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caso 2 pratica do trabalho

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA _____VARA DO 
TRABALHO DO RIO DE JANEIRO 
TÍCIO,brasileiro, (qualificação completa), portadora da cédula de identidade nº..., e da CTPS 
nº..., inscrita no CPF sob o nº..., inscrita no PIS nº..., filho de (nome da mãe), residente e 
domiciliado na Rua (endereço completo), São Gonçalo-RJ, vem, por meio de seu advogado 
com endereço profissional na rua (endereço completo), com fulcro nos artigos 852-A da CLT e 
319 do CPC, vem a este juízo,propor 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
pelo rito sumaríssimo, em face da empresa ALFA LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº..., com 
sede na (endereço completo, com CEP), pelas razões de fato e de direito que passa a expor. 
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA Por meio das ADINS 2139-7 e 2160-5, o STF 
declarou inconstitucional a obrigatoriedade de submissão da lide à Comissão de Conciliação 
Prévia, razão pela qual o autor recorre diretamente ao judiciário trabalhista, conforme art. 625-
D, parágrafo 3°, da CLT. 
DOS FATOS 
 O reclamante foi admitido em 04 de janeiro de 2016 pela reclamada para exercer a função de 
auxiliar administrativo, percebendo o salário mensal de R$ 2.000,00 (dois mil reais), cumprindo 
a jornada de trabalho das 8 h às 17 h, com 1 hora de intervalo para repouso e alimentação de 
segunda a sexta de forma pessoal e subordinada a seus superiores hierárquicos e no dia 26 de 
janeiro de 2017 foi desligado imotivadamente, sem aviso prévio ou qualquer outra verba 
resilitória. O reclamante encontra-se desempregado, e afirma não ter usufruido de férias 
durante o período laboral. Tendo em vista os argumentos jurídicos a seguir apresentados, 
interpõe-se a presente Reclamação Trabalhista no intuito de serem satisfeitos todos os direitos 
do Reclamante. 
 DOS FUNDAMENTOS DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 1- Inicialmente requer, a concessão da gratuidade de justiça, visto que o autor não possui 
condições de arcar com as custas do processo, sem prejuízo de seu sustento e da sua família 
nos termos do artigo 2º, parágrafo único da Lei 1060/50 c/c 790,§ 3º da CLT. 
 2- DO SALDO DE SALÁRIO O reclamante trabalhou no mês de janeiro de 2017, sendo 
dispensado sem justa causa no dia 26 do referido mês, nada recebendo a título de saldo de 
salários. De acordo com o art. 4º da CLT, considera-se como tempo de serviço o tempo 
efetivamente trabalhado pelo empregado, integrando-se os dias trabalhados antes de sua 
dispensa injusta a seu patrimônio jurídico, consubstanciando-se direito adquirido de acordo 
com o inciso IV do art. 7º e inciso XXXVI do art. 5º, ambos da CF/88, de modo que faz a 
Reclamante jus ao saldo salarial de 26 dias relativo ao período trabalhado no mês da dispensa. 
 3- DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO O reclamante não foi avisado de sua demissão conforme 
exigido pela legislação que são 30 dias de antecedência conforme artigo 7º, XXI da CRFB e 
redução da jornada laboral em duas horas diárias ou sete dias corridos com base no art. 48 da 
CLT. A reclamada não cumpriu a determinação legal, pelo que deve ser condenada ao 
pagamento do aviso prévio segundo art.487 CLT Dessa forma, o período de aviso prévio 
indenizado, corresponde a mais 33 dias de tempo de serviço para efeitos de cálculo das verbas 
rescisórias. A reclamante faz jus, portanto, ao recebimento do Aviso Prévio indenizado. 
4- DAS FÉRIAS O reclamante tem direito a receber férias, acrescido do terço constitucional, em 
conformidade com o artigo 130 caput c/c art. 146, parágrafo único da CLT e art. 7°, XVII da 
CF/88. O parágrafo único do art. 146 da CLT, prevê o direito do empregado ao período de 
férias na proporção de 1/12 por mês trabalhado, sendo assim, a reclamante tem direito a 
receber as férias no período entre 2016 e 2017. 
 5- DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS O reclamante tem direito a receber o período incompleto de 
férias, acrescido do terço constitucional, em conformidade com o art. 146, parágrafo único da 
CLT e art. 7º, XVII da CF/88. 
 6 – DO DECIMO TERCEIRO SALÀRIO Compete ao empregador pagamento do décimo terceiro 
salário integral mais acréscimo de 1/12 avos 
7 – FGTS, MULTA RESCISÓRIA e SEGURO DESEMPREGO É beneficio do reclamante, o 
recebimento do FGTS, da Multa rescisória de 40% sobre montante de direito e liberação dos 
documentos necessários para benefício do seguro desemprego. 
 8 – DANO MORAL Do ato ilícito praticado pelo empregador, caracterizando dano moral por 
sua negligencia e imprudência, causando dano a outrem, tem obrigação de repara-lo. Artigos 
186 e 927 do Código Civil. 
 9 – DA MULTA Pelo descumprimento da obrigação do pagamento das verbas rescisórias no 
prazo legal, causando prejuízo ao reclamante que necessita de tais verbas para sua 
sobrevivência após a dispensa fica o empregador obrigado ao pagamento da multa em valor 
equivalente a seu salário, conforme artigo 477, incisos 6 e 8 da CLT. 
 DO PEDIDO Em exposto requer: 
1. Pagamentos Sucumbenciais a reclamada; 
2. Pagamento Saldo Salário e sua correção ate presente data; 
3. Pagamento do aviso prévio indenizado, sendo corrigido até dias atuais; 
4. Pagamento das férias em atraso e férias proporcionais, devidamente corrigidas após 
sua dispensa ate dias atuais 
5. Pagamento decimo terceiro salario e sua devida correção ate presente data. 
6. Pagamento da multa rescisória, assim como documentos necessários para liberação do 
seu FGTS e seguro desemprego; 
7. Pagamento do Dano Moral causado pelo empregador; 
8. Pagamento multa pelo atraso de pagamento as verbas rescisórias, 
não respeitando os devidos prazos VALOR DA CAUSA Estabelece portanto o valor da causa em 
beneficio do reclamante de R$ XXX,XX 
 DAS PROVAS 
 Indica como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal e depoimento 
pessoal do representante legal da Reclamada, sob pena de confissão, na amplitude do artigo 
369 do Código de Processo Civil. 
Nestes Termos, 
Pede Deferimento, 
 Cidade, Data 
Advogado OAB/UF

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