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Erosão dos solos
Bruno Fernandes Mendonça	
Estudante de engenharia ambiental 
Universidade do estado de Minas Gerais
Orientador: Prof. Frederico Ozanam de Souza 
 Doutorado em zootecnia – UFMG
Introdução
O solo é um recurso natural usado para todas as atividades, é um recurso estratégico, não renovável, de alta importância social, econômica e ambiental. O processo descontrolado de erosão traz grandes prejuízos para o meio ambiente, pois atua no desgaste do solo, dificulta a manutenção de espécies de animais e vegetais, além de atrapalhar as atividades humanas. Entretanto, práticas agrícolas inadequadas são responsáveis em grande parte pelo processo de erosão, contribuindo para o decréscimo da produtividade. Existem vários tipos de erosão como a eólica, fluvial, marinha, dos solos, química, glacial, etc.
A erosão se inicia sempre de forma quase imperceptível pelo que é chamado de “lixiviação” ou “erosão laminar”, quando as partículas superficiais do solo, junto com os nutrientes e sais minerais, começam a ser removidos pela ação da água ou do vento. Essa remoção da camada superficial do solo deixa-o desprotegido, improdutivo e vulnerável à ação da força cinética da chuva, dos ventos, e da gravidade. Em seguida forma-se o que é chamado de “erosão em sulcos”, quando vão sendo formados caminhos como se fossem rasgos no solo. A erosão é um processo natural, ou seja, ela já existe na natureza sem a interferência do homem. Porém, à medida que o ser humano altera a composição da superfície terrestre, ele pode intensificar a erosão e os seus efeitos, provocando graves prejuízos ao solo.
A vegetação, de modo geral, protege o solo ao diminuir a força cinética da chuva. As gotas de água ao cair encontram uma barreira composta pela vegetação e perde força antes de chegar ao solo, o que também diminui a velocidade de escoamento superficial, fator determinante na ocorrência de erosão hídrica. Sem contar que as raízes das plantas agem como uma rede agregando o solo e absorvendo parte da água que cai nele, evitando a saturação e, consequentemente, deslizamentos que podem agravar o processo erosivo. 
Outro fator importante para a maior ou menor incidência de erosões é a composição do solo. Os argilosos são mais resistentes aos processos erosivos enquanto que os solos arenosos são mais frágeis por apresentar menor coesão.
Revisão Bibliográfica
 Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), 1986, erosão são o processo de desagregação e remoção de partículas do solo ou fragmentos de rocha, pela ação combinada da gravidade com a água, vento, gelo ou organismos. Em outras palavras, os processos erosivos são condicionados basicamente por alterações do meio ambiente, provocadas pelo uso do solo nas suas várias formas, desde o desmatamento e a agricultura, até obras urbanas e viárias, que, de alguma forma, propiciam a concentração das águas de escoamento superficial. 
Com efeito, a ação humana sobre o meio ambiente contribui exageradamente para a aceleração do processo, trazendo como consequências, a perda de solos férteis, a poluição da água, o assoreamento dos cursos d'água e reservatórios e a degradação e redução da produtividade global dos ecossistemas terrestres aquáticos. Segundo OLIVEIRA ET al. (1987), o fenômeno de erosão vem acarretando, através da degradação dos solos e, por consequência, das águas, um pesado ônus à sociedade, pois além de danos ambientais irreversíveis, produzem também prejuízos econômicos e sociais, diminuindo a produtividade agrícola, provocando a redução da produção de energia elétrica e do volume de água para abastecimento urbano devido ao assoreamento de reservatórios, além de uma série de transtornos aos demais setores produtivos da economia.
Erosão eólica - é a erosão provocada pela ação dos ventos. No Brasil, não é a forma mais grave de degradação. Porém, em algumas regiões específicas do país, ocorre processo acelerado de desertificação, principalmente nas regiões Nordeste e Sul. 
A erosão eólica é provocada pela ação do vento e será mais intensa quanto maior a sua velocidade e a área livre de vegetação ou obstáculos naturais. A erosão eólica está mais relacionada às grandes planícies sem cobertura vegetal. Nessas regiões, a energia cinética do vento desloca as partículas do solo. Dependendo da força e da velocidade do vento, são removidas as partículas mais finas (argila e silte) e, posteriormente, as partículas mais grosseiras (areia). A distância de deposição está diretamente relacionada à intensidade e à duração do processo.
Erosão pelas Ondas: A ação conjunta de vento e água forma as ondas, cujos efeitos são notados em ambientes lacustres, litorâneos e nas margens de rios. O embate das águas (fluxo e refluxo) nas margens provoca o desagrega mento de material que permanece suspenso e depositado posteriormente no fundo dos rios, lagos e mares. Destaca-se que no litoral, a erosão é muito influenciada pelo movimento das marés.
Erosão Hídrica: Causada principalmente pela precipitação pluviométrica, é o tipo mais relevante de erosão no território brasileiro. Desagrega e transporta o material erodido com facilidade, principalmente em solos desprovidos de vegetação. As gotas de chuva desagregam partículas que, conforme seu tamanho é facilmente carregado pela enxurrada. Segundo SALOMÃO (1995), pode ser assim classificado:
Erosão por salpica mento: deve-se ao impacto das gotas de chuva sobre os agregados instáveis num solo desnudo. Produzem-se pequenos buracos devido ao impacto da gota da chuva com a liberação de partículas de solo. O processo de salpicamento pode ocasionar o selamento/encrostamento da superfície do solo, reduzindo ou eliminando a infiltração da água. As partículas de deslocam, no máximo, 150 cm, sendo mais afetados os solos constituídos de areias finas. Não há muita perda de material, pois as partículas não atingem grandes distâncias e, também, porque o processo ocorre em todas as direções. Quando o processo ocorre numa pendente, produz-se movimento lento e repetitivo, com trajetória no formato de serra (PORTA ET al., 1999). 
Erosão laminar: consiste na perda de camada superficial de forma uniforme do solo em terreno com certa declividade. Afeta as partículas liberadas por salpicamento. É um processo pouco aparente, só se identificando pela faixa do solo em que, depois de uma chuva, os elementos grossos na superfície aparecem limpos. Esse tipo de erosão pode ser facilmente eliminado com a utilização de equipamentos agrícolas adequados. Caracteriza-se pela remoção de camadas delgadas do solo em toda a área. Nesse caso, não há concentração da água. 
Erosão por sulcos, ravinas e voçorocas: caracteriza-se pela formação de canais (sulcos) de diferentes profundidades e comprimentos na superfície do solo. Ocorre a concentração das águas das chuvas nesses canais, aumentando, assim, o poder erosivo devido ao ganho de energia cinética pelo volume e velocidade da enxurrada. 
Sucessivamente, a erosão passa de laminar para sulcos, ravinas e, logo em seguida, para o estágio chamado de voçorocas. As suas dimensões e a extensão dos danos que podem causar estão intimamente relacionadas com o clima, com a topografia do terreno, sua geologia, tipo de solo e forma de manejo (ALVES, 1978).
As voçorocas são classificadas pela sua profundidade e pela área de contribuição de sua bacia. Ireland (1934), citado por Bertoni e Lombardi (1985), afirma que as voçorocas são profundas quando têm mais de cinco metros de profundidade; médias, quando têm de um a cinco metros de profundidade e pequenas, quando têm menos de um metro de profundidade. Pela área de contribuição da bacia, as voçorocas são consideradas pequenas quando a área de drenagem é menor do que dois hectares; médias, quando têm de dois a vinte hectares e grandes, quando têm mais de vinte hectares. 
Erosão por solapamento e deslocamento ou escorregamento: são formas de erosão características de áreas declivosas ou de que o processo de erosão por voçoroca mento continua ativo.As ravinas e voçorocas podem produzir movimento de massa em suas paredes pela liberação brusca de partículas, fazendo aumentar os efeitos da água quando passa pelo canal. Se o horizonte subsuperficial for siltoso, pode haver remoção preferencial deste material, provocando o desbarrancamento, ou ainda, caso a mineralogia da argila for de atividade alta, os processos de expansão e contração fazem com que o material na borda do talude se fragmente e acelere o processo de erosão.
Vários autores separam a degradação do solo em química, física e biológica, porém os processos associados a cada um desses aspectos apresentam interações e influenciam-se mutuamente sendo que a alteração de um deles afeta a qualidade do solo e de todo o sistema. Esses processos são levados basicamente pelo mal uso da terra, tendo como principal exemplo o preparo do solo muito utilizado décadas atrás antes do conhecimento do plantio direto, que consistia em arar e gradear o solo antes do plantio. MANZATTO ET al. (2002) define a perda da camada superficial do solo como a principal forma de expressão da degradação das terras no Brasil, sendo a erosão hídrica a sua causa maior.
Dentro dos fatores naturais, o clima interfere através da chuva, regime de temperaturas e na evapotranspiração; A hidrologia irá expressar diferentes padrões de drenagem que darão sequencia ao fluxo superficial (fator da erosão), também interfere a natureza do aquífero e a profundidade do lençol freático; o terreno em termos de declividade com o comprimento e a angulação, sujeita em diferentes estágios de degradação pela erosão hídrica; O material de origem difere nas propriedades físicas de um solo pela composição química da rocha original; e a vegetação que com a variância entre espécies e densidade interfere principalmente na resistência dos solos à degradação. Fazes da erosão hídrica. 
A água que cai nos solos é o processo que desencadeia a erosão, esta pode atingir diferentes escalas dependendo das condições de cada solo, tornando-se cada vez pior quando o solo estiver exposto, sem a presença de nenhuma cobertura vegetal, fazendo com que as chuvas incidam diretamente sobre a superfície do terreno. A gota da chuva é o princípio de um processo que desencadeia a erosão, isso se deve a alta energia cinética presente nela, que pode depender da altitude, e da força dos ventos, que farão com que a água acumule mais energia sob regiões mais baixas ou na presença de ventos fortes, possuindo então maior erosividade. 
A energia presente na gota da chuva, quando em contato com a superfície é liberada causando um desagrega mento das partículas do solo, fenômeno também conhecido como splash, que é o preparo das partículas que compõe o solo para serem transportados pelo escoamento superficial, através da ruptura dos agregados, quebrando-os em tamanhos menores, ou através mesmo do salpicamento, que é o movimento imediato das partículas de solo com o impacto da chuva, ocasionando o transporte dos agregados que vão preenchendo os poros da superfície do solo ocasionando a selamento superficial, diminuindo a porosidade e assim aumentando o escoamento superfície.
O planejamento conservacionista é essencial para se obtiver melhores rendimentos na exploração das culturas, visando obter o máximo rendimento da terra por unidade de área plantada, proporcionando o desenvolvimento socioeconômico.
 
Métodos de controle da erosão, dois fatores que concorrem diretamente para a erosão do solo são a declividade do terreno e o volume e intensidade da precipitação. Os diversos métodos de conservação do solo visam reduzir/evitar a ação da água da chuva sobre o terreno. Nivelamento, cálculo da declividade e determinação das curvas de nível. 
Nivelamento de uma vertente é imprescindível em trabalhos de conservação do solo, pois, através dele, podem-se determinar as diferenças de altitude entre dois ou mais pontos consecutivos, o que permitirá o cálculo da inclinação ou pendente (declividade) do terreno. Determina-se a pendente através de métodos expeditos ou por processos de precisão. Os nivelamentos expeditos podem ser feitos com régua e nível de pedreiro; esquadros e nível de mangueira. 
Os nivelamentos de precisão podem ser feitos com clinômetro, teodolito, nível de precisão, nivelamento composto e interpretação aerofotogramétrica.
Terraceamento: Para se controlar o escorrimento superficial, nem sempre são suficientes as técnicas de aumento da cobertura vegetal e da infiltração, principalmente quando ocorrem chuvas de grande intensidade, havendo necessidade de procedimentos para reduzir a velocidade e a capacidade de transporte através de barreiras mecânicas e, às vezes, até obras de engenharia, como terraços, canais escoadouros ou divergentes, bacias de captação de águas pluviais, barragens etc. Terraceamento é um dos métodos de conservação do solo mais antigos e, também, dos mais utilizados, que visa reduzir a velocidade da água das chuvas erosivas que escorrem sobre o terreno. É um método mecânico, que visa formar obstáculos físicos e parcelar o comprimento de rampa, possibilitando, assim, a redução da velocidade e subdividindo o volume do deflúvio superficial, aumentando a infiltração da água no solo. Os terraços visam, também, disciplinar o escoamento das águas até um leito estável de drenagem natural ou artificial. Devido ao custo relativamente alto de construção e manutenção do sistema de terracetamento, deve-se fazer estudo criterioso das condições locais de clima, solo, sistema de cultivo, culturas a serem implantada, declividade do terreno e equipamentos disponíveis, para que se tenha segurança e eficiência no controle da erosão.
O terraceamento é indicado para terrenos com declividade entre seis e 12%, porém pode ser usado, com sucesso, em declives maiores, como também pode ser necessária a sua indicação em encostas menos íngreme, dependendo da intensidade das chuvas e da suscetibilidade do solo à erosão. É importante ressaltar que essa prática deve, obrigatoriamente, estar associado a outras práticas conservacionistas, como plantio em curva de nível, plantio em faixas de retenção, rotação de culturas, cordões vegetados, alternância de capinas, manutenção da cobertura morta etc.
Cordão vegetal: É uma prática simples, recomendada para a pequena e média propriedade, em áreas que não possibilitam a construção de terraços devido à declividade, ou nas quais a mecanização é realizada por tração animal. Consiste no plantio de espécies que apresentem rápido crescimento do sistema radicular e da parte aérea, possibilitando segurar a terra e não deixar que a água da chuva, correndo morro abaixo, provoque erosão. Para se formar o cordão vegetal, abrem-se dois ou três sulcos com arado de tração animal, numa faixa de até um metro, plantando-se as mudas das espécies recomendadas.
Algumas espécies usadas são a cana-de-açúcar, capim “camerun anão” (elefante anão), capim cidreira e capim vetiver, entre outras, que podem ser plantadas em nível ou desnível, dependendo das características do solo. O espaçamento entre um cordão e outro não deve ser menor que 10 metros. O cordão vegetal funciona como barreira física, evitando que a água da chuva que não se infiltrar ganhe velocidade e provoque erosão. Portanto, é considerada uma prática conservacionista complementar. Além disso, é bom salientar, que algumas espécies utilizadas para formar o cordão vegetal podem ser usadas na alimentação animal, humana ou na industrialização caseira, aumentando a renda familiar.
Cordão de pedra: É também uma prática adaptada à pequena propriedade, logicamente naquelas localizadas em áreas com pedras soltas aflorando à superfície. Além de ajudar no controle da erosão, reduz a velocidade de escoamento das águas das chuvas e possibilita o aproveitamento da área, antes cheia de pedras. Sua construção consiste na abertura de um canal, geralmente em nível, onde as pedras vão sendoempilhadas.
As queimadas são uma técnica agrícola muito antiga e muito usada para preparar o solo para agricultura.
Normalmente é eficiente, rápida e de baixo custo, quando comparada a outras técnicas agrícolas. No entanto, as queimadas geram também muitos prejuízos e riscos. O principal deles é o alastramento do fogo para outros terrenos, sem controle. As queimadas intencionais para fins agrícolas e as queimadas acidentais causadas por negligência são muito prejudiciais ao ambiente. Apesar das queimadas ocorrerem naturalmente devido a focos de calor em ambientes secos, sua recorrência devido à ação do ser humano elimina extensas coberturas florestais, inclusive de reservas ambientais. A queimada tem consequências também para o próprio solo, uma vez que elimina bactérias e outros microrganismos que compõem a microfauna do solo.
O reflorestamento consiste na plantação de árvores em regiões que sofreram desmatamento e que correm risco de erosão. O eucalipto e o pinheiro são árvores muito utilizadas no reflorestamento, pois firmam a terra com suas raízes, que também absorvem parte da água. O reflorestamento traz vários benefícios, tais como: filtram os sedimentos; protegem as beiras de rio; aumentam a porosidade do solo devido à presença de raízes profundas e volumosas; diminuem o escoamento superficial da água pelo solo; permitem a criação de refúgios para a fauna; podem gerar fonte de energia, através da lenha produzida. O reflorestamento pode ser feito em faixas, intercalando-se com culturas anuais. Essa prática favorece a fertilidade natural do solo, que fica rico em nutrientes, e também o protege de ação prejudicial de agentes físicos, especialmente a água. 
Curva de nível é uma linha imaginária que une os pontos de mesma altitude de uma região. O plantio em níveis cria obstáculos à descida das águas de enxurradas, o que diminui a velocidade de arraste das partículas do solo e aumenta a infiltração da água no terreno. 
Consideração final
 
De maneira geral a erosão tem afetado e muito o meio ambiente, de modo que o ser humano só vem aumentando a erosão com a agricultura com manejo errado do solo, a erosão é um ciclo natural do solo.
As mudanças climáticas afetam a erosão de	 várias formas. As taxas de erosão máximas ocorrem em áreas independentemente da quantidade de precipitação. A sensibilidade à erosão é influenciada pelo tipo de rocha, pressão humana e duração da estação de crescimento da vegetação. Deixar a chuva ficar onde cai. Manter a escorrência superficial nas vertentes através, por exemplo, da colocação de pedras abaixo das plantas, aumentando a rugosidade da superfície. Evitar solo a nu, cobrir o solo com vegetação, material vegetal ou pedras, e sombra. Promover a vida no solo. Manter uma estrutura do solo boa e saudável e conservar a umidade. Evitar envenenar os organismos do solo, os habitat com produtos químicos, uma vez que eles ajudam na formação do solo regulam a hidrologia e previnem a erosão. Evitar compactação desnecessária e perturbações da estrutura do solo.
Referencia bibliográfica
PRUSKI, F. F. Conservação do solo e da água: Práticas mecânicas para o controle de erosão hídrica. Viçosa: 2 Ed. UFV, 2009
LEPSCH, I. F. Formação e Conservação dos Solos. São Paulo: 2ª Ed. Oficina de Textos, 2010.
BERTONI, J, LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo	São Paulo: 8ª Ed. Ícone Editora, 2012
GUERRA, A. J. T.; MENDONÇA, J. K. S. Erosão dos solos e a Questão Ambiental. 2007
MENEZES, J. B. et. al. Índice De Vulnerabilidade à Erosão para uma Bacia na.
Mesorregião do São Francisco Pernambucano, a partir das Relações entre.
Morfogênese e Pedogênese. www.ambientebrasil.com.br

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