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Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé – UNIFEG Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Metodologia Prof: Ana Paula Aluno: Douglas Antônio Ruela Documentário: “Avida é um sopro”. Duração: 1h 30m Documentário relata a trajetória de vida e as opiniões do maior arquiteto brasileiro, que projetou algumas das principais construções de Brasília. Data de lançamento: 14 de janeiro de 2010 (Alemanha). Direção: Fabiano Maciel. Roteiro: Fabiano Maciel. Música composta por: João Donato, Berna Ceppas, Felipe Poli, Kamal Kassin. Produção: José Ricardo Costa Martins, Cristiana Souza Cruz. Acessado em https://www.youtube.com/watch?v=CASrRa7B6-c no dia 24/04/2018 A obra “A vida é um sopro” tratasse sobre a vida de Oscar Niemeyer, onde fala sobre sua vida política, pessoal, profissional, de onde surge inspiração para seus trabalhos e também retrata os momentos mais marcantes do seu caminho como arquiteto. Segundo Oscar Niemeyer o desenho foi o inspirou para se ingressar na área de arquitetura, pois desde a infância ele gostava de desenhar, e fazia o que gostava, então já jovem ele começou a trabalhar no escritório de Lúcio Costa só para aprender sobre a área de atuação, pois ele não recebia remuneração pelo trabalho. Ele sempre se preocupava em criar algo criativo, para que as pessoas se surpreendessem ao olhar, portanto sempre procurava com a beleza de sua criação. “Quando me pedem um prédio público, por exemplo, eu procuro fazer bonito, diferente, que crie surpresa. Porque eu sei que os mais pobres não vão usufruir nada. Mas eles podem parar ter um momento assim de prazer, de surpresa, ver uma coisa nova. É o lado assim que a arquitetura pode ser útil. O resto, quando ela tiver um programa humano, social, aí ela vai cumprir seu destino. ” Oscar Niemeyer explica o conceito do Grande Hotel Ouro Preto construído em 1939 no estado de Minas Gerais que contém uma arquitetura moderna em meio à arquitetura colonial: “Eu fiz o Hotel usando os elementos mais modernos... A técnica de defender os monumentos não é copiar, é fazer os contrastes”. O documentário também mostra importantes obras de Oscar Niemeyer, como o prédio da ONU, Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Pedra Fundamental e também a pedido de Juscelino Kubitschek foi feito o conjunto da Pampulha em Minas Gerais, constituído por uma Casa de Baile, o Cassino, a Igreja da Pampulha e o Clube. Pampulha foi mencionada posteriormente como o inicio de Brasília. Já sobre Brasília Niemeyer enfatiza cada fase de sua construção, desde o início de tudo, as pessoas que chegavam de todos os lados do Brasil para participar da construção da Nova Capital, e como cada obra que ele criou ia surgindo. “Eu procurei dar à arquitetura, às estruturas maior relevo. Eu valorizei o trabalho do engenheiro. E lá em Brasília quando uma estrutura se concluía a arquitetura estava presente. Quer dizer, a arquitetura e a estrutura como uma coisa que nascem juntas e juntas devem se enriquecer. Quando o Congresso ficou pronto, a estrutura, a arquitetura já estava lá. ” Ele era um grande profissional, com opinião idealista, odiava os ângulos retos e amava o que fazia. Como político odiava o capitalismo, se referindo como um velho pessimista, pois acreditava que tudo teria um fim. Por fim o documentário termina com o entrevistado dando um depoimento sobre o que achava da vida: (“eu acho que tudo vai desaparecer, o tempo cósmico é muito curto. ”); o sonho, sempre renovado, de igualdade social; a pequeneza do homem diante do universo. “Você olha para o céu e fica espantado. É um universo fantástico que nos humilha e a gente não pode usufruir nada. A gente fica espantado é com a força da inteligência do ser humano, que nasceu feito um animal qualquer, e hoje pensa, daqui a pouco está andando pelas estrelas, conversando com os outros seres humanos que estão por essas galáxias aí. Mas no fim, a resposta de tudo isso é isso: nasceu, morreu: fodeu-se.“
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