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Ofidismo e araneismo

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Raiva humana
Ofidismo
Araneísmo
Escorpionismo
Profa. Miguir Donoso
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Animais que podem transmitir raiva 
Na maioria dos casos:
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Animais que podem transmitir raiva 
Mordidas e arranhaduras:
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Animais que podem transmitir raiva 
O que é a raiva humana? É uma encefalite virótica. (Lyssavirus)
Como se transmite? Através da saliva de animais infectados.
Qual o período de incubação no homem? No mínimo, 10 dias.
É possível prevenir? Sim, com a vacina anti-rábica e/ou soro anti-rábico, em alguns casos.
Importante: Se um animal raivoso morder a pessoa, a profilaxia com soro e/ou vacina geralmente é eficaz. Mas se a pessoa contrair a doença, a chance de ir a óbito será de quase 100% .
 
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Animais que podem transmitir raiva 
Cão raivoso: mudança de comportamento (agressivo ou arredio), muita salivação, latido bitonal, aversão à luz e ruídos, inapetência.
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Animais que podem transmitir raiva 
Quadro clínico da doença no homem:
 Febre moderada, cefaléia, insônia, ansiedade e distúrbios sensoriais, sobretudo no nível da mordedura. 
 Em 24-48 horas, aparece a sintomatologia típica que, na raiva furiosa, assume decurso dramático, (caminhando quase que em 100% dos casos
 para a morte) em 2-6 dias: excitação cerebral, com crises de delírio e de agressividade, espasmos musculares dolorosos, convulsões, paralisias, PCR.
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Animais que podem transmitir raiva
Primeiros socorros
Lavar o local com água e sabão
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Animais que podem transmitir raiva
Degermação rigorosa (a boca do animal é altamente contaminada)
Encaminhar a vítima para um posto de saúde
Profilaxia: vacina anti-rábica ou soro anti-rábico, conforme a gravidade da agressaõ e/ou condições clínicas do animal
Condutas com o animal: observar por 10 dias.
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Animais que podem transmitir raiva
Se após os 10 dias de observação
 o animal não apresentar sinais clínicos da doença, não morrer e nem desaparecer, encerrar o caso.
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Animais que podem transmitir raiva
Esquema de prevenção:
Em alguns casos: vacina
Em alguns casos: vacina e soro
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Profilaxia da raiva
 O QUE SÃO LESÕES LEVES?
 São consideradas leves as exposições em tronco e membros, exceto mãos e pés, decorrentes de lambeduras de lesões superficiais e de ferimentos superficiais causados por mordedura ou arranhadura.
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Profilaxia da raiva
O QUE SÃO LESÕES GRAVES?
São consideradas graves as exposições decorrentes de:
 
-ferimentos, ou lambeduras de ferimentos, nas mucosas, no segmento cefálico, nas mãos e nos pés, locais que têm maior concentração de terminações nervosas, facilitando a exposição do sistema nervoso ao vírus;
 
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Profilaxia da raiva
O QUE SÃO LESÕES GRAVES?
 
-lambeduras de mucosas, que são permeáveis ao vírus mesmo quando intactas e também porque as lambeduras podem abranger áreas extensas.
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Profilaxia da raiva
 
Nas demais regiões anatômicas, são consideradas graves as exposições decorrentes de ferimentos, ou lambedura de ferimentos:
 
-múltiplos ou extensos, porque aumentam o risco de exposição do tecido nervoso ao vírus;
 
-profundos, mesmo que puntiformes, porque oferecem maior risco de inoculação do vírus e dificuldade para a assepsia.
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Raiva humana
Lembre-se: a vítima nunca deve abandonar o tratamento.
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Acidentes ofídicos
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Ofidismo
No Brasil: 250 espécies de cobras são conhecidas
Cobras
no Brasil 
Dois
grupos
Quatro
gêneros
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Grupos
Primeiro grupo: Crotalíneos
Segundo grupo: Elapíneos 
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Primeiro grupo
Crotalíneos
 Têm fosseta loreal, cabeça triangular, dentes que lembram agulhas de injeção. 
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Primeiro grupo
Crotalíneos
Gênero Bothrops 
Gênero Crotalis
Gênero Lachesis
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Gênero Bothrops
(Jararaca)
 Considerações:
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Gênero Bothrops – acidentes:
Sinais precoces: dor, edema, calor, rubor
Sinais tardios: alteração da crase sangüínea, necrose.
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Necrose como complicação de acidente por Bothrops
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2. Gênero Crotalis
 (cascavel)
 Considerações:
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Gênero crotalis – acidentes
 Sinais precoces: sinais 
 locais pouco acentuados.
 Visão turva, mialgia,
 náuseas, urina vermelhada,
 sinais neurotóxicos
 Sinais tardios: IRA, 
 paralisias progressivas.
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Complicações neurológicas
Faces miastênicas
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2. Gênero Lachesis
 (surucucu)
 Considerações:
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Gênero lachesis – acidentes
Sinais precoces: dor, edema, calor, rubor
Sinais tardios: fenômenos hemorrágicos,
 com diarréia e queda da 
 PA.
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Segundo grupo:
Elapíneos
Gênero Micruris
 (coral verdadeira)
 
 Considerações:
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Gênero Elapíneos - acidentes
(coral verdadeira)
Ação da peçonha: muito rápida
Sinais precoces: sinais locais pouco acentuados.
 Ptose palpebral, fácies mistênicas, paralisia da
 musculatura respiratória, paralisia dos membros.
 
 Complicações: PCRC.
Na falta de soro: 
anticolinesterásicos
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Medidas de primeiros socorros
A vítima deve evitar correr ou se movimentar.
Não garrotear ou fazer torniquete.
Não cortar o local da picada para retirar serosidade.
Não efetuar sucção no local.
Aplicar bolsas de gelo enquanto conduz ao hospital.
Analgésicos: não use depressores do SNC.
Conduzir a vítima imediatamente para um serviço médico para receber o soro antiofídico.
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Araneísmo
Aranhas peçonhentas
As aranhas peçonhentas dividem-se em 
dois grupos principais:
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Grupos principais de aranhas peçonhentas
Araneomorfas
Migalomorfas
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Araneomorfas
Phoneutria (armadeira)
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Phoneutria - considerações
Sinais e sintomas: peçonha neurotóxica
Dor
Sudorese, sialorréia
Prostração
Em indivíduos do sexo masculino poderá haver priapismo
Posição de opistótono
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Araneomorfas
Loxoceles (Aranha marrom)
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Loxoceles - considerações
A peçonha pode ter ação cutânea (dermonecrótica) e/ou cutâneo-visceral (hemolítica)
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Loxoceles
Forma cutânea: dor, edema, placa marmórea, febre, exantema
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Loxoceles
Forma cutâneo-visceral: anemia aguda, icterícia, hemoglobinúria
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Araneomorfas
Lactrodectus (viúva negra)
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Lactrodectus - considerações
Seu veneno é neurotóxico. Age nas terminações nervosas, levando a liberação de mediadores como catecolaminas, com possibilidade de depleção da acetilcolina.
dor imediata e intensa, irradiando-se para gânglios linfáticos regionais
contraturas musculares, podendo evoluir para opistótono
rigidez da musculatura abdominal, simulando abdome agudo
trismo
sudorese
hipertensão arterial
taquicardia, que evolui para bradicardia
retenção urinária
choque
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Migalomorfas
Caranguejeira
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Caranguejeira - considerações
Caranguejeira – sinais e sintomas
Dermatite pruriginosa
Pode haver reações alérgicas sistêmicas
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Araneísmo – primeiros socorros
Manter a vítima calma, sem se movimentar em excesso
Administrar o analgésico que a vítima está acostumada usar
Tentar extrair a serosidade manualmente
Aplicar compressas frias no local
Conduzir a vítima para um serviço médico
Caranguejeira: aplicar corticóide tópico
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Escorpionismo
No Brasil: gênero tytius
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Escorpionismo
Mitos: suicídio???
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Escorpionismo
Tytius serrulatus (amarelo)
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Escorpionismo
Tytius baiensis (marrom)
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Escorpionismo
Toxina escorpiônica: neurotoxina, com 
 afinidade pelo bulbo cerebral.
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Escorpionismo
Sinais e sintomas
Dor local intensa, freqüentemente irradiada;
edema discreto; 
sudorese 
Casos graves: 
alterações cardiovasculares
edema agudo de pulmão
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Escorpionismo
Sinais e sintomas
 
Agindo especialmente sobre o sistema nervoso, pode causar a morte por asfixia,
pois os comandos que controlam a respiração ficam bloqueados. 
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Escorpionismo
Tratamento
Soro anti-escorpiônico, se necessário, 
 após avaliação clínica e laboratorial
Analgésicos potentes, mas não depressores
 do SNC 
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Escorpionismo
Primeiros socorros
Analgésicos (de uso habitual)
Compressas frias no local da picada
Encaminhar a um serviço de saúde 
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Não perca a calma, mas...
 também não perca tempo!
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Muito obrigada!

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