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02/10/2017 Caso Concreto 3 Penal IV - DIREITO PENAL IV
https://www.passeidireto.com/arquivo/30356549/caso-concreto-3-penal-iv 1/1
Direito Penal IV 
Igor Carmo de Oliveira 
Matrícula: 201505447267 
Caso concreto 3 
ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo automotor, procura seu amigo LAURO e o solicita
que mantenha o carro guardado em sua casa por um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado,
unicamente com a intenção de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a Polícia Civil consegue
recuperar o veículo que ainda estava com LAURO. Dos fatos, ARNALDO e LAURO são denunciados em processo-crime pelo
delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do delito. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os
delitos contra o Patrimônio e Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R: A capitulação correta é crime da favorecimento real, conforme previsão do artigo 349 do CP, pois Lauro se encarregou
somente de dar guarda ao proveito do roubo do veículo cometido por Arnaldo. 
Não se fala em participação, nem em coautoria de Lauro no crime de roubo, já ele não agiu, não auxiliou o referido delito e nem
sequer sabia previamente do mesmo. 
b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de LAURO? 
R: A menoridade de Arnaldo apenas o torna inimputável e, assim, fica isento de pena, mas sujeito à medida socioeducativa
conforme previsto no ECA. Portanto, essa inimputabilidade do agente que cometeu o crime anterior, Arnaldo, é irrelevante para
a tipificação da conduta de Lauro, já que o crime anterior existiu. Arnaldo incorreu no crime de favorecimento real, à luz do
artigo 349 do CP. 
Questão objetiva. 
Xisto, Vereador de um determinado município do Estado de Sergipe, com o escopo de vingar-se do seu desafeto Tácito,
também Vereador do mesmo município, faz uma denúncia escrita de crime eleitoral perante a Autoridade Policial contra Tácito,
sabendo da inocência deste, apresentando-se como Moisés para não ser identificado. O Inquérito Policial é instaurado pela
Autoridade Policial. Neste caso Xisto cometeu crime de 
a) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos, aumentada de um terço. 
b) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, aumentada de um terço. 
c) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos e multa, aumentada da sexta parte. 
d) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, sem qualquer majoração. 
e) denunciação caluniosa, com pena de 2 a 8 anos, sem qualquer majoração. 
Letra: C

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