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Direito processual do trabalho

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Direito processual do trabalho
Estácio Teresina
Teoria Geral do Processo
O sistema processual pátrio abarca 3 subsistemas:
Civil
Penal
Trabalhista
São escopos do sistema processual:
	Social (correção das desigualdades, promoção do bem comum)
	
	Político (coletivização do processo, democratização do acesso ao judiciário)
	Jurídico (efetivação dos direitos individuais, devido processo legal)
Teoria Geral do Processo
Identifica os pontos comuns a todos os ramos do Direito Processual;
Indica os princípios gerais 
TEORIA GERAL DO PROCESSO: investiga os grandes princípios, grandes institutos, grandes estruturas, grandes conceitos comuns a todos os subsistemas;
TEORIA GERAL DO PROCESSO DO TRABALHO: investiga setores específicos do processo do trabalho, 
Aplicação subsidiária dos arts. 1º ao 8º do NCPC;
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL
Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código.
Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
Reforma Trabalhista
Neoconstitucionalismo: adotou a força normativa da Constituição e a supremacia dos princípios;
Reforma Trabalhista: Lei nº 13.467/2017 – restringiu a função interpretativa dos Tribunais e Juízes do Trabalho na aplicação do ordenamento jurídico – Art. 8º §§ 2ª e 3º da CLT;
 Desconstitucionalização do Direito e Processo do Trabalho e a implantação do negociado sobre o legislado.
Juízes: meros servos da Lei?
Fontes do Direito Processual do Trabalho
FONTES MATERIAIS
Emergem do próprio Direito Material do Trabalho;
Sua fonte está substancialmente nos fatos sociais, políticos, econômicos, culturais, éticos. 
Um dos escopos do processo é promover a realização do Direito Material;
EC nº 45/2004 – alterou o Art. 114 CF/88: elastecimento das fontes materiais do direito processual do trabalho;
FONTES FORMAIS
Estão positivadas no ordenamento jurídico;
FORMAIS DIRETAS: Lei em sentido genérico e o costume
FORMAIS INDIRETAS: Doutrina e Jurisprudência;
FORMAIS DE EXPLICITAÇÃO: Fontes integrativas do direito processual: analogia, princípios gerais e equidade.
SÉRGIO PINTO MARTINS
a) Heterônomas, quando são impostas por um agente externo, como a Constituição Federal, sentenças normativas, leis e decretos;
b) Autônomas, quando elaboradas por quem tenha interesse, como, por exemplo, os costumes e o contrato de trabalho;
c) Estatais, quando o Estado estabelece a norma;
d) Extraestatais, quando são estabelecidas pelas partes;
e) Voluntárias, que dependem da vontade das partes;
f) Interpretativas, quando são impostas pelo Estado.
FONTES FORMAIS DIRETAS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL;
Infraconstitucionais:
CLT
LEI 5584/70
NCPC
LEI 6830/80 (LEI DE EXECUÇÃO FISCAL)
LEI 7701/88 (ORGANIZAÇÃO DOS TRIBUNAIS)
LEI 7347/85 (LEI DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA)
LEI 8078/90 (CDC – PARTE PROCESSUAL)
LEI 8069/90 (ECA)
LEI 7853/89 (LEI DE PROTEÇÃO À PNE)
FONTES FORMAIS INDIRETAS
DOUTRINA;
JURISPRUDÊNCIA;
SÚMULAS;
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS;
PRECEDENTES;
OBS: SÚMULA VINCULANTE: FONTE FORMAL DIRETA (ART. 103-A CF)
NOVO CPC E PRECEDENTES
IMPLANTAR O COMMON LAW
SISTEMA DE PRECEDENTES JUDICIAIS;
UNIFORMIZAR A JURISPRUDÊNCIA (ART. 926 NCPC)
Art. 926.
Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.
§ 1º Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.
§ 2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas dos precedentes que motivaram sua criação.
NCPC – ART. 927
Os juízes e os tribunais observarão:
I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;
II - os enunciados de súmula vinculante;
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos;
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional;
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.
FONTES FORMAIS DE EXPLICITAÇÃO
ANTES DA REFORMA, O ART. 769 CLT AUTORIZAVA A APLICAÇÃO DO ART. 126 DO CPC DE 1973
O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide, caber-lhe-á aplicar as normas legais, não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais do direito”. A equidade só nos casos previstos em lei.
NCPC: ART. 140 – Juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico. Parágrafo único: juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
Não tem gradação de fontes;
Art. 8º CLT
PRINCÍPIOS
FUNÇÕES DOS PRINCÍPIOS:
INFORMATIVA – destinada ao legislador, sugerem adoções de formulações novas ou de regras jurídicas mais atualizadas. 
INTERPRETATIVA – destinada ao aplicador do direito para compreender os significados das normas do ordenamento jurídico.
NORMATIVA – destinada ao aplicador do direito, podem ser aplicados de forma direta na solução de casos, quanto de forma indireta, na integração do sistema nas hipóteses de lacuna.
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PROCESSUAL
INFORMATIVOS:
PRINCÍPIO LÓGICO – escolha dos fatos e formas mais aptos para descobrir a verdade e evitar o erro. 
PRINCÍPIO JURÍDICO – proporcionar aos litigantes igualdade de tratamento na demanda e justiça na decisão.
PRINCÍPIO POLÍTICO – prover os direitos dos cidadãos da máxima garantia social com o mínimo de sacrifício da liberdade social. Ex. o dever do juiz de sentenciar.
PRINCIPIO ECONÔMICO – fazer com que as lides não sejam tão dispendiosas e demoradas e justiça gratuita.
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:
PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA: art. 5º CF. igualdade formal. Paridade de armas. Exceções (prerrogativas da fazenda pública)
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO: art. 5º LV da CF. bilateralidade da ação e do processo. 
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA: completa o anterior. Aproveita o réu e o autor.
PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ: poder-dever-função. 
PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES: art. 93 IX CF. 
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: due process of law. 
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL: autoridade competente
PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL: membros do MPT (independência e inamovibilidade)
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAUDE JURISDIÇÃO
PRINCÍPIO DO ACESSO INDIVIDUAL E COLETIVO À JUSTIÇA OU INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURIDICIONAL
CONTINUAÇÃO
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE DA DURAÇÃO DO PROCESSO: EC 45/04. Celeridade.
PRINCÍPIO DO ATIVISMO JUDICIAL: busca não a verdade absoluta, mas a verdade possível em sintonia com os elementos extraídos do diálogo com as partes, aproximando-se do devido processo justo e de resultados.
PRINCÍPIOS COMUNS AO PROCESSO CIVIL E AO PROCESSO DO TRABALHO
PRINCÍPIO DISPOSITIVO OU DA DEMANDA: inércia da jurisdição. A parte deve provocar a tutela jurisdicional.
PRINCÍPIO INQUISITIVO OU DO IMPULSO OFICIAL: o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial.
PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE: O processo é instrumento da justiça. 
PRINCÍPIO DA IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA: art. 341 NCPC. Incumbe ao réu. 
continuação.
PRINCÍPIO DA ESTABILIDADE DA LIDE: após a petição inicial e citação do réu, não pode mais o autor modificar sua pretensão sem anuência do réu. 
PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE: as partes devem alegar toda a matéria de defesa ou de interesse. 
PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO: art. 278 NCPC. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber falar nos autos, sob pena de preclusão. Não se aplica à nulidade que o juiz deve decretar de ofício. 
Art. 507 do NCPC: é vedada à parte discutir no processo as questões já decididas a cujo respeiro se operou a preclusão.
Art. 795 CLT as partes devem arguir as nulidades na primeira vez que falarem aos autos,
PRECLUSÃO
PRECLUSÃO CONSUMATIVA: uma vez praticado o ato, não pode mais a parte praticar.
PRECLUSÃO TEMPORAL: a parte deixa de praticar o ato no tempo correto. 
PRECLUSÃO LÓGICA: perda da prática de um ato em contradição com atos anteriores. Cumpre a sentença ao invés de recorrer.
PRECLUSÃO ORDINATÓRIA: validade de um ato posterior depende do ato anterior. 
PRECLUSÃO MÁXIMA: coisa julgada. 
PRECLUSÃO PRO JUDICATO: veda ao juiz conhecer de questões já decididas. Exceção: Embargos de Declaração.
CONTINUAÇÃO PRINCÍPIOS
PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL;
PRINCÍPIO DA PERPETUATIO JURISDICTIONIS: perpetuação da jurisidição. Art. 43 NCPC. A competência é fixada no momento em que a ação é proposta. 
PRINCÍPIO DO ÔNUS DA PROVA: art. 818 CLT. 
PRINCÍPIO DA ORALIDADE: reclamação verbal ou defesa oral do reclamado.
PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE OU DA IMEDIAÇÃO: o juiz está obrigado ao contato direto com as partes. Art. 820 CLT.
PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ: o NCPC não faz menção a este princípio.
PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO: art. 849 e 852 CLT. Única audiência.
PRINCÍPIO DA IRRECORRIBILIDADE IMEDIATA DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS. 
CONTINUAÇÃO
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ PROCESSUAL: probidade, lealdade. Conduta ética. Art. 793-A a D da CLT.
PRINCÍPIO DA COLABORAÇÃO OU COOPERAÇÃO: todos devem cooperar.
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA: art. 10 NCPC. O juiz não pode decidir sem dar oportunidade das partes se manifestarem. 
PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA DECISÃO DE MÉRITO: situações excepcionais ou não puder ser corrigido o vício, pode o juiz extinguir sem decidir o mérito. 
PRINCÍPIO DA OBSERVÂNCIA DA ORDEM CRONOLÓGICA DE CONCLUSÃO DE PROCESSOS.
PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO PROCESSUAL: compensar desigualdades. Ex. ausência na audiência (autor – arquivamento) (reclamado – revelia e confissão ficta).
PRINCÍPIO DA FINALIDADE SOCIAL DO PROCESSO: o juiz auxilia o trabalhador em busca de uma solução justa.
PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE SOCIAL
PRINCÍPIO DA BUSCA DA VERDADE REAL: ART. 765 CLT. 
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE: irrenunciabilidade de direitos. 
PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO: ART. 831, 846 CLT.
PRINCÍPIO DA NORMATIZAÇÃO COLETIVA: justiça do trabalho cria normas, profere sentença normativa,

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