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Direito CIVIL . SUCESSÕES. EXERCÍCIOS

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1 - Sucessão dos descendentes e concorrência do cônjuge
	 Avaliação Múltipla – Sucessão Legítima 
	Direito Civil - Sucessões
	 7º período
	Turno:
	Alunos:
1.1 - Fernando, casado sob o regime da comunhão parcial de bens com Fabiana faleceu em 11/01/2004, deixando, Paulo, Rita e João, seus filhos legítimos, sendo que Rita, que tinha 2 filhas, Michele e Graziella, faleceu em 12/12/2003. Além destes herdeiros, Fernando ainda deixou outro filho de seu primeiro casamento, Gilmar, que tinha 3 filhos, Luiz, Marília e Marinalva e que renunciou à herança. Aberta a sucessão de Fernando, feitas as avaliações e pagas as dívidas, apurou-se que o patrimônio do casal era de R$480 mil. Salienta-se que todos seus bens foram adquiridos na constância do casamento a título oneroso. Quais os herdeiros de Fernando e como será distribuída a herança? Quais os direitos hereditários de Fabiana? Justifique.
Diante da inexistência de bens particulares não haverá concorrência sucessória do cônjuge sobreviventes (art. 1.829, I). Fabiana terá direito apenas à meação no valor de R$ 240 mil. 
A herança de Fernando, no valor de R$ 240.000, será dividida entre Paulo, João (estes por direito próprio 80 mil cada) e Michele e Graziella (estas por direito de representação R$ 40 mil para cada). 
1.2- O casal tem quatro filhos e um patrimônio comum de R$ 120.000,00 adquirido na constância do relacionamento a título oneroso. O casamento foi constituída sob o regime de comunhão parcial de bens. Além do patrimônio comum o varão adquiriu através de herança mais R$ 120.000,00. Com a morte do varão como será feita a partilha?
Meação do cônjuge sobrevivente: R$ 60.000.
Herança do cônjuge sobrevivente: R$ 30.000 (art. 1.829 e art. 1.832 CC). 
Herança dos descendentes: R$ 150.0000. 
1.3-Nara falece no mês passado, no estado civil de casada pelo regime de comunhão universal de bens com Maiquel. Ela possuía antes do casamento um imóvel avaliado em R$ 80.000,00 e após o casamento recebeu como doação de seu pai bens no montante de R$ 32.000,00. Durante o casamento Maiquel adquiriu com o produto de seu salário um apartamento, avaliado em R$ 64.000,00. O casal teve quatro filhos: Salete, Marcelo, Rita e Ana. O filho Marcelo é pré-morto e deixa dois descendentes: Lívia e Mauro. Como será feita a partilha? Se o casal vivesse apenas em União Estável, como ficaria a partilha? 
Patrimônio comum do casal: 176 mil
Meação: 88
Herança: 88 – apenas os descendentes recebem, vez que não é hipótese de concorrência art. 1829, I. 
1.4 - Marcos, casado sob o regime da comunhão parcial de bens com Maria, faleceu “ab intestato” em 16/01/2004, deixando, Pedro, Luiz e Sara, seus filhos legítimos, sendo que Sara, que tinha 2 filhas, Marta e Lúcia, faleceu em 12/12/2002. José, filho adulterino, que tinha 3 filhos, Roberto, Ronaldo e Antônio foi declarado indigno de receber a herança de seu pai Marcos. Fábio, filho incestuoso de Marcos, que tinha uma filha, Carmem, renunciou à herança. Aberta a sucessão de Marcos, feitas as avaliações e pagas as dívidas, apurou-se que seu patrimônio era de R$120 mil. Salienta-se que todos seus bens foram adquiridos na constância do casamento a título oneroso. Quais os herdeiros de Marcos e como será distribuída a herança? Maria tem direito hereditário? Justifique 
Como todo o patrimônio é comum o cônjuge sobrevivente não concorrerá com os descendentes, tendo direito apenas à meação no valor de R$ 60 mil. 
A herança no valor de R$ 60 mil será distribuída entre os descendentes. Pedro e Luiz receberão por direito próprio e por cabeça o valor de R$ 15 mil cada um. Sara será representada por seus filhos que receberão, por estirpe, o valor de R$ 7,5 mil cada. Os filhos de José também receberão por representação, cabendo a cada um o valor de R$ 5 mil. 
1.5 Inácio e Isabela casaram-se em 1978 pelo regime de separação total (convencional) de bens. Inácio faleceu em 2015 deixando sua esposa e, como parentes vivos, seis netos, filhos de seus filhos pré-mortos (um do primeiro filho, dois do segundo filho, três do terceiro filho). Como será a sucessão, se deixou um patrimônio de R$ 400.000,00?
Os netos receberão por direito próprio e por cabeça. O cônjuge sobrevivente irá concorrer com os netos, não podendo sua parte ser inferior a ¼ (art. 1.832). Dessa forma o cônjuge receberá herança no valor de R$ 100 mil. Os R$ 300 mil restantes serão divididos entre os descendentes. 
2 - Sucessão dos ascendentes e concorrência do cônjuge 
2.1-Carlos casou-se no regime de comunhão parcial de bens com Maíra em 2002. O casal não teve filhos e seu patrimônio é constituído pelos seguintes bens: um imóvel recebido em 2003, como herança, por Carlos, avaliado em R$ 34.000,00; um carro que Carlos adquiriu em 2000, avaliado em R$ 18.000,00, uma casa construída pelo casal, avaliada em R$ 62.000,00. No início deste ano, falece Carlos, deixando como parentes vivos seus avós maternos, Roma e Juca e seu avô paterno Eduardo. Se o casal vivesse em União estável, como ficaria a partilha? 
Maíra terá direito a meação dos bens adquiridos onerosamente durante o casamento no valor de R$ 31 mil. 
A herança de Carlos perfaz o valor de R$ 83 mil (soma dos bens particulares com bens comuns). 
A herança será dividida entre o cônjuge e os ascendentes, cabendo 50% ao cônjuge (art. 1.836, 1.837) e a outra metade aos ascendentes (dividindo-se este valor por linhas). 
2.2 - Joana casou-se com Pedro em 2006, sob o regime de comunhão parcial de bens. Joana tinha como bens uma casa recebida como herança em 2002, hoje avaliada em R$ 50.000,00, e um automóvel adquirido em 2001, hoje avaliado em R$10.000,00. Em 2009, Pedro adquiriu onerosamente um apartamento avaliado em R$ 60.000,00, e um terreno avaliado em R$ 40.000,00. O casal não teve filhos, porém Pedro é pai de Juliano, fruto de uma relação extramatrimonial. Joana tem seu avô paterno vivo, Juca, e seus avós maternos: Lucia e Marcos. O casal falece em 20/04/2012, num acidente, sendo que Joana vem a falecer, comprovadamente, alguns dias após o falecimento de Pedro. Como será dividido o patrimônio? Determine as partilhas.
Patrimônio comum do casal: R$ 100 mil
Patrimônio particular de Joana: R$ 60 mil.
Estamos diante de duas sucessões distintas. Iniciemos pelo primeiro óbito, o de Pedro. 
Na sucessão de Pedro Joana terá apenas direito à meação no valor de R$ 50 mil (vez que Pedro não possuía bens particulares) sendo a herança, no valor de R$ 50 mil deferida ao filho Juliano. 
A herança de Joana no valor de R$ 110 mil será partilhada inteiramente entre seus ascendentes cabendo 50% para a linha paterna e 50% para a linha materna. 
2.3 - Bento Estrada, faleceu em 06/06/2015, deixando herdeiros e bens a inventariar. A época do óbito Bento Estrada era casado com Mila. O casamento, celebrado pelo regime da comunhão parcial de bens, data de meados de 2010. O casal não teve filhos. Os únicos parentes vivos de Bento Estrada são seus dois avós maternos, Mia e Couto e seus sobrinhos João e Ricardo, filhos de seu irmão unilateral José, falecido em 2014. Bento Estrada possuía um enorme patrimônio, avaliado em R$ 15.000.000,00, e constituído pelos seguintes bens:
Estrada Benta Transportadora LTDA, avaliada em R$ 10.000.000,00.
Fazenda Ouro Branco; avaliada em R$ 2.0000.000,00.
500 bezerros nelore, avaliados em R$ 1.000.000,00.
Aplicação financeira (LCI) que totalizava na data do óbito R$ 1.000.000,00.
Casa residencial avaliada em R$ 1.000.000,00.
Sabe-se que a empresa do falecido foi constituída em 1998 e possuía, até 2011, um capital social devidamente integralizado no valor de R$ 6.000.000,00. Em meados de 2012, Bento Estrada, desejando participar de licitação pública, que tinha como pré-requisito o valor do capital social das empresas concorrentes, decidiu integralizar, com dinheiro proveniente dos lucros de seus empreendimentos, a quantiade R$ 4 milhões, aumentando, assim, o capital social da empresa. Sabe-se que tanto a fazenda quanto a casa residencial, são fruto da herança que Bento Estrada recebeu de seu falecido pai. Os bezerros nelore foram comprados por Bento Estrada em 2014, com dinheiro da venda de parte da reserva legal do imóvel rural. As aplicações financeiras foram constituídas durante o casamento. Bento Estrada, em testamento público lavrado com todos os requisitos legais, deixou todos os bens componentes de sua meação para o seu capataz Chico Mineiro. Diante do caso hipotético, como será dividido todo o patrimônio? Quanto cada herdeiro receberá? Qual o valor da meação?
Patrimônio comum do casal: R$ 5 milhões (R$ 4 milhões integralizados na empresa + R$ 1 milhão das aplicações). 
Patrimônio particular de Bento: R$ 10 milhões (empresa + casa + fazenda + bezerros adquiridos em sub-rogação patrimonial de bens particulares). 
Mila terá meação no importe de R$ 2,5 milhões 
Chico Mineiro receberá, como legatário o valor de R$ 2,5 milhões. 
A Herança de Bento Estrada, no importe de R$ 10 milhões, será dividida entre os avós e cônjuge sobrevivente, cabendo ao cônjuge 50% da herança (art. 1837). Os outros 50% serão divididos entres os avós. 
3 - Sucessão dos colaterais 
3.1 - Paulo, solteiro, faleceu sem testamento em 2003, deixando 3 sobrinhos ( Paula, Pedro e Ana), filhos de irmão bilateral; 2 sobrinhas ( Laylla e Leila), filhas de unilateral; e 2 tios (Marcos e Antônio). Considerando que a herança de Paulo, já descontadas as dívidas e despesas com inventário, alcançou o valor de 16 mil reais, quais serão os seus herdeiros e como será distribuída? 
Os filhos de irmão bilaterais recebem o dobro do que os filhos de irmão unilateral (art. 1.842 e s.s.). 
2x+2x+2x (bilaterais) + x+x (unilaterais) = 16
8x= 16
X=2
Os bilaterais recebem 4 mil cada e os unilaterais recebem 2 mil cada. 
3.2 - Fabrício falece e deixa um monte mor de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais). Como será dividida sua herança caso ocorram as seguintes hipóteses. Na reposta, diga o modo de suceder e de partilhar a herança de cada beneficiário.
Se deixar um irmão vivo, de nome Geraldo, dois sobrinhos vivos de nomes Afonso e Rogério, filhos de um irmão pré-morto chamado Gustavo, e três sobrinhos netos, de nome Rafael, Rachel e Igor, filhos de um sobrinho pré-morto de nome Amaro e netos de um irmão pré-morto de nome Álvaro.
Os sobrinhos netos nada receberão (o direito de representação limita-se aos sobrinhos art. 1.853). 
Geraldo receberá por direito próprio o valor de R$ 300 mil. 
Os sobrinhos, filhos de Gustavo, receberão por direito de representação cabendo R$ 150 mil para cada. 
Se deixar um tio vivo, de nome Orlando, dois primos vivos, de nomes Renato e Rafael, filhos de um tio pré-morto de nome Rodolfo.
A herança será inteiramente deferida ao Tio. 
Se deixar o cônjuge, de nome Alice, casada pelo regime da comunhão universal de bens, dois irmãos vivos de nomes Apolônio e Adolfo e um sobrinho vivo de nome Cláudio, filho do irmão pré-morto de nome Arthur.
A herança será inteiramente deferida ao cônjuge. 
d) Se morrer deixando o cônjuge, de nome Alice, casada pelo regime da comunhão universal de bens, e os dois avós paternos de nomes Ismael e Lindaura.
O cônjuge terá direito a meação de todo o patrimônio – R$ 300 mil. 
A herança, no valor de R$ 300 mil, será dividida entre o cônjuge e os ascendentes. Cabendo ao cônjuge 50% da herança. Os outros 50% serão divididos entre os ascendentes. 
3.3 José, solteiro, possui três irmãos: Raul, Ralph e Randolph. Raul era pai de Mauro e Mário. Mário era pai de Augusto e Alberto. Faleceram, em virtude de acidente automobilístico, Raul e Mário, na data de 15/4/2005. Posteriormente, José veio a falecer em 1º/5/2006. Sabendo-se que a herança de José é de R$ 90.000,00, como ficará a partilha de seus bens?
Ralph e Randolph receberão por direito próprio o valor de R$ 30 mil cada. 
 Mauro, receberá, por direito de representação o valor de R$ 30 mil. 
Não existe representação de sobrinho neto – art. 1853.

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