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EXAME FÍSICO ABDOMINAL II: APARELHO URINÁRIO Profª. Msc. Regina Petrola SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - SAE Histórico de Enfermagem Diagnóstico de Enfermagem Planejamento Implementação Evolução HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA Investigar queixas relacionadas a: • Distúrbios miccionais – infecção urinária, cólica nefrótica, incontinência urinária e etc. Informação Biográfica • Queixa Principal • HDA (Sinais e Sintomas) • História clínica e cirúrgica de distúrbios urinários • História Familiar/Pessoal de doenças relacionadas • Uso de medicamentos e/ou outras drogas • Ingesta de líquidos Dados Subjetivos Urinários Histórico de Enfermagem Histórico de Enfermagem Dor Febre Edema Sinais e Sintomas Urinários Características diversas : dor lombar e no flanco, dor hipogástrica ou vesical, cólica renal, dor visceral, estrangúria e dor perineal. Manifestação marcante: de face, periorbitária e logo ao amanhecer, e no final do dia MMII. Febre alta na pielonefrite e uretetrite; afebril nas cistites e uretrite. Histórico de Enfermagem Hematúria Poliúria Polaciúria Oligúria Anúria Disúria Estrangúria Dispareunia Sinusorragia Sinais e Sintomas Urinários Presença de sangue na urina Aumento do volume urinário acima de 1.800 ml/dia Aumento da frequência urinária Diminuição do débito urinário (inferior a 400ml/dia) DU inferior a 50 ml/dia Micção com dor, desconforto ou queimação Micção dolorosa e lenta (espasmo uretral ou vesical) Dor durante o ato sexual Sangramento durante o ato sexual Necessidade súbita de urinar Perda involuntária de urina Necessidade de urinar à noite Perda involuntária de urina durante o sono (fisiológica até 3 a) Incapacidade parcial ou total de esvaziar a bexiga Presença de secreções pelo meato uretral Inchaços Feridas, bolhas, verrugas e etc. Urgência Incontinência Nictúria Enurese Retenção Urinária Hipertermia Corrimento uretral Edema Lesões Histórico de Enfermagem Sinais e Sintomas Urinários Investigar fatores capazes de desencadear a Insuficiência Renal: • Diabetes • Doença Renal policística • Cálculo renal • Doenças cardíacas • Anomalias congênitas • Uso de medicamentos (anti-inflamatório) Histórico de Enfermagem Sinais e Sintomas Urinários Histórico de Enfermagem Dados Objetivos Urinários • Exame Físico do Abdome •Documentação •Resultados de exames laboratoriais EXAME FÍSICO EXAME DO SISTEMA URINÁRIO • Sinais Vitais basais e peso do paciente (desidratação ou retenção). • Ectoscopia: fáscies renal (edema de face, palpebral, palidez da pele, lividez dos lábios) • Técnicas sequenciais: inspeção, ausculta, percussão e palpação. INSPEÇÃO • Abdome - Cliente em posição supina, braços relaxados ao lado do corpo. - Privacidade: exposição do apêndice xifóide até sínfise púbica (lençol). Alterações: cicatrizes, abaulamentos, regiões assimétricas, massas, lesões, escoriação, coloração, etc. • Meato uretral - Explicar como a área será examinada. - Lavar as mãos e colocar as luvas. OBS: inflamação (infecção uretral) e ulceração (DST). INSPEÇÃO FÁCIES RENAL • edema periorbitário acentuado, podendo ou não ter edema facial. • palidez cutâneo-mucosa. • indica doenças renais difusas, principalmente síndrome nefrótica INSPEÇÃO RENAL • Hidronefrose, rins policísticos* e tumores => abaulamentos nos flancos e fossa ilíaca. * “Sensação de apalpar um saco de laranjas” AUSCULTA • Identificação de sopros abdominais • Normalmente se ausculta um único ponto (QSDE). • Auscultar aorta renal (Sopros sistodiastólicos na artéria renal) num ponto acima e lateral à cicatriz umbilical) ilíaca e femoral. PERCUSSÃO RENAL Podem ser delimitados pelo sinal de Giordano (punho percussão). PUNHO-PERCUSSÃO DE MURPHY MÃO FECHADA REGIÃO CUBITAL SINAL DE GIORDANO PUNHO – PERCUSSÃO DE GIORDANO MÃO ESPALMADA E REGIÃO CUBITAL PERCUSSÃO DA BEXIGA • O cliente deve “esvaziá-la” antes do exame; • Decúbito dorsal; • Deve estar a 5 cm da sínfise púbica, percuta em sentido ascendente, em direção à bexiga e sobre a mesma; • Normal com som timpânico. Se for maciço indica ascite ou bexigoma. • O som deve ser do tipo timpânico. PALPAÇÃO RENAL • Normalmente não são palpáveis (exceto: magros e indivíduos idosos devido ao tônus muscular e elasticidade), são indolores, duros e de consistência parenquimatosa. Avaliar volume, forma, consistência e contorno dos rins. • O rim direito é palpado com mais facilidade. MÉTODOS Método de devoto => decúbito dorsal. O enfermeiro deverá estar junto ao paciente, do lado do órgão que pretende palpar. Colocar uma mão contrária ao rim à ser examinado no ângulo lombocostal, exercendo pressão de trás para frente, enquanto a outra mão, espalmada sobre o abdome abaixo do rebordo costal, procura sentir e pinçar o pólo inferior do rim na sua descida inspiratória. Método de Israel O paciente é posicionado em decúbito lateral, oposto ao rim que está sendo palpado. A coxa correspondente ao órgão à ser examinado deverá ficar fletida sobre a bacia, e o outro membro deverá permanecer em extensão. (POSIÇÃO DE SIMS). O enfermeiro deverá posicionar-se do lado do dorso do paciente, colocar uma das mãos no ângulo lombocostal, fazendo pressão de trás para frente. Com a outra mão espalmada sobre o abdome, logo abaixo do rebordo costal, o enfermeiro procura pinçar o rim na sua descida inspiratória. PALPAÇÃO DA BEXIGA Deve ser feita após o paciente ter urinado. Perguntas: - Você tem sentido queimação, dor, urgência para urinar? - Você tem percebido presença de sangue na urina? - Você tem tido febre nos últimos dias? - Você tem tido dor nas costas do lado direito ou esquerdo? - Você tem tido dor nas costas que irradia para o baixo ventre e segue em direção às coxas? - Você tem apresentado perdas urinárias aos pequenos esforços (tosse, espirro, carregando peso)? - Você tem acordado frequentemente à noite para urinar? - Você tem molhado as peças íntimas ultimamente e/ou necessita utilizar absorvente para proteção de possível perda urinária? - Você poderia descrever cor e odor da sua urina? SIM => Suspeitar de infecção urinária, cólica nefrótica e incontinência urinária. INFELIZMENTE ACABOU!
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