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Caderno Período de Integração

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ensino fundamental
Período de 
Integração
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Índice
› Introdução – Um diálogo com a proposta .................................................................... 5
› O que pretende o Período de Integração? ................................................................... 6
› O que se faz no Período de Integração? ...................................................................... 7
O Período de Integração e o Diagnóstico Inicial ....................................................... 7
Sugestão para organização do espaço em sala de aula .......................................... 8
Construindo diálogos ............................................................................................... 9
Práticas sociais e linguísticas de letramento ........................................................... 10
 O que observar no estudante......................................................................... 14
Língua Portuguesa ............................................................................................. 16
•	 Atividades para exercitar a leitura ................................................................... 16
 Planos de aula ............................................................................................... 19
•	 1. Partilhando vivências ................................................................................. 19
•	 2. Construindo laços de convivência e aprendizagem .................................... 24
•	 3. Memorial: Um registro afetivo e cognitivo ................................................... 30
•	 4. Eu sou o que penso ................................................................................... 35
•	 5. Nas asas da imaginação ............................................................................ 41
•	 6. Nossas lendas, nossa história .................................................................... 45
•	 7. Fábulas, uma herança cultural ................................................................... 50
•	 8. Brasil, um país multiétnico ......................................................................... 55
•	 9. Nossa língua, várias faces .......................................................................... 60
•	 10. Água e vida .............................................................................................. 66
•	 11. Pensando e expressando por imagens .................................................... 71
•	 12. Ler para entreter-se ................................................................................. 76
•	 13. Vale a pena escrever de novo .................................................................. 81
•	 14. Os porquês da nossa língua .................................................................... 85
•	 15. Imagens, publicidade e o leitor crítico ...................................................... 90
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•	 16. Escrever bem e certo ............................................................................... 94
•	 17. Notícia, um fato e várias opiniões ............................................................. 99
•	 18. Navegando na sabedoria popular .......................................................... 103
•	 19. Mídias e produtos culturais .................................................................... 110
•	 20. Deu no jornal ......................................................................................... 116
Matemática ....................................................................................................... 121
 Fundamentação área espacial ou geométrica ...................................................... 122
 Planos de aula ............................................................................................. 123
•	 1. Geometria e material de sucata ............................................................... 123
•	 2. Trabalhando com polígonos na malha quadriculada ................................. 128
•	 3. Caixa de Equivalência .............................................................................. 132
•	 4. Tangram .................................................................................................. 136
•	 5. Figuras espaciais ......................................................................................141
Fundamentação área-lógica ................................................................................ 146
 Planos de aula ............................................................................................. 147
•	 1. Um convite a pensar ................................................................................ 147
•	 2. O pensamento lógico ............................................................................... 150
•	 3. Raciocínio dedutivo .................................................................................. 154
•	 4. Enigmas................................................................................................... 157
•	 5. Problemas de lógica ................................................................................ 159
Fundamentação área numérica ............................................................................ 163
 Planos de aula ............................................................................................. 163
•	 1. Tabuada + calculadora ............................................................................. 163
•	 2. Operações adição e subtração ................................................................ 167
•	 3. Operações multiplicação e divisão ........................................................... 174
•	 4. Resolução de problemas ......................................................................... 183
•	 5. Conceito de frações e operações ............................................................ 185
Referências bibliográficas - Língua Portuguesa .................................................... 193
Referências bibliográficas - Matemática ............................................................... 194
› Gabaritos - Língua Portuguesa ................................................................................ 195
› Gabaritos - Matemática ........................................................................................... 206
› Anexo .................................................................................................................... 222
› Iconografia ............................................................................................................... 226
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5 ensino fundamental • período de integração
Introdução
Um diálogo com a proposta
O Período de Integração é um momento de diagnose, fortalecimento da leitura e da escrita 
e criação de vínculos necessários à construção de uma comunidade de aprendizagem.
No Período de Integração, que antecede à utilização dos materiais audiovisuais e impressos 
(DVDs e livros) do Telecurso, são realizadas atividades para receber, acolher e integrar os es-
tudantes, fortalecer habilidades específicas no que diz respeito às linguagens e realizar um 
Diagnóstico Inicial, individual e do grupo. São oferecidas ao(à) professor(a) preciosas informa-
ções sobre o jeito de ser, pensar e compreender os seus estudantes, além de dar indicativos 
sobre os níveis de usos das linguagens em que eles se encontram. Nesse período, também 
ocorre a adaptação de estudantes e professores à metodologia proposta para o Telecurso.
Este caderno traz as orientações necessárias à conduçãopedagógica do momento inicial 
das salas de aula, além de sugestões de atividades que poderão ser utilizadas ou adapta-
das pelos professores do Telecurso.
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6 período de integração • ensino fundamental
O que pretende o Período de Integração?
•	 Sensibilizar o estudante para a importância do processo em todos os seus aspectos.
•	 Favorecer a integração estudante-estudante e estudante-professor, ressaltando o valor 
do grupo, de forma a criar um clima favorável ao processo de ensino-aprendizagem.
•	 Diagnosticar o nível de desenvolvimento da turma em relação a habilidades, atitudes 
e conhecimentos, individuais e grupais, necessários às situações de aprendizagem.
•	 Considerar e valorizar os conhecimentos prévios, as habilidades e atitudes 
reveladas pelos estudantes no processo construtivo da sala de aula. 
•	 Vivenciar atividades que promovam o desenvolvimento de competências que 
precisam ser fortalecidas, de acordo com os resultados do Diagnóstico Inicial.
•	 Oferecer aos estudantes atividades que oportunizem a formação de um cidadão 
consciente, crítico e participativo.
•	 Realizar um contrato didático no qual todos juntos – professor e estudantes – definem 
seus papéis, percebendo-se como parte de uma comunidade de aprendizagem.
Caderno_periodo_integracao_EF_ajustes_JAN17_FINAL.indd 6 30/01/2017 15:38:54
7 ensino fundamental • período de integração
O que se faz no Período de Integração?
•	 Atividades diagnósticas com o uso de linguagens diversas.
•	 Dinâmicas de grupo para a socialização, o desenvolvimento do potencial criativo e a 
sensibilização para atitudes favoráveis ao aprendizado e à troca de conhecimentos.
•	 Leitura, interpretação, reescritura e recriação de textos diversos (escritos, gravuras, 
fotografias, pinturas, desenhos, charges, vídeos e outros).
•	 Produção de textos em gêneros variados (poemas, crônicas, notícias, charges, 
quadrinhos, etc.).
•	 Construção de espaços que motivam as habilidades matemáticas durante o 
processo de edificação do conhecimento, por meio da prática.
•	 Elaboração de conceitos matemáticos, a partir de atividades lúdicas, que permeiam 
a dinâmica entre conhecimento e vivência.
O Período de Integração e o Diagnóstico Inicial
No Período de Integração são vivenciadas diversas atividades, que trazem informações sobre 
conteúdos, competências e habilidades adquiridos e desenvolvidos anteriormente pelos es-
tudantes. Dentre essas atividades, destacamos a avalição diagnóstica inicial, que, além de 
identificar o conhecimento prévio dos estudantes, possibilita ao professor alinhar os procedi-
mentos pedagógicos às características e necessidades apresentadas.
A avaliação diagnóstica inicial deverá ser realizada na primeira semana do Período de Inte-
gração, para que os resultados obtidos apontem pistas para as intervenções pedagógicas 
necessárias e sirvam de base para a elaboração do planejamento.
O Período de Integração é ainda uma oportunidade de revisitar o que já foi construído e conso-
lidado pelos estudantes. Para uma melhor observação e maior aprendizagem, diversos meios 
e procedimentos são utilizados (visitas a espaços urbanos e aulas-passeio, entre outras).
O planejamento de atividades é sem dúvida um importante instrumento na realização des-
sas tarefas. Neste caderno, apresentamos 20 planos de aula com sugestões de atividades: 
(a) de integração do grupo; (b) de integração com a metodologia; (c) com foco na Língua 
Portuguesa. Além de 15 planos de aula com foco na linguagem matemática, que servirão 
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8 período de integração • ensino fundamental
como sugestão para o trabalho em sala de aula. Os mesmos foram construídos a partir das 
habilidades propostas para este momento e têm por objetivo fortalecer os estudantes an-
tes do início do trabalho com os módulos.
Observando a dinâmica proposta pela Metodologia Telessala presente em cada atividade su-
gerida e focalizando a atenção nas habilidades a serem alcançadas, o professor poderá 
acompanhar o progresso cotidiano de cada um dos estudantes e do grupo como um todo.
A avaliação da aprendizagem, nessa perspectiva, torna-se significativa porque o(a) 
professor(a) utiliza-se da mesma para saber como seus estudantes chegaram, como apren-
deram e o que ainda pode ser feito para minimizar os desafios e as lacunas de aprendiza-
gem detectadas. Participando dessa observação qualificada, sensível e cuidadosa, por 
meio de debates e negociações, os estudantes percebem que a avaliação tem por objetivo 
fazer com que todos aprendam e que esse aprendizado tenha relação direta com o contex-
to social em que ele está inserido.
Sugestão para organização do espaço em sala de aula
BancO De textOs
Construído por estudantes e professores, serve como arquivo e material de pesquisa da 
sala de aula. Pode ser construído a partir de: 
•	 Textos de revista 
•	 Jornais 
•	 Poemas 
•	 Histórias 
•	 Cordéis 
•	 Textos diversos para reflexão, pensamentos, provérbios, humor, charges, 
propagandas etc.
cantO Para leItura lIvre
Trata-se de um espaço ambientado, que pode ter um pequeno tapete, almofadas, cesto ou 
prateleiras com livros, revistas e jornais.
Quando o estudante chegar mais cedo ou terminar uma atividade, poderá se dirigir ao can-
tinho da leitura espontaneamente. Recomenda-se renovar sempre esse acervo. 
O Canto para leitura livre não substitui a visita a bibliotecas. Seja escolar ou pública, é im-
portante a presença do estudante na biblioteca para conhecimento do acervo e escolha da 
leitura, além de estimular o hábito de consultar acervos.
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9 ensino fundamental • período de integração
PaInel De leItura
Local de exposição onde são anexados para leitura diária os textos produzidos, as pesqui-
sas realizadas, os trabalhos com outras linguagens como desenhos, pinturas, grafismos, 
músicas, notícias culturais, políticas, sociais, econômicas, científicas etc. Os estudantes 
poderão eleger, durante essa atividade, textos produzidos em variadas linguagens, arquiva-
dos em local especial do memorial, para posterior edição de um livro. Os professores de-
vem conduzir essa tarefa de forma que todos os estudantes se sintam contemplados.
caIxa De sucata
A caixa de sucata é um local onde serão depositados, ao longo do ano, materiais (sucatas) 
que possam ser utilizados em diferentes atividades do dia a dia da sala de aula. Por meio 
dela, poderão ser trabalhados os conceitos dos 8R (refletir, reduzir, reutilizar, reciclar, respei-
tar, reparar, responsabilizar-se e repassar), a sustentabilidade, a criatividade, o empreende-
dorismo, entre outros. Ela deverá ser construída coletivamente com a turma por meio da 
mobilização dos estudantes para trazer sucatas interessantes (caixas e garrafas de diferen-
tes materiais e tamanhos, fitas coloridas, tampinhas, papéis de presente e outras, sempre 
limpas e secas. É preciso lembrar aos estudantes que a sucata tem grande utilidade e com 
ela podem ser construídos criativamente diversos materiais pedagógicos e utilitários, que 
além de subsidiar o processo de aprendizagem podem também ser comercializados e ge-
rarem uma renda extra.
Construindo diálogos 
Encontrar-se atento ao EU em suas potencialidades, com percepções, sentimentos e vi-
vências e estar atento ao OUTRO, estabelecendo um diálogo de humanidades é a propos-
ta das atividades que são sugeridas, todas prontas a serem experimentadas, reencanta-
das, acrescidas do toque especial dos que se encontram e vão construindo uma mágica 
teia, na qual cada um pode se reconhecer nas diferenças e se valorizar em possibilidades.
O universo da leitura textual e domundo, as diferentes linguagens e o próprio fazer das vi-
vências iniciam-se no Período de Integração e estendem-se ao longo da vivência dos mó-
dulos, estimulando o grupo ao exercício da sensibilidade e à construção da identidade e 
dos valores ético-afetivos. 
A integração do indivíduo que, coletivamente motivado, se adentra na perspectiva de rela-
ções afetivas, é de fundamental importância na construção de um mundo novo.
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10 período de integração • ensino fundamental
Práticas sociais e linguísticas de letramento
As práticas de leitura e escrita permeiam as atividades diárias de todo cidadão, cumprin-
do diferentes funções nas diversas esferas de atuação de sua vida: família, escola, comu-
nidade e trabalho.
São práticas sociais e linguísticas de letramento importantes para a vida de todo ser huma-
no, pois o domínio da escrita tem influência sobre o domínio da leitura e o contrário também 
é verdadeiro – a leitura exerce influência no desenvolvimento da escrita.
Não se pode falar em leitura e escrita sem remeter à oralidade, forma primária de comunica-
ção humana e que possibilitou as demais. Leitura, oralidade e escrita não são práticas estan-
ques e sim, integradas, possibilitando ao ser humano a sua expressão plena como cidadão do 
mundo e no mundo. A oralidade contribui no processo de letramento – usos sociais da leitura 
e da escrita, precisando que lhe seja dada também uma atenção especial em sala de aula.
O processo de letramento se expande no espaço escolar, mas tem início muito antes da 
educação formal. Portanto, há o letramento escolar e o social que não se excluem e mui-
tas vezes se sobrepõem, se completam.
O letramento escolar ocorre desde as primeiras formas de registro alfabético e ortográfico 
até a leitura e a produção de textos, a princípio com auxílio e depois de forma autônoma e 
crescente, quando o processo de alfabetização vai se consolidando e possibilitando a apro-
priação dos conhecimentos matemáticos, das ciências naturais e humanas e outros sabe-
res essenciais à formação dos estudantes. Alfabetização e letramento são processos para-
lelos, simultâneos. A alfabetização constitui a formalização do letramento.
O letramento social se dá através das experiências de vida, da participação em processos e even-
tos comunicativos e de leitura e escrita em que as pessoas ativam capacidades de compreensão, 
de interpretação, localizam informações, interagem, se expressam independentemente ou com a 
ajuda de outros que leem ou escrevem por elas. Ocorre dentro e fora do espaço escolar.
Dessa forma, o letramento nem sempre está atrelado ao domínio do código escrito. Daí 
existirem variados graus de letramento que vão do mínimo ao máximo.
Esta realidade precisa ser considerada pela escola, no entendimento de que não há pesso-
as analfabetas/iletradas e sim, que não possuem ainda o domínio escolarizado do código 
escrito, mas este já faz parte de sua vida diária, realizam a leitura de mundo com proprie-
dade. Torna-se necessário, portanto, identificar o grau de letramento dos estudantes – jo-
vens e adultos – que chegam/retornam às salas de aula.
A leitura constitui, portanto, o principal instrumento de que o(a) professor(a) dispõe para 
consolidar o processo de aquisição da linguagem escrita de seus estudantes. Não muito 
raro, chegam à escola estudantes que leem ou escrevem com bastante dificuldade – ocor-
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11 ensino fundamental • período de integração
re que eles já construíram um determinado conhecimento sobre a língua escrita, porém es-
tão em processo de apropriação do código ou estudantes que são falantes desenvoltos, 
mas não leem ou escrevem e, ainda, outros que leem com desenvoltura. Sempre haverá 
uma rica diversidade que será fundamental para a consolidação da aquisição competente 
das diversas linguagens que estruturam os conhecimentos científicos e as práticas sociais.
Ler e escrever constituem confluências multidisciplinares para reflexão pedagógica. Portan-
to, as questões abordadas não são exclusivas das aulas de Língua Portuguesa, mas com-
promisso de todo componente curricular e transdisciplinar, como também da escola (ges-
tão, supervisão, coordenação...).
Durante o Período de Integração, o(a) professor(a) agirá com muita sensibilidade para co-
nhecer melhor essa diversidade e identificar os níveis de aquisição da língua existentes no 
grupo. Para isso, deve ser um(a) bom/boa leitor(a) para sua sala de aula, ter cuidado com 
a leitura para que ela seja confortavelmente acompanhada pelos olhares curiosos de seus 
estudantes sobre o texto lido. Aos poucos, deve estimular a participação daqueles leitores 
que vão aparecendo – é importante que o clima de confiança estabelecido crie oportunida-
des de os estudantes se apresentarem de forma espontânea para a leitura em voz alta. Es-
te momento será um marco no crescimento de seu grupo. 
Abaixo estão listadas algumas dicas para a condução deste trabalho.
•	 Antes da leitura: exploração do título e formação de hipóteses sobre o tema geral e 
os significados prováveis contidos no texto (estratégias de predição ou previsão).
•	 Leitura do texto completo (feita em voz alta pelo(a) professor(a).
•	 Depois da leitura: troca de ideias com a turma sobre o que compreenderam da 
leitura – busca de relações entre o texto e os conhecimentos e experiências dos 
estudantes (estratégias de inferência).
•	 Exploração linguística: identificação do gênero do texto (diversos tipos) e de suas 
características. Também pesquisa do sentido de palavras desconhecidas que estejam 
interferindo no entendimento do texto, da questão e/ou da atividade sugerida.
•	 Leitura didática feita pelo(a) professor(a): entonação, pausas, pontuação expressiva 
(interrogação, exclamação, reticências). A turma acompanha e repete, outras 
vezes, um estudante lê (desenvolvimento de habilidades comunicadoras).
•	 Observação de aspectos formais da escrita como sistema de representação: 
direção (da esquerda para a direita), limites gráficos das frases (onde começam e 
onde terminam), números de frases, uso de maiúscula e minúscula, pontuação, 
espaços entre as palavras.
•	 Observação de aspectos peculiares da linguagem matemática: sinais, códigos, 
fórmulas, regras, entre outros.
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12 período de integração • ensino fundamental
As pistas referidas acima sugerem procedimentos que partem da compreensão do meca-
nismo de leitura – relação das unidades sonoras com as unidades gráficas, até chegar ao 
domínio de estratégias de leitura como a realização de previsões e inferências de forma a 
desenvolver competências/habilidades como ler com compreensão textos de diferentes 
gêneros (competência ampla) que aciona um feixe de habilidades: reconhecer a estrutura 
do texto; identificar tema/assunto; identificar/perceber a finalidade do texto, a intenção do 
autor, a quem o texto se dirige; relacionar informações no próprio texto ou com outros tex-
tos e/ou com suas experiências de vida; entender a contextualização dos problemas e/ou 
enigmas matemáticos.
O(A) professor(a) será o(a) indispensável mediador(a) desse processo, orientando os estu-
dantes a:
•	 Monitorar seu nível de compreensão, por meio de uma leitura mais global ou 
detalhada; da releitura quantas vezes se fizer necessária; da prática da paráfrase 
(dizer de outra forma, mas sem se afastar da intenção do autor).
•	 Identificar seu nível de compreensão, buscando a autocorreção, a ajuda de seu/sua 
professor(a) e de seus companheiros de estudo. 
Depois de uma leitura, não importa tanto o que os estudantes sabem do texto, mas o que 
o texto enseja o leitor a pensar e a realizar.
No que diz respeitoao desenvolvimento da escrita/produção textual o(a) professor(a) orien-
tará os estudantes a:
•	 Estabelecer um propósito para a escrita: o quê, para quê, para quem vai escrever e a 
partir daí determinar o como trabalhar os diversos gêneros textuais, suas características. 
Aproximar as atividades das diversas esferas da vida social e profissional.
•	 Criar um percurso de autoria: fazer planejamento, rascunhar, reler, revisar aspectos 
gramaticais, verificar progressão temática, entre outros aspectos da escrita.
A escrita precisa se tornar uma rotina na vida dos estudantes, eles precisam escrever não 
apenas sobre conteúdos/temas de estudo, mas também sobre seus interesses. Sentir pra-
zer e também necessidade de escrever.
Como já referido anteriormente, a oralidade perpassa as práticas de leitura e escrita. Por 
ser a fala uma aquisição natural e que se dá independentemente de intervenção escolar, há 
uma tendência a se deixar os estudantes falarem e se expressarem espontaneamente sem 
prepará-los para o uso da oralidade em instâncias que requerem outros registros de fala.
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13 ensino fundamental • período de integração
Como mediador(a) do processo de desenvolvimento da oralidade, o(a) professor(a) deverá 
observar os estudantes e auxiliá-los em aspectos como:
•	 Na fala: desinibição, organização das ideias, clareza, tom de voz, dicção, ritmo, 
entonação, gestos, postura física, adequação vocabular, escolha de registro formal 
ou informal.
•	 Na escuta: atenção, aguardo da vez de falar, respeito à fala do outro, fidelidade à 
decodificação, boa retenção da informação/ideia central, demonstrar capacidade 
de análise e de avaliação do que escuta.
O Período de Integração não dará conta de todas estas peculiaridades da leitura, escrita e 
oralidade, mas é o início de um trabalho que se estenderá aos módulos seguintes, não im-
portando os componentes curriculares vivenciados em cada um.
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14 período de integração • ensino fundamental
O que observar no estudante
como lê
•	 Lê pequenos textos com entonação adequada?
•	 Faz as pausas indicadas pelos sinais de pontuação?
•	 Lê de forma audível e compreensível?
•	 Consegue ler rapidamente e compreender textos curtos como bilhetes, instruções 
etc.?
•	 Mantém-se atento durante a leitura?
•	 Lê com facilidade o que escreveu?
•	 Consegue ler sem mover os lábios? Lê em casa? Lê previamente algum texto para 
a aula?
•	 Faz algum tipo de leitura diária?
como interage
•	 Dirige-se a todas as pessoas na sala com facilidade?
•	 Integra-se facilmente às atividades?
•	 Participa ativamente dos trabalhos de grupo?
•	 Pede auxílio aos colegas? Auxilia aos colegas? Escuta os outros?
•	 Considera o outro, suas ideias e necessidades ao se posicionar em sala de aula?
•	 Divide materiais?
•	 Demonstra iniciativa? Assume sem problemas a posição de líder?
•	 É capaz de responsabilizar-se por uma tarefa? Cumpre-a?
•	 É bem humorado/a?
como fala
•	 É capaz de contar uma história? É capaz de descrever um objeto ou um processo? 
•	 Ao responder ou comentar, limita-se a reproduzir o que já foi dito?
•	 Sua fala é coerente?
•	 Sua fala é clara?
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15 ensino fundamental • período de integração
•	 Sua fala é redundante?
•	 Consegue ser objetivo em sua fala?
•	 Faz muitas digressões e pequenas interrupções?
•	 Fala sempre?
•	 Utiliza adequadamente o registro formal e o informal?
•	 Consegue adequar o tom e a altura da voz às circunstâncias?
•	 Troca fonemas?
•	 Tem dificuldades de dicção?
como escreve
•	 Grafa corretamente as letras?
•	 Constrói frases com sentido?
•	 Escreve um texto em parágrafos?
•	 Escreve cartas e bilhetes?
•	 Separa adequadamente as sílabas?
•	 Junta duas ou mais palavras?
•	 Troca letras?
•	 Utiliza adequadamente vírgula e ponto (inclusive de exclamação e interrogação)?
•	 Emprega adequadamente as letras?
•	 Utiliza bem o acento gráfico?
•	 Emprega, adequadamente, maiúsculas e minúsculas?
como usa o conhecimento matemático
•	 Tem uma boa percepção espacial?
•	 Organiza bem o pensamento?
•	 Usa adequadamente o raciocínio lógico matemático? E o raciocínio espacial?
•	 Lê corretamente os números?
•	 Transcreve adequadamente os algarismos em palavras?
•	 Realiza as quatro operações?
•	 Percebe as relações entre uma fração e o todo?
•	 Faz cálculo de cabeça?
•	 Entende os percentuais?
•	 Consegue analisar os dados a partir de gráficos?
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16 período de integração • ensino fundamental
Língua Portuguesa
ATIVIDADES PARA EXERCITAR A LEITURA
leitura ilustrada
Após a leitura de um texto, os estudantes são estimulados a reproduzir o conteúdo da 
mensagem através de desenhos.
leitura imaginada
Inicialmente, será apresentada uma gravura relacionada com o texto que se vai ler. Após 
descrição e análise da gravura, os estudantes procuram criar, oralmente, histórias sobre o 
assunto. Em seguida, os estudantes leem o texto original e comparam com os textos ima-
ginados na sala de aula. 
interrogação por título
Consiste em transformar o título em pergunta. Partindo-se do título, são criadas expectati-
vas a respeito do conteúdo do texto, provocando um processo de reação entre o leitor e o 
que escreveu o autor. 
Alertado para o conteúdo deste, o estudante fica motivado. Depois será lido o texto e co-
mentada a adequação do título, podendo o estudante sugerir outros.
Ele poderá descobrir a falta de relação entre o título e o texto. Se perceber isto, o nível de 
sua compreensão terá sido total e a leitura, ativa.
LEITURA DE IMAGENS
O texto imagético traz para a sala de aula um conjunto infinito de possibilidades de leitura. 
A leitura de imagens é fundamental para:
•	 estabelecer uma relação entre os conceitos estudados;
•	 propiciar a observação, a reflexão e a expressão;
•	 oferecer concretude aos conceitos mais abstratos, auxiliando o processo de 
aquisição do conhecimento.
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17 ensino fundamental • período de integração
leitura de fotografia
Para iniciar um trabalho com leitura de imagens, o ideal é trabalhar com imagens paradas. 
A compreensão dos planos, cena, paisagem, composição, foco, pode ser estimulada atra-
vés de uma brincadeira com uma câmera de papel:
•	 Utilizando o espaço da sala e estudantes dispostos em posições diferentes.
•	 Olhando por um canudo feito de papel, o campo de visão limitado, cada 
observador vai dizer o que consegue enxergar pela abertura menor e pela maior 
do canudo. Depois mudará de posição e fará novas observações sobre os 
diferentes planos observados. 
•	 À medida que se vai experimentando, muda-se a disposição do espaço.
•	 Segue-se uma discussão sobre conceitos como objeto focado, primeiro plano, 
fundo, área de interesse na cena ou paisagem etc.
leitura da reprodução de um quadro
Selecione ou peça que os estudantes selecionem reproduções de pintura. Cada grupo vai 
analisar uma pintura, dizendo:
•	 O que se vê em primeiro plano.
•	 O que se vê ao fundo.
•	 O que esta imagem traz de informação.
•	 Que sentimentos ela desperta em quem a vê.
•	 Se há elementos de conhecimento prévio do leitor (características do estilo, 
referências históricas e culturais etc.) que ajudam a decodificar a mensagem do 
texto visual.
•	 Se é uma ilustração, que associação pode ser feita entre a imagem e o que ela 
ilustra (o tema).
leitura em quadrinhos
Divida a turma em grupos. Cada grupo vaiescolher uma tira de jornal ou uma história de alma-
naque que tenha poucos quadros para fazer uma análise, observando os seguintes aspectos:
•	 Quem são as personagens.
•	 O que acontece com as personagens, qual é a história contada.
•	 Quais são os elementos visuais que caracterizam as personagens.
•	 Como a ação se divide nos quadros.
•	 Que detalhes são essenciais para entender a história.
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18 período de integração • ensino fundamental
•	 Se há elementos de conhecimento prévio do leitor (características das 
personagens, referências históricas e culturais etc.) que ajudam a decodificar a 
mensagem dos quadrinhos.
Posteriormente, pode-se fazer essa mesma atividade convidando os estudantes a escreve-
rem os diálogos que estariam nos balões (essa escrita deve acontecer no caderno ou em pa-
pel separado para facilitar seu trabalho – considerando o tamanho dos balões de quadrinhos).
leitura de uma charge
Selecione ou peça que os estudantes selecionem charges. Cada grupo vai analisar uma 
charge, dizendo:
•	 O que vê em primeiro plano.
•	 O que vê ao fundo.
•	 Quem são as personagens.
•	 O que está acontecendo com as personagens.
•	 Quais referências históricas e culturais ajudam o leitor a decodificar a mensagem 
da charge.
•	 Se ela pretende informar, criticar, emocionar, mobilizar etc.
•	 A que textos de jornal poder-se-ia associar a charge analisada.
leitura de um filme
Exiba um filme e discuta com os estudantes os seguintes aspectos:
•	 De que trata o filme.
•	 Se é uma animação, um documentário, uma ficção etc.
•	 Que cenários se alteram no filme.
•	 Como a narração ou a exposição pode ser dividida em partes.
•	 Que personagens se movimentam nos cenários.
•	 Quais são os elementos visuais que caracterizam as personagens.
•	 Que sentimentos o filme desperta em quem assiste a ele.
•	 Que referências históricas e culturais ajudam o leitor decodificar a mensagem do filme.
•	 Se ele pretende informar, criticar, emocionar, mobilizar etc.
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19 ensino fundamental • período de integração
PLANo DE AULA 01 - TEMA: PARTILhANDo VIVêNCIAS
Objetivos
•	 Apresentar e acolher os estudantes.
•	 Estimular o desenvolvimento de relações intra/interpessoais e interculturais.
Conteúdos
•	 Adjetivos como caracterizadores de identidade individual e coletiva.
•	 Substantivo próprio como identificação pessoal.
•	 Alfabeto: vogais e consoantes; ordem alfabética.
Expectativas de aprendizagem
•	 Identificar o tema ou assunto de um texto.
•	 Realizar correspondência entre som e grafia.
•	 Ler palavras, frases e textos curtos.
•	 Identificar o uso social dos substantivos e adjetivos. 
› 1º momento: Acolhida
preparando o ambiente
Prepare a sala, formando um ambiente acolhedor para receber os estudantes. 
Coloque pensamentos e imagens motivadores de ações voltadas para o estudo, para o 
companheirismo.
Arrume as cadeiras em círculo.
Receba-os ao som de uma música alegre que sugira a temática de boas-vindas, deixe-a 
tocar até que todos se acomodem e possam ouvi-la.
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20 período de integração • ensino fundamental
círculo mágico
Convide os estudantes para formarem um círculo. Oriente-os para olharem quem está à 
sua direita, à sua esquerda, à sua frente.
Em seguida, diga-lhes que ponham as mãos no coração e pensem no que podem doar de 
si a esse novo grupo do qual passará a fazer parte.
Agora é o momento de doar e receber. Diga-lhes que retirem as mãos do coração, em for-
mato de concha, lembrando que a doação de cada um está ali. Esfreguem uma mão na 
outra, ativando a energia da doação. Deem-se as mãos – a esquerda na posição de rece-
ber e a direita na posição de dar.
Inicie a doação dando um leve aperto de mão em quem estiver ao seu lado. Este passa ao 
seguinte e, assim, sucessivamente. Quando retornar a você, terão sido partilhadas as do-
ações. Neste momento, cada um vai verbalizar o que trouxe para partilhar. Diga-lhes que 
guardem na mente e no coração este momento, lembrando-se dele na convivência diária e 
sempre que se sentir sem energia, desestimulado.
Termine com um abraço circular – estreite o círculo de forma que as pessoas fiquem o mais 
próximo possível. Deem um sonoro bom dia, boa tarde, boa noite (dependendo do horário 
de funcionamento da turma).
apresentação dos estudantes
Professor(a), fale para a turma que este momento é muito importante: momento de conhe-
cer os colegas, seus professores, a partir da revelação do nome de cada um, de suas ca-
racterísticas, de onde vem, o que faz, quais seus sonhos/objetivos...
Coloque uma música alegre para tocar e convide-os para uma dança circular.
círculos concêntricos
Os estudantes são dispostos em dois círculos concêntricos (de mesmo centro):
•	 Todos cantam a música enquanto os círculos giram em sentidos opostos.
•	 Ao sinal do(a) professor(a) todos param.
•	 Os estudantes do círculo interno viram-se para os do círculo externo.
•	 Cada estudante dialoga com o colega que está à sua frente, procurando fornecer e 
recolher informações pessoais: nome, idade, local onde reside, sonhos e objetivos.
•	 A seguir, cada estudante apresenta seu colega ao grande grupo acrescentando 
uma característica percebida nele. Exemplo: Luís brincalhão; Ana alegre; Maria 
tímida; Paulo otimista...
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21 ensino fundamental • período de integração
Feche este momento com a:
Reflexão
Nosso nome e nossas características fazem parte de nossa identidade. É importante dar 
atenção às pessoas, conhecê-las e chamá-las pelos nomes.
› 3º momento - Quem se apresenta troca informações: quem somos nós? 
abordando a diversidade
Professor(a), para abordar a temática da diversidade entre as pessoas, conduza um diálogo com 
os estudantes sobre diferenças e semelhanças entre as pessoas, tanto fisicamente quanto em 
relação a características pessoais; a questões culturais, ideias, interesses, gostos e preferências.
Entregar uma folha de papel ofício aos estudantes e solicitar que cada um escreva o título: 
MINHAS PREFERêNCIAS.
Orientar para que tracem quatro colunas na folha e escrevam em cada coluna, respectivamente:
1 - Diversões/esportes 2 - Leituras 3 - Músicas 4 - Outros interesses
Em seguida, propor a formação de quatro grupos, para que os estudantes conversem sobre 
suas preferências. Após a conversa, produzirão um texto-colagem (poderão acrescentar fra-
ses, se quiserem) representando preferências do grupo. Disponibilize materiais como: meia 
folha de cartolina a cada grupo, tesouras, revistas, jornais, cola, lápis de cera, canetas colori-
das etc. Esta é a produção coletiva. Em relação à produção individual, oriente os estudantes 
para que guardem sua produção, pois será utilizada em outra aula (Momento Memorial).
Socialização das produções – Organizar um grande círculo e convidar cada grupo para 
apresentar seu trabalho.
Montar um painel com os textos coletivos e dar um título.
Sugestões: “Unidade na diversidade” ou “Nós somos iguais e diferentes”.
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22 período de integração • ensino fundamental
Conclua esta atividade com a:
Reflexão
Gostos, preferências, interesses fazem parte de nossa identidade pessoal e cultural e é 
muito importante conhecermos os nossos colegas para construirmos afinidades e res-
peitarmos as diferenças de ideias e interesses.
› 4º momento – Língua e linguagem
Texto - Palavras - Letras
Professor(a), converse com a turma que, nesta aula, trabalhamos com palavras– nossos 
nomes (substantivos próprios), nossas características (adjetivos); textos não-verbais (cola-
gem). Proponha a atividade a seguir:
Vamos trabalhar mais?
Leiam este poema de Cora Coralina:
Jabuticabal II
Cafezal.
Canavial.
Algodoal.
Laranjal.
Rosal. Roseiral.
Cidade das Rosas.
Terra de meus filhos
onde fiz meu duro
aprendizado de vida
e relembro sempre
amigos e vizinhos
incomparáveis.
Para eles esta página
De humilde gratidão
Coralina, Cora Meu livro de cordel. In: Livro de atividades – Língua Portuguesa - 
Telecurso – Fundação Roberto Marinho, 2008.
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23 ensino fundamental • período de integração
1. Sobre o que fala o poema?
2. No poema, encontramos sete palavras que foram formadas usando-se o sufixo -al. 
Escreva–as abaixo e, ao seu lado, as palavras (substantivos) que lhes deram origem.
3. Encontrem os adjetivos usados no poema para determinar os seguintes substantivos: 
aprendizado, amigos, vizinhos, gratidão.
 atividades coletivas
1. Nome próprio:
Solicite aos estudantes que escrevam seus nomes em tiras de cartolina que serão pre-
sas na parede e façam as seguintes comparações: 
•	 Há nomes com poucas e com muitas letras ou que têm o mesmo número de letras?
•	 Há nomes que começam ou que acabam com a mesma letra?
•	 Há nomes iguais?
Esta pode ser uma atividade coletiva para que possam decidir juntos qual nome vem 
antes do outro. Quando há dois ou mais nomes iguais, como poderão saber qual o que 
virá primeiro? Aproximem um nome do outro e considerem a primeira letra do segundo 
nome. Assim aprenderão a colocar nomes em ordem alfabética. Lembre-os de iniciar os 
nomes com letra maiúscula.
Exemplo: João Carlos e João Pedro. João Carlos vem primeiro que João Pedro.
2. Agenda de aniversário:
Usem a lista da atividade anterior para confeccionar uma agenda telefônica e uma de 
aniversário dos colegas da turma à medida que forem se conhecendo mais. 
Esta aprendizagem ajudará os estudantes a utilizarem listas telefônicas ou de endere-
ços, procurarem documentos em arquivos, arquivá-los, entre outras práticas sociais.
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24 período de integração • ensino fundamental
› 6º momento – Avaliação do dia
Professor(a), desenhe quatro círculos, no quadro ou em uma folha de cartolina, e solicite 
aos estudantes que escrevam adjetivos para os substantivos que estão no centro, expres-
sando sua avaliação do dia.
Colegas
Aula Escola
Professor(a)
diagnose
Professor(a), observe seus estudantes nos seguintes aspectos: 
•	 Dirigem-se a todas as pessoas da sala com facilidade?
•	 Integram-se facilmente às atividades?
•	 Conseguem ser objetivos em sua fala?
•	 Identificam os nomes escritos dos colegas? 
•	 Fazem relação entre as letras do alfabeto e a letra inicial dos nomes dos colegas? 
•	 Utilizam a ordem alfabética para inserção de nomes na agenda?
•	 Pedem auxílio aos colegas? Auxiliam os colegas? Escutam as pessoas?
•	 Reconhecem o uso social dos substantivos e adjetivos?
•	 Leem textos curtos?
•	 Identificam o assunto do texto?
PLANo DE AULA 02 - TEMA: CoNSTRUINDo LAçoS DE CoNVIVêNCIA E APRENDIzAGEM
Objetivos
•	 Fortalecer relações interpessoais e atitudes éticas.
•	 Compreender que o trabalho com as Equipes: Socialização, Coordenação, Síntese 
e Avaliação contribui para conquistas no processo de ensino e aprendizagem.
•	 Construir Acordo de Convivência e de Aprendizagem.
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25 ensino fundamental • período de integração
Conteúdos
•	 Metodologia Telessala: Equipes para o Desenvolvimento do Ser: Socialização, 
Coordenação, Síntese e Avaliação.
•	 Metodologia Telessala: Acordo de Convivência e de Aprendizagem.
•	 Habilidades de comunicação.
•	 Gênero textual: verbete.
Expectativas de aprendizagem
•	 Ler palavras, frases e textos curtos de forma expressiva.
•	 Ouvir com atenção, aguardando sua vez de falar.
•	 Apresentar ideias de forma organizada e sintética.
•	 Apreender padrões do gênero textual verbete e sua função social.
› 1º momento – Atividade inicial
Enfrentando desafios, realizando conquistas.
passe–me a bola 
Convide os estudantes para, sentados em círculo, darem início ao jogo. Coloque uma bola 
de soprar cheia entre os pés de um dos estudantes que a passará aos pés do colega ao 
lado e este ao seguinte até chegar ao vizinho daquele que iniciou o jogo.
Se a bola cair, apanhá-la; se estourar, entregue outra bola e reinicie o jogo.
Observe, se eles querem desistir logo ou se são persistentes e recomeçam até conseguir o 
que se pretende.
Pergunte-lhes o que foi necessário para que a bola chegasse ao seu destino sem cair no 
chão. Certamente, eles citarão entre outras palavras, companheirismo, confiança, coope-
ração, cuidado, união, atenção. Por exemplo:
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26 período de integração • ensino fundamental
construção das equipes
1. Discutindo conceitos
Forme quatro grupos a partir das palavras que identificam as equipes para o Desenvolvimen-
to do Ser – Socialização, Coordenação, Síntese e Avaliação (use uma cor para cada palavra).
Equipes formadas, estabeleça cinco minutos para que os estudantes conversem sobre 
o significado dessas palavras, relacionando cada significado a momentos de suas vidas 
(em casa, na escola, no trabalho, em outros grupos de convivência). E anotem tópicos 
da discussão para apresentar à turma.
Convide as equipes para socializar o conceito construído e como ele faz parte da vida 
de seus componentes. As demais equipes podem acrescentar outras experiências 
com estas palavras.
2. Metodologia Telessala – Atribuições das equipes
Espalhe frases (cartelas) no chão com as ações que serão vivenciadas pelas equipes e con-
vide cada uma para escolher algumas frases que identifique como suas atribuições – o que 
os seus componentes fazem (atividades diárias) e também o cotidiano da sala de aula.
Lembre que o trabalho com as equipes favorece o desenvolvimento de diversas competên-
cias e habilidades.
Socialização: relacionamento interpessoal, solidariedade e compromisso com o bem coletivo.
Coordenação: organização, gestão e atitudes proativas.
Síntese: sistematização e estabelecimento de prioridades na busca dos melhores resultados.
Avaliação: observação, análise, argumentação e autocrítica.
sugestões de atribuições
•	 Mobiliza a turma para criar um ambiente receptivo e organizado à realização das 
atividades em sala de aula.
•	 Repassa ideias, avisos e mensagens com clareza para colaborar com a turma.
•	 Traz jogos, mensagens, poemas, músicas, dinâmicas para integrar a turma.
•	 Colabora com a turma para ouvir, com interesse e tolerância, as ideias do grupo.
•	 Organiza a produção do glossário da turma, a partir das palavras e expressões 
desconhecidas.
•	 Organiza e divulga ideias para estimular os estudos em grupo.
•	 Apresenta síntese de estudos/atividades desenvolvidas no decorrer da semana.
•	 Estimula a avaliação e reelaboração do acordo de convivência.
•	 Valoriza e estimula a construção de um espaço criativo, capaz de gerar a satisfação 
e a superação dos desafios em sala de aula.
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27 ensino fundamental • período de integração
•	 Avalia o processo de aprendizagem compartilhada.
•	 Incentiva reflexões sobre ações e atitudes de cada um no ato de aprender.
•	 Avalia discursos que distorcem mensagens e provocam ruídos em sala de aula.
•	 Integra o grupo da sala de aula e nas demais atividades da escola.
•	 Promovea relação interpessoal no grande grupo.
•	 Estimula laços significativos de amizade e solidariedade entre os participantes da turma.
•	 Promove uma integração das diferenças em busca do conhecimento e crescimento 
individual e grupal.
•	 Estimula a construção e troca de bilhetes e cartões com mensagens de incentivo e afeto.
•	 Destaca o crescimento do grupo, com expressões de apoio, de reconhecimento e 
de estímulo.
•	 Destaca, por meio de cartazes, as datas sociais da turma e culturais da 
comunidade e/ou cidade.
•	 Estimula a assiduidade como fator importante para a construção dos 
conhecimentos e de atitudes responsáveis em relação aos objetivos individuais e 
compromisso com os colegas.
Entregue a cada equipe metade de uma cartolina. Então, solicite que os estudantes deem 
destaque ao nome de sua equipe e colem as frases escolhidas. Coloquem o nome dos 
componentes neste cartaz. 
Socialização dos cartazes no grande grupo.
Reflexão sobre as atribuições de cada equipe.
Sugestão, pelos estudantes, de outras atribuições que acharem pertinentes.
Professor(a), afixe os cartazes na sala de aula para que as equipes revisitem as atribuições 
até se apropriarem de suas funções. Se não puder deixar na sala de aula, guarde-os, no ar-
mário, e quando for necessário apresente-os à turma.
› 2º momento – Acordo de convivência e de aprendizagem
Pergunte aos estudantes o que significa a palavra acordo para eles. Após ouvir alguns con-
ceitos, coloque no quadro as palavras desacordo e argumentação, faça a mesma pergun-
ta. Verifique que relação eles fazem entre essas palavras. Em seguida, afixe na parede os 
seus significados conforme aparecem em dicionários da língua portuguesa e leia com eles.
Acordo 1 Sm1. Concordância de sentimentos ou ideias. 2. Harmonia, conformidade. 3. 
Entendimento entre pessoas; combinação, ajuste, acerto.
Fonte: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, 1910-1989 Aurélio; 
o dicionário da língua portuguesa, Curitiba: positivo, 2007
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28 período de integração • ensino fundamental
Desacordo Sm1. Falta de acordo; discordância. 2. Contradição 1 (entre o que se diz e o 
que se disse, entre palavras e ações).
Fonte: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, 1910-1989 Aurélio; 
o dicionário da língua portuguesa, Curitiba: positivo, 2007
Argumentação Sf1. Ato ou efeito de argumentar. 2. Conjunto de argumentos (justificati-
va para uma ideia ou ação).
Fonte: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, 1910-1989 Aurélio; 
o dicionário da língua portuguesa, Curitiba: positivo, 2007
Após a leitura, faça com eles a reflexão:
Reflexão
Em nossa vida diária entramos em acordo, em desacordo e precisamos aprender a con-
viver com isso de uma forma sadia, respeitosa, ao defendermos nossos argumentos ou 
até abrirmos mão deles por reconhecermos que os de nossos colegas são mais coeren-
tes com a situação ou ideias que se apresentam no momento.
Convide-os, então, para a elaboração compartilhada do Acordo de Convivência e Aprendi-
zagem da turma.
"Podemos construir juntos propostas de convivência no grupo!"
Induzir os estudantes para que elaborem um Acordo em que estejam presentes as ações 
abaixo, entre outras. "Vamos discutir as propostas, coletivamente, e escrevê-las no quadro 
para que todos participem, opinem".
acordo de convivência e aprendizagem
•	 Frequentar assiduamente às aulas.
•	 Participar das discussões de sala de aula.
•	 Autoavaliar sua participação nas tarefas individuais e grupais.
•	 Verificar, coletivamente, o crescimento e a produtividade do grupo.
•	 Conviver, respeitando as diferenças de idade, de ideias e interesses.
•	 Estimular os mais tímidos a se expressarem.
•	 Ler e escrever sem medo de errar. Este é o nosso espaço de aprendizagem.
•	 Ouvir com atenção, aguardando sua vez de falar.
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29 ensino fundamental • período de integração
•	 Respeitar quem apresenta opinião contrária à sua, considerando as diferenças 
culturais, étnicas e religiosas.
•	 Cuidar do bem estar do grupo, estimular/alegrar os que estão desanimados.
•	 Estimular a frequência e a pontualidade.
A lista acima serve de parâmetro para as sugestões dos estudantes. Se necessário, acres-
cente algum aspecto que ficou esquecido. Peça à Equipe de Coordenação para anotar, em 
seu caderno, e elaborar um cartaz com o Acordo para que fique exposto na sala, possibi-
litando reflexões e avaliações futuras.
Explique aos estudantes que a intenção deste Acordo de Convivência e Aprendizagem é 
promover a integração de todos, contribuindo para a formação de laços de convivência 
pautados no respeito mútuo, no diálogo construtivo, na cooperação e solidariedade e tam-
bém para a construção de uma comunidade de aprendizagem a partir da vivência das atri-
buições das equipes.
› 3º momento – Língua e linguagem
Lembre à turma que, antes da elaboração do Acordo foram lidos verbetes sobre acordo, 
desacordo e argumentação.
Explique que verbete é um gênero textual utilizado socialmente para identificação do signi-
ficado de palavras de nossa língua.
Seu suporte é o dicionário, importante instrumento de consulta e aprendizagem.
› 4º momento – Avaliação do dia
Aguarde cinco minutos para que as equipes dialoguem sobre como se sentiram e o que 
aprenderam na aula de hoje e expressem elaborando um verbete com a palavra APRENDI-
ZAGEM. Socializem os verbetes elaborados.
Encerre esta aula com a audição da música- Todos juntos, de Henríquez Bardotti e Chico 
Buarque,do espetáculo teatral Os Saltimbancos, disponível em https://www.letras.mus.br/
os-saltimbancos/ (providenciar cartaz com a música ou cópias para os estudantes).
diagnose
Professor(a), observe seus estudantes nos seguintes aspectos:
•	 Dirigem-se a todas as pessoas da sala com facilidade?
•	 Integram-se facilmente às atividades?
•	 Conseguem ser objetivos em sua fala?
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30 período de integração • ensino fundamental
•	 Trocam fonemas na fala. Têm dificuldade de dicção?
•	 Consideram o outro, suas ideias e necessidades ao se posicionar?
•	 Constroem frases com sentido?
•	 Grafam corretamente as palavras de uso comum?
PLANo DE AULA 03 - TEMA: MEMoRIAL – UM REGISTRo AfETIVo E CoGNITIVo
Objetivos
•	 Dar início à construção do memorial do estudante, da sala de aula e do professor.
•	 Refletir, coletivamente, sobre a importância do Memorial como instrumento de 
registro para estudantes e professores acompanharem seus avanços e seus 
desafios, nas situações de ensino e aprendizagem.
Conteúdos
•	 Memorial: o que é e para que serve.
•	 Procedimentos de produção do memorial.
Expectativas de aprendizagem
•	 Ler com expressividade (entonação, ritmo, altura de voz).
•	 Desenvolver a capacidade de selecionar textos/atividades, de destacar informações 
básicas e de resumir.
› 1º momento – Atividade inicial
Organize a turma para leitura. Faça uma leitura expressiva (entonação, ritmo, altura da voz). 
Convide-os, agora, para uma leitura coletiva.
Minha História
Meu nome é Januário
Vim aqui me apresentar:
Sou cidadão brasileiro
Minha história vou contar:
Não história de bravura
De aventura ou heroísmo
É só história de um homem
Como a de outros iguais
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31 ensino fundamental • período de integração
Que também são parecidas
Com a de nossos ancestrais.
Tenho um passado e MEMÓRIA
E um futuro de glória
E terei filhos e filha
Para continuar minha história(...)
Sônia Couto In: Tecendo o saber-Módulo1-Livro de Leitura e 
Reflexão-Fundação Roberto Marinho,2008.
Após a leitura ereleitura do texto, chame a atenção dos estudantes para a palavra em des-
taque no poema: MEMÓRIA. Incentive-os a dizer o que esta palavra significa para eles. 
Construa, no quadro, uma teia semântica com as palavras-chave de suas frases.
Em seguida, pergunte-lhes como podemos registrar as memórias do nosso dia a dia, de 
nossas aprendizagens.
Apresente aos estudantes a proposta de trabalho com memoriais e convide-os a escre-
ver a primeira página de seu Memorial.
› 2º momento – Memorial: o que é, para que serve?
É uma ferramenta que instrumentaliza professores e estudantes da sala do Telecurso num 
processo avaliativo que assegura tanto o registro do cotidiano, os avanços, as dificuldades 
e as soluções de ensino e de aprendizagem, quanto a formulação de critérios e juízos de 
valor que expressem o crescimento das pessoas envolvidas e possibilitem o encaminha-
mento para ações necessárias. Esse instrumental fica disponível para consulta de estudan-
tes e professores, para troca de experiências e para avaliação coletiva do processo de en-
sino e de aprendizagem. 
construção do memorial
O Memorial do Estudante e do Professor do Telecurso é formado por um caderno de ano-
tações - esse caderno pode ser qualquer tipo de caderno ou bloco, em que o estudante e 
o(a) professor(a) vão escrever sobre seu dia a dia na sala de aula. Tudo o que fazem é ano-
tado neste caderno, que deve estar sempre com eles. Como se fosse um diário, vão es-
crevendo quase todos os dias para não perder os acontecimentos, as descobertas e o seu 
progresso (como estudante e como educador) e o da turma em sala de aula (tomar como 
parâmetro o Acordo e as expectativas de aprendizagem observadas). Temos assim, o Me-
morial de Sala de Aula, Memorial do Professor e Memorial do Estudante. 
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32 período de integração • ensino fundamental
O caderno de anotações deve conter:
•	 Índice – Deve apresentar as partes que formam o Memorial.
•	 Quem sou eu? – Nessa parte, os estudantes e professores vão escrever um 
pouquinho sobre si, seus sonhos, suas atividades e outras coisas que queiram 
dizer. Podem colocar o seu retrato e informações que os identifiquem (Perfil 
pessoal, A minha história de vida (propostos adiante) e Minhas Preferências 
(atividade do Plano de aula 01)).
•	 Anotações – Refere-se ao que os estudantes e professores quiserem registrar 
sobre o seu dia a dia no Telecurso, sobre suas responsabilidades, sua participação 
nas aulas, seus comentários sobre as atividades desenvolvidas, sobre as teleaulas, 
sobre tudo o que considerar importante para seu crescimento como pessoa, 
estudante, educador.
•	 Apêndice – Essa é a parte extra do Memorial. Para formar esse apêndice, 
estudantes e professores vão colando os materiais que considerarem importantes 
para comprovar o seu crescimento, como, por exemplo, desenhos, fotografias, 
exercícios, bilhetes, recorte de jornal, notícias, redações, músicas, poesias e 
mensagens que receberam.
PERfIL PESSOAL
Meu nome completo
Significado do nome
Características pessoais
Uma pessoa de quem eu gosto
Um passeio inesquecível
Algo que aprendi
Um desejo
A música preferida
Um sonho realizado
Minhas metas
Uma cor preferida
Uma grande alegria
Tenho medo de
Preciso melhorar em mim
Como posso ajudar os outros
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a minha história de vida
Solicite que o estudante recorde e registre acontecimentos importantes que marcaram a 
sua história de vida (épocas distintas/datas: infância, adolescência, fase adulta).
ÉPOCA/DATA ACONTECIMENTOS MARCANTES NA MINHA VIDA
O Memorial da Sala de Aula tem por finalidade registrar o perfil da turma (Quem somos nós), 
os momentos de socialização das aprendizagens, o crescimento do grupo-classe. 
Pode ser construído como um álbum seriado – com índice, perfil da turma, fotos. Somos 
iguais, somos diferentes (do primeiro dia de aula), coletânea de trabalhos apresentados pe-
los grupos (um álbum por módulo). Pode ser feito também na versão online (criação de blog 
com fotos das apresentações dos trabalhos e também das pesquisas realizadas).
› 3º momento – fio de ouro: fortalecendo laços de amizade 
Vamos concluir esta aula com a brincadeira do Fio de ouro!
Fio de ouro, porque a proposta é cuidar do seu amigo oculto considerando-o um metal pre-
cioso e porque fios tecem e nós queremos tecer laços de amizade.
Cada estudante e também você, professor(a), vai escrever seu nome em um pedacinho de 
papel e colocar em um saquinho que a Equipe de Coordenação vai passar. Se alguém tirar 
seu próprio nome, devolve e tira outro. Se alguma pessoa faltou no dia do sorteio, outras 
poderão adotá-la e enviar-lhe mensagens. Ou, a Equipe de Coordenação verifica quantas 
pessoas não participaram e realiza um sorteio entre elas.
Ninguém poderá mostrar o nome que tirou. Durante uma semana, todos enviarão mensa-
gens para seu Fio de ouro, sem revelar quem a está enviando. Serão mensagens de estí-
mulo, versinhos, versículos, provérbios, frases criadas com ou sem imagens.
A Equipe de Coordenação providenciará uma caixa, ornamentada especialmente para re-
ceber as mensagens, e se encarregará de lembrar para que verifiquem sempre a caixa.
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Por fim, convide a turma a iniciar a brincadeira:
Vamos fazer um cartão especial para esta pessoa, dando início ao nosso Fio de ouro? No 
fim do tempo estabelecido, traremos outro, já feito em casa, e revelaremos quem somos.
› 4º momento – Língua e linguagem
Professor(a), explique à turma que o hábito de enviar cartões de amizade, de aniversário, 
de Natal e de boas-vindas, entre outros, é muito comum. Há cartões vendidos em livrarias, 
mas causa maior prazer em recebê-los quando são criados pelas pessoas que os enviam.
como fazemos um cartão?
•	 Planeje o que você quer dizer por meio do cartão.
•	 Lembre-se de: colocar o nome do destinatário; escolher uma bonita mensagem; 
(não colocar o seu nome neste cartão); colocar o local e a data.
•	 Recorte um retângulo de cartolina.
•	 Recorte de uma revista ou de um papel de presente uma figura relacionada com 
aquilo que deseja transmitir.
•	 Escreva o texto, reservando o espaço para a figura.
•	 Cole a figura.
•	 Revise o que escreveu: uso de letras maiúsculas e minúsculas; ortografia; espaços 
entre as palavras...
•	 O seu cartão está pronto para ser enviado.
Neste primeiro dia de envio de mensagens, a Equipe de Coordenação se encarregará de 
ser o carteiro.
Esta atividade ajuda a desenvolver a percepção e a atenção dos estudantes. Cria um clima 
de amizade, tolerância, gentileza, convívio com as diferenças, encontro e descoberta do 
outro. Possibilita, também, ao(à) professor(a) observar a comunicação escrita dos estudan-
tes, levantando os principais desafios a serem superados.
› 5º momento – Avaliação do dia
Solicite que os estudantes registrem em seu memorial o que sentiram ao revisitar sua his-
tória de vida e que escrevam, também, o que sentiram e aprenderam nesta aula.
Professor(a), explique aos estudantes que estas três primeiras aulas tiveram por objetivo 
maior apresentar a Metodologia Telessala e que a partir de agora, as Equipes de Socializa-
ção, Coordenação, Síntese e Avaliação vão interagir nas atividades planejadas, pondo em 
ação as suas atribuições. Estas atribuições possibilitarão aos estudantes o desenvolvimen-
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35 ensino fundamental • período de integração
to de habilidades de leitura, de escrita e de expressão oral, como tambémde relações intra 
e interpessoais – saber viver e conviver, indispensáveis à vida de todo cidadão na sua casa, 
na escola, no trabalho e em outros espaços de que participa.
Se estes planos de aula requisitarem mais de três dias, dê-lhes o tempo pedagógico neces-
sário para que os estudantes compreendam a importância desses passos metodológicos.
diagnose
Professor(a) observe seus estudantes nos seguintes aspectos:
•	 Leem com facilidade o que registraram?
•	 Destacam e localizam informações relevantes para realização das atividades?
•	 Escrevem um texto em parágrafos?
•	 Grafam corretamente as palavras? Trocam letras na escrita? Utilizam acentos gráficos?
PLANo DE AULA 04 - TEMA: EU SoU o qUE PENSo 
Conteúdos
•	 Usos das palavras mas e mais.
•	 Singular e plural.
•	 Coerência e coesão textual.
•	 Diversidade de gêneros textuais.
Expectativas de aprendizagem
•	 Reconhecer a diversidade de gêneros textuais e seus suportes.
•	 Identificar efeitos de ironia no texto.
•	 Estabelecer relações entre partes de um texto.
•	 Identificar paráfrases em trechos do texto lido.
› 1º momento – Atividade inicial: palavras escondidas
Professor(a), para mobilizar o conhecimento prévio do estudante, inicie com um momento 
lúdico, colocando embaixo de algumas carteiras da sala palavras selecionadas da música 
que será ouvida a seguir pelo grupo. Lembre-se de colocar as palavras antecipadamente, 
sem que os estudantes vejam.
Informe ao grupo que há palavras escondidas em algumas carteiras.
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36 período de integração • ensino fundamental
Solicite que procurem as palavras e faça perguntas a quem as encontrou:
•	 Quem encontrou a palavra BRANCO? O que lembra essa palavra para você? 
•	 Quem encontrou a palavra SÁBIO? O que é ser SÁBIO?
•	 O que significa a palavra HÉTERO? 
•	 O que é ser BILÍNGUE?
•	 O que queremos dizer quando dizemos que alguém está MALHADO?
•	 O que você sente ao ouvir a palavra PRECONCEITO?
•	 A palavra UNIÃO o que representa para você?
•	 E a palavra RAÇA?
Diga para o grupo que todas essas palavras foram usadas na composição da letra da 
música Sou como sou, da cantora Preta Gil e que irão ouvir pelo site 
http://www.kboing.com.br/preta-gil/1-1150574/.
Escreva no quadro, em folha de cartolina, ou similar, a letra da música para que os estudan-
tes percebam o sentido que as palavras têm no texto.
Após a audição da música, estimule comentários críticos sobre a letra da composição atra-
vés de perguntas instigantes: A expressão TEM DE SER denota imposição ou normalida-
de? Qual o efeito de sentido produzido pela repetição da expressão TEM DE SER? É difícil 
ser diferente fora do padrão que a sociedade exige? Por quê?
Ouça com atenção as opiniões dos estudantes, complementando, argumentando e crian-
do um clima de confiança mútua. 
Convide-os para o momento seguinte, ou seja, a leitura espontânea e autônoma de diferen-
tes gêneros textuais.
› 2º momento – Leitura e interpretação
Após a produção oral sugerida na atividade inicial, peça que escolham um colega para for-
mar uma dupla e distribua materiais de leitura de diferentes gêneros. Se possível, leve tex-
tos em seu suporte de origem, ou seja: recortes de notícias em jornais, fábulas, contos 
curtos, poemas em livros, artigos de opinião, carta do leitor em revistas etc.
É interessante que você inclua em seu acervo, textos que circulam fora do ambiente esco-
lar: folhetos, encarte de produtos de supermercados, anúncios para alistamento militar, fol-
ders de imobiliárias e outros para que os estudantes percebam que a leitura é uma prática 
social e que acontece fora da escola, em diferentes situações de comunicação.
Neste momento de leitura, permita que os estudantes escolham o que gostariam de ler, 
dando-lhes autonomia e incentivando uma leitura espontânea do material que escolheu.
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Estimule a leitura silenciosa do texto, de forma calma, sem cobranças, lembrando ao gru-
po que ler é uma atividade que requer atenção e concentração para que compreenda o que 
está lendo.
Circule pela sala, demonstrando interesse e atenção pela atividade que estão realizando.
Ao perceber dispersão e início de desinteresse do grupo, recolha os materiais e distribua 
cópia do texto abaixo para uma leitura compartilhada.
1. Leia o texto:
Brincadeira que não tem graça, de Diogo Dreyer, no link 
http://www.educacional.com.br/reportagens/bullying/default.asp.
2. A palavra “brincadeirinhas”, no 1º parágrafo, denota:
( ) uma brincadeira de criança.
( ) uma pequena brincadeira.
( ) uma brincadeira de mau gosto.
( ) uma brincadeira inocente.
3. Se você substituir a palavra mas por mais na frase: “Mas esse comportamento, 
considerado normal por muitos pais, estudantes e até professores, está longe de ser 
inocente,” a informação mantém o mesmo sentido? Justifique.
 
 
 
4. Assinale a expressão que substitui “trocando em miúdos” no texto, sem alterar o sentido.
( ) em outro sentido
( ) em outras palavras
( ) na minha opinião
5. Leia o trecho: “Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome 
especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de 
atos agressivos entre estudantes.”
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38 período de integração • ensino fundamental
Na segunda frase, qual a expressão que se refere à palavra bullying ?
a. prática de atos
b. termo em inglês
c. agressivos
d. estudantes 
6. Crie mais uma palavra para qualificar a prática do bullying, ampliando a frase: “quem sofre 
com o bullying é aquele estudante perseguido, humilhado, intimidado e .”
7. Ao ler o 2º parágrafo, você entende que:
a. Todas as pessoas concordam com o nome bullying.
b. Os estudiosos concordam com o termo bullying.
c. É difícil encontrar casos de bullying.
d. Nem todas as pessoas concordam com o nome bullying.
8. Leia a frase “as vítimas de bullying sofrem em silêncio” e reescreva-a no singular:
 
 
9. Na letra da canção da atividade inicial há a seguinte afirmação:
"Quer saber? Sou como sou. Não quero me encaixar em nenhum padrão."
Você entende que uma pessoa vítima de bullying pensa assim? Justifique.
 
 
10.Esse texto de Sou como sou tem a finalidade de:
a. entreter e divertir
b. informar sobre uma verdade científica
c. discutir um assunto polêmico
d. narrar uma história
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› 3º momento – Produção de textos 
Professor(a), é importante considerar que todo estudante é capaz de produzir textos e que 
escrever bem e certo requer uma prática sistematizada. 
Sugira que os estudantes se organizem em duplas.
Para essa atividade, proponha os seguintes passos:
•	 Deixem as ideias fluírem naturalmente e registrem em rascunho.
•	 Observe se a parte que você complementou está coerente com o início do texto.
•	 Leia o texto que escreveu, observando se as frases estão claras e se os 
acontecimentos estão em sequência, facilitando a compreensão da história.
•	 Depois de pronto, releia o que escreveu e faça as correções necessárias.
proposta de produção
Leia o início da história abaixo e continue o texto imaginando os diálogos que aconteceram 
entre Alberto e a sua mãe.
Lembre-se de utilizar verbos de elocução (DIZER, FALAR, PERGUNTAR ETC.) e os sinais 
de pontuação adequados para indicar a fala das personagens.
Utilize a linha abaixo para elaborar um título criativo para a sua história.
 
Alberto é um menino magro, calmo e muito tímido. Chega sempre muito cedo à 
escola e logo se dirige para a sala de aula. 
Ele está concluindo o 7º ano e nas últimas semanas tem demonstrado muita im-
paciência com os colegas, sobretudo, com os dois estudantes mais velhos da turma.
Ninguém percebia o comportamento e a tristeza de Alberto. 
Sexta-feira, ele chegou em casa, correndo, com o coração acelerado. Sua mãe 
chamou-o e perguntou:
 
 
 
 
 
 
 
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40 período de integração • ensino fundamental
Ao final, solicitar que algumas duplas leiam as suas produções.
Em seguida, recolher todas as produções e selecionar um texto para uma reescrita coleti-
va refletindo sobre a importância dos mecanismos de coesão e da coerência textual para 
garantir a unidade temática do texto.
› 4º momento – Língua e linguagem 
Professor(a), podemos definir a coerência como a relação harmoniosa e lógica entre as par-
tes de um texto. Quando falamos de coerência estamos sempre relacionando e comparan-
do as partes de um todo.
É possível observar a falta de coerência nos mais diversos contextos: na fala de determina-
das pessoas, na narrativa de um filme, num conto de um livro etc.
Portanto, ao produzirmos um texto temos que ficar atentos à coerência. 
O texto deve apresentar harmonia e encadeamento entre suas partes, para não parecer 
contraditório. Assim, ao escrever um texto narrativo, não podemos dizer que um aconteci-
mento ocorreu num agradável dia de verão e complementar que sentia um forte ven-
to gelado. Dessa forma, portanto, não há lógica.
Quando falamos de coesão, estamos falando em garantir que as frases não fiquem amonto-
adas e sem nexo, pois é a relação das frases entre si que vai dar sentido e unidade ao texto.
As atividades de revisão e reescrita são excelentes estratégias para verificar se o texto pro-
duzido está coerente e coeso.
› 5º momento – Avaliação do dia
Proponha para as quatro equipes que elaborem uma paródia elencando as aprendiza-
gens do dia.
diagnose
O estudante demonstrou compreender:
•	 os efeitos de ironia no texto;
•	 o uso adequado da conjunção mas e o advérbio mais;
•	 a informação explícita e implícita no texto;
•	 que a coerência e a coesão dão sentido e nexo ao texto.
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PLANo DE AULA 05 - TEMA: NAS ASAS DA IMAGINAção
Conteúdos
•	 O texto narrativo – descritivo.
•	 Narrativa – em 1ª pessoa.
•	 Ortografia: dígrafos e representações do fonema / S /.
Expectativas de aprendizagem
•	 Localizar informações explícitas no texto.
•	 Identificar os diferentes elementos que estruturam o texto literário narrativo: 
personagens, tempo, espaço, adjetivação na caracterização de personagens, 
espaços, objetos; modos de narrar (1ª pessoa e 3ª pessoa).
•	 Apreender normas ortográficas relativas às representações do fonema / S /.
› 1º momento – Atividade inicial
Convide os estudantes para fecharem os olhos e realizarem uma visita imaginária no tem-
po e no espaço, de volta à sua primeira escola. Coloque uma música instrumental e com 
voz suave, conduza a turma nesta visita.
Os estudantes deverão visitar cada espaço, parar em seu lugar preferido. Agora, diga-lhes 
para que fixem esse local e esse tempo na memória, guardem todos os detalhes possíveis, 
pois vão precisar deles em outro momento.
Após a visita imaginária, peça-lhes que descrevam o que sentiram com a experiência 
vivenciada.
› 2º momento – Leitura de texto
Convide um estudante para se colocar no lugar do narrador e ler trechos das memórias de 
um grande escritor brasileiro acerca de um importante lugar em sua vida.
Entregue cópias do texto aos trios de estudantes para que acompanhem a leitura.
Um escritor nasce e morre
Nasci numa tarde de julho, na pequena cidade onde havia uma cadeia, uma igre-
ja e uma escola bem próximas, umas das outras, e que se chamava Turmalinas. A ca-
deia era velha, descascada na parede dos fundos, [...] A igreja também era velha, po-
rém não tinha o mesmo prestígio. E a escola, nova de quatro ou cinco anos, era o lu-
gar menos estimado de todos. Foi aí que nasci: Nasci na sala do 3° ano, sendo pro-
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42 período de integração • ensino fundamental
fessora D. Emerenciana Barbosa, que Deus a tenha. Até então, era analfabeto e des-
pretensioso. Lembro-me: nesse dia de julho, o sol que descia da serra era bravo e 
parado. A aula era de Geografia, e a professora traçava no quadro-negro nomes de 
países distantes. As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes, e Paris era uma 
torre ao lado de uma ponte de um rio, a Inglaterra não se enxerga bem no nevoeiro, 
um esquimó, um condor surgiam misteriosamente, trazendo países inteiros. Então, 
nasci. De repente nasci, isto é, senti necessidade de escrever. Nunca pensara no que 
podia sair do papel e do lápis, a não ser bonecos sem

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