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As raízes Malignas do Catolicismo Romano.

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As 
raízes 
Malignas do 
Catolicismo 
Romano 
 
 
 
Francisco de Aquino 
Conteúdo 
1 - Prefácio 
2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano 
3 - Rendas do Vaticano e das igrejas 
4 - Apologética 
5 - Influência do Vaticano e maioria católica 
6 - Divergências e Contradições 
7 - O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado 
8 - A igreja antes e depois do século IV 
9 - O Vaticano em seus concílios altera a doutrina cristã 
10 - O confronto Bíblia X Catolicismo Romano 
11 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (I) 
12 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (II) 
13 – Maria 
13.1 – Concebida sem pecado 
13.2 – A Virgindade de Maria 
13.3 – Medianeira, Intercessora, Advogada 
13.4 – A Mãe de Deus 
13.5 – Senhora e Padroeira 
14 – Argumentos a favor da "Maria Católica" 
15 - A Ceia do Senhor e a Missa (I) 
16 - A Ceia do Senhor e a Missa (II) 
17 - Recursos linguísticos e Hermenêuticos 
18 – Sensus Plenior 
19 - Petros, Petha, Kephas e as chaves do céu 
19.1 – São Pedro 
19.2 – As chaves do reino dos céus (Mateus 16:19) 
20 - O Declínio do Papado 
21 - Referências da Bíblia ao Papado e ao Vaticano 
22 - Títulos e Fábulas 
23 - Quem são os Santos 
24 - As Imoralidades dos Papas 
25 - A Benção Papal 
26 - A Dedicatória e Sua Apreciação 
27 - A Veracidade da Bíblia 
28 - Opiniões de Homens Célebres sobre a Bíblia 
 
1- Prefácio 
De modo geral, no Brasil há duas igrejas em evidência, a Católica 
Romana (religião oficial do país) e as demais. Enquanto o Catolicismo 
estrutura-se em "Ordens religiosas" sob um chefe visível – o Papa, as 
demais igrejas cristãs apresentam-se em "Denominações" todas com uma 
só base – a Bíblia. 
As distâncias entre as Ordens Católicas assemelham-se às distancias 
entre as denominações evangélicas e com algumas exceções. 
Nota-se ainda que Católicos e Evangélicos creem na Santíssima 
Trindade, Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo; compartilham da doutrina 
de que Cristo é o Salvador pela sua morte substitutiva; ambas as igrejas 
ensinam a existência de céu e inferno e aceitam a mesma Bíblia como a 
Palavra de Deus . 
Mas se há tanta identidade, porquê caminham separadas? 
Nos primeiros séculos houve uma única comunidade Cristã, Jesus 
havia dito: " Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ... Eis que 
estarei convosco até a consumação dos séculos!" (Mat. 18:20 e 28:20). 
O Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e 
evangelistas; foram homens veneráveis como Policarpo, discípulo do 
apóstolo João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, João Crisóstomo e 
tantos outros. 
Entre eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido 
acusado por Tertuliano, advogado cristão de querer ser o " O bispo dos 
bispos "(ano 208). 
A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de 
Constantinopla, presidido pelo imperador Romano Teodósio com o decreto 
"Cunctos Populos" no ano de 381. – Apostólica ela não é; Também não 
sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver 
Rivaux, História Eclesiástica, tomo I - Pág. 347). 
Ainda não havia "Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-
se dominadas por cinco "patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, 
Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre a liderança do 
Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio 
concedendo igualdade com o bispo de Constantinopla com o de Roma. 
O Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, 
sustentado a princípio pelo Império Romano; não teve data de nascimento, 
não foi instituído por Cristo nem pelas igrejas, é intruso no Cristianismo e 
não se enquadra na Bíblia – conseguiu com sutileza manter-se na posição 
que ocupa. 
É identificado na Bíblia como " Ponta Pequena " (Daniel 7:8). 
2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano 
O Catolicismo começou a tomar forma quando no ano 325 o 
Imperador Romano Constantino, convertido ao Cristianismo, convocou o 
1º Concílio das igrejas que foi dirigido por Hósia Córdova com 318 bispos 
presentes. Constantino construiu a igreja do Salvador e os Papas passaram 
a ocupar um palácio oferecido por Fausta. – No século XV demoliram a 
igreja do Salvador para dar lugar à Basílica de São Pedro. 
As igrejas que eram livres começaram a perder autonomia com o 
Papa Inocêncio I, ano 401 que dizendo-se "Governante das igrejas de Deus 
exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele." 
O Papa Leão I, ano 440, impôs mais respeito prescrevendo "Resistir 
a sua autoridade seria ir para o inferno" — Este papa aumentou sua 
influência bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445, que cedeu a 
pretensão dele de exercer autoridade sobre as igrejas até então nas mãos do 
Estado. 
Os historiadores viram nele "O papado emergindo das ruínas do 
império romano que desintegrava herdando dele o autoritarismo e o latim 
como língua." 
A palavra "Papa" significa pai, assim como Padre.; até o século V 
todos os bispos ocidentais foram chamados assim. Aos poucos restringiram 
esse tratamento aos bispos de Roma, útero que gerou o Papado. 
Porém a Bíblia diz: 
"A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso 
Pai, aquele que está nos céus." (Mt23.9) 
Segunda a Igreja Católica Papa é o Sumo Pontifici (= ponte). Mas a 
Bíblia diz: "... Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do 
corpo. Porquanto há um só Deus e um só mediador entre deus e os homens, 
Cristo Jesus, homem." (Ef5.23; 1Tm2.5) 
Naquele tempo ninguém supunha que " São Pedro fora Papa " – Ele 
era casado e não teve ambições temporais. 
O Papa Nicolau I anos 858-67 foi o primeiro a usar coroa; serviu-se 
com muito efeito de documentos espúrios surgidos no ano 857 conhecidos 
como "Pseudas Decretas De Isidoro" - Essas falsas " decretais " eram 
pretendidas serem de bispos do II e III séculos que "exaltavam o poder dos 
papas ". 
Foram invenções corruptas e premeditadas cuja a falsidade foi 
descoberta depois da morte desse Papa – Nicolau havia mentido que esses 
documentos haviam estado por "séculos na igreja". 
As "Pseudas Decretais de Isidoro" selaram a pretensão do Clero 
Medieval com o sinete da antiguidade e o Papado que era recente tornou-se 
coisa antiga. 
Foi o maior embuste da história, os historiadores registraram que 
esses falsos documentos fortaleceram o Papado. ANTECIPOU EM 5 
SÉCULOS o poder temporal deles e serviu de base para as leis canônicas 
da Igreja Católica Romana! (citado por Halley, Pochet Bible Handbook 
pág. 685) 
O ESTADO DO VATICANO desenvolveu-se com o papa Estevão II 
nos anos 741-52, que instigou Pepino o Breve e seu exército a conquistar 
territórios na Itália e doá-los à Igreja – Carlos Magno, seu pai, confirmou 
essa doação no ano 774, elevando o Catolicismo à posição de poder 
mundial surgindo o SANTO IMPÉRIO ROMANO sob a autoridade do 
Papa-Rei que durou 1.100 anos. 
Carlos Magno próximo da morte arrependeu-se por doar territórios 
aos Papas, agonizando sofreu horríveis pesadelos lastimando-se assim: 
"Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão devastar a 
Itália, pois os Papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens 
horríveis e monstruosas que me apavoram, devem merecer de Deus um 
severo castigo! " (Pillati, Ed. Thomp. Tomo III, pag.. 64, 1876, Londres). 
O papado que esteve 70 anos em Avinhão na França, voltou a ocupar 
o Vaticano no ano 1377, trazidos por Gregorio XI; derramaram muito 
sangue em guerras políticas e religiosas até 1806 quando Napoleão 
aprisionou o Papa Pio VII , 1740-1823. Mais tarde tentaram reagir, mas, 
Vítor Emanuelli no ano 1870 derrotou"as tropas do papa" tornando-se o 
primeiro Rei da Itália, pondo fim no Santo Império Romano, que de santo 
não nada tinha! (Isso se sucedeu no dia 20 de Setembro de 1870 ). 
Os papas ficaram confinados no Vaticano até 1929 quando Mussolini 
e Pio XI no tratado de Latrão legalizaram esse estado religioso que é 
"controlado pela Cúria Romana e governada por 18 velhos Cardiais que 
controlam a carreira de bispo e monsenhores; o papa fica fora dessa 
pirâmide "(Estado 20-3-82 ). 
No Brasil os católicos são orientados por 240 bispos mais conhecidos 
pela posição política do que pela religiosidade, estão divididos entre 
Conservadores, Progressistas e Não Alinhados... (Revista Veja 30-1-80). 
3- Rendas do Vaticano e das Igrejas 
Sem um sustento legítimo por estarem desacreditados os papas e a 
igreja sancionaram o blefe, canalizando para seus cofres quantias fabulosas, 
negociando Cargos fabulosos e Cardinalatos, posições que valiam fortunas! 
Além de vender relíquias e "pedaços da cruz", negociavam o perdão 
de pecados mediante indulgências e amedrontam seus fiéis com o fogo do 
purgatório que criaram, prometendo no entanto, aliviar essa situação com 
missas pagas! 
Desconhecendo a Bíblia Sagrada e o Amor de Deus milhões acabam 
aceitando esses expedientes matreiros do Catolicismo Romano. 
O papa João XXIII, ano 1410, cobrava impostos dos prostíbulos 
contabilizando-os no orçamento doVaticano. ( não confundir com o João 
XXIII mais recente). 
O dominicano João Tétzel tornou-se famoso vendendo um 
documento oficial que "dava o direito antecipado de pecar!" Negociava 
outra indulgência incrível que garantia: "Ainda que tenhas violado Maria 
mãe de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso!" 
O papa Leão X ano 1518 continuou o blefe, necessitando restaurar a 
igreja de São Pedro que rachava usou cofres com dizeres absurdos tais 
como: " Ao som de cada moeda que cai neste cofre uma alma desprega 
dopurgatório e voa para o paraíso!" (Tayne, Hist. da Literatura Ing. 
Coroado pela Acad. Francesa e Vol. II, pág. 35,de O Papa e o Concílio). 
O Purgatório é o nervo exposto da igreja, não querem que toque! 
Mas esse dogma no dizer dohistoriador Cesare Cantú é a "Galinha dos ovos 
de ouro da Igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen confirma, que com 
esse expediente a Igreja Católica recolhe por dia em todo o mundo 500 
milhões de dólares! 
Nos primeiros séculos da era Cristã ninguém ia para o purgatório 
porque não existia; foi criado por um decreto papal! – Nos países 
protestantes e nas outras igrejas cristãs não há esse perigo, criaram-no só 
para almas católicas! 
Com esse dogma a Igreja peca duas vezes e cria um problema de 
consciência para os padres: Primeiro por oficializar uma inverdade, 
segundo por receber dinheiro em nome dessa inverdade! 
O purgatório tornou-se "comércio espiritual" a partir de 1476 com o 
Papa Sixto IV, a Igreja é a única instituição no mundo que "negocia com as 
almas dos homens" (Apocalipse 18:13) 
Nunca informam quando elas deixam o tormento, celebram missas 
por uma mesma pessoa falecida, sempre que haja um simplório para pagar! 
– Não há textos bíblicos de apoio a esse dogma, a não ser uma referência 
no livro apócrifo de Macabeus, sem valor. 
OS CONFESSIONÁRIOS que "devassam os lares" servem para 
vários fins. Na Espanha e Portugal usavam-nos com eficiência para 
descobrirem e informar as autoridades o pensamento político dos generais 
"confessando" suas esposas! 
Conseguem legados e doações de beatos e viúvas chorosas que 
buscando "absolvição " podem ser aliciados entregando terras, fazendas e 
propriedades, "A Igreja no Brasil tem um vultoso patrimônio Imobiliário" 
(Est. S. Paulo 25-2-80). 
São Bernardo, doutor da Igreja exprimia-se com amargura: "O Clero 
se diz pastores mas o que são é roubadores, não satisfeito com a lã das 
ovelhas bebem seu sangue!" (Roma, a Igreja e o Anticristo, Ernesto L. 
Oliveira, pág.178). 
O Vaticano é a corte mais suntuosos da Europa, já não se preocupa 
com migalhas; aplicam os proventos desse comércio espiritual de tal forma 
que possuem Bancos próprios, edifícios e fazendas. – Presentemente 
católicos americanos reunidos em Chicago estão exigindo do Vaticano 
relatórios e balanços financeiros! (Est. S. Paulo 28-6-85). 
Bem situados fizeram " OPÇÃO PELOS POBRES" , lutando para 
distribuir as riquezas dos outros sem tocar nas suas. 
4 – Apologética 
SIGNIFICADO: 
A palavra apócrifo significa obra ou fato sem autenticidade ou cuja 
autenticidade não se provou. E, também "oculto". Isto quer dizer que estes 
livros não eram acessíveis a todos. Hoje são considerados não-autênticos. 
Não são livros canônicos, mas úteis para estudo e até mesmo para 
edificação conforme foram considerados no início. 
LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA: 
Foram produzidos entre o 3o e 1o século AC, com o cânon já 
definido. Em grego, menos Eclesiástico, Tobias e I Macabeus. A cultura 
gentia os assimilou (o cânon de Alexandria). O historiador Josefo, os 
judeus e a Igreja cristã rejeitaram. 
A LXX (Septuaginta) os incluiu como adendo (seguindo o cânon 
alexandrino). No Concílio de Cártago, em 397 DC: foram considerados 
próprios para a leitura. O Concílio Geral de Calcedônia, 451 DC, os negou. 
Foram colocados no cânon em 08.04.1546, numa sessão com 5 cardeais e 
48 bispos, apenas, e não foi por unanimidade. Em 1827, a Sociedade 
Bíblica Britânica e Estrangeira os excluiu da Bíblia (não editando nem 
mesmo como adendo). Desde então esta é a postura protestante. 
HISTÓRICO DO CÂNON: 
Em 170, o bispo Melito faz a primeira tentativa de um cânon. Omite 
Ester, Lamentações (talvez fosse um livro com Jeremias) e Neemias (que 
era um livro com Esdras). Acrescentou Sabedoria de Salomão. Orígenes 
(morto em 254): aceitou o testemunho de Josefo (Archer, 74) mas incluiu a 
Epístola de Jeremias (que foi escrita em hebraico). O que temos como 
cânon do Velho Testamento foi aceito por longo tempo pela cristandade 
como um todo. A Bíblia protestante segue exatamente o cânon judaico. 
Não é a Bíblia protestante que tem livros a menos. A Bíblia católica é que 
tem livros a mais. Foi a Igreja Católica quem os acrescentou. 
A BÍBLIA CATÓLICA: 
Seguindo a Vulgata que traduziu da LXX (Septuaginta), o cânon 
católico incorporou os apócrifos após a Reforma. Quando a Vulgata os 
inseriu, distinguiu-os dos outros, que chamou de canônicos. Aos apócrifos 
chamou de eclesiásticos. Ao todo são 12 livros ou enxertos: 
-VULGATA: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adição a Ester, Sabedoria, 
Eclesiástico, Baruque, Adições a Daniel (Cântico dos 3 Moços, História de 
Suzana e Bel e o Dragão), Oração de Manassés, I Macabeus, II Macabeus. 
-BÍBLIA CATÓLICA: Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Baruque, I 
Macabeus, II Macabeus e adições ou acréscimos a Ester e a Daniel. 
ALGUMAS INFORMAÇÕES: 
Judite foi escrito no século II a.C. é a história de uma judia que mata 
Holofernes. Ver a nota da BJ - Bíblia de Jerusalém, p. 725; O Códice 
Vaticano, um dos manuscritos mais respeitados, não tem Macabeus; II 
Macabeus 15:37 faz um discurso para justificar do suicídio; No livro de 
Tobias o anjo Rafael mente e engana as pessoas; Sabedoria foi escrito no 
ano 50 a.C. 
UM DIÁLOGO: 
- Existem pessoas que não acreditam na Assunção de Maria Santíssima 
porque não tem acesso aos livros e evangelhos apócrifos. Esta questão da 
Assunção de Nossa Senhora é fato comprovado e documentado. Caso 
queira comprovar minhas palavras, faça um cursinho de hebraico e 
aramaico e vá até a biblioteca do vaticano para ler alguns manuscritos. 
- Não se trata apenas de conhecer hebraico ou aramaico. Bobagens foram 
escritas nesses idiomas tanto quantoo são em português... O fato do livro 
está na biblioteca do Vaticano não lhe confere autoridade canônica. Trata-
se da autenticidade dos textos deuterocanônicos (apócrifos). Mandar-nos 
procurar nos "apócrifos" é o mesmo que mandar-nos ler, por exemplo, o 
"Evangelho Segundo o Espiritismo" de Alan Kardec. Podemos até lê-lo 
mas daí a adotar as verdades kardecistas com base num deuterocanônico... 
O Evangelho do Kardec é encontrável em inúmeras bibliotecas teológicas, 
inclusive na do Vaticano... e em francês, que é mais simplesdo que 
aramaico. Ou, sabe-se lá, adotar a última obra do Paulo Coelho como 
dogma de fé... Aliás, o Paulo Coelho faz referência a vários 
deuterocanônicos... 
RAZÕES DA REJEIÇÃO: 
 O Velho Testamento já estava produzido; 
 A maioria produzida em grego; 
 Rejeição pelos judeus da cultura gentia; 
 Prevaleceu para os judeus o cânon palestiniano; 
 A postura protestante: a Bíblia produziu a Igreja. Postura católica: a 
Igreja produziu a Bíblia, e também a Tradição. Inclusive as nivela. Por 
isso, pode acrescentar e tirar; 
 Jesus não citou um deles sequer. Nem seus apóstolos. Judas cita dois 
pseudepígrafos, mas não parece ceder-lhes declaradamente o conceito 
de inspirados. 
5 – Influência do Vaticano e "Maioria Católica" 
A influência religiosa do Vaticano e dos papas vem diminuindo 
sensivelmente, surgiu como poder mundial no século VI atingindo o ápice 
no século XIII, passando a declinar até nossos dias. 
Com um passado pouco honroso, com seus dogmas questionados 
pela Cristandade, instituidores de celibato e com fortes pretenções políticas, 
a Igreja vem perdendo influência como instituição cristã. – Suas bulas e 
encíclicas já não são levadas a sério e quando mencionadas, não surtem 
efeito. 
Essa perda de influência sucede por fora e por dentro. O Geral dos 
Minoristas João del Parma, canonizado, registrou que "A Cúria Romana 
está entregue a charlatania, ao embuste e ao engano sem dar atenção às 
almas que se perdem!"(Slimbene, Vita del Parma, pág. 169). 
Vazios espiritualmente, recorreram ao artificialismo para conservar o 
povo ao seu redor. – Se o papa celebrasse as cerimônias, como fazem os 
pastores de outras igrejas cristãs, reduziria em 70% os curiosos, por essa 
razão sua indumentária é de espantar! Conforme o cerimonial o papa se 
apresenta com o Báculo, a Mitra, a Casula, a Meseta, a Estola, a Batina, o 
Manto, o Pálio, a Sobrepeliz, a Roquêta, a Faixa, o Solidéo, o Escapulário, 
a Coroa, a Tiara, as luvas de seda e os sapatos vermelhos de pelica, tudo 
muito colorido e atraente! 
O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça na sua 
indumentária: Colete à prova de bala! – Comprou dois deles na firma 
Armoured Body nos Estados Unidos (Jornal de Milão, IL GIORNIO) 
"A maioria Católica ", mencionada para humilhar outras Igrejas 
Cristãs , encontra-se nos países mal alfabetizados e menos desenvolvidos! – 
Por séculos a Igreja Católica não alfabetizou para explorar as massas com 
crendices; impediram os povos de examinar a Bíblia, fonte de progresso e 
liberdade! 
Quando o clero menciona "religiões minoritárias" esquece milhões 
de cristãos, não católicos, exterminados pelo papado, retardando sua 
multiplicação. 
Há duas civilizações bem definidas. – Esse assunto dispensa defesa 
por estar bem claro. – Temos a civilização chamada protestante de Bíblia 
aberta, governos estáveis, alfabetizada e desenvolvida, representada pela 
Alemanha, Escandinávia, Inglaterra, Escócia, Austrália, Canadá, Estados 
Unidos, Suíça, e outras, todas de maioria ou grande densidade protestante. 
A outra civilização, a católica romana, semi-analfabeta, com 
governos instáveis, orientadas pelo Vaticano, formada pela Espanha, 
Portugal, México, América Latina, com todos os problemas que 
conhecemos e a Itália onde floresce o maior partido Comunista fora da 
Rússia! – Nenhuma nação protestante até hoje foi tragada pelo comunismo 
enquanto as nações católicas são vulneráveis aos Totalitarismos. (F. NITTI, 
o Estado, 2-3-30). 
Grandes homens, entre eles Roosevelt, Rui Barbosa, Guerra 
Junqueiro, Getúlio Vargas, verberam o Catolicismo! – Destacamos, grande 
tributo que pronunciou-se contra a "romanização do Cristianismo" e citou 
D. Pedro II, , que acusou o Vaticano (Pio IX) de provocar discórdias entre 
nosso povo; esta acusação resultou na prisão do bispo D. Vital em 21-2-
1874. 
Getúlio Vargas lamentava: "As massas enganadas pelas imagens 
milagreiras enquanto a alta sociedade adota um catolicismo céptico e 
elegante" (H. Faria, Hist. de D. Pedro II, Vol. III, pag. 344, e O pais, de 29-
8-1925,Rio). 
O jornal texano "Fort worth star-telegram" numa reportagem 
intitulada "Católico no Brasil é também espírita" afirmou que o Brasil não é 
o maior país católico do mundo, mas sim o maior país espírita do mundo! 
Diz que a Umbanda trazida da África para o Brasil e o Catolicismo trazido 
pelos colonos portugueses formaram um sincretismo religioso, negociando 
estatuetas católicas e ídolos dos "terreiros", junto com ervas milagrosas, 
poções de amor; dentes de jacarés, asas de morcegos e pós de 
baratas!"(Edição do acima de 15-2-83). 
6 - Divergências e Contradições 
Se a igreja Católica não se gloriasse de "ser a única" e os papas não 
ambicionassem a infalibilidade, não haveria razão para citar suas 
divergências e contradições: - O papa Gregório I, por exemplo, 
pronunciava-se contra um "Sacerdócio universal nas mãos de um só 
homem", mas foi o que fizeram! 
No ano 896 o Papa Estevão VI desenterrou o cadáver do Papa 
Formoso, tirou-lhe as vestes, cortou sua cabeça e o jogou no Rio Tibre, em 
Roma! 
Entre os anos 1305-77 a igreja foi governada por dois papas ao 
mesmo tempo, ambos infalíveis. Um em Avinhão na França e outro em 
Roma, proferindo anátemas e maldições um contra o outro; não temos 
espaço para citar a famosa "Epístola de Lúcifer" contra o papa de Avinhão 
no ano 1351! 
A INFABILIDADE PAPAL – Essa pretensão começou com as 
"Pseudas Decretais de Isidoro"(ver pág. 2 deste folheto), mas os Concílios 
de Posa, o de Constança em 1414, o de Basiléa em 1431 e outros resistiram 
prescrevendo que "Os Papas estão sujeitos aos Concílios". 
Mais tarde, Pio IX ambicioso de poder e glória, impôs o dogma no 
Concílio Vaticano em 1869-70 tornando-se por decreto "Infalível!" Eis a 
ficha desse papa: Verberou as liberdades de consciência, de palavra, de 
culto e de imprensa; fomentou as superstições das relíquias e por conta 
própria, sem consultar nenhum Concílio, decretou o dogma da Imaculada 
Conceição em 1854! 
A Igreja Ortodoxa chamou a "Infalibilidade" de blasfêmia que 
coroou o papado! 
Quando ainda não eram "infalíveis" por volta do ano 1640 erraram 
no julgamento de Galileu! – Doente e com 70 anos o sábio foi trazido de 
maca diante do papa Urbano VII para retratar-se de seus conhecimentos de 
astronomia. 
Galileu, temendo a inquisição, retratou-se assinando que a terra "não 
gira em torno do sol". Ao sair de diante do papa perguntaram-lhe se havia 
assinado a retratação, Galileu disse: "Assinei, mas que gira, gira!" 
(Diálogos T.X. pág. 281) 
Nunca se ajeitaram com liberdade e democracia, reclamam esses 
direitos somente onde não dominam; Pio IX dizia que "A liberdade de 
consciência foi o mais pestilento de todos os erros!" – A revista 
NEWSWEEK escreveu que "A Igreja Católica reclama Direitos Humanos 
no exterior, mas nega concedê-los aos seus próprios povos." (Encíclica de 
15-8-1954. Estado, 2-8-83) 
Presentemente estão bloqueando o pedido insistente de 6mil padres 
que desejam deixar a batina, mesmo assim 1274 deles "escaparam" em 
1982. O Vaticano informou que durante a década 1973-83 emtodo mundo 
81.713 padres deserdaram! (Estado 13-2-80, 11-9-84 e 7-9-1985) 
O sincretismo religioso atesta as contradições da Igreja: as doutrinas 
básicas da Bíblia não são importantes e as estatuetas religiosas do 
Catolicismo e as dos "Terreiros" se misturam nas procissões e nos lares. 
Divorciado dos Evangelhos, o Catolicismo não consegue gerar seus 
próprios sacerdotes. "A metade dos padres no Brasil são estrangeiros!" 
(Ver. Veja 30-1-80) 
Muitos bispos e maiores na hierarquia, divergem de vários dogmas 
que fossem abolidos aplaudiriam! – Está surgindo entre os Redentoristas e 
os Paulinos, padres que questionam o culto à Maria e às suas "enganosas 
aparições" – É um sopro Divino! 
A mariolatria tende a decrescer e quem sabe, os Católicos se voltarão 
para Cristo "Nossa única esperança!"(Ver reportagem no Estado, 7-9-85) 
O Vaticano manifesta-se contra o divórcio ficando "angustiado" 
quando é votado nos países católicos, mas mantém o Tribunal de Rota que 
anula casamentos de casais ilustres por grandes somas! – Querem o 
monopólio. 
Induzem consciências sensíveis, especialmente do sexo feminino, 
escravizando-as: Há milhares de mulheres e moças sem identidade, 
enclausuradas em lúgrebes conventos devido a fé falsa que abraçaram! – 
Ninguém sabe que tipo de tratamento recebem; o Vaticano deveria ordenar 
a recuperação de suas mentes distorcidas, abrir os portões, devolvendo-as à 
sociedades! "O Convento, no dizer do escritor Jules Michelet, é o inferno 
onde a lei não entra!"(O Padre, a Mulher e a Família, pág 144). 
7 – O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado 
As nações orgulham-se do seu passado e festejam seus benfeitores, 
mas o Vaticano evita mencionar sua história ou reproduzir a biografia de 
muitos papas por não harmonizar com o que diziam representar. 
O papado no princípio sobreviveu apoiado pelo Império Romano e 
mais tarde fazendo alianças astutas com os francos, posteriormente ganhou 
prestígio com as "FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO", no começo da 
idade média usou a força dos países subservientes e mais tarde impôs 
autoridade derramando muito sangue na Inquisição, instituída pelo papa 
Inocêncio III. 
Quase todos os papas foram autoritários, como Nicolau V, anos 
1447-55, que autorizou o rei de Portugal "a guerrear com povos africanos, 
confiscar suas terras e fazer escravos." 
Esse papa dizia: "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecerá; 
Cristo mandou Pedro embainhar a espada, mas eu mando desembainhar." 
Santo Afonso Leguori também surpreendeu quando prescreveu que a 
Igreja sanciona o roubo! Esse "Santo", canonizado disse que "Se alguém 
roubar pouco, principalmente se for pobre não comete pecado!" (Dabium 
Leguori, citado por CHINIQUI, pág, 122). 
IDENTIFICA-SE A IGREJA no Apocalipse como "Embriagada com 
o sangue dos Santos e das Testemunhas de Jesus"(Cap. 17:6) 
VEJA SUAS PRINCIPAIS MATANÇAS: 
1º - Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses. 
2º - O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a 
morte de 10.200 protestantes e intelectuais queimados vivos, foi horrível! – 
o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente e gritada: "Mais 
lenha, aumente o fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, 
bastava retratar-se, mas não o fez! 
3º - Só na Espanha 31.912 cristãos não católicos foram mortos. 291.450 
martirizados e dois milhões banidos; a Espanha que era nação poderosa 
tornou-se país sem expressão! 
4º - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos 
alemães! 
5º - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas. 
6º - O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o 
extermínio dos protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 
mataram 70 mil deles! – Esse papa comemorou mandando que as Igrejas 
cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas 
comemorativas as massacre. 
7º - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes. 
8º - O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos 
jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra 
religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de 
pessoas! (1618-48). 
TUTA SCELERA ESSE POSSUNT, SECURA NON POSSUNT! 
Em 1534 surgiu no cenário do Catolicismo Romano uma ORDEM 
SINISTRA! – Escreveu a página mais negra e horrenda da história da 
igreja. Foi criada pelo espanhol Inígo Lopes de Recalde, ex-pajem da corte 
e depois militar. – Ferido duas vezes na batalha de Pamplona, Inígo perdeu 
a aparência física, não podendo mais fazer parte na corte, adotou o 
pseudônimo de Inácio de Loyola, fundou a Ordem dos Jesuítas e foi 
canonizado pelo papa Gregório XV no ano de 1621. 
O JURAMENTO DOS JESUÍTAS encontra-se no livro 
"Congressional de Relatórios", pág. 3262 e em resumo diz: "Prometo 
ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar 
vivo esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de 
estrangulamento...farei arrancar o estômago e o ventre de suas mulheres e 
esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a 
raça!" 
"Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e 
minhas pernas, degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, 
abrir minha barriga e queimá-la com enxofre, etc.! – Assino meu nome 
com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue." 
Papa Clemente VII os repudiou chamando-os de "intrigantes". Mais 
tarde Clemente XVI em 21-7-1773, aboliu a Ordem, mas Pio VII no ano de 
1914, restaurou os jesuítas que se dizem "Defensores do papa e braço 
direito da Igreja!" 
Foram expulsos de Portugal e da França em 1759, da Boêmia em 
1762, banidos da Espanha em 1766, Malta livrou-se deles em 1768 e a 
Dinamarca em 1772, etc. 
Os Jesuítas consideram-se acima dos bispos por terem bulas que os 
isenta de sua jurisdição, os bons dicionários os identificam como astuciosos 
e hipócritas." 
São orientados por uma iminência quase papal conhecido como 
Papa-Negro, cujas relações com o Vaticano não são claras (Ver História 
dos Jesuítas, Melo Morais). 
8 – A IGREJA ANTES E DEPOIS DO SÉCULO IV 
O Vaticano não é igreja, mas sim um organismo político-religioso 
que arrogando certas prerrogativas se interpõe entre Deus e os Católicos, 
conservando-os sob sujeição; certos teólogos veem no Vaticano "O espírito 
do império romano com roupagens do cristianismo." 
Em sucessivos concílios depois do século IV, os papas sancionaram 
muitos dogmas desconhecidos pelos Cristãos dos primeiros 500 anos e 
estranhos ao Novo Testamento. – A Igreja primitiva desconhecia até então 
a Transubstanciação, o Purgatório, o Celibato, a Infalibilidade papal, o 
Culto à Maria, a Veneração de imagens, o uso da água benta, velas, etc. 
Viveram nos 4 primeiros séculos milhões de Cristãos, entre eles 
homens veneráveis conhecidos como "pais da igreja". 
ANOTE AS DATAS EM QUE VIVERAM ALGUNS DELES, todos 
antes do século IV. Lino viveu no ano 65, Cleto no ano 69, Clemente no 
ano 95, Justino no ano 100, Santo Inácio no ano 110, Higino no ano 139, 
Papías no ano 140, Policarpo no ano 155, Santo Irineo viveu no ano 180, 
Orígenes no ano 220, Urbano no ano 223, São Cipriano no ano 247, São 
Vicente viveu por volta doano 310, São Silvestre no ano 314, São João 
Crisóstimo no ano 250, Santo Antão ano 356, São Jerônimo, tradutor da 
Bíblia viveu no ano 340, São Genaro e São Sebastião ano 384, Ambrósio 
no ano 397 e Santo Agostinho, bispo de Hipona, viveu no ano 420, etc. 
AGORA NOTE AS DATAS NAS QUAIS ALGUNS DOGMAS 
QUE FORAM INTRODUZIDOS NA IGREJA, todos depois do século IV: 
-Ano 431, a igreja começa a cultuar Maria, mãe de Jesus. 
-Ano503, decretam a existência do purgatório – começaram a cobrar 
"Missas de intenção" no ano 1476 – Esse dinheiro que recebem cria 
problemas de consciência, pois tem um fim específico. 
-Ano 783, iniciam a veneração de imagens (idolatria). 
-Ano 933, a igreja institui a "Canonização" – Nem todos os canonizados 
foram homens e mulheres santos. Essa distinção do Catolicismo tem sido 
concedida por bravura, por exterminarem protestantes, maçons e livres 
pensadores. Loyola por exemplo, foi canonizado e Anchieta ajudou a 
assassinar o holandês Jacques Le Balleur na Baía de Guanabara em 9 de 
fevereiro de 1558. 
-Ano 1074, instituído o Celibato. Segundo o escritor Leo Huberman, o 
celibato é exigido porque a igreja temia perder propriedades dos clérigos, 
caso casassem, devido às leis de herança. Há outro problema, muitos deles 
possuem dois nomes, o Frei Antão da igreja tal bem pode ser no civil o 
João da Silva... 
-Ano 1190, começam a conceder perdão e favores espirituais por dinheiro! 
A igreja inicia os negócios com as indulgências. 
-Em 1208 começaram na missa, a "levantar" a hóstia para ser adorada; mas 
o vinho na Ceia doSenhor começou a ser negado aos fiéis a partir do 
Concílio de Constança, ano 1414. Essa decisão foi sancionada pelo papa 
João XXIII. Foi esse mesmo para que mandou queimar vivo João Huss, 
Reitor da Universidade de Praga, Boêmia. 
-Ano 1215, o papa Inocêncio III, por decreto instituiu a Transubstanciação, 
"valorizando" sobremaneira a Missa. (Definida no Concílio de Trento no 
ano 1551). 
-Ano 1870 declaram o papa infalível. 
-Anos 1854 e 1950, conseguiram depois de 18 séculos de resistência, impor 
os dogmas sobre Maria, o da Imaculada e o da Assunção, respectivamente. 
Essas inovações foram introduzidas, como se observa, depois do 
século IV quando aquelas pessoas, pais da igreja, que souberam guardar a 
fé já não existiam. 
Verifica-se que a igreja Católica não é legítima quando relacionada 
com o Novo Testamento e com a fé dos primeiros Cristãos. 
O Vaticano e a igreja para serem honestos deveriam informar, 
inclusive nos calendários, que os cristãos primitivos que festejam, não 
foram Católicos romanos, pois nada souberam do festival de dogmas que 
foram criados. – Se vivessem hoje fariam outra opção religiosa, jamais o 
Catolicismo Romano! 
9 –O VATICANO EM SEUS CONCÍLIOS ALTERA A DOUTRINA 
CRISTÃ 
As datas abaixo sofrem pequenas variações nos tratados, mas são 
reais e confiáveis. Essas alterações criaram dogmas que são doutrinas 
indiscutíveis para a Igreja Católica, impedindo o clero de raciocinar, 
examinar e decidir entre o certo e o errado! 
Verifica-se que o Catolicismo é uma maquinação ardilosa contra a 
inteligência e a liberdade, nas palavras de Aberdeem Gladestone. 
Muito doxd mas são baseados em lendas e suposições, outros estão 
impregnados de crendices que rebaixam o nível do Cristianismo original. 
A maioria dos dogmas foram criados com fins lucrativos, outros 
conferem ao clero certa autoridade e influência social. 
EIS ALGUMAS ALTERAÇÕES ESTRANHAS ÀS SAGRADAS 
ESCRITURAS: 
Sempre houve, mesmo antes da Reforma, líderes e igrejas não-
católicas perseguidas pelos papas. Entre eles os: 
 Albigênses 
 Valdenses 
 Anabatistas, etc. 
O CATOLICISMO DESVIA A IGREJA DOS EVANGELHOS 
Ano da instituição: 
 310, começam as rezas pelos mortos 
 320, começam a usar velas nas igrejas 
 325, o Imperador Constantino celebra o primeiro Concílio 
 394, o culto cristão é substituído pela missa 
 416, começaram a batizar crianças recém-nascidas 
 431, instituído o culto `Maria, mãe de Jesus 
 503, o Purgatório começa a existir... Missas pagas começaram no 
ano 1476 
 787, começam com os cultos à imagens 
 830, começam a usar ramos e água benta 
 933, instituída a canonização de "santos" 
 1184, Inquisição. Efetivada anos depois. 
 1190, instituem a venda de indulgências 
 1200, a hóstia substitui a Ceia 
 1216, instituída a confissão 
 1215, decretam a Transubstanciação 
 1546, livros apócrifos na Bíblia 
 1854, dogma da Imaculada Conceição 
 1870, infabilidade papal 
 1950, Assunção de Maria 
Devido a essas alterações, a Igreja deixou de ser legítima e causou 
várias brechas no Cristianismo; a cada alteração nas doutrinas bíblicas, 
levas de Cristãos organizavam igrejas independentes que se reuniam nas 
catacumbas de Roma. 
Em 869 a Igreja Oriental separou-se de Roma recusando submissão ao 
papa, originando a Igreja Católica Ortodoxa. 
Em 1517 o Monge Martin Lutero encontrou a Bíblia, inspirou-se nas 
palavras do apóstolo Paulo em Romanos 1:17, onde diz: "O justo viverá da 
fé." Raciocinou que a Salvação nos é dada pela fé em Cristo e não pelos 
ritos, sacramentos e penitências receitadas pelo catolicismo. 
A palavra "protestante" apareceu quando Clemente VII 1529, tentou 
impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns estados da Alemanha! 
Os Cristãos não católicos fizeram um PROTESTO contra essa pretensão 
do papa e receberam o nome de PROTESTANTES, aplicado hoje a todos 
os evangélicos. 
O mundo seria outro se a Igreja dos papas fosse desraigada de maneira 
mais profunda. O Cristianismo seria mais bíblico e menos idólatra. 
10 – O CONFRONTO BÍBLIA – CATOLICISMO ROMANO 
Nos primeiros séculos, a Igreja manteve as doutrinas originais 
lutando contra os Concílios dos Papas. São Cipriano, bispo de Cártago, 
anos 249-58, alertava: "Não recebo opinião diferente das Escrituras 
Sagradas, seja de quem for! 
"São Jerônimo anos 340-420 dizia o mesmo: "Se estiver escrito 
recebemo-lo, se não estiver escrito não receberemos, o que eles apresentam 
como Tradição a palavra de Deus o vesgasta!" 
Foi contrariando homens como esses que a Igreja Católica perdeu a 
legitimidade (Adv. Creseon, pág.40, In. Agg. Proph., Cap. 1, no. 2). 
Papa Pio IX anos 1846-74 definia a aversão da Igreja contra a Bíblia 
com estas palavras: "A leitura da Bíblia é um veneno!" – Em 1864 
confirmou sua posição dizendo: "A propagação da Bíblia é uma 
peste!"(Sillabus, 8-12-1864) 
Eis alguns pontos do confronto Bíblia x Catolicismo: 
1º - ADORAÇÃO – O primeiro mandamento prescreve: "Eu sou o Senhor 
teu Deus! Não farás para tí imagens de escultura nem semelhança do que 
há em cima no céu... não te encurvarás a elas nem a servirás", e o apóstolo 
João disse que "os ídolos devem ser evitados"(Êxodo 20 e I João 5:21) 
No Catolicismo as imagens têm prioridade por serem os esteios da 
Igreja! No rosário há paganismo e as estatuetas católicas são formas de 
idolatria que contrariam os 10 mandamentos. 
Cristo ensinou a verdadeira adoração com estas palavras: "DEUS É 
ESPÍRITO, OS VERDADEIROS ADORADORES ADORARÃO O PAI 
EM ESPÍRITO E VERDADE, PORQUE O PAI PROCURA TAI QUE 
ASSIM O ADOREM."(João 4:23) 
Adorar em espírito é usar a mente e o coração em direção a Deus, 
sem fitar imagens de escultura que anulam a devoção! 
2º - MEDIAÇÃO – O apóstolo São Paulo lembrou que "SÓ HÁ UM 
MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, JESUS CRISTO e o 
apóstolo Pedro disse: DEBAIXO DO CÉU NÃO HÁ OUTRO NOME 
PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS" (II Tim 2:5 e Atos 4:12). 
A igreja no entanto fez de Maria "Medianeira" até bispos e padres se 
fazem de mediadores e perdoadores de pecados como se fosse possível 
substituir Cristo em suas atribuições! 
3º - ETERNIDADE E SALVAÇÃO – O Novo Testamento em vários 
textos refere-se a certeza da Salvação dizendo: "Crê no Senhor Jesus Cristo 
e serás salvo tu e tua casa; quem crer no Filho de Deus tem a vida eterna; 
quem crer e for batizado será salvo, etc." 
Dom HELDER CÂMARA no entanto, falando à Revista Veja nº. 
867, surpreendeu dizendo que "Não tinha certeza da Salvação desua 
alma!" – Como harmonizar o testemunho desse bispo com as afirmativas 
do Novo Testamento? 
Se um bispo está nessa situação espiritual, que dizer do católico 
comum? 
Alguns bispos e padres quando faleceu Dr. Tancredo Neves, 
proclamaram que "Os anjos levaram a alma de Tancredo para os braços de 
Deus!", o que foi confortador, mas sete dias depois a Igreja deu marcha-ré, 
ordenando missas por Tancredo nas chamas do Purgatório! – Afinal 
Tancredo está nos "braços de Deus ou em tormento?" 
O Catolicismo atravanca o maravilhoso Caminho da Salvação com 
ritos, cerimônias, penitências, cultos à imagens e finalmente joga as almas 
no purgatório! – Dificultam a salvação para tirar proveito! 
4º - LIMBO E PURGATÓRIO – são lugares intermediários para onde 
"vão as almas dos católicos quando morrem" – As demais igrejas cristãs 
desaprovam esses dogmas. – Esses lugares não existem, mas são lucrativos 
e a igreja não os dispensa. 
Ao criar o purgatório foram hábeis, pois prescrevem que "Os mortos 
nesse lugar, se comunicam com os vivos através das Missas de intenção e 
das indulgências!"- É aí que a igreja entra com seu "serviço!" 
LIMBO é mais indecifrável, pois sendo instituído para receber as 
almas das crianças que morrem sem batismo, abriga também, os que por 
razões especiais não estão no purgatório! – Esses lugares intermediários 
são estranhos na Bíblia! 
11 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (I) 
No escudo do Papa João Paulo II, com referência à Maria - mãe de 
Jesus, está gravado: "TOTUS TUUS", ou seja TODO TEU! O Papa refere-
se a ela como co-redentora. 
Gradativamente papas, bispos e padres vêm destronando Deus e 
Cristo do coração dos católicos, substituindo-os pela devoção às imagens e 
pelo culto à Maria. – Confirmam as palavras do apóstolo Paulo que disse: 
"Honraram e serviram mais a criatura que o Criador", ignorando outro texto 
bíblico que diz "Deus não reparte Sua glória com as imagens de 
escultura!"(Romanos 1:25 e Isaías 42:8 – ver Estado de São Paulo 25-3-83) 
Na eternidade "Não se casa nem se dá em casamento" disse Cristo, 
não haverá sexo, ninguém nasce porque ninguém morre! "Todos serão 
como anjos de Deus, a carne e o sangue não herdarão o Reino dos Céus." 
Sendo assim com que propósito o Catolicismo alimenta a idéias de 
Maria como mulher está no céu com prerrogativas especiais? (Mat. 22:30 e 
I Cor 11:50). 
MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem anti-bíblicos 
levaram séculos para serem "assimilados" – Veja como são introduzidos 
gradativamente: 
1º - No Concílio de Éfeso, ano 431 declararam Maria como Mãe de Deus. 
Na verdade ela foi mãe do corpo físico de Jesus. Deus não tem mãe! 
2º - No Concílio de Latrão, ano 469, determinaram que Maria não teve 
outros filhos. – O Novo Testamento, no entanto, registrou que "José não 
coabitou com Maria SOMENTE ATÉ nascer Jesus". A Bíblia diz que 
"Maria deu a luz a seu Filho PRIMOGÊNITO". Se foi primogênito é 
porque vieram outros!... 
Com 12 anos Ele ausentou-se e o casal aflito o procurou. Maria disse 
ao menino Jesus "Eu e TEU PAI te procuramos!"- Se procuraram o filho 
juntos é porque conviviam! (Mat. 1:25, Lucas 2:7 e 2:42-48) 
Iminentes cristãos inclusive do II Século registraram que Maria teve 
outros filhos com José; afinal casar-se e Ter filhos não densora, o que 
desmerece e muito é a condição de celibatário! 
3º - No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria 
(hiperdulia) 
A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que 
presidisse o Concílio! Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os 
bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano I. 
Essa devolução é ilusória. Maria não toma conhecimento, porque 
inclusive os Santos não tem onipresença, nem onisciência, atributos 
exclusivos de Deus! 
4º - O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo 
papa Pio IX, por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse 
papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da 
Imprensa! 
5º - Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, 
deixando a cristandade perplexa! – Baseando numa lenda infantil, de 15 
séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria!" 
Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos 
Céus, mãe de todas as graças" e outros exageros que se estivesse aqui, 
recusaria! 
A caducidade da Igreja pode aumentar, já há entre eles quem deseje 
uma posição de Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum 
invocat! 
A mãe de Jesus é invocada no Catolicismo como Nossa Senhora do 
Parto, das Dores, da Agonia, etc. Mas, a menção mais insensata e 
irreverente à Maria encontramos nas palavras do Padre Antônio Vieira 
(Vol. 10, pág 198), onde compara o "VENTRE VIRGINAL DE MARIA 
COM A LETRA Ó". Essa expressão deu origem à Nossa Senhora do Ó, 
adorada em todo o Brasil! 
Muito mais estranho é a doutrina dos jesuítas no "ÉLUCIDARIUM 
DE POSA", onde descrevem Maria, concorrendo como homem e mulher 
para produzir o corpo de Cristo! (Secundan generalem naturae tenorem ex 
parte maris et ex parte feminae). – As igrejas evangélicas não são 
irreverentes assim com o nome da mãe do Salvador! (Ver Os Jesuítas, Ano 
IV, nr. 1, pág 5 , Rio de Janeiro). 
12 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (II) 
Quando a imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas 
igrejas no ano 450, o clero acalmava os cristãos explicando que a imagem 
servia para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que 
desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!... 
Mais tarde, verificou-se que o Catolicismo incentiva a devoção à 
Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e 
pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..." 
"Os Jesuítas dizem que A mulher é um grande instrumento! É a 
chave com a qual se entra nas famílias, com elas se consegue grandes 
séquitos, as festas se tornam pomposas e ajudam a igreja manejar as 
plebes!" (Borba Crainha, Liceu de Braga, Portugal) 
Para incentivar essa devoção os Dominicanos criaram a "Salve 
Rainha" no ano 1221 e o jesuíta João Leunis instituiu a "Congregação 
Mariana" em 1563. 
Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina, o pontífice, ignorando as 
Sagradas Escrituras, reafirmou a blasfêmia que desloca Jesus proclamando: 
"Vamos a Maria, através dela chegaremos a Jesus!" Embora sem êxito a 
igreja teima na posição de Maria como mediadora. 
Nome da mãe de Jesus é usado na Igreja Católica para vários fins. Na 
cidade de Aparecida, Estado de S. Paulo, usam-no para atrair romeiros, em 
geral pessoas crédulas, das quais a igreja recolhe proventos, usando vários 
artifícios. 
Clero não crê nos milagres e lendas em torno da imagem da 
Aparecida e previne que "A igreja de modo nenhum pretende fazer de tais 
relatos matéria de fé."(Pergunte e Responderemos 71/1963). 
A única razão prática daquele enorme templo em Aparecida é 
recolher dinheiro, enquanto o povo curte a crendice; não traz nenhum 
benefício espiritual, pelo contrário, rouba a adoração que os romeiros 
devem a Deus! 
A história dessa basílica vem de 1717 quando João Alves, Domingos 
Garcia e Felipe Pedroso, recolheram numa rede, no Rio Paraíba, uma 
imagem de uns 30 centímetros e fizeram-lhe uma capela. 
Por várias noites a "imagem fugia e era encontrada no morro dos 
coqueiros" o padre José Alves Vilela, um espertalhão que planejava tudo, 
dizia na missa que a "santinha desejava uma igreja em cima do morro!" 
mas o bispo desobedeceu a "imagem fujona" e fez o templo onde se 
encontra. 
A "Fundação Aparecida" faz na cidade um grande negócio! Possui 
Hotel, 4 restaurantes, 80 lojas, uma fábricade velas, estação de rádio, etc. 
Esse complexo rendia em 1980, 600 milhões de cruzeiros, ou seja, 4 vezes 
o orçamento do município! 
Os entendidos em Catolicismo Romano dizem que "Se eles não 
ensinarem essa devoção ao povo simples, a Igreja vem abaixo, o clero 
perde o prestigío entre as mulheres e grande parte dos lucros que usufruem. 
A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317, foi escrita e difundida 
pelo papa João XXII anos 1316-34. – A palavra AVE era saudação dos 
romanos ao seu imperador nas arenas; quando o anjo saudou Maria disse-
lhe: SALVE! Lucas 1:28. 
Nessa reza João XXII misturou doutrina espírita com textos bíblicos 
para confundir, pois a expressão "Rogai por nós agora e na hora da nossa 
morte" é estranha ao Cristianismo e na Bíblia. Os cristãos jamais apelaram 
para os mortos, mesmo que tenham sido santos! 
Essa frase foi introduzida na reza, maliciosamente, pois sugere Maria 
como Mediadora, contrariando as Escrituras Sagradas que dizem: ‘Só há 
um MEDIADOR entre Deus e os homens, Jesus Cristo!"(I Tim. 2:5) 
Cristo não ensinou rezas, ensinou orações. Rezar é repetir textos 
decorados, usando o rosário como instrumento de repetição. Ele disse: "Ao 
orar não useis de vãs repetições, pois não é por muito falar que se é 
ouvido."(Mat.6:7) 
13 – Maria 
13.1 - CONCEBIDA SEM PECADO: 
De acordo com o ensino do catolicismo romano, a Santa Maria, mãe 
de Jesus, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no 
Compêndio Vaticano II, pág. 105: "Daí não admira que nos Santos Padres 
prevalece o costume de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda 
mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito Santo e formada nova 
criatura". As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são 
comuns nas rezas e escritos romanos. O dogma da Imaculada Conceição de 
Maria foi definido no ano de 1854. 
A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a 
intervenção direta do Espírito Santo no ventre de sua mãe, tal como 
aconteceu com Jesus. E essa exceção teria registro prioritário na Bíblia. 
Contrariando a tese romana, a Palavra de Deus declara de modo enfático, 
sem rodeios: "POIS TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA 
GLÓRIA DE DEUS, E SÃO JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE PELA 
SUA GRAÇA, PELA REDENÇÃO QUE HÁ EM CRISTO JESUS" 
(Romanos 3.23). Como resultado da desobediência de Adão e Eva, TODOS 
somos pecadores; todos trouxemos ou herdamos a natureza pecaminosa do 
primeiro casal; todos fomos atingidos pelo "pecado original". A Bíblia fala 
em TODOS. Todos, sem exceção. Dos santosdo Antigo Testamento (Noé, 
Abraão, Moisés, Josué, Davi, Elias, Isaías, dentre outros) aos do Novo 
Testamento (Mateus, João, João Batista, Paulo, Pedro, José, Maria e 
outros), todos pecaram e necessitaram da graça de Deus para serem 
justificados. 
E ainda: "PELO QUE, COMO POR UM HOMEM ENTROU O 
PECADO NO MUNDO, E PELO PECADO A MORTE, ASSIM 
TAMBÉM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS, PORQUE 
TODOS PECARAM" (Rm 5.12). Ora, "semente gera semente da mesma 
espécie". Uma semente de manga vai gerar manga. Assim acontece com a 
laranja, com o abacate e com as demais frutas. Assim aconteceu com os 
homens. Somos da semente de Adão. Jesus foi o único que não herdou a 
maldição do pecado porque Ele foi gerado pelo Espírito Santo. 
"Todos estão debaixo do pecado. Não há um justo. Nem um sequer" 
(Rm 3.9c, 10). Em lugar nenhum da Bíblia está escrito que a Santa Maria 
foi uma exceção. Maria está incluída no "TODOS PECARAM". A própria 
Maria, mãe de Jesus, reconheceu ser pecadora, quando disse: "A minha 
alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu 
Salvador" (Lc 1.46-47). Ora, uma pessoa sem mácula, sem mancha, sem 
pecado não precisa de Salvador. Ela declarou que sua alma necessitava ser 
salva. Ela clamou pela graça salvadora de Deus, pois "pela graça somos 
salvos, mediante a nossa fé" (Ef 2.8). 
De Jesus a Bíblia diz que "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca 
se achou engano"(1 Pe 2.22). A mesma afirmação não se pode dizer com 
respeito a Maria, porquanto ela está inclusa no "Todos pecaram". Assim diz 
a Palavra de Deus. 
Em oposição a essa verdade, dizem os romanistas que para gerar um 
ser puro - Jesus - Maria teria que ser de igual modo pura, porque um ser 
impuro não poderia acolher um ser puro. Ora, se admitido como verdadeiro 
e correto tal raciocínio, teríamos de admitir que a mãe da Santa Maria 
deveria ser, também, pura para carregar no seu ventre uma pessoa 
imaculada. A avó de Maria, por sua vez, teria que ser pura. E, nesse passo, 
chegaríamos ao primeiro casal Adão e Eva. E estaríamos dizendo que a 
Palavra de Deus é mentirosa, quando afirma: TODOS PECARAM E 
DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS"(Romanos 3.23; 5.12). 
13.2 - A VIRGINDADE DE MARIA: 
A Igreja de Roma assegura que a Santa Maria, mãe de Jesus, 
conservou-se virgem até a sua morte, daí porque nas rezas a ela dirigidas é 
chamada de "Sempre Virgem Maria". Vamos ver o que diz a Palavra de 
Deus a respeito disso. 
Antes do nascimento de Jesus, Maria e José não mantiveram relações 
íntimas. Nascido Jesus, e passado o período pós-parto, o casal passou a ter 
uma vida normal de marido e mulher e teve os seguintes filhos: Tiago, 
José, Simão, Judas e, no mínimo, duas filhas, conforme está registrado no 
Evangelho segundo São Mateus, capítulo 13.55-56, como segue: 
- "Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus 
irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas 
irmãs?" Corroborando essa afirmação, lemos no mesmo livro de São 
Mateus: 
- "Estando Maria, sua mãe (mãe de Jesus), desposada com José, antes que 
coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu marido, sendo 
justo e não querendo difamá-la, resolveu deixá-la secreta-mente. 
Projetando ele isso, em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: 
José, filho de Davi, não temas receber a Maria tua mulher, porque o que 
nela foi gerado é do Espírito Santo. José, despertando do sonho, fez como o 
anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher. “MAS NÃO A 
CONHECEU ATÉ QUE ELA DEU À LUZ UM FILHO. E ELE LHE PÔS 
O NOME DE JESUS” (Mt1.18-20, 24-25) . 
A expressão "ATÉ QUE" - "não a conheceu até que ela deu à luz um 
filho" - indica um limite de tempo, no espaço ou nas ações. Poderíamos 
traduzir assim: José não manteve relações íntimas com Maria enquanto ela 
estava grávida de Jesus, aliás, em cumprimento à profecia: "a virgem 
conceberá e dará à luz um filho ..." (Is 7.14). Veja-se que o anjo do Senhor 
falou a José, em sonhos, declarando o seguinte: "Não temas receber a 
Maria tua mulher". Isto significa dizer que José deveria continuar casado 
com Maria, apesar da gravidez inusitada; que o seu projeto de vida a dois 
não deveria sofrer qualquer retrocesso; que o casal não deveria partir para o 
desenlace; enfim, eles, José e Maria, deveriam continuar casados. No meu 
entendimento, se a vontade de Deus fosse perpetuar a virgindade de Maria, 
a fala do anjo a José seria restritiva e mais objetiva. No entanto, o anjo 
deixou aberta a possibilidade de os dois viverem uma vida normal de 
marido e mulher: "NÃO TEMAS RECEBER A MARIA TUA MULHER" 
(Mateus 1.20). É bom observar a expressão "a tua mulher". Maria foi a 
mulher de José. 
Vejamos outras passagens da Bíblia sobre a família de Jesus. "Tua 
mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te" (Mt 12.47). "Não temos o 
direito de levar conosco...os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e 
Cefas? (1 Co 9.5). "Depois disto desceu para Carfanaum, com sua mãe, 
seus irmãos e seus discípulos" ( Jo 2.12) . "Depois, passados três anos, fui a 
Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinzedias. E não vi a nenhum 
outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor" (Gl 1.18-19). Contra 
o argumento de que era costume naquela época o tratamento de "irmãos" 
para todos os parentes e discípulos, lembramos que nas passagens acima 
vê-se nítida diferença entre ser apóstolo/discípulo e ser irmão do Senhor. E 
mais: "E foram ter com Ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam 
aproximar-se dEle, por causa da multidão. E foi-Lhe dito: Estão lá fora tua 
mãe e teus irmãos, que querem ver-Te"(Lc 8.19-20). 
Ademais, não consta que Maria fizera voto de castidade. José, seu 
marido, também não cogitou disso. O sexo não é pecado quando praticado 
entre casados. O anjo Gabriel ao anunciar a Maria o plano de Deus, de 
gerar no seu ventre o Salvador, e ao explicar o fato a José, não exigiu dela a 
manutenção da virgindade, nem de José o sacrifício da abstinência. As 
mães do mundo inteiro podem gerar muitos filhos e, paralelamente, 
levarem uma vida de santidade. Maternidade e santidade podem caminhar 
juntos. O sexo no casamento não é impureza. José e Maria foram 
abençoados com uma prole de pelo menos seis filhos, afora Jesus, sendo 
quatro homens e, no mínimo, duas mulheres. Assim diz a Bíblia Sagrada. 
Lembremo-nos, finalmente, de que Maria "deu à luz a seu filho 
primogênito..." (Lc 2.7a) Primogênito, segundo o Dicionário Aurélio, diz-
se "daquele que foi gerado antes dos outros, que é o filho mais velho". 
Jesus foi, portanto, o filho mais velho de José e Maria. Já na relação Deus 
Pai e Deus Filho, Jesus é chamado de unigênito, ou seja, único gerado por 
Seu Pai, tal como definido em João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de 
tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê 
não pereça, mas tenha a vida eterna". 
13.3 - MEDIANEIRA, INTERCESSORA, ADVOGADA: 
Como diz Raimundo F. de Oliveira em seu livro Seitas e Heresias, 
um Sinal dos Tempos, "a essência da adoração na Igreja Católica Romana 
não gira em torno do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas da pessoa da 
Virgem Maria. No decorrer dos séculos tem sido as mais diferentes e 
absurdas crendices, as criadas em torno da humilde mãe do Salvador". 
Assim, à pág. 1O9do Compêndio Vaticano II, lê-se: "A Bem-aventurada 
Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, 
Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira". 
Nosso raciocínio deve ser norteado não pelo que os homens afirmam, 
declaram, proclamam ou decidem. Em assuntos tais, a Bíblia é a nossa 
bússola, nosso guia, nossa regra. "Toda Escritura é divinamente inspirada e 
proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em 
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente 
preparado para toda boa obra"( 2 Tm 3.16-17). 
A Bíblia declara que só Jesus é Mediador, Intercessor e Advogado 
nosso junto ao Pai . Vejamos: "PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ 
MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, 
HOMEM" (1 Tm 2.5). 
"SE, PORÉM, ALGUÉM PECAR, TEMOS UM ADVOGADO 
PARA COM O PAI, JESUS CRISTO, O JUSTO" (1 Jo 2.1). 
"PORTANTO, PODE TAMBÉM SALVAR PERFEITAMENTE OS 
QUE POR ELE SE CHEGAM A DEUS, VIVENDO SEMPRE PARA 
INTERCEDER POR ELES" (Hb 7.25). 
Além dessas afirmações inequívocas, o próprio Jesus disse: "EU 
SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.NINGUÉM VEM AO PAI, 
SENÃO POR MIM" (Jo 14.6). 
Não podemos passar por cima da Escritura. Devemos ser submissos 
à vontade soberana de Deus. Se Ele declara na Sua Palavra que Jesus é o 
único Advogado, Intercessor e Mediador, não há razão para acreditarmos 
que exista outro exercendo as mesmas funções. E se o fizermos, estaremos 
chamando Deus de mentiroso, dizendo que a Sua Palavra não é a expressão 
da verdade, e que o próprio Jesus mentiu quando revelou que ninguém iria 
a Deus Pai se não fosse através dEle, isto é, por Seu intermédio. Logo, não 
há outros intermediários entre Deus e os homens. Jesus declarou que 
somente através dEle os homens teriam comunhão com Deus Pai. Logo, 
não chegaremos a Deus através da Santa Maria, nem por meio de qualquer 
outro santo. Em Hebreus 7.25, vimos que Jesus salva os que por Ele se 
chegam a Deus, confirmando que Cristo é verdadeiramente o caminho. Não 
há outro caminho. A Santa Maria não é o caminho, nem um dos caminhos. 
Jesus declara que Ele é O CAMINHO. Note-se o artigo definido - "o" - 
definindo a existência de um único caminho. 
Jesus convidou todos a irem a Ele, sem intermediários: "VINDE A 
MIM TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, 
E EU VOS ALIVIAREI" (Mateus 11.28). Aqui, Jesus faz um convite e 
uma promessa. Ele não deixa chance para irmos a outros intercessores ou 
mediadores, ainda que seja a Santa Maria. Jesus é categórico: venham a 
mim, me procurem, peçam-me, busquem-me e eu resolverei seus 
problemas. Não há na Bíblia qualquer indicação para procurarmos os 
santos para o atendimento de nossas necessidades. Ademais, Maria não 
ouve os pedidos a ela dirigidos. Por que ela é surda? Não. Porque ela não 
possui o atributo na ONIPRESENÇA. Não só ela. Os santos falecidos não 
são dotados da capacidade de estarem em todos os lugares ao mesmo 
tempo. O atributo da onipresença pertence a Deus Pai, Deus Filho, Deus 
Espírito Santo. É atributo intransferível, exclusivo da Trindade. Em meu 
estudo "Jesus Cristo, o Santo dos Santos", apresento dez razões para não 
adorarmos os santos e não dirigirmos a eles nossas súplicas. Logo, se a 
Santa Maria não se encontra em todos os lugares, inútil é falarmos a ela. Se 
porventura ela ouvisse nossas súplicas, não as poderia levá-las a Deus. E 
qual a razão? Ela estaria contrariando a palavra de Deus, que diz 
claramente: "PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR 
ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, HOMEM" (1 Timóteo 
2.5). 
De maneira nenhum a Santa Maria iria tomar a posição de Jesus. 
Contrariar a palavra de Deus é contrariar o próprio Deus. Vejamos: 
"EU VELO SOBRE A MINHA PALAVRA, PARA A CUMPRIR" 
(Jeremias 1.12). Nossas ações devem ser dirigidas pelo que diz a palavra de 
Deus, e não pelo que os homens afirmam ou a tradição nos ensina. 
Vejamos: 
"ASSIM INVALIDASTES, PELA VOSSA TRADIÇÃO, O 
MANDAMENTO DE DEUS" (Mateus 15.6). "DEIXANDO O 
MANDAMENTO DE DEUS, GUARDAIS A TRADIÇÃO DOS 
HOMENS..." (Marcos 7.8)."TENDE CUIDADO PARA QUE NINGUÉM 
VOS FAÇA PRESA SUA, POR MEIO DE FILOSOFIAS E VÃS 
SUTILEZAS, SEGUNDO A TRADIÇÃO DOS HOMENS, SEGUNDO 
OS RUDIMENTOS DO MUNDO, E NÃO SEGUNDO CRISTO" 
(Colossenses 2.8). 
Sei o quanto é difícil deletar de nossa mente anos e anos de ensino 
contrário à palavra do Senhor. Mas não existe outra saída para o cristão que 
deseja realmente reconciliar-se com o Pai, arrepender-se de seus pecados e 
deixá-los, permanecer na fé e seguir rumo ao encontro de Jesus, no 
arrebatamento da Igreja. Convém que apaguemos de nossa memória todos 
os ensinos, dogmas e doutrinas contrários ao que ensina e recomenda a 
Bíblia. Reflita: 
"SE O MEU POVO, QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE 
HUMILHAR, E ORAR E BUSCAR A MINHA FACE, E SE 
CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI 
DOS CÉUS, E PERDOAREI OS SEUS PECADOS, E SARAREI A SUA 
TERRA" (2 Crônicas 7.14). Vejam bem que Deus estabelece uma condição 
para atender aos pedidos. Ele requer humildade. Humildade significa 
reconhecermos que somos pó, somos pecadores e precisamos da graça de 
Deus para sermos salvos. Ele requer oração. Orar significa falar com Deus, 
não apenas na hora do aperto, da aflição, da angústia, do sufoco. Falar com 
Ele, também, quando tudo vai bem, para Lhe dar graças. Ele requer que 
busquemos a Sua face. Significa demonstrarmos sede de termos uma 
comunhão mais estreita com o Seu Santo Espírito. Significa orar com o 
coração, com a alma, como espírito, com espírito de adoração, com fé. Ele 
requer conversão dos maus caminhos. Impõe que deixemos os pecados, a 
idolatria, os intermediários. Conversão implica arrependimento. Sem 
arrependimento não há perdão. Sem perdão não há salvação. 
Nada devemos pedir à Santa Maria, nem a qualquer outro santo. Os 
santos falecidos nada podem fazer por nós. As suas imagens, as imagens de 
escultura que os representam, também nada podem fazer em nosso 
benefício. Elas não falam, não andam, não veem, não ouvem. São surdas, 
mudas e cegas. São barro, pedra, madeira, gesso, borracha, porcelana, ouro, 
ferro, bronze, papel. Não podemos esquecer: somente JESUS pode mediar 
no céu em nosso favor. Não há outro. Se houvesse, Deus nos teria revelado. 
O primeiro mandamento de Deus é direto, taxativo, claro, objetivo, sem 
circunlóquio: "NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM" (Êx 
20.3). 
E o segundo mandamento ainda é mais preciso, categórico, 
cristalino, direto, sem rodeio ou meias palavras: "NÃO FARÁS PARA TI 
IMAGENS DE ESCULTURA...NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM 
ASSERVIRÁS..."(Êx 20.4). 
Neste mandamento Deus afirma: não fazer, não adquirir, não usar 
imagens. A relação entre ídolos e imagens, entre deuses e imagens diz 
muito da tradição de muitos em adorar/venerar os santos bíblicos via suas 
respectivas imagens. A associação espírito-imagem é tal que por vezes não 
se distingue a quem as súplicas e a adoração estão sendo dirigidas: se ao 
santo falecido, se à sua imagem. O certo é que nem aquele, nem esta, deve 
ser objeto de nossa adoração. Portanto, Maria não é nossa Advogada, 
Intercessora ou Medianeira. Assim diz a Palavra de Deus. 
13.4 - A MÃE DE DEUS: 
Imaginei de início que o titulo "Mãe de Deus" atribuído à humilde 
mãe de Jesus fosse apenas uma demonstração de carinho. Com o passar dos 
anos, notei que se tratava de algo mais sério. Muitas crianças, jovens e 
adultos estão convictos de que Maria é mãe do Altíssimo. Sei que estas 
palavras escritas não alcançarão a massa de 30 milhões de analfabetos, 30 
milhões de alfabetizados, 30 milhões que têm medo de confrontar suas 
tradições e crenças com a verdade. 
A Palavra de Deus incomoda. A Bíblia causa uma certa inquietação e 
até temor. O temor do confronto. A Palavra é como um espelho: quando 
nos miramos nele percebemos nossas imperfeições, nossas rugas, nossos 
pecados. E, em face disso, somos movidos a tomar uma decisão. 
Desprogramar de nossa mente o que foi armazenado durante cinco séculos 
é tarefa árdua. Bom, para muitos, é deixar rolar, na onda do "me engana 
que eu gosto". 
A Bíblia nos revela, de Gênesis a Apocalipse, que Deus é o nosso 
Pai, o Criador de todas as coisas. A oração-modelo ensinada por Jesus 
começa assim: "PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS". Todos os que 
aceitam a Jesus como Senhor e Salvador passam a serem filhos de Deus: 
"PORQUE TODOS SOIS FILHOS DE DEUS PELA FÉ EM CRISTO 
JESUS" (Gl 3.26). "Vós sois filhos do Deus vivo" (Os 1.10c). 
Maria sempre foi temente a Deus; era justa aos olhos de Deus; creu 
em Jesus, nas suas palavras, na Sua morte e ressurreição. E, assim, ela foi 
constituída filha de Deus. Quando Jesus disse a Nicodemos que era 
necessário nascer de novo para ver o reino de Deus, Ele não excluiu sua 
mãe do processo (Jo 3.3). Também, a declaração de Jesus, a seguir, 
confirma que sua família - mãe, pai e irmãos - necessitava de submissão a 
Deus e obediência à Sua Palavra para ser salva: 
- "Chegaram então seus irmãos e sua mãe e, estando de fora, mandaram-no 
chamar". "A multidão estava assentada ao redor dele, e lhe disseram: "Tua 
mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora". 
- Jesus lhes perguntou: - "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?" 
Então, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: -
"Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Portanto, "QUALQUER QUE 
FIZER A VONTADE DE DEUS, ESTE É MEU IRMÃO, IRMÃ E MÃE" 
(Mc 3.31-35). São palavras de Jesus a respeito de sua própria família. 
A Bíblia diz que os que morreram em Cristo ressuscitarão, na Sua 
volta, num corpo celestial e incorruptível (1 Ts 4.16-17). Logo, de acordo 
com esta Palavra, a Santa Maria aguarda, como todos, esse dia glorioso. 
Como, nesse estágio, poderia ser mãe de Deus? Por outro lado, para ser 
mãe de Deus a Santa Maria, por óbvias razões, deveria possuir os mesmos 
atributos do Altíssimo, ou seja, ser onipresente, onisciente e onipotente. 
Sabemos que estes atributos são exclusivos de Deus. São absolutos e 
incomunicáveis. Em resumo, para ser mãe de Deus ela teria que ser igual a 
Deus. E mais: se admitirmos a hipótese da existência de uma mãe para 
Deus, seria válido esquecermos a tese da Santíssima Trindade e, em seu 
lugar, ensinarmos a do Santíssimo Quarteto, assim compreendido: Deus 
Pai, Deus Mãe, Deus Filho e Deus Espírito Santo, o que seria um absurdo, 
além de se contrapor ao que ensina a Bíblia. 
Deus é eterno, não teve começo, não foi gerado, e não terá fim. Deus 
não tem mãe, nem pai. Maria não pode ser mãe do seu Criador, do seu 
Salvador. Maria não pode ser mãe do seu próprio Pai. A criatura não pode 
ser mãe do Criador. A Santa Maria foi mãe de Jesus, homem, escolhida que 
foi por Deus para que em seu ventre o Verbo se fizesse carne. Mas o 
Verbo, o Deus Filho, este sempre existiu porque eterno. O Verbo não foi 
gerado por Maria. Leia-se: 
"No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era 
Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por 
Ele... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vemos a sua glória, 
como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.1-3, 
14). Esta é uma afirmação da eternidade de Jesus: Ele estava no princípio, 
esteve presente na Criação, estava com Deus, era Deus. Logo, um ser 
humano, finito e limitado (a Santa Maria) não poderia gerar um ser eterno, 
divino, infinito e ilimitado. 
Outra afirmação e prova da eternidade de Jesus: "PORQUE UM MENINO 
NOS NASCEU, UM FILHO SE NOS DEU; O PRINCIPADO ESTÁ SOB 
OS SEUS OMBROS, E O SEU NOME SERÁ: MARAVILHOSO, 
CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE 
DA PAZ" (Isaías 9.6). 
Maria teria condições, como humilde serva do Senhor, de ser mãe do 
Deus Forte, do Pai da Eternidade, Aquele que sempre esteve com Deus, 
Aquele que é Deus? Vejamos as palavras de Maria: 
"EU SOU A SERVA DO SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM SEGUNDO 
A TUA PALAVRA" (Lucas 1.38). Maria não desejava outra coisa senão 
ser serva de Deus. Jamais passou por sua cabeça ser mãe do Altíssimo. 
Seria completamente impossível uma mulher ser mãe de Deus. Mais 
adiante ela declara, dando ênfase à sua condição de serva: 
"A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR, E O MEU ESPÍRITO 
SE ALEGRA EM DEUS MEU SALVADOR, POIS OLHOU PARA A 
HUMILDADE DA SUA SERVA. DESDE AGORA TODAS AS 
GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.46-48). 
Vê-se que a Santa Maria não almejou nada mais nada menos do que 
colocar-se na posição de serva do Senhor. E assim ela fez por toda a sua 
vida. 
13.5 - SENHORA E PADROEIRA: 
A santa e humilde Maria nunca desejou tomar o lugar do Salvador, 
do Filho de Deus. A sua posição foi de serva ciente de sua missão: a missão 
de trazer à luz a Luz do mundo, o Pão da vida, o Verbo de Deus. Até nas 
suas palavras a mãe de Jesus foi discreta. 0 registro mais extenso sobre 
palavras por ela pronunciadas está em Lucas 1.46-55, sob o título "O 
cântico de Maria." Nessa oração, como já vimos atrás, Maria se mostra 
muito feliz e agradecida a Deus por haver sido agraciada com tão nobre 
missão: "Pois olhou para a humildade da sua serva. 
Desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada". Nos 
versículos 46 e 47, Maria sedeclara necessitada de salvação: "A minha 
alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu 
Salvador". 
Não se encontra nas Escrituras qualquer tipo de adoração a Maria, ou 
qualquer ensino nesse sentido. Muitas pessoas interpretam mal o título 
"Bem-aventurada". Uma pessoa bem-aventurada quer dizer uma pessoa 
feliz, ditosa e bendita. É o estado "daqueles que, por seu relacionamento 
com Cristo e com a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a 
salvação e sua presença diária. O arcanjo Gabriel disse: "Bendita és tu entre 
as mulheres". A mesma declaração foi feita por Isabel a Maria 
acrescentando: "... e bendito o fruto do teu ventre" (Lc 1.42). E a própria 
Maria afirmou que "desde agora todas as gerações me chamarão bem-
aventurada" (Lc 1.48b). 
Jesus, no "Sermão da Montanha", chamou de "BEM-
AVENTURADOS" os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os 
que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os 
pacificadores, os que sofrem perseguição por causa da justiça e os 
perseguidos por causa dele (Mt 5.3-11). E bem-aventurada é Maria porque 
foi instrumento usado por Deus para que o Verbo se fizesse carne e entre 
nós habitasse. Então, os salvos somos bem-aventurados, isto é, somos 
felizes porque agraciados com bênçãos de Deus. Não há a menor 
possibilidade de, após a nossa morte - a morte dos bem-aventurados - 
chegarmos à condição elevada de Senhor ou Senhora, Pai ou Mãe de todos. 
Vejamos o que diz a Bíblia: 
"OUVE, Ó ISRAEL: O SENHOR NOSSO DEUS É O ÚNICO 
SENHOR"(Deuteronômio 6.4). 
"AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE 
TODA A TUA ALMA, E DE TODA A TUA FORÇA. ESTAS 
PALAVRAS QUE HOJE TE ORDENO ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO. 
(Deuteronômio 6.5-6). 
Este mandamento foi confirmado por Jesus, quando afirmou que não 
existia outro mandamento maior do que este (Mc 12.30-31). Ora, um 
coração completamente cheio do amor a Deus não possui espaço para amar 
outro "Senhor" ou "Senhora". 
"EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR... NUNCA NOS 
ACONTEÇA QUE DEIXEMOS AO SENHOR PARA SERVIRMOS A 
OUTROS DEUSES" ( Js 24.14-16). 
Em nenhuma parte da Bíblia a Santa Maria é elevada à posição de 
senhora, padroeira, protetora, negação que se estende a todos os santos 
falecidos. Nenhum homem ou mulher pode, depois da morte física, ser 
Senhor ou Senhora. Foi o que lemos na palavra de Deus. 
"BEM-AVENTURADA É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR, 
E O POVO QUE ELE ESCOLHEU PARA SUA HERANÇA" (Salmos 
33.12). Daí porque não foi feliz a ideia de, por decreto, eleger a Santa 
Maria à posição de "Padroeira do Brasil", isto é, defensora e protetora de 
nosso País. Mais coerente com a nossa fé cristã, seria declararmos o que 
está na Bíblia, ou seja, que Deus é o nosso Senhor. 
"ADORARÁS AO SENHOR TEU DEUS, E SÓ A ELE 
SERVIRÁS" (Lc 4.8) Vamos repetir. Jesus, respondendo a Satanás, citou o 
versículo 13 de Deuteronômio 6. Jesus foi categórico, direto, claro, 
objetivo. Ele disse que a nossa adoração deve ser dirigida exclusivamente a 
Deus, e só a Ele devemos servir, servir com o nosso louvor, com o nosso 
exemplo, com a nossa fé, com nossas orações, nossas lágrimas, nossos 
jejuns, nossos louvores e obediência à Sua Palavra. Se as nossas lágrimas, 
súplicas e louvores forem dirigidos à Santa Maria, logo estaremos em 
oposição à palavra do Senhor Jesus. Oposição significa desobediência. 
Desobediência significa rebeldia. Rebeldia significa pecado. Pecado é 
morte. 
"HÁ UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS, O QUAL É SOBRE 
TODOS, E POR TODOS E EM TODOS" ( Hb 4.6). Se até aqui o leitor 
ainda estava em dúvida, creio que este versículo colocou as coisas no 
devido lugar. Como já disse, a Bíblia não fala na existência de uma 
"Senhora" ou de um outro "Senhor". O Deus da Bíblia é o Deus de Abraão, 
Isaque e Jacó; o Deus que tirou seu povo da escravidão do Egito; que abriu 
o Mar Vermelho e o seu povo fez passar; que lhe entregou a Terra da 
promessa; que não está de braços cruzados, impassível, assistindo a 
rebeldia da humanidade. Ele é por todos. 
Como vimos, a eleição da humilde serva Maria, mãe de Jesus, à 
posição de Senhora ou de Padroeira não encontra respaldo nas Escrituras. 
A nossa adoração não pode ficar dividida entre o Senhor Deus e a Senhora 
Maria. Não se pode "coxear entre dois pensamentos", seguir dois caminhos, 
ter dois senhores. Devemos aprender com Maria e declararmos que a 
"nossa alma exalta e engrandece ao Senhor, e que o nosso espírito se alegra 
porque estamos em comunhão com Jesus nosso Salvador". 
14 – Argumentos a favor da "Maria Católica" 
A seguir, os argumentos dos que defendem a adoração à Santa 
Maria, sua atuação como Mediadora e Padroeira, sua qualidade de Mãe de 
Deus, e outros títulos e missões a ela atribuídos. 
1) "TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-
AVENTURADAS" (Lucas 1.48). Esta declaração de Maria é apresentada 
como justificativa do culto a ela prestado. 
Contestação: Segundo o Dicionário Aurélio, "bem-aventurado" quer 
dizer muito feliz. É também a situação "daquele que, depois da morte, 
desfruta da felicidade celestial e eterna". É sinônimo de santo. 
Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de espírito, os que 
choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, 
os puros de coração, os pacificadores, e os que sofrem perseguição por 
causa da justiça (Mateus 5.3-10). Em Salmos 112.1, lê-se: "Bem-
aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem 
grande prazer". Apocalipse 20.6: "Bem-aventurado e santo aquele que tem 
parte na primeira ressurreição". Jesus disse: "Bem-aventurado és tu, Simão 
Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que 
está nos céus" (Mateus 16.17).Outras referências: Salmos 1.1; 2.12; 32.1; 
106.3; 119.1; 146.5; Mateus 24.46; Apocalipse 22.7. Como se vê, bem-
aventurados somos todos nós que seguimos a Jesus. 
Porém, tal felicidade não nos confere o direito de sermos adorados, 
quer em vida, quer na morte. A bem-aventurança que nós asseguramos em 
vida, pela aceitação do senhorio de Jesus, se estende por toda a eternidade. 
O fato de a Santa Maria ter sido chamada de Bem-aventurada, não significa 
uma doutrina, mandamento ou ensino no sentido de a ela prestarmos culto. 
2) Numa festa de casamento, em Caná da Galiléia, a Santa Maria disse aos 
empregados: "FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER". (João 2 5). 
Contestação: Essa passagem bíblica é muitíssimo citada pelos que 
prestam culto a Maria. Sinceramente, não vejo aí nenhum motivo para 
justificar tal culto. Se a declaração fosse de Jesus, ordenando que os 
serviçais teriam que obedecer em tudo à sua mãe, ainda poderíamos parar 
para meditar. Mas não foi assim. Maria, vendo que Jesus estava disposto a 
operar o milagre da transformação da água em vinho, recomendou aos 
empregados que seguissem à risca as instruções do Mestre. Só isso. Nada 
mais do que isso. A história morre aí. Aliás, se admitida a hipótese de que 
Maria estava falando às gerações futuras, devemos nos lembrar o que Jesus 
falou: "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4.10). 
Logo, por este mandamento, Maria está excluída de qualquer espécie de 
adoração. Portanto, atendendo a Maria, façamos o que Jesus nos ordena. O 
que aconteceu nas bodas de Caná deve servir, também para a seguinte 
reflexão: A Santa Maria, ao transferir o problema para Jesus, mostrou-se 
incapacitada de resolvê-lo. A "Mãe de Deus" não teria poderes para 
transformar água em vinho? 
Naquela época ela ainda não era mãe de Deus? Só passou a sê-lo 
após sua morte? É evidente que Maria não operava milagres em vida, nem 
os opera depois de sua morte. 
3) MARIA É A NOSSA MÃE ESPIRITUAL,

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