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* Eletroencefalograma * Eletroencefalograma Utiliza-se eletrodos colocados sobre o couro cabeludo, para analisar a atividade elétrica cerebral espontânea. * Eletroencefalograma O EEG pode ser usado em todas as idades, desde recém-nascidos até pacientes idosos. Seu objetivo é obter registro da atividade elétrica cerebral para o diagnóstico de eventuais anormalidades cerebrais. Os neurônios transmitem e recebem informações uns dos outros através de impulsos elétricos. * Eletroencefalograma A movimentação de átomos de sódio, potássio e cálcio para dentro e para fora da célula nervosa produzem esses impulsos, que é a eletricidade cerebral. O EEG capta essa eletricidade. * Eletroencefalograma A eletricidade produzida pelos neurônios é muito pequena para ser captada na superfície da cabeça, devido as camadas de tecidos entre o cérebro e a superfície da cabeça, a capacidade de captar esta eletricidade diminui. * Eletroencefalograma Por isso, a necessidade de um aparelho que capte a eletricidade, amplifique esses sinais para torná-los visíveis e poderem ser lidos. * Eletroencefalograma Quando está indicado? Suspeitas de alterações da atividade elétrica cerebral e dos ritmos cerebrais fisiológicos. Epilepsia ou suspeita clínica dessa doença. Pacientes com alteração da consciência. Avaliação diagnóstica de pacientes com outras doenças neurológicas (ex: infecciosas, degenerativas) e psiquiátricas. * Eletroencefalograma O médico consegue ler um registro cheio de traços estranhos e esquisitos, quando é treinado para isso. Esse treinamento dura 1 ano ou mais de estudos em eletroencefalograma. Após esse treinamento, o médico torna-se capaz de fazer e ler um EEG de forma correta. * Eletroencefalograma Os eletrodos são aderidos à superfície do couro cabeludo obedecendo a uma disposição convencional. A diferença de potencial obtida entre 2 eletrodos resulta no registro gráfico correspondente a uma linha ou canal. * Eletroencefalograma * Eletroencefalograma * A maioria dos eletrencefalógrafos é constituída de 8 canais. Pode-se ter a combinação de 2 eletrodos em cada canal e as diversas combinações entre os 8 canais. Os eletrodos ímpares correspondem ao hemicrânio esquerdo e os pares, ao direito. Eletroencefalograma * Dessa forma denomina-se de: frontais (F3 e F4), centrais (C3 e C4), parietais (P3 e P4), occipitais (O1 e O2), temporais anteriores (F7 e F8), temporais medianos (T3 e T4), temporais posteriores (T5 e T6), auriculares (A1 e A2) e Czero ou Cz o eletrodo colocado no vértex. Eletroencefalograma * A altura da onda corresponde à sua amplitude e o número de ondas que aparece em um segundo, nos indica a frequência, a qual é expressa em ciclos-por-segundo (cps) ou na unidade Hertz (Hz). Eletroencefalograma * no estado de vigília: alfa é a compreendida entre 8 e 13 cps. as frequências mais lentas: teta (4 a 7 cps) e delta (0,5 a 3 cps). as frequências mais rápidas: beta acima de 13 cps; de menor significado patológico. Eletroencefalograma A frequência considerada normal, para um adulto: * Eletroencefalograma 1º eletroencefalograma no ser humano: 1924 Hans Berger, Jena * Eletroencefalograma Atual * Eletroencefalograma Todo aparelho apresenta 1 canal marcador de tempo, o qual registra a velocidade do papel/digital. Sofre uma deflexão a cada segundo, a distância entre 2 sinais corresponde à velocidade do papel/digital. A maioria dos eletrencefalografistas utiliza a velocidade de 3 cm/seg. * Eletroencefalograma a) Neurônio b) potencias ações dentro da célula c) potencial pós-sináptico dentro da célula d) eletroencefalograma no escalpo * O EEG é realizado através da colocação de eletrodos no couro cabeludo, com auxílio de uma pasta condutora que, além de fixá-los, permite a aquisição adequada dos sinais elétricos que constituem a atividade elétrica cerebral. Eletroencefalograma * Inicialmente é feito um registro espontâneo da atividade elétrica cerebral durante a vigília (paciente acordado). Se possível, essa atividade é registrada também durante a sonolência e o sono. O registro em todos esses estados aumenta a sensibilidade do método na detecção de diversas anormalidades. Eletroencefalograma * Eletroencefalograma 64 eletrodos * Eletroencefalograma * Eletroencefalograma * Eletroencefalograma * Eletroencefalograma Eletrodos: Ag/AgCl Ouro Zn (Zinco) Carbon (fMRI) Conexão com o escalpo: Gel ou solução com NaCl Impedancia: 0.5 kOhm – 10 kOhm * Eletroencefalograma * Eletroencefalograma * Eletroencefalograma * Le matériel Eletroencefalograma * Le matériel Eletroencefalograma * Eletroencefalograma Material * Número dos eletrodos 32 – 128 Input impedância do amplificador >100 MΩ CMMR >110 dB Área de frequência DC – 4000 Hz Extensão dinâmica ±1000 mV Ruído < 2 μV p.p. (0.1 - 35 Hz) Frequência de amostragem 8000 Hz (24 bit) Eletroencefalograma * Eletroencefalograma: eletrodos ativos * Eletroencefalograma: * Eletroencefalograma: * Eletroencefalograma: * EEG: * EEG: * EEG: * EEG: * Eletroencefalograma: * EEG: Crise * Eletroencefalograma: Crise * EEG: Crise Epilepsia * EEG: * Eletroencefalograma Usado no diagnósticos de doenças que alteram os impulsos elétricos cerebrais ou o modo de transição da informação entre os neurônios. Algumas dessas doenças são (Flávio Sekeff Sallem): Epilepsia e convulsões - São o motivo mais comum do uso do EEG. As convulsões e as crises epilépticas envolvem desequilíbrio elétrico cerebral. * Eletroencefalograma Doenças metabólicas - Confusão e alterações cerebrais causadas por insuficiência do fígado e dos rins. O EEG pode auxiliar no diagnóstico destas doenças. AVC (derrames) - O EEG não é o exame de escolha no diagnóstico, mas pode mostrar atividade cerebral mais lenta no lado ou no local do derrame. * Eletroencefalograma Encefalites - Infecções do cérebro, as encefalites podem ter seu diagnóstico facilitado também pelo EEG, podem inclusive auxiliar no diagnóstico da causa da encefalite. Exemplo: encefalites pelo vírus do herpes. * Eletroencefalograma Coma - O EEG pode ser útil para diagnosticar o grau de um coma, porque comas mais profundos demonstram alterações no EEG diferentes de comas mais superficiais. * Eletroencefalograma Controle de sedação - Pacientes com doenças neurológicas severas como crises epilépticas mais duradouras ou que não melhoram mesmo com vários tipos de tratamento, o diagnóstico da melhora pode ser feito com o EEG. Tumores cerebrais e hematomas cerebrais subdurais (sangramentos cerebrais) podem alterar o EEG. Hoje, usa-se diagnósticos por tomografia e ressonância magnética. * Eletroencefalograma Não são uteis para diagnosticar dores de cabeça. Ele pode mostrar alterações insignificantes na enxaqueca, por exemplo: o que pode levar um médico menos experiente a receitar um antiepiléptico sem necessidade. Dores de cabeça primárias tensional ou salvas, não produzem alterações no EEG, então este não deve ser solicitado nestas situações. * Eletroencefalograma As dores de cabeça causadas por lesões cerebrais, como tumores, devem ser investigadas com tomografia ou ressonância, e não com EEG.. O EEG mostrará somente alterações inespecíficas, necessitando de diagnóstico por imagem ou pode nem mostrar nada, em caso de dores de cabeça não causadas por lesões cerebrais, como tumores.
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