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Resumo 3 sedimentologia

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1 
 
*SEDIMENTAÇÃO GRADUAL: regularidade das taxas de sedimentação ao longo do tempo – processos lineares. Registro 
sedimentar contínuo, com poucos hiatos. Exemplo: Sistema marinho profundo 
*SEDIMENTAÇÃO EPISÓDICA: variações das taxas de sedimentação ao longo do tempo – processos não- lineares. 
Registro sedimentar incompleto, com muitos hiatos. Exemplo: Planície de Inundação Aluvial 
*CATASTROFISMO: ideia da recorrência cíclica de catástrofes como grandes inundações marinhas e descomunais 
enchentes fluviais. Segundo Georges Cuvier esses eventos eram responsáveis por controlar a erosão, a sedimentação 
e a modelagem do relevo da Terra e tais catástrofes seriam responsáveis pela extinção da vida nas áreas afetadas. 
Acreditava-se que a vida era recriada por mãos divinas. 
 “As alterações que ocorrem na Terra são consequências de fenómenos súbitos causados por acontecimentos 
catastróficos .” 
*CATASTROFISMO ATUALISTA: “O registro sedimentar é em sua maioria, fruto de processos instantâneos do ponto de 
vista do tempo geológico. São eventos pontuais que envolvem elevado grau energético.”Kenneth Hsü (1983) 
 
*UNIFORMITARISMO: os processos que atuaram no passado são os mesmo que atuam no presente; e as mudanças na 
face da Terra se processam de maneira gradual e lenta. Natureza lenta e gradual tanto dos processos bióticos (i.e., a 
evolução da vida) quanto dos processos geológicos (por exemplo: sedimentação). Os fenômenos e processos que 
atuam na natureza sempre atuaram desse forma, desde o mais remoto passado até os dias atuais. Seu defensor era 
James Hutton. “O presente é a chave para o passado” 
“Os acontecimentos geológicos do passado são resultado das forças idênticas ás que observam hoje em dia. 
Os acontecimentos geológicos são o resultado de lentos e graduais processos da Natureza.” 
 
A partir de Hutton a geologia se torna uma ciência pois ele fez algumas leituras das sequência de estratos assenta 
sobre camadas revolvidas ou corta camadas inclinadas: 
1 - Camadas horizontais (deposição) 
2 –Inclinação (movimentações) 
3 –Erosão 
4 –Nova deposição 
– Recusou a criação da Terra a partir de um dilúvio 
*GRADUALISMO: as alterações que ocorrem na Terra são o resultado de acontecimentos que se desenvolveram de 
forma tranquila, lenta e gradual. 
*NEOCATASTROFISMO: na natureza existem eventos de diferentes durações e magnitudes. 
*Channel Scablands → fenômeno de megaproporções em termos de evento e registro contrário ao Uniformitarismo. 
 
*QUEM DOMINA O REGISTRO ESTRATIGRÁFICO? Quanto maior a magnitude, menos frequente o evento é... 
Porém, maior vai ser o seu potencial de preservação, já que ele “apaga” o evento anterior. 
 
F = k / V3 
F = frequência dos eventos 
V = volume dos depósitos 
K = constante 
Frequência dos eventos é inversamente proporcional ao volume dos depósitos 
 
*Todos os AMBIENTES SEDIMENTARES APRESENTAM DOIS TIPOS DE REGIME DE SEDIMENTAÇÃO: 
•LONGOS PERÍODOS DE POUCA OU NENHUMA SEDIMENTAÇÃO (situação do dia-a-dia, pouco ou nada acontece em 
termos de registro sedimentar). 
•PERÍODOS BREVES DE SEDIMENTAÇÃO MUITO INTENSA, com elevadas taxas deposicionais, depósitos significativos. 
 
*Evidências sedimentológicas da deposição episódica no registro sedimentar: turbiditos, inunditos e tempestitos. 
 
*TURBIDITOS:Formados durante remobilização súbita de sedimentos da quebra da plataforma.Corrente de turbidez 
é um fluxo gravitacional subaquoso. 
 
2 
 
*CORRENTES DE TURBIDEZ: Fluxos sedimentares gravitacionais (não-coesos).São fluxos de sedimentos ou de 
misturas de água e sedimento que se deslocam devido à ação da gravidade, sem influência significativa do meio 
existente por cima desse fluxo.Densidade global é maior do que a da água que envolve a corrente. 
*TEMPESTITOS: Formados durante eventos de tempestades. 
 
*ESTRATIFICAÇÃO CRUZADA HUMMOCKY(estratificação em montículos): se forma a partir do fluxo combinado, isto 
é, a ocorrência simultânea de ondas e correntes. O fluxo combinado geralmente resulta de tempestades sobre 
oceanos e grandes lagos, nos quais grandes ondas e correntes geradas por tempestades são produzidas. 
 
*SISMITOS: são depósitos que resultam diretamente de abalos sísmicos ou se originam quando um dado processo é 
precedido ou se dá simultaneamente a um evento sísmico de magnitude adequada. Os abalos litosféricos atuam 
sobre sedimentos inconsolidados, promovendo sua fluidização, o que causa estruturas deformacionais 
características deste processo, como ball & pillows, convoluções, dish, diques clásticos. 
 
TRANSPORTE DE PARTÍCULAS POR FLUIDOS 
*FLUIDO: substância que se deforma continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento. 
Possuem duas propriedades principais: ¹densidade ²viscosidade. 
Que em Sedimentologia → afetam diretamente a capacidade de um fluido em erodir e transportar sedimentos 
*DENSIDADE = massa/volume. = ρ (Rô). Ex.: ρH2O > ρAr 
*Taxa de assentamento das partículas: Taxa de assentamento na água é menor que aTaxa de assentamento no ar 
*VISCOSIDADE: medida da habilidade de um fluido em fluir. Menor viscosidade, fluem prontamente 
Maior viscosidade, fluem vagarosamente. Viscosidade possui papel fundamental na turbulência da água. 
VISCOSIDADE DO AR < VISCOSIDADE DO GELO 
VISCOSIDADE DO ÁGUA < VISCOSIDADE DO MEL 
 
TIPOS DE FLUXO 
Dois tipos de fluxo → Fluxo laminar e fluxo turbulento. 
Ocorrem dependendo da: velocidade, viscosidade, rugosidade do leito. 
*FLUXO LAMINAR: todas as moléculas do fluido fluem paralelamente a si mesmas, na direção do transporte. Pode 
ser visualizado como uma série de linhas de corrente paralelas, que nunca se cruzam. Ocorre quando a velocidade do 
fluxo é baixa e/ou alta viscosidade. 
*FLUXO TURBULENTO: velocidade do fluxo aumenta e/ou viscosidade do fluido diminui. Transporte de fluido 
perpendicular à direção principal do fluxo. As linhas de corrente se cruzam de forma complexa. 
- Fluxos naturais laminares são raros e incluem fluxos de lama e derrames de lava (devido a sua alta viscosidade). 
Água e ar são normalmente turbulentos 
 
*NÚMERO DE REYNOLDS: Usado para determinar se um fluxo é laminar ou turbulento 
Re = V x L x d / u 
V = velocidade do fluxo 
L = Profundidade do canal ou diâmetro de um cano 
u = viscosidade cinemática do fluido (u = d/g) 
d = densidade do fluido 
Se Re < 500 o fluxo é laminar 
Se Re >2000 é turbulento 
 
-Fluxos turbulentos muito mais comumente participam dos processos de transporte e deposição de sedimentos 
*CAPACIDADE DE CARREGAR SEDIMENTOS → a turbulência aumenta a eficiência das massas de fluidos em erodir. 
 
*NÚMERO DE FROUDE E REGIMES DE FLUXO É IMPORTÂNTE PARA: Avaliar o comportamento do fluxo (laminar ou 
turbulento por exemplo em um canal fluvial ou na asa de um avião). 
 
g→ gravidade 
V → velocidade média do fluxo ou velocidade da água (Forças de inércia) 
h → velocidade das ondas em águas rasas ou profundidade da água (Forças de gravidade) 
Fr = 1, Fluxo crítico = Vel. Fluxo= Ondas superficiais 
3 
 
Fr > 1, Fluxo supercrítico (“fluxo rápido”) = Vel. Fluxo> ondas superficiais (Acamamento plano, antidunas e chutes 
and pools) 
Fr < 1, Fluxo subcrítico (“fluxo lento”) = Vel. Fluxo< ondas superficias (Ondulações, ripples) 
 
*COMO AS PARTÍCULAS SE MOVEM EM UM FLUIDO? 
•Arrasto e rolamento----IBAIXA VELOCIDADE: tamanho areia ou maiores 
•Saltação--------------------IALTA VELOCIDADE: grânulos e seixos 
•Suspensão= ALTA VELOCIDADE: toda lama e alguma areia. BAIXA VELOCIDADE: partículas finas e de baixa densidade 
-Quais forças agem sobre as partículas? 
Movimento das partículas: Forças geradas pelo fluxo > Forças de resistência. 
 
FORMAS DE LEITO 
*ACUMULAÇÕES DE SEDIMENTO: geradas na interface de um fluido (água/vento/gelo) e a superfície deposicional 
(fundo de um lago, rio, mar...) devidoà ação de um determinado fluxo. 
 
*ESTRUTURAS SEDIMENTARES: feições geradas durante a deposição dos sedimentos, ou logo após, quando os 
sedimentos ainda se encontram sob a influência das condições do ambiente deposicional. 
Quatro categorias de estruturas sedimentares: 
•Deposicionais - todos os tipos de sedimentos 
•Erosivas 
•Pós deposicinais/diagenéticas 
•Biogênicas 
Ocorrem nas superfícies superior e inferior das camadas, bem como dentro delas. Importantes para: 
→ Para deduzir processos e condições de deposição; 
→ Saber as direções das correntes; 
→ Em áreas de rochas dobradas e/ou falhas,ler o sentido de topo dos estratos. 
 
*CAMADA (= unidade de sedimentação):é a unidade formal de menor hierarquia na classificação litoestratigráfica. 
Trata-se de um corpo de rocha em uma sucessão estratificada, distinguida litologicamente de rochas adjacentes. 
 
ESTRUTURAS SEDIMENTARES FORMADAS PELA MIGRAÇÃO DE FORMAS DE LEITO 
 
*ESTRUTURAS SEDIMENTARES DEPOSICIONAIS: Estruturas familiares como: 
•Estratificação 
•Laminação 
•Estratificação cruzada 
•Marcas de onda 
Ocorrem na superfície das camadas e dentro delas 
* CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS SEDIMENTARES: 
1.Configuração externa das camadas 
(espessura, continuidade, geometria geral) 
TIPO 1 – Camadas tabulares, contínuas, com espessuras Iguais 
TIPO 2 – Camadas c/ geometrias variadas (lentes, cunhas), esp. variadas, descontínuas 
2.Configurações internas: 
•Laminação; 
•Gradação (inversa ou normal); 
•Estratificação cruzada; 
•Mottling(mosqueado). 
 
*CONTATO ENTRE CAMADAS 
Tipos de contatos: 
•Contato erosivo 
•Contato abrupto não erosivo 
•Contato gradacional 
 
*O SENTIDO DE TOPO DOS ESTRATOS SEDIMENTARES 
4 
 
- Gretas de contração – gretas com “v” apontando para baixo e preenchidas com areia 
- Laminação cruzada – observar os truncamentos da lâmina cruzada 
- Superfície de corte e canais – bases erosivas bem definidas em camadas cortando os sedimentos sotopostos 
 
*ESTRUTURAS: arranjo tridimensional das partículas sedimentares. Depende das condições hidrodinâmicas do 
ambiente de sedimentação. 
*PRINCIPAIS ESTRUTURAS SEDIMENTARES 
“Formadas pela migração das formas de leito” 
1.Acamamento – planos visíveis, marcados por diferença de granulação ou composição. 
2.Estratificação – camadas de mais de 1 cm de espessura (camadas). 
3.Laminação – camadas de menos de 1 cm de espessura (laminas). 
4.Série – conjunto de laminas ou estratos 
 
- Acamamento e laminação definem a estratificação. 
 Acamamento > 1 cm 
 Lâmina < 1 cm 
 
*ACAMAMENTO: produzido pelas mudanças no padrão da sedimentação. Pode ser definido por mudanças no: 
•Tamanho de grão 
•Cor 
•Mineralogia-composição 
Estruturas Sedimentares formadas pela migração das formas de leito 
 
 
*Marcas onduladas (Ripple marks): superfície ritmicamente ondulada, com comprimento de onda centimétrico a 
decimétrico, em sedimentos arenosos ou siltosos que se forma em dunas, pela ação do vento, e em ambientes sub-
aquáticos, pela ação de ondas e de correntes. 
 
Feições descritivas de marcas onduladas(assimétrica e simétrica) 
 
Acumulação de sedimentos grossos à frente da face deslizante como resultado da erosão localizada devido à bolha de separação. 
 
*ORIGEM DAS ESTRUTURAS SEDIMENTARES PRIMÁRIAS 
 O transporte de grãos por saltação gera acumulações provisórias de sedimento no fundo, conhecidas como formas 
de leito. 
 Os fluxos estáveis geram formas de leito previsíveis, relacionadas às caracteristícas do fluxo (velocidade, 
profundidade, regime de fluxo) 
5 
 
 
*PRINCIPAIS TIPOS DE RIPPLES 
1. RIPPLES DE CORRENTE (CURRENT RIPPLES) 
–Produzidas por fluxos unidirecionais 
–Perfil assimétrico 
–Escala de tamanho: 
•Ripples: L < 60 cm 
•Megaripples: 60 cm < L < 6 m 
•Sandwaves: L > 6 m 
–Índice de Ripple: > 5 (em geral entre 8-15) 
–Geometria da crista: 
•Retilínea/Sinuosa/Descontínua (Não bifurcada) 
2. RIPPLES DE OSCILAÇÃO (WAVE RIPPLES) 
–Produzidas por fluxo oscilatório das ondas 
–Perfil geralmente simétrico 
–Cristas agudas e calhas arredondadas 
–Índice de Ripple: 4-13 (em geral entre 6-7) 
–Geometria da crista: 
•Retilínea a sinuosa, em geral bifurcada 
3. RIPPLES EÓLICAS (WIND RIPPLES) 
–Produzidas pela carga transportada em saltação e rastejamento pelo vento 
–Perfil geométrico assimétrico 
–Cristas retilíneas a sinuosas, contínuas, bifurcadas 
–Índice de Ripple elevado>: 10-70 
 
*TURBOGLIFOS → “Contramoldes em taças” 
Terminação alongada ou pontiaguda contra a corrente; eles abrem-se no sentido da corrente 
 
Forma-se por meio da erosão de uma superfície de sedimentos lamosos produzida por vórtices de contrafluxo na 
base de uma corrente turbulenta que por ali passa e, assim que o fluxo desacelera, preenche essas marcas com 
sedimento. São alongados e triangulares (“forma de calcanhar”), terminação arredondada ou pontiaguda contra a 
corrente. 
 
*ESTRUTURAS EROSIVAS MARCAS DE OBJETOS: Formam-se quando objetos que estão sendo carregados pela 
corrente entram em contato com a superfície de sedimentação. Objetos: clastos de lama, seixos, fósseis e detritos de 
vegetais. 
 
*CANAIS: Estruturas de ampla escala, concavidade para cima quando vistos em corte, comumente preenchidos por 
sedimentos mais grossos que os sotopostos ou adjacentes. 
 
*CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS SEDIMENTARES PRIMÁRIAS: 
*Configuração dos planos de acamamento 
Estruturas preservadas no topo das camadas 
– Marcas onduladas (ripples) 
–Gretas de contração (mud cracks) 
–Lineação de partição 
–Impressões de pingo de chuva 
–Feições erosivas (marcas de ravinamento, micro-canais) 
–Estruturas biogênicas (pistas, pegadas, urólitos...) 
 
*GRETAS DE CONTRAÇÃO: indicam exposição subaérea, são comuns em sedimentos marinhos e lacustres costeiros, e 
planície de inundação fluviais. 
 
6 
 
*LINEAÇÃO DE PARTIÇÃO: produzida por vórtices turbulentos próximos à superfície de sedimentação. É formada 
paralela à direção do fluxo, de modo que sua orientação indicará a direção da paleocorrente. 
 
*LAMINAÇÃO PLANO PARALELA: forma-se em deposição subaquática em fluxos de alta velocidade em regime de 
fluxo superior. 
 
*MARCAS DE RAVINAMENTO:Estruturas formadas por correntes de erosão.Vistas no plano são comumente 
alongadas na direção da corrente. 
 
*ESTRUTURAS BIOGÊNICAS: traços fósseis, icnofósseis, pegadas, etc. 
 
Estruturas preservadas na base das camadas 
– Estruturas de sobrecarga: formadas por meio de afundamento de uma camada em outra; comuns em solas de 
camadas de arenitos sobrepostas a lamitos; ocorrem como bulbos, estruturas arredondadas, em geral sem qualquer 
alongamento ou orientação preferencial. 
–Estruturas Erosivas 
•Erosão provocada pela corrente (“scour marks”) 
Exemplo: Turboglifos (“flute marks”) 
•Erosão provocada por objetos carregados pela corrente (“tool marks”) 
Exemplo: estrias, sulcos 
– Estruturas biogênicas 
 
Organização Interna das Camadas 
A.Camadas desorganizadas (= maciças) 
B.Camadas Estratificadas (= laminadas) 
i.Estratificação plano-paralela 
ii.Estratificação cruzada: forma-se ou em um único conjunto (set) ou em vários/muitos conjuntos (cosets) dentro de 
uma camada. Estratificação em ângulo com a direção principal de acamamento.Resultado da deposição durante a 
migração de marcas onduladas, dunas e ondas de areia. 
Tipos básicos de estratificação cruzada: 
•Estratificação cruzada planar-tabular (2D) 
•Estratificação cruzada acanalada 
*Gênese da Estratificação Cruzada 
•Se o comprimento da ondulação for inferior a 15 vezes sua altura ( L < 15 H) ocorre então a separação de fluxo após 
a crista, que potencializa o efeito erosivo na cava; 
•O fluxo acima da zona de separação retoma o contato com o fundo a uma determinada distância além da crista; 
•Na zona de reconexão do fluxo a intensidade da turbulência é alta e a pressão é máxima. 
 Estrutura de lâminas oucamadas que se cruzam e truncam em ângulos e que foram depositadas dentro de um 
processo contínuo de sedimentação, sem ocorrer discordância. 
→A aceleração e desaceleração do fluxo sobre essas irregularidades potencializa o gradiente espacial de transporte 
de sedimentos e favorece o crescimento de uma ondulação. 
C.Camadas Gradacionais 
A.Gradação normal 
B.Gradação inversa 
D.Camadas com Imbricação

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