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•1. CARGA S
Cargas
As cargas ou enchimentos são aditivos adicionados aos plásticos para otimizar as propriedades a um custo mínimo, possuindo finalidades específicas. As cargas podem ser divididas em cargas diluentes ou de reforço.
•As c argas de reforço, c omo o negro de fumo e 
As cargas de reforço como as fibras de vidro ou carbono, melhoram a resistência mecânica das peças fabricadas. Já as cargas diluentes ou inertes são incorporadas ao polímero visando diminuir os custos de produção, pois estes aditivos, como serragem ou talco, são mais baratos que as resinas. As cargas também podem ser classificadas de acordo com sua composição química em orgânicas ou inorgânicas.
Plastificantes
Os plastificantes são c ompost os, não voláteis, 
Os plastificantes são compostos não voláteis de alto ponto de fusão e de moderado a baixo peso molecular, que aumentam a flexibilidade e o escoamento e, conseqüentemente, a processabilidade dos polímeros. A adição de plastificantes reduz as forças intermoleculares e aumenta o volume livre do polímero.
•ess es aditivos possuem três funções 
Esses aditivos possuem 3 funções básicas: diminuir a temperatura de processamento do polímero para valores menores do que sua temperatura de decomposição, modificar as propriedades do produto final (flexibilidade) e alterar as propriedades de processamento.
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Como exemplo temos os plastificantes para plásticos que, quase sempre ftalatos e dão a plásticos duros como o PVC a flexibilidade e durabilidade desejadas. Podem ser baseados em ésteres de ácidos policarboxílicos com álcoois alifáticos lineares ou ramificados de cadeia moderadamente grande.
Modificadores de impacto
 p lastificant es p a ra p lá sticos são aditivos, 
Alguns polí m eros apresentam baixa resistência ao 
Alguns polímeros apresentam baixa resistência ao impacto, sendo quebradiços como, por exemplo, o poliestireno, poliamidas, P VC. Com o objetivo de diminuir esta característica, alguns polímeros flexíveis como NR, NBR, ABS e EVA têm sido incorporados a alguns polímeros, (blenda), como o poliestireno ou o poli(cloreto de vinila) para aumentar a sua resistência ao impacto. Obs: todos tem índice de refração sensivelmente diferentes ao do PVC; a incorporação dos mesmos na formulação do porduto resulta na perda de transparência do composto.
Antioxidantes
Os antioxidantes têm por objetivo retardar ou evitar o processo de degradação dos polímeros 
orgânicos na presença de oxigênio e calor, principalmente durante o seu processamento, 
aumentando o tempo de vida útil dos produtos. Alguns polímeros com o o polipropileno, que 
possuem átomos de hidrogênio terciário, sofrem oxidação facilmente formando radicais livres, que causam a degradação do material.
Os antioxidantes podem di vidi r -se em quím i cos e 
Eles podem dividir-se em químicos e físicos. No primeiro grupo temos genericamente três tipos de compostos usados: aminas secundárias, fenóis e tioesteres. Quanto ao segundo grupo, os físicos, são usados em produtos manufacturados que, em serviço, sofrem pequenos ou nenhum movimento. São ceras que migram (“bloom ”) para a superfície, formam uma camada protetora, evitando assim que a superfície seja afetada pelo oxigénio, ozônio, etc...
Retardantes de chama
Muitos plásticos como PE, nylon, PS queimam com facilidade, sendo um inconveniente para 
a indústria de construção, móveis e vestuário. Para minimizar ou evitar este problema foram 
desenvolvidos os retardantes de chama. Os retardantes de chama são aditivos que alteram o comportamento de termoplásticos ou termorrígidos quando expostos à chama.
Os principais retardantes de chama são 
Os principais retardantes de chama são compostos clorados ou bromados, tri-hidreto de alumínio, trióxido de antimônio, fosfatos orgânicos, ésteres do ácido fosfórico.
Lubrificantes
Os lubrificantes são aditivos utilizados para auxiliar o processamento dos plásticos, melhorando as propriedades de escoamento, além de reduzir a aderência do material fundido
às superfícies dos moldes e das máquinas de moldagem. Para uma substância ser usada como lubrificante, ela não deve: modificar as propriedades mecânicas do polímero, ser volátil na temperatura de processamento, afetar a estabilidade à luz e às intempéries , migrar para a superfície durante o processamento e armazenamento ou causar descoramento e degradação do polímero. Os lubrificantes mais utilizados são ésteres, álcoois, amidas e ácidos graxos, estearatos metálicos, ceras, polietilenos, óleos minerais, silicones e hidrocarbonetos halogenados.
Corantes
São substâncias que modificam as cores dos artefatos. Um corante deve ser barato, resistente as intempéries, produtos químicos e à migração, estável à luz e ao calor, de fácil dispersão, além de possuir baixa densidade e absorção de óleos e plastificantes, possuir brilho e alta resistência da cor. Como exemplo pode-se citar lixeiras para diferentes tipos de detritos, cada uma com a cor apropriada ao lixo que será depositado.
Agentes de cura
Os agentes de cura ou vulcanização são utilizados quando se deseja realizar a cura de alguns termorrígidos, como as resinas fenólicas ou epoxídicas e na vulcanização dos elastômeros. A vulcanização é essencial para que os elastômeros adquiram suas propriedades elásticas. Durante a cura, esses agentes formam ligações cruzadas entre as cadeias do polímero, fazendo com que adquiram uma estrutura tridimensional. O enxofre é o agente de cura mais comum, mas os peróxidos, óxidos metálicos e alguns compostos difuncionais também são muito empregados.
Agentes de expansão
Os agentes de expansão ou esponjamento são aditivos usados na produção de polímeros sob a forma celular ou expandidos, como a espuma ou o isopor. A expansão desses polímeros ocorre devido à formação de gás, quando o aditivo incorporado se decompõe ao ser aquecido durante o processamento. Os agentes de expansão mais empregados são compostos orgânicos nitrogenados, como hidrazidas, azocompostos, carbonato de amônio e compostos nitrosos.
Fonte Principal
Jornal do Plástico e Rio Polímeros
Referência Bibliográfica
Monteiro, M. M. Aditivos utilizados em polímeros. 36 f. Trabalho acadêmico – Instituto de Química, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2015.

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