação do que este faz diante dos estímulos 
apresentados. 
Psicodiagnóstico, como era... 
 O psicólogo era aquele que aprendeu, da melhor maneira, a aplicar um 
teste. 
 O paciente representava alguém cuja presença é imprescindível; 
alguém de que se espera que colabore docilmente, mas que só interessa 
como objeto parcial, isto é, como aquele que deve fazer o teste. 
 Tudo o que desviasse desse propósito ou interferisse em seu sucesso era 
considerado como uma perturbação que afeta e complica o trabalho. 
 Terminada a aplicação do último teste, em geral, despedia-se do 
paciente e enviava-se ao remetente o informe. 
Psicodiagnóstico, como era... 
 O informe psicológico servia quase como uma prestação de contas (superego 
exigente e inquisidor). 
 O psicólogo trabalhou durante muito tempo com um modelo similar ao do 
médico clínico, que, para proceder com eficiência e objetividade, toma a 
maior distância possível em relação ao seu paciente a fim de estabelecer um 
vínculo afetivo que não lhe impeça de trabalhar com a tranqüilidade e a 
objetividade necessárias. 
 Os testes eram utilizados como sendo a atividade em si do psicodiagnóstico e 
como escudo entre o profissional e o paciente, para evitar pensamentos e 
sentimentos que mobilizassem afetos (pena, rejeição, compaixão, medo, etc). 
Psicodiagnóstico, como era... 
 Mas nem todos os psicólogos agiram de acordo com esta descrição. Muitos 
experimentaram o desejo de uma aproximação autêntica com o paciente. 
Para pô-lo em prática, tiveram de abandonar o modelo médico enfrentando 
por um lado a desproteção e, por outro, a sobrecarga afetiva pelo depósitos 
de que eram objeto, sem estarem preparados para isto. 
 Podia acontecer então que atuassem de acordo com os papéis induzidos 
pelo paciente: que se deixassem invadir, seduzir, que o superprotegessem, o 
abandonassem, etc. 
 O resultado era uma contra-identificação projetiva com o paciente, 
inconveniente porque interferia no seu trabalho. 
Psicodiagnóstico, como era... 
 Psicanálise como modelo de trabalho; 
 Progresso, mas uma nova crise de identidade do 
psicólogo. 
 Tentativa de transferir a dinâmica do processo 
psicanalítico para o processo psicodiagnóstico, sem 
levar em conta as características específicas deste. 
 Enriqueceu-se a compreensão dinâmica do caso, mas 
foram desvalorizados os instrumentos que não eram 
utilizados pelo psicanalista. 
 A técnica da entrevista livre foi supervalorizada. 
Modelo psicanalítico de 
psicodiagnóstico 
 A atitude do psicólogo em relação ao paciente estava 
condicionada por uma versão do modelo analítico e seu 
enquadramento específico: permitir a seu paciente 
desenvolver o tipo de conduta que surge espontaneamente 
em cada sessão, interpretar com base neste material 
contando com um tempo prolongado para conseguir o seu 
objetivo, podendo e devendo ser continente de certas 
condutas do paciente, tais como recusa de falar ou brincar, 
silêncios prolongados, faltas repetidas, atrasos, etc. 
Se o psicólogo deve fazer um psicodiagnóstico, o 
enquadramento não deve ser esse: ele dispõe de um tempo 
limitado; a duração excessiva do processo torna-se 
prejudicial; se não se colocam limites às rejeições, 
bloqueios e atrasos, o trabalho fracassa, e este deve ser 
protegido por todos os meios. 
Em relação à técnica de entrevista livre ou totalmente 
aberta, se adotarmos o modelo do psicanalista (que nem 
todos adotam), devemos deixar que o paciente fale o que 
quiser e quando quiser, isto é, respeitaremos o seu 
timing. Mas com isto cairemos numa confusão: não 
dispomos de tempo ilimitado. 
Caracterização do processo 
psicodiagnóstico 
 Papéis bem definidos 
 Contrato 
 Situação bipessoal 
 Duração limitada 
 Objetivo: conseguir uma descrição e compreensão, o mais 
profunda e completa possível, da personalidade total do paciente 
ou grupo familiar. 
Caracterização do processo 
psicodiagnóstico 
 Enfatiza a investigação de algum aspecto em particular, 
segundo a sintomatologia e as características da indicação 
(se houver). 
 Abrande os aspectos passados, presentes (diagnóstico) e 
futuros (prognóstico) desta personalidade, utilizando para 
alcançar tais objetivos certas técnicas (entrevista 
semidirigida, técnicas projetivas, entrevista de devolução) 
Objetivos 
 Conseguir uma descrição e compreensão da personalidade 
do paciente. 
 Explicar a dinâmica do caso tal como aparece no material 
recolhido, integrando-o num quadro global. 
 Uma vez alcançado um panorama preciso e completo do 
caso, incluindo os aspectos patológicos e os adaptativos, 
formula-se as recomendações terapêuticas adequadas. 
Momentos do processo 
 1º - primeiro contato e entrevista inicial com o paciente. 
 2º - aplicação de testes e técnicas projetivas. 
 3º - encerramento do processo: devolução oral ao paciente 
(e/ou a seus pais). 
 4º - informe escrito ao remetente. 
Enquadramento 
 Utilizar um enquadramento significa manter constantes certas 
variáveis que intervêm no processo, são eles: 
- Esclarecimento dos papéis respectivos (natureza e limite da função 
que cada parte integrante do contrato desempenha); 
- Lugares onde se realização as entrevistas; 
- Horário e duração do processo (em termos aproximados, tendo o 
cuidado de não estabelecer uma duração nem muita curta nem 
muito longa); 
- Honorários. 
Enquadramento 
 Não se pode definir o enquadramento com maior precisão 
porque seu conteúdo e seu modo de formulação dependem, 
em muitos aspectos, das características do paciente e dos 
pais. 
 Desde o começo devem ser esclarecidos os elementos 
imprescindíveis do enquadramento. 
 Perceber qual o enquadramento adequado para o caso e 
poder mantê-lo de imediato é um elemento tão importante 
quanto difícil de aprender na tarefa psicodiagnóstica. 
 
Enquadramento 
 O mais recomendável é uma atitude permeável e aberta (tanto 
para com as necessidades do paciente como para com as 
próprias) para não estabelecer condições que logo se tornem 
insustentáveis (falta de limites ou limites muito rígidos, 
prolongamento do processo, delineamento confuso de sua tarefa, 
etc) e que prejudiquem especialmente o paciente. 
 A plasticidade aparece como uma condição valiosa para o 
psicólogo quando este a utiliza para se situar acertadamente 
diante do caso e manter o enquadramento apropriado. 
Próxima aula 
 Cap. 1: Contexto geral do diagnóstico psicológico. In: 
Diagnóstico Psicológico: a prática clínica. TRINCA. 
 
 Psicodiagnóstico e Psicoterapia Dimensões e Paradoxos; In: 
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/v25n2/v25n2a05.pdf

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