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desenvolvimento embrionário 2012 (2)

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 Enfa. Obstetra Jeanne Alencar
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 Divisão, migração, crescimento e diferenciação celular;
IG (DUM) > Idade Embrionária (dia da fertilização);
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Idade gestacional pela DUM
9 meses de calendário
40 semanas
280 dias
Idade gestacional pós-concepção
38 semanas
266 dias
 
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Divide-se em:
	Ovular ou pré-embriônico
	Embriônico
	Fetal
Ocorrendo:
	Replicação celular, formação do blastocisto, desenvolvimento inicial das células embrionárias e estabelecimento das camadas germinativas primárias.
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	Na terceira semana após a concepção, o disco embrionário diferencia-se em:
Ectoderma
Mesoderma
Endoderma
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Até 8 semanas após concepção ou até que o embrião meça 3cm da coroa a cauda.
Período mais crítico no desenvolvimento orgânico e características externas primárias
Áreas com rápida divisão celular, vunerável à teratógenos;
No final da 8ª semana o embrião é inconfundivelmente humano.
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Fertilização na tuba uterina;
Clivagem ou segmentação do zigoto (divisões mitóticas), formando blastômeros (30h);
Mórula (3º dia): massa celular com 16 blastômeros, que penetra no útero;
4º ou 5º dia (zona pelúcida se degenera), o ovo está livre na cavidade uterina;
Blástula ou blastocisto (4º dia): formação de cavidade (blastocele ou cavidade blastocística), do embrioblasto e trofoblasto;
Nutrido pelas secreções uterinas
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Invasão do trofoblasto no epitélio endometrial invadindo o estroma (7º dia): citotrofoblasto (interna) e sinciciotrofoblasto (externa);
Inicia formação do endoderma embrionário (hipoblasto) na superfície ventral;
O blastocisto está superficialmente implantado
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Decídua basal, onde se implanta
Decídua capsular, envolve blastocisto
Decídua verdadeira, reveste o útero
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Formação do embrião bilaminar (hipoblasto e epiblasto);
Continua a invasão endometrial: implantação intersticial;
Estruturas extra-embrionárias: cavidade amniótica, saco vitelino, pedículo do embrião e saco coriônico;
Trofoblasto diferencia-se em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto;
Formação da rede lacunar no sinciciotrofoblasto;
Sangue na rede lacunar originar circulação uteroplacentária primitiva;
Implantação pelo pólo embrionário;
Produção de hCG pelo sinciciotrofoblasto;
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Saco vitelino primitivo: formado pela membrana e cavidade exocelômicas;
Mesoderma extra-embrionário: envolve o âmnio e o saco vitelino;
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Celoma extra-embrionário: espaços no mesoderma extra-embrionário que se fundem formando uma cavidade;
Com a formação do celoma, o saco vitelino diminui e forma o saco vitelino secundário;
Aparecimento das vilosidades coriônicas primárias; 
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O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em duas camadas:
	- Mesoderma somático extra-embrionário, forra o trofoblasto e reveste o âmnio;
	- Mesoderma esplâncnico extra-embrionário, envolve o saco vitelino;
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Formação do embrião trilaminar;
Primeira menstruação frustrada;
Perda hemorrágica proveniente do sítio de implantação;
Aparecimento do mesoderma intra-embrionário, originário do epiblasto;
Formação do notocórdio e tubo neural (ectodema);
Constituição dos somitos (mesoderma intra-embrionário);
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Origem dos vasos sanguíneos e do sangue: primeiro aparecem no mesoderma extra-embrionário da vesícula vitelina, do pedículo embrionário e do cório; os hemangioblastos formam as ilhotas sanguíneas; na área cardiogênica os tubos cardíacos se fundem;
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formação do sangue primeiro no fígado, depois baço, medula óssea e gânglios linfáticos;
Circulação principia no final da 3ª semana: primeiro sistema a alcançar estado funcional;
Antes do fim da 3ª semana, capilares se desenvolvem no interior delas, que se transformam em terciárias;
Favorece o aumento da superfície do córion e trocas embrionário-maternas;
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Curvaturas longitudinais (cefálica e caudal) e laterais (direita e esquerda) convertem o disco embrionário, achatado, num embrião cilíndrico: termina por circunscrever o embrião na vesícula vitelina;
Parte dela é incorporada ao embrião, originando o intestino primitivo e o restante forma o saco vitelino;
Cordão umbilical: formado pelo pedículo embrionário primitivo, vasos sanguíneos e vesícula alantóidea, sendo revestido pelo âmnio
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A curvatura cefálica determina que o coração venha situar-se ventralmente e o cérebro na parte mais cranial; 
A curvatura caudal obriga o pedículo umbilical a mover-se para a região ventral;
Os folhetos se diferenciam em tecidos e órgãos
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Desenvolvimento voltado para o crescimento e maturação;
Aparência humana;
Os órgãos não se desenvolvem em ritmos idênticos;
8ª a 12ª semana: diminuição do crescimento da cabeça em relação ao corpo; genitália externa indiferenciada com forma madura na 12ª semana; produção de urina;
13ª a 16ª semana: crescimento muito rápido do corpo; aparecimento dos centros de ossificação; ovogônias nos ovários;
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16ª a 20ª semana: mãe começa a perceber movimentos fetais (8 e 12 semanas); surgem lanugem e cabelos e a pele está recoberta de vernix caseoso;
Até 22-24 semanas: órgãos desenvolvidos, mas incapacidade de vida extra-uterina (imaturidade do sistema respiratório); produção de surfactante;
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 Desenvolvimento caracterizado pelo incremento da área alveolar e do número de capilares; síntese de lecitina (pneumócitos II), reduzindo a tensão superficial da interface ar líquido mantendo a luz alveolar;
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Início da respiração: antes do nascimento (presença de líquido amniótico nos pulmões);
Fluido eliminado por: pressão exercida no parto, absorção pelos capilares e drenagem pelos linfáticos;
Início após nascimento por estímulos térmicos, tácteis e asfixia;
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Primeiro sistema orgânico a funcionar;
Formação de vasos e das células sanguineas começa na terceira semana;
No final da terceira semana o coração tubular começa a bater;
Sistema cardiovascular primitivo une o embrião;
Durante a 4ª e 5ª semana o coração desenvolve-se em um órgão de 4 câmaras;
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 O sangue bem oxigenado na placenta, retorna ao feto pela veia umbilical; passa através dos sinusóides hepáticos, circunda o fígado, percorre o ductus venosus e cai na veia cava inferior, para posteriormente cair no átrio direito, passa pelo forame oval e atinge o átrio esquerdo, passa para o ventrículo esquerdo e cai na grande circulação; o que sai do ventrículo direito, grande parte passa para a aorta Pelo ductus arteriosus.
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 MÃE(PLACENTA) VEIA UMBILICAL FETO
 
 ARTÉRIAS UMBILICAIS
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VEIA CAVA INFERIOR ÁTRIO DIREITO
 FORAME OVAL
 VENTRÍCULO DIREITO ÁTRIO ESQUERDO
 DUCTO ARTERIAL
 AORTA
GRANDE CIRCULAÇÃO VENTRÍCULO ESQUERDO
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Grande parte do sangue misturado na aorta descendente passa para as artérias umbilicais e retorna à placenta;
Na circulação neonatal: forame oval, ductus arteriosus, ductus venosus e os vasos umbilicais se tornam inoperantes; 
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A diminuição da pressão da veia cava Inferior e do átrio direito, da ventilação pulmonar, como resultado da maior chegada de sangue aos pulmões, a pressão do átrio esquerdo ultrapassa a do átrio direito, que determina o fechamento do forame oval;
Artérias umbilicais se contraem após o nascimento;
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Os rins forma-se durante a 5ª semana;
Começam a funcionar 4 semanas após;
A urina é excretada no LA;
A placenta age como órgão de excreção, equilíbrio hídrico e eletrólitos;
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Origina-se do ectoderma (placa neural), durante
3ª semana após fertilização;
O tubo neural aberto forma-se na 4ª semana, inicialmente fecha-se que será a junção do cérebro com cordão espinhal;
O embrião dobra-se , formando uma prega cefálica no tubo neural;
Com o crescimento surgem 3 áreas cerebrais; cérebro anterior, mesencéfalo e posterior.
A medula espinhal desenvolve-se da extremidade longa do tubo neural
Na 8ª semana as fibras nervosas cobrem todo o corpo;
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Na 11ª ou 12ª feto faz movimentos, muda de posição, suga o seu polegar;
16ª e a 20ª semana, movimentos podem ser sentidos pela mãe.
Na 24ª semana reagem ao som, luz, temperatura e distinguir sabores;
O cérebro fetal tem aproximadamente um quarto do adulto.
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A glândula tireóide desenvolve-se na cabeça e pescoço, durante a 3ª e 4ª semana;
O feto que não a produz, nascerá com hipotireoidismo congênito.
O córtex adrenal forma-se na 6ª semana, produzindo mais cortisol, por aumento da prostaglandinas
Pâncreas forma-se entre a 5ª e 8ªsemana
Ilhotas de Langerhans na 12ª semana;
Insulina na 20ª semana
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A diferenciação sexual aparece aproximadamente na 9ªsem e são totalmente diferenciada na 12ª semana;
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Albumina e globulina estão presentes no feto no terceiro trimestre;
O feto produz IgM no final do terceiro trimestre;
O feto não produz IgA, no entanto no colostro contém grandes quantidades.
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Desenvolve-se do mesoderma na 4ª semana;
Músculo cardíaco já está batendo;
Forma-se coluna vertebral e costelas;
Os ossos planos do crânio surgem no período embrionário
Os ossos dos ombros, braços, quadris e das pernas aparecem na 6ª semana;
Músculos contraem-se espontaneamente a partir da 7ª semana 
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Epiderme forma-se derivada da ectoderme na 4ª semana;
Células superficiais despredem-se e unem-se com secreções das glândulas sebáceas formando o vernix caseoso
Na 16ª semana surgem as cristas epidérmicas nas palmas das mãos e pés;
Na 12ª semana surge lanugem ;
Unhas desenvolve-se durante a 10ª semana
Cabelos formam-se nos bulbos pilosos da epiderme.
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ANEXOS EMBRIONÁRIOS
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Desenvolve-se do trofoblastos;
Contém vilosidades coriônicas em superfície, encontra decídua basal;
Aumenta de tamanho e complexidade proporcional ao desenvolvimento vascular da placenta;
Cobertura do lado fetal da placenta, principais vasos que ramificam sobre superfície da placenta;
Embrião cresce, decídua capsular distende-se;
Vilosidade atrofia e degenera, fica membrana coriônica lisa.
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Desenvolve-se a partir das células internas do blastocisto;
A cavidade entre massa celular interna e externa de células(trofoblastos);
Torna-se revestimento do córion e cordão;
Aumenta proporcional ao desenvolvimento embrionário;
Acomoda embrião/feto e liquido amniótico.permite o crescimento e desenvolvimento livre de aderências;
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Extrai líquido por difusão, a partir do sangue materno;
Quantidade aumenta semanalmente, muda constantemente;
Feto engole, flui para interior e exterior dos pulmões e urina no líquido;
Contém albumina, uréia, ácido úrico, creatinina, lecitina, esfingomielina, bilirrubina, frutose, leucócitos, proteínas, celulas epiteliais, enzim,as e lanugem;
Mantém temperatura constante, amortece contra traumas, permite liberdade de movimentos.
Líquido amniótico (LA): 30ml (10ª), 350ml (20ª), 1000ml (próximo ao termo), para diminuir 150ml/semana.
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Forma-se no outro lado do disco embrionário.
Ajuda transferência de nutrientes e de oxigênio maternos 
Vasos sanguineos e plasma são produzidos a partir da 2ª e 3ª semana
Encurvamento do embrião , na 4ª e 8ª semana, resultante da incorporação do saco vitelino ao corpo do embrião, sistema digestivo primário.
Células germinativas primordiais surgem no saco vitelino e dirigem-se ao embrião
Na 5ª semana remanescentes do saco vitelino separa-se do embrião
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O pedículo conector (fixa bolsa amniótica e saco vitelino as vilosidades coriônicas), passa a ser comprimido pelo âmnio, na 5ª semana, formando o cordão umbilical;
Duas artérias levam sangue do embrião para vilosidades e uma veia retorna o sangue ao embrião
Aumenta rapidamente seu comprimento
Apresentam falso nó ou nó verdadeiro
Geléia de wharton, previne a compressão dos vasos sanguineos, assegura nutrição.
Localizada, geralmente na parte central 
Dimensões: diâmetro (1-2cm) e comprimento (50-60cm);
Possui duas artéria (ramos das ilíacas internas) e uma veia (raiz da veia cava inferior);
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O trofoblasto e o tecido de conexão constituem o cório
Os prolongamentos formam as vilosidades coriais;
As porções do cório em correspondência com a decídua basal desenvolvem-se, formando o cório frondoso;
Os demais segmentos correspondem à decídua capsular;
O cório liso acoplado ao âmnio membranoso formará as membranas (cório membranoso);
Desenvolve-se a partir das vilosidades coriônicas
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A partir do 5º mês está definitivamente formada; 
Placa corial (recoberta pelo âmnio, é composta pelo cório), 
Septos placentários (dividem a placenta em 15 a 30 cotilédones), 
Troncos coriais (cada cotilédone possui artérias e veias), 
Placa basal (camada profunda, esponjosa e camada superficial, compacta) 
Espaço interviloso (cheios de sangue materno, são derivados das lacunas);
		
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	Não há comunicação entre a circulação materna e a fetal (uteroplacentária e fetoplacentária);
	O sangue entra no espaço interviloso por pressão em direção à placa corial, a pressão se dissipa, o sangue flui permitindo trocas, o fluxo sanguíneo cresce de 50ml/min para 500ml/min ao termo; a veia umbilical carreia sangue rico em oxigênio e as artérias umbilicais levam sangue pobre em O2;
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Vilosidade corial: através de sua superfície efetuam-se as trocas transplacentárias; a soma das superfícies de todas as vilosidades constitui a superfície placentária de trocas;
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Funções da placenta: metabólica (síntese de glicogênio, colesterol e ácidos graxos, reserva energética), endócrina e de trocas;
Placenta após o parto: expulsa no secundamento, forma variável (achatada, circular ou discóide ovalada), faces (materna e fetal), dimensões (15-20cm/1-3cm), peso (1/6:450g);
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A unidade decíduo-fetoplacentária produz hormônios esteróides, protéicos e neuropeptídeos;
Funções: conduzem ao fluxo unidirecional de nutriente da mãe para o feto, facultam ambiente favorável para o desenvolvimento in útero, crescimento celular e amadurecimento e sinalizam quando o produto está pronto para a vida extra-uterina;
Fases: ovariana (8-9 semanas, corpo lúteo estimulado pelo hCG produz esteróides e relaxina) e placentária (produção crescente de esteróides);
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Secreção Endócrina Placentária
Hormônios esteróides(estrogênios maternos);
		- o principal secretado é o estriol; estimula o crescimento uterino e fluxo sangüíneo uteroplacentário, proliferação tecido glandular mamário e estimula contratilidade uterina.
Hormônio protéico: 
		- gonodotrofina coriônica humana (hCG): conserva a função do corpo lúteo, assegurando estrogênio e progesterona;
		- lactogênio placentário humano (hPL): estimula o metaboslimo materno para nutrientes necessário para o crescimento, aumenta resistência à insulina e estimula o desenvolvimento da mama para a lactação. 
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Respiração; 
Nutrição;
Excreção; 
Estocagem.
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Obrigada pela atenção.
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