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Estruturas de Concreto Armado

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Estruturas de Concreto I
Profa. Jamires Praciano
jamirescordeiro@gmail.com
Docente
 2015 - Formada em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará (UFC);
 2017 – Especialista em Gerenciamento de Obras pela Universidade de Fortaleza
(UNIFOR);
 2018 – Atualmente fazendo Mestrado em Engenharia Estrutural pelo Programa
de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFC;
 Lattes: http://lattes.cnpq.br/7206490954543554
23/02/2018
2
Estruturas de Concreto I – CCE0183
O concreto armado é o material mais utilizado em sistemas estruturais. Esta
disciplina assume importante papel, pois reúne os conhecimentos de
desenho técnico, materiais de construção, resistência dos materiais e análise
estrutural, promovendo os conhecimentos iniciais que visam a atuação
tanto em projeto de estruturas de concreto armado como na execução de
estruturas em obra.
Possibilita o entendimento do comportamento das estruturas de concreto
armado e o contato com as plantas de forma e armadura, que formam a
linguagem do projeto estrutural.
23/02/2018
3
Ementa
 Materiais construtivos;
 Estados Limites;
 Ações;
 Vigas de Concreto Armado;
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4
 Solicitações e Resistências;
 Lajes de Concreto Armado;
 Lajes Nervuradas.
Objetivos
 Gerais
 Aprender os principais conceitos sobre o projeto e o dimensionamento de 
estruturas de concreto armado segundo as normas vigentes.
 Específicos
 Conhecer as principais características do concreto armado e identificar os 
parâmetros relevantes ao projeto estrutural;
 Entender os princípios básicos de ação e segurança em estruturas de 
concreto armado;
 Identificar e determinar as solicitações em estruturas de concreto armado;
 Dimensionar elementos estruturais de concreto armado.
23/02/2018
5
Calendário
23/02/2018
6
06/02/2018 /Palestra
13/02/2018 Feriado – Carnaval
20/02/2018 Aula 01
27/02/2018 Aula 02
06/03/2018 Aula 03
13/03/2018 Aula 04
20/03/2018 Aula 05
27/03/2018 Aula 06
03/04/2018 Aula 07
10/04/2018 Aula 08
17/04/2018 Revisão para a AV 1
24/04/2018 AV 1
01/05/2018 Feriado - Dia do Trabalhador
08/05/2018 Aula 09
15/05/2018 Aula 10
22/05/2018 Aula 11
29/05/2018 Aula 12
05/06/2018 Revisão para a AV 2
12/06/2018 AV 2
19/06/2018 Revisão Para AV 3
26/06/2018 AV 3
06/07/2018 Fim do período
Bibliografia Básica
 Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118:2014: Projeto de estruturas de
concreto— Procedimento. Rio de Janeiro, abril, 2014.
 Carvalho, R. C.; Figueiredo Filho, J. R. Cálculo e Dimensionamento de Estruturas Usuais de
Concreto Armado segundo a NBR 6118:2014. Vol 1. 4ª Ed. EdUFSCar, São Carlos, 2014.
 Fusco, P. B.; Técnica de Armar as Estruturas de Concreto, 2 ed. São Paulo: PINI, 2013.
 Souza, J. C. C. T.; Estruturas de Concreto Armado, 2 ed rev., Brasília: Campus, 2013.
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7
Breve Histórico
 1824: Joseph Aspdin inventa
o cimento Portland;
 1855: Joseph-Louis Lambot
constrói um barco com
argamassa reforçada com
ferro;
 1861: Joseph Monier
constrói um vaso de flores de
concreto com armadura de
arame. François Coignet
publica os princípios básicos
para a construção de
concreto armado;
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8
Breve Histórico
 1873: William Ward constrói uma
casa de concreto armado em NY –
Ward’s Castle;
 1900: Início do desenvolvimento
da teoria de concreto armado por
Koenen, posteriormente
continuada por Mörsh;
 2018: Um dos principais materiais
estruturais usados atualmente. É
o material construtivo mais
consumido do mundo.
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9
Estruturas de Concreto
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10
Estruturas de Concreto
23/02/2018
11
Sistemas e Elementos Estruturais
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12
Pilar
Fundação
Laje
Viga
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13
Quais são os materiais constitutivos?
Cimento
Agregados 
Miúdo – Areia
Graúdo – Brita
Água Aço
Concreto 
Armado
Por que colocar Aço no Concreto?
 Algum palpite?
O concreto não tem boa resistência
à tração, cerca de 10% do que
resiste à compressão. Por isso, o aço
é incorporado, formando o concreto
armado!
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14
Tensão-Deformação Concreto
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15
Diagrama Tensão-Deformação de uma mistura 
de Concreto Típica
Concreto Armado: 
Vantagens x Desvantagens
VANTAGENS:
 Boa resistência;
 Boa trabalhabilidade;
 Adapta-se a várias 
formas;
 Estruturas monolíticas;
 Material durável e 
resistente ao fogo;
 É resistente a choques, 
vibrações, efeitos 
térmicos, atmosféricos 
e desgastes mecânicos.
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DESVANTAGENS:
 Peso específico 
elevado:   25 kN/m3;
 Reformas e 
adaptações, muitas 
vezes, são de difícil 
execução;
 Bom condutor de calor 
e som;
 Para sua execução, são 
necessárias fôrmas e 
escoramentos.
Aderência
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 O concreto e o aço trabalham solidariamente. Isso é
possível em decorrência das forças de aderência
entre a superfície do aço e o concreto.
 As barras de aço tracionadas só funcionam quando,
pela deformação do concreto que as envolve,
começam a ser alongadas, o que caracteriza as
armaduras passivas.
 É a aderência que faz com que o concreto armado se
comporte como material estrutural.
Características e Propriedades
 Estado Fresco:
 Consistência: Capacidade de se deformar;
 Trabalhabilidade: Maneira como está adensando;
 Homogeneidade: Uniformidade;
 Adensamento: Preencher todos os recantos das fôrmas;
 Pega: Início do endurecimento até poder ser desenformado;
 Cura: Reduzir a perda de água no concreto.
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23/02/2018
19
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Vídeo - Concretagem
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Características e Propriedades
 Estado Endurecido
 Resistência à compressão
• Principal característica;
• Traço e sua influência na 
resistência do concreto;
• Idade;
• Corpos de prova cilíndricos: 
30x15 ou 20x10 (em cm);
• Cálculo da resistência em j dias:
𝑓𝑐𝑗 =
𝑁𝑟𝑢𝑝
𝐴
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Características e Propriedades
 Estado Endurecido
 Resistência característica do concreto à compressão
• Pergunta: Conhecido os resultados da resistência à compressão de 
diversos corpos de prova de um mesmo concreto, qual será o valor da 
resistência representativa dele?
fck é a resistência característica do concreto a compressão com grau de 
confiança de 95%. 
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Características e Propriedades
 Estado Endurecido
 Resistência característica do concreto à compressão
• Cálculo do fck
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  645,11cmck ff









 

n
i cm
cmci
f
ff
n 1
1

fcmfck
 cmfs 1,645 · s
Características e Propriedades
 Estado Endurecido
 Resistência característica do concreto à tração
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25
Lobo Carneiro –
Compressão Diametral 
3/2
, 3,0 ckmct ff 
mctctk ff ,inf, 7,0  mctctk ff ,sup, 3,1 
Características e Propriedades
 Estado Endurecido
 Resistência característica do concreto à tração
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Lobo Carneiro –
Compressão Diametral 
Diagrama Tensão-Deformação
 Apresenta as relações entre as tensões  e deformações específicas  do 
concreto na compressão.
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0,85fcd
𝜎𝑐 = 0,85 𝑓𝑐𝑑 1 − 1 −
𝜀𝑐
2‰
No ELU: Diagrama 
de tensão-
deformação 
idealizado, onde a 
tensão de pico é 
0,85 fcd
fcd
2‰ 3,5‰
Características elásticas do Concreto
 Módulo de Elasticidade (E): É um parâmetro mecânico que proporciona uma medida
da rigidez de um material. É dado pela razão entre a tensão normal e a deformação
da direção da carga aplicada.
 De acordo com a Norma 6118:2014, para Eci e fck em MPa:
𝐸𝑐𝑖 = 𝛼𝐸 ∙ 5600 𝑓𝑐𝑘 para fck de 20 MPa a 50 MPa
 𝐸𝑐𝑖 = 21,5 ∙ 10
3 ∙ 𝛼𝐸 ∙
𝑓𝑐𝑘
10
+ 1,25
1/3
para fck de 55 MPa a 90 MPa
Sendo E = 1,2 para basalto e biabásio
E = 1,0 para granito e gnaisse
E = 0,9 para calcário
E = 0,7 para arenito
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Características elásticas do Concreto
Para determinar o Módulo de Elasticidade Secante, utilizado nas análises elásticas,
tanto na tração quanto na compressão:
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Ecs = i · Eci onde 𝛼𝑖 = 0,8 + 0,2
𝑓𝑐𝑘
80
≤ 1,0
Diagrama Tensão-Deformação Bilinear na Tração
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30
0,05 ‰
 Para o concreto não fissurado, submetido a tensões de tração, podemos adotar o
diagrama de tensão-deformação bilinear abaixo.
Características do Aço
 Tipos de Aço:
 Laminação a quente:
• CA-25
• CA-50
 Trefilação:
• CA-60
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Concreto Armado
Resistência de escoamento mínima
Características do Aço
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 Massa específica do aço: 7.850 kg/m³
 Módulo de elasticidade do aço: Es = 210 Gpa
 Nos aços com patamar de escoamento 
definido, a deformação específica de cálculo 
yd, que é a correspondente ao início do 
patamar, é dada por:
𝜀𝑦𝑑 =
𝑓𝑦𝑑
𝐸𝑠
Características do Aço
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Tipos de Cimento Portland
 CP I – Cimento Portland comum
 CP I-S – Cimento Portland comum com adição
 CP II-E– Cimento Portland composto com escória
 CP II-Z – Cimento Portland composto com pozolana
 CP II-F – Cimento Portland composto com fíler
 CP III – Cimento Portland de alto-forno
 CP IV – Cimento Portland Pozolânico
 CP V-ARI – Cimento Portland de alta resistência inicial
 RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos
 BC – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação
 CPB – Cimento Portland Branco
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Tipos de Cimento Portland
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Agregado Graúdo
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Agregado Miúdo
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Dimensionamento de uma estrutura
 O dimensionamento de uma
estrutura deve garantir que ela
suporte, de forma segura, estável e
sem deformações excessivas, todas
as solicitações a que está submetida
durante sua execução e utilização.
 O cálculo deve impedir a ruína da
estrutura ou de parte dela. Não
apenas a ruptura, que ameaça a vida
dos ocupantes, mas também quando
a estrutura não apresenta um bom
estado de utilização, como
deformações excessivas, grandes
fissuras, etc...
23/02/2018
38
Dimensionamento de uma estrutura
 A análise estrutural permite
estabelecer as distribuições de
esforços internos, tensões,
deformações e deslocamentos na
estrutura.
 Cuidado! As estruturas podem ter
fatores de insegurança relacionados
a materiais, geometrias,
solicitações diferentes.
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Métodos de cálculo
 Há dois métodos de cálculos das estruturas de concreto armado: Método
Clássico e Método de Cálculo na Ruptura.
 Método Clássico (ou das Tensões Admissíveis):
• Determinam-se as solicitações (M, N, V) correspondentes às cargas
máximas de serviço;
• Calculam-se as tensões máximas correspondentes, no regime elástico;
• Utiliza-se apenas uma fração dessas tensões máximas, que são as
tensões admissíveis.
23/02/2018
40
Métodos de cálculo
 As restrições do Método Clássico (ou das Tensões Admissíveis):
• Como são usados os valores máximos, raramente atingidos, o projeto
acaba ficando superdimensionado;
• Mau aproveitamento dos materiais, pois não usa seu regime plástico;
• A estrutura está em regime elástico, não fornecendo informações sobre
a capacidade que a estrutura tem de receber mais carga.
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Métodos de cálculo
 Método de Cálculo na Ruptura (ou dos Estados-Limite):
• Solicitações correspondentes às cargas majoradas Sd sejam menores que as
solicitações últimas Su, sendo estas as que levariam a estrutura à ruptura se
os materiais tivessem suas resistências reais Rk minoradas por coeficientes
de ponderação das resistências Rd. Em resumo: minoram-se as resistências
e majoram-se as ações.
Sd  Su e Rk  Rd
• Deve ser respeitada a condição:
Rd  Sd
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Valores de cálculo da resistência do concreto
 A resistência da cálculo do concreto é dada por, para idade j  28 dias:
𝑓𝑐𝑑 =
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝑐
 Quando j  28 dias:
𝑓𝑐𝑑 =
𝑓𝑐𝑘, 𝑗
𝛾𝑐
 𝛽1 ∙
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝑐
Onde 𝛽1 = 𝑒𝑥𝑝 𝑠 ∙ 1 −
28
𝑡
1/2
onde s é um fator que depende do tipo de
cimento (0,38 para CP III e CP IV; 0,25 para CPI e CPII; 0,20 para CPV) e t é a idade
efetiva do concreto em dias.
23/02/2018
43
Coeficientes de ponderação das resistências
 As resistências deverão ser minoradas pelo coeficiente: 
m = m1 · m2 · m3
 m1 – parte do coeficiente de ponderação que considera a variabilidade da
resistência dos materiais envolvidos;
 m2 – parte do coeficiente de ponderação que considera a diferença entre a
resistência do material no corpo de prova e na estrutura;
 m3 – parte do coeficiente de ponderação que considera os desvios gerados
na construção e as aproximações feitas em projeto.
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44
Coeficientes de ponderação das resistências
De acordo com a Norma 6118:2014:
OBS: Para o Estado Limite de Serviço (ELS) não é necessário usar coeficientes de
minoração, logo, m = 1,0.
Para obras usuais e situações normais, em geral, tem-se, para o concreto e o aço
no Estado Limite Último (ELU), os valores respectivos das resistências de cálculo:
23/02/2018
45
𝑓𝑐𝑑 =
𝑓𝑐𝑘
1,4
𝑓𝑦𝑑 =
𝑓𝑦𝑘
1,15
Estados-Limite
 Há dois estados-limite que são considerados no cálculo das estruturas:
23/02/2018
46
Estado-Limite Último 
(ELU)
Estado-Limite de Serviço 
(ELS)
Estado-Limite Último
 ELU é relacionado ao colapso ou a qualquer outra forma de ruína estrutural 
que determine a paralisação, no todo ou em parte, do uso da estrutura.
23/02/2018
47
Perda de equilíbrio
Esgotamento da 
capacidade 
resistente
Solicitações 
dinâmicas
Colapso progressivo
Efeitos de segunda 
ordem
Exposição ao 
fogo
Ações Sísmicas
Outros que possam 
eventualmente 
ocorrer
Estado-Limite de Serviço
 ELS está relacionado a durabilidade, a aparência, ao conforto do usuário e a
boa utilização funcional das estruturas, em relação aos usuários, às máquinas
ou aos equipamentos utilizados.
23/02/2018
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Início da formação de fissuras
Estado em que as fissuras 
apresentam aberturas máximas 
especificadas por Norma
Deformações excessivas Vibração excessiva
Ações
 Denomina-se ação qualquer influência, ou conjunto de influências, capaz de 
produzir estados de tensão ou de deformação em uma estrutura.
23/02/2018
49
Ações 
podem ser:
Permanentes
Variáveis
Excepcionais
Ações
 Ações permanentes: São as que ocorrem com valores praticamente constantes
durante toda a vida da construção. Devem ser considerados seus valores mais
desfavoráveis.
 Ações permanentes diretas: São o peso próprio da estrutura e os pesos dos
elementos constitutivos fixos e das instalações permanentes (piso,
instalações, etc).
 Ações permanentes indiretas: São as cargas devido as deformações impostas
por retração e fluência do concreto, deslocamentos de apoio, imperfeições
geométricas e protensão.
23/02/2018
50
Ações
 Ações variáveis: Cargas com valores variáveis ao longo da vida útil da estrutura. 
 Ações variáveis diretas: Cargas acidentais previstas para o uso da construção, 
pela ação do vento e da chuva.
• Cargas verticais de uso da construção (pessoas, mobiliário, veículos, etc);
• Cargas móveis, considerando o impacto vertical; 
• Impacto lateral;
• Força longitudinal de aceleração e frenagem;
• Água retida;
• Força centrífuga.OBS: Essas cargas devem ser dispostas nas posições mais desfavoráveis para a estrutura.
23/02/2018
51
Ações
 Ações variáveis indiretas: São causadas por variações uniformes e não-uniformes 
de temperatura e por ações dinâmicas.
 Coeficiente de dilatação térmica do concreto, segundo a norma, pode ser 
considerado 10-5 °C-1.
 Em relação as ações dinâmicas, quando a estrutura estiver sujeita a choques 
ou vibrações por causa de suas condições de uso, esses efeitos devem ser 
considerados. Aqui, há possibilidade de fadiga.
23/02/2018
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Ações
 Ações excepcionais: Segundo a Norma, “no projeto de estruturas sujeitas a
situações excepcionais de carregamento, cujos efeitos não possam ser
controlados por outros meios, devem ser consideradas ações excepcionais com
os valores definidos, em cada caso particular, por normas brasileiras
específicas.”
23/02/2018
53

Outros materiais