Buscar

Resumo sobre aula 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 2- DIRINT
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
• 1.3.3. As pessoas internacionais 1.3.3.1 Conceito 
de pessoa: personalidade e capacidade 1.3.3.2 
Classificação das pessoas internacionais 1.3.2.3. 
As pessoas na contemporaneidade 1.3.4. As 
fontes do Direito Internacional 1.3.4.1. Fontes e 
fundamentos: distinção 1.3.4.2. Fontes formais e 
materiais; 1.3.4.3. O Art. 38 do Estatuto da Corte 
Internacional de Justiça 1.3.4.3. Costume 
internacional: fundamento, elementos 
constitutivos, características e interpretação. -
1.3.4.4. Atos unilateriais. 
2 . PESSOAS INTERNACIONAIS
2.1 Noção de pessoa internacional
Pessoa internacional é o sujeito de direitos e
obrigações na ordem internacional. É dotado
de personalidade jurídica e de capacidade.
2 . PESSOAS INTERNACIONAIS
2.1.1 Os Estados;
 São os principais sujeitos de DIP, sendo sujeitos
primários e originários. O DIP gira em torno de
relações interestatais
 Elementos/ requisitos
a) População ( composta por nacionais e estrangeiros)
b) Território ( não precisa ser completamente definido,
ONU admite Estados com problemas de fronteira
como é o caso de Israel)
c) Governo soberano ( efetivo e estável)
d) Capacidade de se relacionar com os demais Estados
2 . PESSOAS INTERNACIONAIS
Reconhecimento de Novos Estados
É o ato pelo qual os demais Estados constatam a existência de um
novo membro na ordem internacional e é feito através de um
pedido do interessado (notificação)
 Requisitos:
-governo independente e com autoridade efetiva sobre território e
população
-território delimitado
 Efeitos:
- Respeito à sua soberania , admissão de validade de suas leis e dos
atos governamentais
- Estabelecimento de relações diplomáticas
- Imunidade de jurisdição
- Capacidade para demandar em Tribunal Estrangeiro
2 . PESSOAS INTERNACIONAIS
2.1.2 Coletividades não estatais:
São aquelas coletividades que não preenchem todos os
requisitos de um Estado mas que são reconhecidas
como pessoas internacionais.
a) Beligerantes;
- É aplicado às revoluções de grande envergadura, em
que os revoltosos formam tropas regulares e que têm
sob seu controle uma parte do território estatal
- O reconhecimento é ato discricionário do Governo
legal e é feito por meio de uma declaração de
neutralidade. Geralmente acarreta o dos terceiros
Estados
- É uma decorrência de princípios humanitários ( obriga as
partes em luta às leis de guerra) e do direito de
autodeterminação dos povos ( um certo grau de força e
resistência adquirida por uma parte da população engajada
em uma guerra dá a ela o direito de ser tratada como
beligerante.
- EX: os confederados (estados do sul) na guerra de secessão
foram reconhecidos como beligerantes em 1861 pela França
e Inglaterra
Efeitos do Reconhecimento:
1) Aplicam-se as leis de guerra nos combates e os prisioneiros têm
tratamento de prisioneiros de guerra ( OBS: art 3º Convenção
Genebra de 1949)
2) o governo legal não é responsável pelos atos dos beligerantes
(independe do reconhecimento)
3) Os Estados estrangeiros ficam sujeitos aos deveres de
neutralidade
4) Os navios dos revoltosos não são considerados piratas
5) Os direitos de bloqueio são reconhecidos ao governo legal e aos
beligerantes
6) Os beligerantes podem concluir tratados com os estados neutros
2 . PESSOAS INTERNACIONAIS
b) Insurgentes;
- O estado de insurgência ocorre em
revoltas que não assumem a proporção
de uma guerra civil.
Efeitos:
- dependem dos Estados que efetuarem o
seu reconhecimento e será o ato de
reconhecimento que fixará os efeitos que
pretende atribuir. Portanto trata-se da
constatação de uma situação de fato sem
que disso decorra automaticamente um
determinado status jurídico.
- Os efeitos do reconhecimento são mais restritos que os dos
beligerantes
1) Os navios dos insurgentes não são considerados piratas
2) Os insurgentes terão tratamento de prisioneiros de guerra
3) O governo legal não é responsável pelos atos dos
insurgentes
4) Não há direito de bloqueio mas podem impedir o acesso de
abastecimento da parte contrária dentro das águas
nacionais
5) Os terceiros estados não estão sujeitos à neutralidade
sendo-lhes facultado declará-la.
2 . PESSOAS INTERNACIONAIS
c) Nação; 
Não é pessoa internacional, esta modalidade somente alcançou
tal status por um curto período de tempo.
Em 1917/1918 os comitês nacionais polonês e tcheco formados
na França para lutar contra os impérios centrais foram
reconhecidos como nação pelos aliados.
Os efeitos são restritos, a saber: autorização de remessa de
bandeiras aos poloneses e tchecos que lutavam ao lado dos
aliados, atribuição de certas imunidades diplomáticas aos
agentes e representantes dos comitês em território
estrangeiro.
No início da 2a GG esta modalidade foi aplicada a um comitê
tcheco vindo a desaparecer definitivamente em 1941.
2 . PESSOAS INTERNACIONAIS
d) Santa Sé;
- Somente começou a ter sua personalidade internacional discutida
após a invasão de Roma em 1870 para a Unificação Italiana, pois
com a incorporação dos Estados pontíficios ao reino da Itália, a
Santa Sé perdeu sua base territorial em que assentava sua
soberania. A Santa Sé continuou dominando somente uma
pequena parcela territorial, o Vaticano.
- O papado continuou a ser considerado pessoa internacional pelos
Estados estrangeiros e consequentemente a receber e enviar
agentes diplomáticos.
- Acordo de Latrão em 1929 reconhecendo em seu art. 2o. a
soberania do domínio internacional da Santa Sé (reunião da cúria
Romana com o papa) e no art. 3o. o direito à plena propriedade e
jurisdição soberana sobre o Vaticano.
2 . PESSOAS INTERNACIONAIS
2.1.3 Coletividades Interestatais
O DIP se encontra na fase do associacionismo internacional onde os
Estados reconhecem sua impossibilidade estrutural e política de
realizar sem auxílio de órgãos interestatais seus objetivos
- As Organizações Internacionais
Definição: é uma associação voluntária de sujeitos de direito
internacional, constituída por ato internacional e discricionário nas
relações entre as partes por normas de direito internacional, que
se realiza em um ente de aspecto estável, que possui um
ordenamento jurídico interno próprio e é dotado de órgãos e
institutos próprios, por meio dos quais realiza as finalidades
comuns de seus membros mediante funções particulares e o
exercício dos poderes que lhe foram conferidos (Piero Sereni)
2 . PESSOAS INTERNACIONAIS
Características:
a) Associação voluntária dos sujeitos de DIP ( Estados)
b) Ato institutivo da organização é internacional –
Tratados ou convenções
c) Personalidade internacional independente de seus
membros
d) Ordenamento jurídico interno – estatuto interno
que regula as relações entre os seus órgãos
e) Existência de órgãos próprios – a estrutura de uma org.
internacional varia de acordo com suas finalidades e em geral
apresentam um Conselho ( órgão executivo com
representatividade de apenas alguns Estados membros), uma
assembleia ( onde estão representados todos os estados
membros) e um secretariado ( parte administrativa)
f) Exercício de poderes próprios – poderes são fixados de modo
genérico pelo tratado e visam atender às finalidades comuns de
seus membros
3.1. Noções gerais – distinção entre fonte e 
fundamento; 
 Conceito: são aqueles fatos ou atos aos quais
um determinado ordenamento jurídico atribui
a capacidade de produzir norma jurídica
 FONTE X FUNDAMENTO
Fonte é o modo pelo qual o Direito se manifesta,
maneira pela qual surge a norma jurídica
Fundamento é de onde o Direito tira sua
obrigatoriedade e consiste na investigação da
justificação e legitimidade da norma jurídica
internacional
3.2. Fontes formais e fontes materiais; 
 Imagem do curso de água: se seguirmos um curso de
água encontraremos a suanascente, sua fonte, o
local onde surge a água ( fonte formal). Há porém
fatores outros que determinaram que a água surgisse
naquela região ( composição do solo, pluviosidade).
Os elementos que provocam o aparecimento das
fontes formais são as fontes materiais.
 Fonte formal: fonte exterior e reconhecível, simples
reflexo da fonte material
 Fonte material: utilizadas para estudo da origem da
fonte formal e auxilia na sua interpretação
3.3. Fontes de Direito Internacional Público: análise do 
artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça
 O enunciado das fontes de DIP é encontrado no Estatuto da Corte Internacional
de Justiça em seu artigo 38:
1- A Corte, cuja função é decidir de acordo com o Direito Internacional as
controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:
a) As Convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam
regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes
b) O costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo
o direito
c) Os princípios gerais do direito reconhecidos pelas nações civilizadas
d) Sob ressalva da disposição do art. 59*, as decisões judiciárias e a doutrina dos
publicistas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a
determinação das regras de Direito
2- A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma
questão “ ex aequo et bono”, se as partes com isto concordarem
*A decisão da Corte só será obrigatória para as partes litigantes e a respeito do caso
em questão.
3.4. Importância do Costume como fonte do 
Direito Internacional;
3.4.1. Fundamento da obrigatoriedade do Costume; 
Definição: é uma prática geral aceita como Direito. É um produto da
vida social que visa atender às necessidades sociais, sendo o
costume o produto espontâneo da vida social. A prática constante
de certos atos (uso) cria um determinado equilíbrio social, cuja
violação atinge à ordem social.
Os Estados adotam certas atitudes por corresponderem à uma
necessidade e a repetição da prática ser boa para a ordem social
Obrigatoriedade: O costume surge então de uma necessidade social e
em virtude dela é obrigatório. O costume é obrigatório mesmo
para os Estados que não o aceitam ( posição não pacífica), como
condição para a universalidade do DIP.
3.4. Importância do Costume como fonte do 
Direito Internacional;
3.4.2. Elemento material do Costume; 
É o uso caracterizado pelas coordenadas de tempo e espaço. Com relação ao
tempo (uniformidade) é necessário somente provar que tal prática é
reconhecida como sendo direito. Não há necessidade de ter longa
duração nem de ser contínuo. Com relação ao espaço (generalidade)
mister que ele seja seguido por uma parcela da sociedade internacional.
3.4.3. Elemento psicológico do Costume; 
É a opinio juris vel necessitatis. Os atos precisam ser realizados com a 
convicção de que estão de acordo com o Direito Internacional e que são 
obrigatórios.
Consiste na aceitação/ reconhecimento de uma prática como sendo direito.
3.4.4. Fim do Costume; 
a) Por um tratado mais recente que o codifica ou revoga
b) Pelo desuso, quando ele deixa de ser aplicado
c) Por um novo costume
3.5. Atos Unilaterais; 
 É aquele em que a manifestação de um sujeito de DIP é suficiente
para a produção de efeitos jurídicos
 Tipos:
Silêncio: é assimilado à aceitação
Protesto: é o modo pelo qual um Estado procura evitar que se forme
uma norma costumeira, ou um estado de coisas que lhe seja
prejudicial. Pode assumir forma escrita ou oral e pode ainda se
manifestar por atos inequívocos que demonstrem a não
concordância do Estado com o novo estado de coisas.
Notificação: é o ato pelo qual um Estado leva ao conhecimento de
outro, ou de vários outros, um fato determinado que pode
produzir efeitos jurídicos. A finalidade deste instituto é dar uma
certeza legal da informação
Renúncia: ocorre quando um sujeito de DIP
voluntariamente abandona seu direito e é
interpretada sempre restritivamente
Reconhecimento: ato pelo meio do qual um
sujeito de DIP aceita uma determinada
situação de fato ou de direito e,
eventualmente, declara considerar um
situação de fato ou de direito como legítima.
3.6. Analogia e Eqüidade;
 São meios auxiliares na constatação ou interpretação
do Direito. Não são considerados fontes de DIP e por
isto não são obrigatórios.
 Analogia: meio de integração do Direito utilizada para
preencher as lacunas do DIP.Pode ser definida como a
aplicação de uma norma já existente a uma situação
nova, quando esta é semelhante à que é aplicável à
norma já existente. Repousa na idéia de justiça de
que casos iguais devem ser tratados igualmente
 Equidade: é a aplicação dos princípios da justiça a um
determinado caso. Necessita de autorização das
partes sob pena de nulidade da decisão( art. 38 CIJ)
3.7. Decisões judiciárias e 
precedentes; 
 As decisões das organizações internacionais têm sido
consideradas como uma nova fonte de DIP e
consistem em normas originadas de uma organização
internacional que são obrigatórias para os Estados
membros independente de qualquer ratificação por
sua parte. Ex: organizações supranacionais da
comunidade européia- as suas decisões são
exequíveis/ convenções em matéria sanitária da OMS
 Jurisprudência: é usada quando reflete constância e
generalidade. Consagra postura adotada na prática
judicial internacional e serve de diretriz no
julgamento de caso semelhante
3.7. Doutrina. 
 A doutrina é importante fonte de Direito
Internacional Público uma vez que como lidamos com
Estados soberanos distintos dotados de cultura e
prática jurídica diferenciada é no estudo científico
apresentado pelas autoridades de Direito, bem como
no estudo de Direito Comparado, que encontraremos
alicerce para as tese jurídicas sustentadas, bem como
a chancela para as interpretações adotadas.
 Tem um papel proeminente na constatação e
delimitação da norma jurídica uma vez que as normas
de DIP são em boa parte consuetudinárias.
3.9. Os Tratados Internacionais como principal 
fonte do Direito Internacional; 
 Os tratados são os acordos firmados no plano
internacional pelas pessoas internacionais e podem
ter natureza normativa, visando a elaboração de
regras uniformes a serem seguidas pelos Estados
contratantes ou natureza contratual, quando revelam
direitos e obrigações assumidos pelos Estados
contratantes.
 Os tratados são a principal fonte de DIP por
consubstanciarem o assentimento existente entre as
pessoas internacionais na sociedade internacional
Fontes do DIRPRIV
• Fontes de Origem Nacional
-LINB (art.7 a 17)
- Constituição Federal:
- Nacionalidade (art. 12 CF)
- Direitos dos estrangeiros (art 5º caput, 5º
XXXI, 5º LII,art 14 §2º , art. 227 §5º)
- questões referentes aos tratados
internacionais (art 5º §3º, art.49, I; art. 84 VIII)
- competência do STF em temas de
cooperação internacional ( art 102,I,h)
-competência da Justiça Federal em tema de
tratados ( art. 109, III)
Fontes do DIRPRIV
- Código de Processo Civil
▪ jurisdição internacional
▪ cartas rogatórias 
▪ prova do direito estrangeiro (art.376)
▪ sentenças estrangeiras
- Doutrina e jurisprudência
Fontes do DIRPRIV
• Fontes de Direito Internacional
a) de caráter legislativo ( tratados e convenções)
- Convenções interamericanas de DIRPRIV (uniformização
setorial do DIRPRIV)
- Protocolos do Mercosul
- Convenções de Haia (Aspectos Civis do seqüestro
internacional de menores de 1980 e Proteção de Crianças e
adolescentes em matéria internacional)
b) de caráter doutrinário (principais obras de outros países)
c) de caráter jurisprudencial (decisões das Cortes
Internacionais como a Corte Internacional de Justiça e a
Corte Interamericana de Direitos Humanos)

Outros materiais