trabalho de Agentes Causadores de Toxinfecções Alimentares

Prévia do material em texto

ETEC ORLANDO QUAGLIATO
CURSO: TECNICO EM ALIMENTOS – 1º MODULO TURMA B
PROCEDIMENTOS DE ANALISE MICROBIOLOGICA
PROFESSORA IZABELLI DE CASTRO BAPTISTA
ALUNO: MARCOS DE ROSSI LEOCADIO
Agentes Causadores de Toxinfecções Alimentares
Salmonella sp: É um importante causador de infecções, causando três tipos de síndromes diferentes, sendo elas a febre tifóide, febre entérica e gastroenterites, também conhecida como salmonelose. 
Vias de contaminação:
Doença infecciosa causada por diversos e diferentes tipos de bactérias, todas da família Enterobacteriaceae. A Salmonelose é o tipo mais comum de intoxicação alimentar em todo o mundo e as bactérias contaminam o organismo da ingestão de alimentos crus ou mal cozidos, maionese caseira, produtos de confeitaria, leite, sorvete, alimentos preparados com ovo cru, carne, entre outros. Carnes em geral, aves, ovos, leite não pasteurizado e seus derivados, além da água são os alimentos mais propícios a estarem contaminados com as fezes da bactéria causadora da Salmonelose.
Principais sintomas:
Os principais sintomas da Salmonelose são febre, dor de cabeça, náuseas, enjoo, vômitos, falta de apetite, cólica e diarréia. O paciente pode apresentar ainda fortes dores abdominais, sensação de calafrios, desidratação e sangue nas fezes.
Profilaxia – tratamento:
O tratamento é feito basicamente para garantir a redução e a diminuição do sintoma do paciente. Deve ser feito com a hidratação do paciente, feita com base na ingestão de soros fisiológicos, e, em casos mais graves, com a utilização e a ingestão de medicamentos antibióticos. O uso de medicamentos é indicado quando a bactéria alcançar a corrente sanguínea do paciente.
Staphylococcus aureus: Esse agente causador de intoxicação alimentar esta geralmente associado a mas praticas higiênicas dos manipuladores. 
Qualquer alimentos esta sujeito a esse tipo de contaminação, em especial os alimentos manipulados.
Vias de contaminação:
É uma bactéria que é transmitida por gotículas de saliva ou através de alimentos contaminados
Principais sintomas:
Os sintomas consistem em náuseas, vômitos e diarréia, acompanhada de dores de estômago e dor intestinal.
Profilaxia – tratamento:
As infecções por Estafilococos aureus são tratadas classicamente com derivados da penicilina, como a Oxacilina, Cefazolina e Cefalotina. Infecções restritas a pele podem ser tratadas com antibióticos por via oral.
Escherichia coli: As principais fontes de contaminação são as fezes e a água. Os principais alimentos envolvidos neste tipo de intoxicação são: hortaliças, frutas, carnes mal cozidas e massas frescas.
Vias de contaminação:
A transmissão dessa bactéria ocorre através da água ou alimentos contaminados, ou através do contato com as fezes da pessoa contaminada, e por isso é de fácil transmissão especialmente entre as crianças, na escola ou na creche.
Principais sintomas:
Gastroenterite, quando afeta o intestino, Infecção urinária, quando chega na uretra ou bexiga, Pielonefrite, quando afeta os rins depois de uma infecção urinária, Apendicite, quando afeta o apêndice do intestino, Meningite, quando chega no sistema nervoso, Septcemia, quando se espalha pelo sangue em todo corpo.
Profilaxia – tratamento:
O tratamento inclui a toma de bastante líquidos e sais de reidratação oral, e em alguns casos, aconselha-se a toma de antibióticos, receitados pelo médico, como: aminopenicilina; cefalosporinas; quinolonas; estreptomicina; ácido nalidixico; ampicilina; cefalotina; ciprofloxacina; gentamicina; levofloxacina.
Listeria monocytogenes: Os alimentos envolvidos nesse tipo de intoxicação são os produtos lácteos, presuntos, patês, produtos de confeitaria, entre outros. Esse microrganismo é capaz de se desenvolver a baixas temperaturas. Os sintomas da doença são: cólica, diarréia, calafrios e dores nas juntas. Nas crianças pode-se manifestar como meningite.
Vias de contaminação:
Os principais focos de listeriose são: Leite e produtos lácteos não pasteurizados, Carnes contaminadas, Alimentos processados como queijos e outros frios, Frutos do mar defumados e congelados, Vegetais crus que podem estar contaminados.
Principais sintomas:
Os sintomas mais comuns de listeriose são: Febre, Dores musculares, Náusea, Diarreia.
Se a listeriose se espalha para o sistema nervoso, os sinais e sintomas podem incluir: Dor de cabeça, Torcicolo, Confusão ou mudanças no estado de alerta, Perda de equilíbrio, Convulsões.
Tal como em adultos, os sinais e sintomas de uma infecção por Listeria no recém-nascido pode incluir:
Pouco interesse na alimentação, Irritabilidade, Febre, Vômitos.
Profilaxia – tratamento:
O tratamento da listeriose varia conforme a gravidade dos sintomas. A maioria das pessoas pode não precisar de tratamento – no entanto, infecções mais sérias e gestantes devem receber antibióticos para combater a bactéria.
Os antibióticos ministrados durante a gravidez irão impedir que a bactéria entre em contato com o feto. Os mesmos medicamentos são dados a crianças recém-nascidas com listeriose.
Bacillus cereus: Esse tipo de intoxicação manifesta-se através de duas formas: forma emética (vômitos) ou diarréia. No caso da forma emética o tempo de incubação é de 1 a 6 horas, já na forma diarréica, o tempo passa a ser de 8 a 22 horas. Adquire-se essa intoxicação principalmente através da ingestão de cereais, tais como: o arroz ou outros tipos de alimentos expostos ao pó durante o seu transporte.
Vias de contaminação:
É frequentemente encontrado no solo, poeiras, água, sedimentos, vegetação, colheitas de cereais e pelos de animais. ,Ingestão de alimentos mantidos em temperatura ambiente por longo tempo, depois de cozidos, o que permite a multiplicação dos organismos.
Principais sintomas:
Na forma diarreica, os sintomas iniciam-se 8 a 16h após a ingestão do alimento contaminado. Os sintomas são diarreia aquosa profusa, dores abdominais e náuseas. A evolução favorável do quadro clínico ocorre em 12 a 24 horas. Na síndrome emética, o período de incubação varia de 30 minutos até 6 horas, com predomínio de náuseas e vômitos, podendo ocorrer diarréia e/ou cólicas abdominais.
Algumas manifestações clínicas foram observadas como infecções piogênicas graves e sistêmicas, gangrena, meningite séptica, celulite, panoftalmite, abcessos pulmonares, endocardite e até mesmo óbitos infantis.
Profilaxia – tratamento:
Sintomáticos, reposição hidro-eletrolítica (repondo uma perda de água e eletrólitos (sódio, potássio, magnésio e cloro) em casos mais graves
Clostridium botulinum: Esse microrganismo produz uma toxina conhecida como toxina botulinica, cuja ingestão de alimentos contaminados com essa toxina da origem ao botulismo alimentar. O tempo de incubação dessa intoxicação é de 12 a 36 horas. Os principais sintomas que a pessoa intoxicada apresenta são: dificuldades para falar ou engolir, visão dupla e paralisia. O botulismo é adquirido através da ingestão de conservas de origem vegetal e carnes cozidas.
Vias de contaminação:
Entre os alimentos mais afetados, encontram-se vegetais enlatados (espinafre, feijão verde), conservas de atum ou peixe fermentado. 
Principais sintomas:
Os sintomas geralmente são os mesmos para todas as pessoas, mas podem ser de intensidade variável: Distúrbios da visão (visão dupla ou turva), Boca seca, Problemas de deglutição, Dificuldades da fala, Forte fadiga, Paralisia muscular, especialmente no rosto, cabeça, tórax e membros, Paralisia respiratória, nos casos mais graves.
Profilaxia – tratamento:
O tratamento do botulismo é sintomático. Nos casos mais graves, uma ventilação assistida pode ser utilizada em associação à terapia intensiva. A recuperação pode levar vários meses. Um tratamento precoce (em até 24 horas após a intoxicação) com antitoxina pode ajudar a reduzir os riscos de mortalidade. No entanto, os antibióticos não têm nenhum efeito sobre a Clostridium botulinum na idade adulta e, portanto, sósão prescritos em casos de botulismo infantil. A melhor prevenção continua a ser o respeito às regras de higiene. 
Referencias Bibliográficas:
Baptista, Izabelli de Castro. Técnicas em Nutrição, Editora Viena.
Disponível em: http://www.saudicas.com.br/salmonelose/ Acesso em: 28/03/2018.
Disponível em: https://mentesacorposao.com/staphylococcus-aureus/ Acesso em: 28/03/2018.
Disponível em: https://www.mdsaude.com/2009/02/estafilococos-aureus-mrsa.html Acesso em: 28/03/2018.
Disponível em: https://www.tuasaude.com/escherichia-coli/ Acesso em: 29/03/2018.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/listeriose Acesso em: 29/03/2018.
Disponível em: ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/hidrica/bacillus_cereus.pdf Acesso em: 01/04/2018.
Disponível em: http://foodsafety.myleus.com/os-10-maiores-inimigos-da-seguranca-dos-alimentos-microrganismos-causadores-de-doencas/ Acesso em: 01/04/2018.
Disponível em: http://www.gentside.com.br/botulismo/botulismo-sintomas-transmissao-prevencao-e-tratamento-o-que-e_art6647.html Acesso em: 01/04/2018.