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Imunodeficiências Patrícia Marcolino Imunodeficiências Falhas Sistema de correção= falha segurança Imunodeficiências Tipos de Imunodeficiências Primária Secundária Imunodeficiência Primária Origem Exemplos Doença por imunodeficiência combinada severa – SCID. Deficiência na síntese de TAP Síndrome de George (deleção no cromossomo 22) Agamaglobulemia de Burton- Hiper IgM Deficiência seletiva de IgA Imunodeficiência Secundária Origem Origem terapêutica Origem infecciosa Fadiga/Estress Desnutrição Protéica- produção de Igs Lipídeos – produção de leptina Zinco/ferro/selenio – queda na maturação Vitaminas A/B, C e E – queda metabólica Características Gerais de uma imunodeficiência Infecções crônicas Infecções recorrentes Eliminação incompleta dos antígenos Infecção fúngica Fraca resposta à antibioticoterapia Incapacidade infantil de adquirir peso Diarréias Abscesso Medida Terapêutica Estudo do tipo de imunodeficiência alimentação/ exercícios/ mudança no estilo de vida Administração passiva de Ig Transplante de medula. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Humana - SIDA HIV/AIDS Histórico 1977/1978 primeiros relatos 1981 (USA) – homens com Sarcoma de Kaposi e Pneumonia. Origem Macacos africanos portadores do vírus SIV (vírus da imunodeficiência Símia). New York Times 2003 Guenon e Mangobey (símios) HIV Identificado em 1983 – França. Retrovirus – RNA e transcriptase reversa/integrase/protease. Ciclo Infeccioso do HIV - video Destruição de CD4+ Diretos Gp41 aumenta a permeabilidade de Ca++ na célula. Gp120+CD4 no citoplasma= tóxico. Lise pela própria reprodução. Indiretos CD4 expressando MHCI+ Gp120 – ativação de CD8 Ig matam CD4 que expressam proteínas virais na superfície. Progressão do HIV Progressão do Sistema Imune x Vírus Evolução clínica e Patologica Janela imunologica Sinais: febre/cefaléia/mialgias/mal estar Fase latente sudorese noturna, diarréia, perda de peso Fase crônica febre persistente/ perda de peso/ diarréia constante/ demência/infecções oportunistas Patologias mais frequentes Sarcoma de Kaposi Exemplos da Progressão da doença Diagnóstico Testes sorológicos Reação de ensaio imunoenzimático: Elisa. Alta sensibilidade. Imunofluorescência indireta para o HIV-1: A imunofluorescência é utilizada como teste confirmatório da infecção pelo HIV. Western blot: Tem alta especificidade e sensibilidade. Teste Rápido como Diagnóstico da Infecção pelo HIV Segmentos populacionais prioritários: gestantes, parturientes, pacientes com sintomas da aids, populações vulneráveis, populações flutuantes, moradores de rua. Tratamentos Os inibidores da transcriptase reversa (zidovudina = AZT) e da protease viral (indinavir, ritonavir, e saquinavir) agem impedindo ação dessas enzimas em células que ainda não foram infectadas – não impedindo a replicação em células já infectadas. Após 2 dias de uso, essas drogas diminuem a carga viral em mais de 100x. Dados epidemiológicos Dados epidemiológicos Dados epidemiológicos Por que é tão difícil fazer uma boa resposta contra o HIV? (1) o vírus se torna resistente aos inibidores retrovirais – resistência à inibidores da protease aparecem em alguns dias e resistência à inibidores da transcriptase reversa (AZT) aparece em alguns meses. Essa resistência é devida a aquisição de mutações nessas enzimas virais. (2) aquisição de mutações nas proteínas da capa protéica. Por que é tão difícil fazer uma vacina contra o HIV? HIV possui elevada taxa de mutações, dificultando o design de vacinas que induzem anticorpos neutralizadores. Não existe um modelo animal perfeito no qual as vacinas podem ser testadas com sucesso (SIV vs. HIV). Vacinas que induzem um tipo adequado de resposta imune: resposta CD8 citotóxica e Th1, por exemplo. Vacinas feitas contra a proteína gp120 são somente eficazes em algumas cepas do HIV. Questão ética nos trials: pacientes devem ser informados que podem estar tomando um placebo no lugar da vacina.
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