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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA___ VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA-GO.
Albano Machado, brasileiro, casado, desempregado, portadora da carteira de identidade de nº___, com o CPF/GO nº 123.456.789-00, CTPS nº___, PIS nº___, endereço eletrônico___, residente e domiciliado na Alameda do Riacho, nº 125, Vila Paris, em Goiânia/GO, CEP 74.000-000, através de seu advogado que abaixo subscreve, vem respeitosamente perante a Vossa Excelência propor:
Reclamação Trabalhista, com fundamento legal no artigo 840, § 1º, da CLT
(Rito ordinário)
Em face de Maria José Pereira, pessoa física, inscrita no CPF nº 055.222.345-61, residente e domiciliada na Rua Girassol, nº 380, apartamento 301, bairro Mendanha, Goiânia/GO, CEP 74.100-000, pelos motivos de fato e o direito a seguir expostos:
Da gratuidade da justiça.
O reclamante é juridicamente pobre não dispondo de meios para arcar com as custas de um processo judicial sem eu próprio sustento e da sua família, razão pela qual requer a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, nos termos do art. 790 § 3º da CLT, OJ 304 da SDI-I do TST e art. 98 e s/s do CPC 2015. 
Do contrato de trabalho.
O reclamante foi contratado para exercer a função de cuidador do marido da reclamada o Sr. Antenor Becha Pereira na residência da reclamada no período de 01/02/2012 a 06/02/2017.
Trabalhava em regime de revezamento 12X36, das 7:00 as 19:00 dias corridos, recebia como salário base inicial no valor de R$120,00 nos dois primeiros anos, após R$ 150,00 por cada plantão, devidamente registrado na CTPS, realizava 30 (trinta) minutos para almoçar, laborando initerruptamente o restante do período.
Ocorre que foi dispensado por justa causa, quando se desentendeu com a reclamada com o fundamento de que houve insubordinação. 
As anotações na CTPS, constam o correto pagamento de todo o pacto laboral exceto as verbas rescisórias em virtude da dispensa por justa causa, além de constar que o registro rescisão do contrato que ocorreu por justa causa.
Da jornada de trabalho.
O reclamante fora contratado para trabalhar, com jornada de trabalho 12x36 (doze por trinta e seis) horas. 
O TST, que regulamentou a jornada com escala de 12x36, trazendo a seguinte redação, através da Sumula 444:
“É válida, em caráter excepcional, a jornada de 12 horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegura a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O trabalhador não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas.”
De acordo com o entendimento do TST, o reclamante cumpria com uma jornada de 12x36 com escala de revezamento de segunda a segunda incluindo os feriados. 
Sem ajuste com a convenção coletiva de trabalho e a remuneração em dobro dos feriados trabalhados, como determina a referida lei supra citada.
No mesmo sentido:
“JORNADA DE TRABALHO. ESCALA 12X36. AUSÊNCIADE ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. INVALIDADE.
Nos termos da Súmula nº 444 desta Corte a jornada de trabalho 12×36 é válida desde que cumpridos, cumulativamente, dois requisitos: 1) autorização em lei ou acordo/convenção coletiva; e 2) não exclusão da remuneração em dobro dos feriados trabalhados. Assim, afirmado pelo Regional, na hipótese, que a reclamada não trouxe aos autos a cópia do acordo coletivo autorizativo da prática do regime, não é possível reputar válido o regime adotado. (TST – ARR: 7651220125040002, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 15/04/2015, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/04/2015)”.
Porém, mesmo havendo previsão nos instrumentos coletivos que permitam a escala 12x36, na maior partes das vezes é necessário que o empregador formalize a jornada de trabalho em acordo individual com o trabalhador, pois somente nesta oportunidade é que ele expressa seus consentimento com o regime de trabalho.
Do intervalo intrajornada.
Muito embora o reclamado devesse ter 1 hora de descanso e alimentação, o mesmo usufruía apenas de 30 minutos, ou seja a obrigatoriedade da concessão de intervalo de no mínimo 1 hora não estava sendo cumprida, nos moldes do art. 13 da LC/150, ademais, a não concessão de 1 hora implica o pagamento total do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora de trabalho, conforme Sumula 437, I do TST:
I – “Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
				II- .....”
Portanto requer a condenação do reclamado em pagamento de 1 hora acrescida de 50% sobre a remuneração de todos os intervalos suprimidos, conforme fundamentado.
Entretanto o reclamante laborava 12 horas consecutivas, e não fazia o intervalo para repouso ou alimentação nem de 1(uma) hora.
Destarte, como é cedido, é direito de todos os trabalhadores que ficam no local de trabalho por mais de 06:00 horas, sendo estes regidos pela CLT ou pela Lei dos trabalhadores domésticos, o direito de fazer intervalo para repouso ou alimentação, de no mínimo, 1(uma) hora e, no máximo 2(duas) horas, conforme estabelecido no art. 13 da referida lei.
Nesse diapasão e o teor que dispõe a Lei das Domésticas, que é a lei que tutela os cuidadores de idoso, deverá a Reclamada remunerar as horas que deixou de conceder a Reclamante, a título de hora extra.
Assim, de acordo com as argumentações supra, e o que provado na instrução processual, resta incontroverso, data vênia, o direito do reclamante a remuneração de uma hora extra por dia, com acréscimo de 50%, relativo ao intervalo para repouso ou alimentação, não gozado, conforme preconiza o art. 2º, §1º da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015 e a pacífica jurisprudência dos Tribunais.
Da reversão da despedida por justa causa.
O reclamante foi demitido, segundo a reclamada, por justa causa, que data vênia não existiu, vez que não estão presentes no caso, a alegada desídia, bem como quaisquer dos atos faltosos elencados no art. 482 do estatuto consolidado que possibilitariam a despedida motivada.
Ocorre, que a reclamada em total desrespeito aos elementares princípios de direito, não aplicou ao reclamante uma advertência e ou suspensão em caráter disciplinar.
Todas a faltas devem ser devidamente configuradas, com documentos e principalmente ciência do empregado, devendo ser possibilitada a sua defesa. Entretanto, no caso dos autos, não houveram punições aplicadas de forma arbitrária.
Outrossim, para justificar a ruptura do contrato de trabalho pela motivação alegada (insubordinação), é imprescindível além da prova cabal do cometimento de falta grave, a atualidade de falta imputada, sob pena de desconstituição da justa causa.
Inexistindo motivação, há de ter a rescisão como sem justa causa, assim, requer-se a anulação da rescisão por justa causa, nos termos do art. 9º da CLT, condenando-se a reclamada ao pagamento do aviso prévio, 13º salário proporcionais, férias proporcionais e multa de 50% do FGTS incidente sobre os depósitos havidos bem como liberação dos mesmos pelo cód. 01 e entrega das guias respectivas, como também as guias do seguro desemprego ou a sua indenização que causou ao reclamante.
Das verbas rescisórias.
A reclamada não pagou integralmente as verbas devidas ao reclamante, em razão da suposta “demissão por justa causa”, logo, em sendo revertido para sem justa causa, requer o pagamento das seguintes verbas trabalhistas:
saldo de salários, que inclusive deverá ser pago em primeira audiência sob pena de dobra;
aviso prévio, integrando e projetando o tempo de serviço para todos os fins;décimo terceiro salário proporcional;
férias proporcionais acrescidas de 1/3;
FGTS sobre aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais e demais parcelas;
multa de 40% sobre todo o FGTS.
Portanto, faz jus o reclamante à diferença do valor da multa rescisória, considerando-se o valor anotado e o efetivamente pago.
Deve, outrossim, serem abatidos os valores pagos sob o mesmo título.
Aviso prévio.
Com a demissão por justa causa sofrida pelo Reclamante é nula, é devido o pagamento do aviso prévio e seu computo no tempo de trabalho para todos os fins de direito.
Da multa do Art. 477 da CLT.
Além de não ter computado todas as parcelas devidas ao reclamante por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, a reclamada tentou burlar a demissão do reclamante invocando a justa causa. Assim, tendo em vista que a demissão se deu sem justa causa, ultrapassado está o prazo para pagamento das verbas rescisórias vencidas em 06/03/2017.
Portanto, o pagamento integral das verbas rescisórias deveria ter sido efetuado até o dia 06/03/2017, ou seja, não houve o pagamento no prazo determinado na legislação.
Por não ter efetuado o pagamento da totalidade das verbas rescisórias no prazo estabelecido no art. 477, parágrafo 6º., alínea "b", da CLT, requer a condenação da reclamada no pagamento da multa prevista no parágrafo 8º. da mesma Lei, no valor de uma remuneração do reclamante.
Da dobra do art. 467 da CLT.
Os salários, horas extras, décimos terceiros salários, férias e demais verbas, indubitavelmente, são salários em sentido amplo e incontroverso, em conformidade com o cálculo em anexo, razão pela qual, deverão ser pagos em primeira audiência sob pena de dobra.
Pedido.
 
Seja reconhecido a nulidade da despedida por justa causa, a fim de retificá-lo para justa causa;
Pagamento das horas extras, assim entendidas aquelas excedentes do intervalo para refeição ou descanso, com os seguintes critérios: - divisor 220; - adicional convencional e avençado ou constitucional; base de cálculo: evolução salarial mais as parcelas de natureza salarial pleiteadas na presente; reflexos nos RSR's, destes e daqueles em férias com 1/3, décimo terceiro salário, aviso prévio, FGTS, mais multa de 40% e demais verbas rescisórias; rescisórias;
Sejam indenizados ao reclamante todos os descontos efetuados em sua remuneração irregularmente que foram enumerados, visto que não contam com sua autorização expressa e igualmente não são autorizados na convenção coletiva da categoria, além disso, os descontos a título de ressarcimento de dano só podem ser cobrados pelo empregador caso o empregado tenha agido com dolo, o que não ocorreu no presente caso;
O depósito do FGTS sobre todas as parcelas de natureza remuneratória pagas e devidas ao reclamante, com multa proveniente da rescisão sem justa causa de 40%, acrescido de juros de 1% ao mês, sem prejuízo da multa de 20% sobre a sua totalidade, uma vez que não foram efetuados no prazo previsto do art. 15, da Lei nº. 8.036/90, como determina o artigo 22 da retro referida Lei;
O pagamento das verbas rescisórias, sendo esta constituída pelo saldo de salários, aviso prévio (integrando e projetando o tempo de serviço para todos os fins), férias e 13º. salário proporcional, FGTS sobre o aviso prévio, além da multa de 40% sobre o saldo do FGTS; 
Da multa de 40% sobre todo o saldo do FGTS;
A multa do art. 477 da CLT, devido ao não pagamento da totalidade das verbas rescisórias dentro do prazo legal, no valor de uma remuneração do reclamante;
O pagamento de todas verbas que se caracterizam como salário, em sentido amplo e incontroverso, já em primeira audiência sob pena de dobra, ex vi do art 467 da CLT.
Dos requerimentos finais.
Exposto tudo isto, respeitosamente, requer i recebimento da presente, ante a inexistência de conciliação perante a Comissão de Conciliação Prévia da categoria, concedendo-se ao reclamante os benefícios da assistência judiciaria gratuita, tendo em vista sua impossibilidade de arcar com custas e despesas sem prejuízo de seu sustento e de sua família, notificando-se a reclamada, para querendo, comparecer à audiência designada por audiência designada por V. Exa., e apresentar defesa, sob pena de revelia, para ao final ser julgado totalmente procedente este pedido, condenando a reclamada em todo requerido, conforme for apurado em liquidação de sentença, tudo corrigido monetariamente, acrescido de juros, custas, demais despesas e honorários advocatícios.
Por derradeiro, requer seja a reclamada compelida a apresentar o contrato de trabalho, bem como as alterações de contrato, a ficha funcional completa com toda a documentação que a acompanha, inclusive exames médicos, os recibos de pagamentos mensais, controles de horários e comprovantes de recolhimentos fundiários, sob as penas do art. 359, do Código de Processo Civil.
Protesta-se pela produção de todas as provas em direito permitidas, especialmente depoimento pessoal do representante legal da empregadora, pena de confissão, oitiva de testemunhas, perícia contábil, juntada e solicitação de outros documentos e todas as demais que necessitarem ao Esclarecimento da verdade.
Dá-se à causa o valor R$ ____(___),
Termos em que, 
Pede deferimento 
Local... Data...
Advogado/ OAB.

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