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Eletroterapia Eletricidade - É a parte da física que estuda as manifestações elétricas Classificação quanto às frequências Baixa Frequência: 1 a 1.000 Hz mas utilizada na prática clínica a faixa de 1 a 200 Hz. Corrente galvânica, Farádica, Diadinâmica, TENS e FES Média Frequência: 1.000 a 100.000 Hz, sendo utilizado na eletroterapia de 2.000 a 4.000 Hz. Interferencial e Corrente Russa. Alta Frequência: 100.000 Hz em diante. Ondas Curtas, Microondas e Ultra som Condução através dos eletrodos Os Eletrodos transmitem a corrente elétrica através da pele do paciente nas sessões de eletroterapia. Os eletrodos são fixados à pele do paciente em duplas, para que a corrente emitida pelo aparelho passe de um eletrodo para o outro. Quando a corrente atinge um eletrodo, a energia é então transmitida pelo tecido e irá se propagar através dele até atingir o outro eletrodo-par. Sendo assim a corrente elétrica fica correndo pelos tecidos de um eletrodo ao outro. Polaridade No caso das correntes polarizadas haverá sempre um predomínio de direção que dependerá do posicionamento dos polos dos cabos condutores, onde a maior parte das cargas elétricas irão ser conduzidas em um único sentido ( Corrente Galvânica ). Já nas correntes não polarizadas não existem polos definidos e a energia é transmitida tanto do eletrodo A para B, como de B para A, sem qualquer acúmulo de cargas ou predomínio de sentido da corrente. ( correntes Farádica, Diadinâmica, TENS e Interferncial). Classificação quanto às formas de ondas Retilínea: direta ou contínua, polarizada. Ex: corrente galvânica Quadrática: alternada, despolarizada. Ex: Tens, Ultra excitante, Corrente Russa Exponencial: polar e apolar Ex: Corrente Farádica Senoidal ou sinusoidal: alternada, bifásica, simétrica, apolar. Ex: Corrente Interferencial Semi-senóide: monofásica, polar ou apolar. Ex: Diadinâmicas de Bernard: DF, MF, CP, LP, RS. Triangular: apolar ou polar (dependendo do aparelho), monofásica, alternada. Ex: Corrente Farádica. Classificação quanto às formas de ondas Quadrática com Triangular: apolar, alternada, bifásica, assimétrica. Ex: só existe no TENS. Ondas simétricas: quando a geometria dos semiciclos é invertida. Ondas assimétricas: quando a geometria dos semiciclos é diferente. Monofásica: quando a onda existe somente em um dos semiciclos, sendo bloqueada no outro semiciclo. Neste caso a onda é necessariamente assimétrica. Bifásica: quando a onda existe nos dois semiciclos. Pode ser simétrica ou assimétrica. Classificação da corrente elétrica Corrente alternada - quando a corrente é bidirecional, ou seja, seus elétrons ora se deslocam numa direção ora em outra (isto acontece quando um gerador de corrente alternada origina uma troca contínua de polaridade nos extremos de um circuito); seu gráfico possui duas fases (positiva e negativa), e não possui efeitos polares. Para contração muscular corrente farádica Corrente contínua - quando a corrente é unidirecional, ou seja, seus elétrons se deslocam numa única direção (isto ocorre quando um gerador pode manter os extremos de um circuito carregados negativo e outro positivo); seu gráfico possui apenas uma fase (positiva ou negativa), e possui efeitos polares. corrente galvânica Se esta corrente é interrompida por períodos, onde não ocorre fluxo de corrente, passará a ser chamada de corrente galvânica interrompida. Efeitos Corrente galvânica interrompida * Estimula nervos motores; * Estimula nervos sensitivos; * Estimula músculos por via nervo motor e via fibra muscular diretamente; * Efeitos químicos. Eletroterapia questão 21 Dos recursos abaixo qual é o mais indicado para estímulos num músculo desnervado? a) corrente farádica b) corrente alternada c) corrente retangular alternativa d) corrente contínua e) corrente galvânica interrompida Eletroterapia questão O fluxo unidirecional contínuo de partículas com cargas no tecido é denominado: a) corrente direta terapêutica b) corrente indireta terapêutica c) corrente positiva d) corrente contínua e) corrente alternada Classificação da corrente elétrica (corrente galvânica) É uma corrente contínua de fluxo de elétrons com direção e intensidade constante e com efeitos polares. É também conhecida como corrente direta, corrente constante, corrente contínua, corrente voltaica, corrente unidirecional. Corrente galvânica (efeitos fisiológicos) Produção de calor - Efeito Joule. O transporte da corrente elétrica através de íons produz calor e sua intensidade tem relação direta com a resistência específica do meio utilizado. Eletrólise (Dissociação) - Fenômeno pelo qual as moléculas se dividem em seus diferentes componentes químicos, pelo fato de que cada um deles leva consigo uma carga elétrica diferente. Por exemplo: Num meio contendo água (H2O), ao misturarmos cloreto de sódio (NaCl) e submetermos essa mistura à ação da corrente galvânica ocorrerá uma dissociação eletrolítica do cloreto de sódio em íons de cloro e íons de sódio. o cloro sendo um ion eletricamente negativo, flui para o polo positivo, perde sua carga elétrica e reagindo com a água produz uma reação ácida (HCl); o sódio, sendo um ion eletricamente positivo, flui para o polo negativo, perde sua carga elétrica e reagindo quimicamente com a água produz uma reação alcalina (OHNa). Corrente galvânica (efeitos fisiológicos) Fenômeno do eletrotônus - A corrente galvânica altera a excitabilidade e condutibilidade do tecido tratado. - Aneletrotônus (ocorre no polo positivo): depressão da excitabilidade, que leva a um alívio da dor. - Cateletrotônus (ocorre no polo negativo): aumento da excitabilidade, que facilita as atividades específicas do tecido nervoso. Vasodilatação - É devido à ação da corrente sobre os nervos vasomotores, e provoca uma hiperemia ativa. A hiperemia atinge também estruturas mais profundas, por ação reflexa. Com isso há um aumento da irrigação sangüínea, acarretando maior nutrição tecidual profunda. Eletroterapia questão Dentre os efeitos fisiológicos da corrente direta podemos citar: 1 - estimulação sensorial e hiperemia 2 - eletrotônus e dano tissular 3 - alívio da dor 4 - aceleração da cicatrização Assinale as alternativas corretas: a) 1-2-3 b) 2-3-4 c) 1-3-4 d) 1-4 e) 1-2-3-4 Aumento do metabolismo - Decorrente da vasodilatação e consequente aumento da oxigenação e substâncias nutritivas na região tratada. Aumento da ação de defesa - Com a vasodilatação e consequente aumento da irrigação sangüínea, haverá um aumento de elementos fagocitários e anticorpos. Endosmose (Eletroendosmose) - Assim como os radicais químicos, as partículas fluidas também se deslocam e, por regra geral, seu deslocamento se efetua do polo positivo para o polo negativo. Esses fenômenos são basicamente utilizados em duas situações: cataforese (polo -) para amolecer cicatrizes e queloides anaforese (polo +) na facilitação da derivação de fluidos no edema. Corrente galvânica (efeitos terapêuticos ) a) Analgesia b) Estimulação nervosa c) Antiinflamatório d) Transtornos circulatórios Corrente galvânica características dos polos Polo positivo (anodo) - Repele íons positivos (cátions) - Atrai íons negativos (ânions) - Analgésico - Sedante - Vasoconstrictor - Menor hiperemia (isquemia) - Desidrata o tecido - Atrai 02 - Ácido - Detém sangramento - Coagulação - Corrói metais por oxidação Polo negativo (catodo) - Repele íons negativos (ânions) - Atrai íons positivos (cátions) - Estimulante - Irritante - Vasodilatador - Maior hiperemia - Hidrata o tecido - Atrai H (atrai e libera bolhas - devido ao maior nº de H na água) - Causa sangramento - Não corrói metais - Liquefação - Alcalino Eletroterapia questão 1(MARINHA 1999) Qual das seguintes reações é produzida pelo pólo positivo durante a utilização de corrente galvânica? a) Vasodilatação b) Edema tecidual c) Alcalinidade d) Sedação e) Hiperemia Eletroterapia questão O pólo positivo da corrente galvânica tem como principal característica: a) reação ácida b) vasodilatação c) hidratação dos tecidos d) liberação de hidrogênio Corrente galvânica (Indicações) - Processos inflamatórios - Processos álgicos - Lesões de nervos periféricos - “Alterações de sensibilidade” - Transtornos circulatórios - Iontoforese Corrente galvânica ( contra Indicações) - Quando o paciente apresentar vertigens durante o tratamento - Quando o paciente apresentar irritabilidade cutânea - Marca-passo - Implantações metálicas no campo de aplicação - Locais com solução de continuidade Correntes diadinâmicas de Bernard EFEITOS GERAIS Alívio da dor (endorfinas e encefalinas) Diminuição da inflamação e do edema Reeducação muscular e fortalecimento Aumento da circulação local Facilitação da cicatrização de tecidos EFEITOS QUÍMICOS Vasodilatação reflexa Bacteriostático - ânodo (5mA a 10mA), cátodo (abaixo de 1 mA) A Correntes diadinâmicas de Bernard é a combinação das Correntes galvano/farádicas, ou seja, alternada modulada em composições duplas ou triplas, retificadas em semiondas ou ondas completas Alternando estas duas teremos 5 correntes: Difásica (DF) Monofásica (MF) Curto período (CP) Longo período (LP) Ritmo sincopado (RS) Difásica fixa (DF) Alternada em 100 Hz, retificada em onda completa. Sensação forte de fibrilação e formigamento, que desaparece subitamente Analgesia (mascaramento) e espasmolítica Pela F = 100 Hz, satura todos os tipos de fibras aferentes Monofásica fixa (MF) Alterna 50 Hz com retificação de semionda. Sensação de forte fibrilação (penetrante e resistente).É considerada alternada pela origem em que retirou-se as outras fases. Eletroestimulação muscular e efeito circulatório Curto período (CP) Modulada em períodos de 1 segundo em DF e 1 segundo em MF. Percepção clara da alternância entre DF e MF Efeito circulatório mais potente / Dores e alterações tróficas Longo período (LP) MF combinada com segunda MF ondulante, variando amplitude ( 0 e valor máximo ). Não há sensação brusca de alternância. Espasmolítica e analgésia mais duradoura / Mialgias e neuralgias Ritmo sincopado (RS) Corrente MF com pausas intercaladas Eletroestimulação / Aumenta tônus e Trofismo Retorno venoso / Metabolismo / Aderências EFEITOS FISIOLÓGICOS - Correntes diadinâmicas de Bernard 1.DF Analgesia (mascaramento) e espasmolítica Pela F = 100 Hz, satura todos os tipos de fibras aferentes 2. MF Eletroestimulação muscular e efeito circulatório 3. CP Efeito circulatório mais potente, Dores e alterações tróficas 4. LP Espasmolítica e analgésica mais duradoura (Mialgias e neuralgias) 5. RS Eletroestimulação, Aumenta tônus e Trofismo, Retorno venoso, Metabolismo e Aderências Eletroterapia questão Constitui uma forma de eletroterapia que favorece o aumento do tônus e trofismo, como também previne as aderências, o pulso denominado: a) difásico b) monofásico c) curto período d) ritmo sincopado Eletroterapia questão (UNIRIO 2009) As correntes Diadinâmicas são amplamente utilizadas em fisioterapia. Sobre elas é correto afirmar que: a) são correntes alternadas senoidais de baixa frequência b) diminuem o índice de reabsorção tecidual devido à vasoconstricção que provocam c) dissociam de uma corrente contínua de base, que aumentam o nível de saída monofásico d) as correntes monofásica, difásica e curtos períodos agem em oposição a ela e) a corrente de ritmo sincopado é uma de suas variantes de pulso contínuo EFEITOS TERAPEUTICOS - Correntes diadinâmicas de Bernard Analgesia Drenagem de edema Aumento circulatório Hidratação Redução de aderência Auxílio na regeneração Corrente Ultra-Excitante de Trabërt ( UE ) Pulso quadrado, com duração de pulso de 2ms intervalo inter-pulsos de 5ms Frequência de 143 Hz Efeitos da corrente – analgesia, estimulação da circulação sanguínea, contração muscular Eletroterapia questão (Residência HUCFF 2010) Em um paciente no pós-operatório de artroplastia total do joelho, para realização de fortalecimento do músculo quadríceps femoral, através da estimulação elétrica neuromuscular, pode ser utilizada a corrente elétrica conhecida como: (A) exponencial; (músculos denervados) (B) direta terapêutica; (C) longos períodos; (Espasmolítica e analgésia) (D) pulsada bifásica simétrica quadrada; (E) alta frequência. Biofeedback através de sondas anatômicas, anais ou vaginais, a contração da MAP (músculos do assoalho pélvico) é mostrada numa tela de computador. Utilizando sinais sonoros (bipes) ou visuais (gráficos), permitem que a mulher perceba o grau da força realizada durante cada contração, seja em sua magnitude ou duração. Outra forma interessante de biofeedback que retorna informação sobre a contração da MAP são os cones vaginais, que garantem que a esta contração seja eficaz, permitindo o fortalecimento progressivo. A bolinha amarela corre da esquerda para a direita. A contração da MAP a faz subir deixando o rastro rosa. O objetivo é contornar o gráfico azul. Eletroterapia questão (IRH-PE 2013) O estigma da incontinência urinária, combinado à falta de consciência profissional em relação às opções para a intervenção, resulta em um tratamento nitidamente deficiente dessa condição incapacitante, com graves consequências para o paciente. Os sintomas tendem a se agravar progressivamente com a idade, em especial nas mulheres, após a menopausa. A literatura reporta que as intervenções fisioterapêuticas comuns, como o exercício terapêutico, treinamento com peso, biofeedback e estimulação elétrica são efetivas na melhoria ou cura da incontinência. Analise a seguir as intervenções realizadas pelo fisioterapeuta e assinale a alternativa INCORRETA. A) A reeducação muscular do assoalho pélvico deve incluir a sobrecarga do músculo, treinamento específico para cada um dos grupos musculares que capturam as capacidades fásica e tônica dos músculos e a prevenção do declínio, reconhecendo a necessidade de continuar com a manutenção do exercício durante toda a vida. B) A estimulação elétrica utiliza a corrente farádica ou de interferência, liberada por meio de eletrodos internos e/ou externos para recrutar as fibras musculares, começando com as fibras de menor diâmetro para só depois engajar as fibras de maior diâmetro. C) Um exercício de resistência para o assoalho pélvico pode ser realizado com o uso de 5 cones vaginais que aumentam gradativamente de peso, variando de 20 a 70 gramas e de acordo com a evolução do tratamento. D) Nos protocolos de tratamento com a estimulação elétrica, é obrigatório um período de repouso, igual ou mais prolongado que a fase de estimulação. E) Os dispositivos biofeedback oferecem à paciente a chance de manipular as respostas musculares do assoalho pélvico, de acordo com sinais visuais ou auditivos, realizando um treinamento mais efetivo. Iontoforese Penetração de uma substância terapêutica através da pele íntegra por intermédio da corrente galvânica. É também conhecida como ionização, iontopenetração, dieletrólise, dieletroforese, e jontoforese. Técnica não invasiva que usa potencial < 5 V ou corrente elétrica de 0,1 a 5 mA/cm² para prover uma maneira controlada de aumentar a transferência transdermal de uma variedade de drogas Eletrodo que receberá o íon a ser transferido é chamado de eletrodo ativo. O outro eletrodo, que irá completar o circuito elétrico, é chamado de dispersivo. SUBSTÂNCIAS UTILIZADAS NAIONTOFORESE Eletroterapia questão (TRE-PB 2007) Sobre tratamento de fisioterapia em pacientes com artrite reumatóide é correto afirmar que: (A) a corrida em piscina profunda deve ser evitada. (B) o uso de salicilatos aplicados por meio de iontoforese é indicado na fase inflamatória. (C) os grupos de auto-tratamento são uma tendência generalizada no Brasil. (D) o repouso absoluto no leito é indicado em todas as fases do processo inflamatório. (E) no processo de reabilitação, os exercícios dinâmicosde alta intensidade, regulados por suas cargas e números de repetições, devem ser evitados. Corrente Exponencial Baixa frequência Sinonímia: corrente capacitativa ou seletiva Mais usada para estimulação de músculos denervados. Eletroterapia questão (TRT – Ceará 2009) A forma da corrente elétrica utilizada para tratamento seletivo das lesões nervosas periféricas é (A) interferencial. (B) quadrado. (C) senoidal. (D) exponencial. (E) contínuo. Revisão * Reobase: é a mínima intensidade de corrente, necessária para produzir um estímulo elétrico que promova uma contração muscular * Cronaxia: é o tempo mínimo utilizado, em que a corrente com o dobro de intensidade da reobase, deve ser utilizada para desencadear um potencial de ação. Neuropraxia Dano discreto do nervo com perda transitória da condutividade, nas suas fibras motoras. Axôniotmese Danifica os axônios, mas não há dano na formação estrutural do nervo em si. Neurotmese Nervos são seccionados, rompidos ou destruídos. A única esperança de recuperação é a rescisão cirúrgica da secção danificada do nervo e sutura das terminações reavivadas Eletroterapia questão Em um caso de axonotmese recente do nervo axilar, o tratamento eletroterápico mais indicado é a corrente: a) Galvânica b) Farádica c) Exponencial d) De ritmo sincopado e) Interferencial Indicação * Eletrodiagnóstico - cronaxidiagnóstico * Síndrome de Guillan-Barré; * Neurites periféricas; * Edemas; * Pé plano; * Escoliose; * Lesões de nervos periféricos: paralisia facial periféricas, lesão do nervo ciático e lesão de plexo braquial; * Hipertrofia por desuso; * Fortalecimento muscular; * Inibição da espasticidade; * Subluxação de ombro; * Constipação ( alteram o tônus da musculatura abdominal ). Contra indicação * Paciente incapaz de indicar as sensações produzidas pela corrente; * Cardiopatas; * Prótese; * Gestante; * Tromboflebites ( pois o coágulo pode se desprender) * Sobre o seio carotídeo * Fraturas; * Paciente com marcapasso; Corrente interferencial Senoidal ou sinusoidal: alternada, bifásica, simétrica, apolar Corrente Interferencial - Conceito Aplicação transcutânea de correntes elétricas alternadas de média frequência, com sua amplitude modulada a baixa frequência, para finalidades terapêuticas. Corrente de média frequência, de aproximadamente 4000 Hz. Seu princípio terapêutico consiste na produção de duas correntes de média frequência com frequências levemente diferentes que interfiram uma com a outra, sendo assim uma nova corrente formada, com amplitude resultante da soma de duas amplitudes de correntes individuais. Eletroterapia questão 14) Compreende freqüência entre 3000 e 30000 impulsos por segundo a corrente denominada: a) Direta b) Sinusoidal ( forma de onda ) c) Diadinâmica d) Interferencial (corrente) Eletroterapia questão (TRT-MG 2009) A frequência da corrente interferencial é de cerca de a) 1000 Hz b) 50 Hz c) 6000 Hz d) 4000 Hz e) 2500 Hz Corrente Interferencial (princípios físicos) Corrente Interferencial (Modulação da Amplitude) As correntes individuais interferem uma com a outra ao se encontrarem, e compõem uma nova forma de onda. Em decorrência da interferência das ondas, as amplitudes das correntes se somam. Portanto, no seu nível mais simplificado, a corrente interferencial pode ser considerada como consistindo de uma corrente de frequência média que tem sua amplitude modulada a baixa frequência Corrente Interferencial teoria para alívio da dor Teoria das comportas Estudos indicam que ela pode aliviar a dor mediante a produção de um bloqueio periférico da atividade nas fibras nervosas portadoras de impulsos nocivos. A estimulação das fibras nervosas aferentes grossas tem um efeito inibidor ou bloqueante sobre a atividade das finas, como consequência a percepção da dor diminui ou desaparece. Corrente Interferencial Distribuição da Corrente O método tradicional de aplicação da terapia interferencial lança mão de quatro eletrodos, para atender a dois circuitos. Os circuitos são dispostos perpendicularmente entre si, de modo a fazer intersecção na área a ser estimulada. A terapia interferencial é comumente aplicada por meio de quatro eletrodos; contudo, é também possível o uso de dois eletrodos. A modulação da amplitude ocorre no interior do equipamento, antes da aplicação aos tecidos. Corrente Interferencial - Técnicas de aplicação Não há diferença no efeito fisiológico entre as técnicas de aplicação Técnica verdadeira – Tetrapolar - Lesões maiores ou dispersas Técnica pré-modulada – bipolar - Lesões menores ou localizadas Corrente Interferencial - Intensidade A intensidade ajustada no aparelho. À media que a intensidade aumenta, o paciente sentirá uma sensação de formigamento. Uma intensidade maior, ocorrerá uma contração muscular. Se a corrente for aplicada a uma intensidade suficientemente elevada, o paciente poderá sentir desconforto, ou dor. efeitos sensitivos entre 4 e 10 mA respostas motoras entre 8 e 15 mA estes valores provavelmente irão variar para a área do corpo sob tratamento, e para cada indivíduo tratado. É impossível a identificação de valores terapêuticos “ideais”, pois eles podem variar segundo a resposta do paciente Corrente Interferencial - Indicações Alívio da dor Promoção da cicatrização Reparo nos tecidos Produção de contrações musculares. Contra indicações Riscos Febre Aumento da dor Tumores Náuseas Infecção local Vômito Trombose Cefaleia Alteração sensitiva Tonturas Área do marca-passo Extremos cronológicos
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