Aula 10 (1)

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(FUNDAMENTOS DO ESTUDO DA) MACROECONOMIA
 Aula 10 – O Equilíbrio Macroeconômico e as Políticas do Governo 
(PROF. ANTONIO ELDER)
 
 Aula 10 – O Equilíbrio Macroeconômico e as Políticas do Governo 
MACROECONOMIA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA:
PRINCIPIO DA DEMANDA EFETIVA
OFERTA AGREGADA
EXPLICAÇÃO E ANÁLISE GRÁFICA DO EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO
OBJETIVOS DA POLÍTICA ECONÔMICA
TRECHOS DA CURVA DE OFERTA AGREGADA
DESLOCAMENTOS DA CURVA DE OFERTA AGREGADA NO PLENO EMPREGO
OBSERVAÇÃO SOBRE A INCLINAÇÃO DO TRECHO DA CURVA DE OFERTA AGREGADA
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PRINCIPIO DA DEMANDA EFETIVA I
Conforme foi estudado por nós, segundo a teoria keynesiana: a demanda agregada é a soma dos gastos planejados pelos agentes (econômicos) famílias em consumo (C), gastos das empresas em investimento (I) e gastos do governo em bens e serviços (G) para uma economia fechada e sem governo.
Iremos acrescentar agora as despesas líquidas do setor externo (uma economia aberta), ou seja: (X – M), onde X = exportações e M = importações de bens e serviços respectivamente.
 Logo: DA = C + I + G + (X – M)
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PRINCIPIO DA DEMANDA EFETIVA II
Uma vez que a oferta agregada potencial não se altera no curto prazo, dados os estoques de fatores de produção, as alterações do nível de equilíbrio da renda (ou do produto) da economia devem-se exclusivamente às variações da demanda agregada por bens e serviços, esse é o chamado princípio da demanda efetiva.
Toda e qualquer modificação na demanda pode ser feita pelas políticas fiscal e monetária estimulando o consumo, o investimento, os gastos do governo assim como as exportações.
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OFERTA AGREGADA
 A demanda agregada responde mais rapidamente aos instrumentos de política fiscal e monetária.
Já a resposta da oferta agregada é mais lenta, pois esta depende, mais basicamente:
Da disponibilidade de recursos, isto é, do trabalho, do capital e do nível de tecnologia (e também podemos colocar aqui dos recursos naturais que são transformados em matéria-prima);
Da infra estrutura;
Do ambiente de negócios;
Dos choques de oferta (por exemplo, aumento do preço do petróleo).
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O EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO I
Segundo os slides anteriores e de acordo com as nossas aulas dadas, existe uma diferença entre a renda (ou o produto) de equilíbrio e o produto (ou a renda) de pleno emprego.
A renda (ou o produto) de pleno emprego ocorre quando todos os recursos produtivos disponíveis estão empregados e a economia está produzindo com plena capacidade >>> modelo (neo)clássico.
A renda (ou o produto) de equilíbrio ou renda efetiva é determinada quando a oferta agregada iguala a demanda agregada, sendo que isso pode ocorrer abaixo do pleno emprego >>> modelo keynesiano
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O EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO II
Para Keynes, o objetivo da política econômica (fiscal e monetária) é encontrar o equilíbrio de pleno emprego, ou seja, fazer o equilíbrio efetivo coincidir com o equilíbrio no pleno emprego, segundo o gráfico a seguir desloca-se a curva de demanda agregada de YDA0 para YDA1
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O EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO II: análise gráfica
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OBJETIVOS DA POLÍTICA ECONÔMICA
O objetivo da política econômica é elevar a demanda agregada do ponto E para o ponto E´ quando a economia estará em equilíbrio de pleno emprego.
No ponto E´ a renda nacional de equilíbrio (efetiva) é a própria oferta agregada potencial de pleno emprego da economia.
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 TRECHOS DA CURVA DE OFERTA AGREGADA I
 Economia com desemprego de recursos (trecho horizontal da curva de oferta agregada): situação em que as empresas estão operando com capacidade ociosa; havendo estímulos a demanda, por meio das políticas fiscal e monetária, as empresas irão se preocupar em aumentar a produção e as vendas e não os preços (que permanecem constantes) >>> modelo Keynesiano (gráfico II).
Economia com pleno emprego de recursos (trecho vertical da curva de oferta agregada): situação em que as empresas operam com capacidade máxima; qualquer aumento da demanda (por meio das políticas fiscal e monetária) provocará apenas aumento do nível geral de preços. A produção não pode ser aumentada no curto prazo, pois não há recursos de produção suficientemente disponíveis, por estarem plenamente utilizados >>> modelo (neo)clássico (gráfico III). 
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 TRECHOS DA CURVA DE OFERTA AGREGADA II
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COMPORTAMENTO DA OFERTA AGREGADA: deslocamentos desta curva no pleno emprego
Conforme já vimos no início desta aula, a oferta agregada depende, mais basicamente:
Da disponibilidade de recursos, isto é, do trabalho, do capital e do nível de tecnologia (e também podemos colocar aqui dos recursos naturais que são transformados em matéria-prima);
Da infra estrutura;
Do ambiente de negócios;
Dos choques de oferta (por exemplo, aumento do preço do petróleo).
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DESLOCAMENTOS DA CURVA DE OFERTA AGREGADA NO PLENO EMPREGO (gráfico IV)
Aumento do fator capital e por conseguinte da produtividade do trabalho deslocam YS para YS´ 
Choques de oferta (como no caso de aumentos do preço do barril de petróleo) deslocam YS´ para YS 
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OBSERVAÇÃO: trecho intermediário da curva de oferta agregada
De acordo com o gráfico abaixo, de uma maneira geral o que podemos encontrar nas economias é o trecho pelo qual um país está com alguns setores em desemprego e outros em pleno emprego (trecho intermediário nos gráficos V e VI). Neste sentido, aumentos da demanda aumentos tanto no produto (ou da renda) do país, quanto no nível geral de preços: 
*Se a curva de oferta tende a estar mais para vertical (para pleno emprego – gráfico V), proporcionalmente qualquer aumento de demanda faz os preços aumentaram mais que a renda;
* Se a curva de oferta tende a estar mais para horizontal (para com desemprego de recursos – gráfico VI), proporcionalmente qualquer aumento da demanda faz a renda aumentar mais que o nível geral de preços.
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TRECHO INTERMEDIÁRIO DA CURVA DE OFERTA AGREGADA: análise gráfica
 
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Resumindo ...
Nesta aula:
Apresentou-se graficamente o equilíbrio entre oferta agregada e demanda agregada. 
Os resultados das políticas fiscal e monetária sobre os níveis de preços e produto/renda de equilíbrio 
Deslocamentos da curva de demanda agregada. 
Os deslocamentos da oferta agregada serão apresentados como reflexos de “choques de oferta” como também, em sentido oposto, como ganhos de produtividade.
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Próxima Aula 
REVISÃO PARA A AV2
Até a próxima aula ...
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