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Estácio EAD_Gestão da Cadeia de Suprimentos_Resumo Aula 06

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Impacto da TI nas variáveis estratégicas organizacionais
Feldens (2005) apresenta uma revisão da literatura sobre o assunto, além de propor um modelo de 
pesquisa para mensuração dos impactos da TI na gestão das cadeias.
Como resultado de sua pesquisa, o autor destaca a identificação de algumas variáveis impactadas 
pelo uso da TI na SCM, sendo elas:
Integração•
É a extensão da conexão intra e entre as atividades da organização e de seus parceiros. Por meio da 
TI, as empresas conseguem simplificar seus processos decisórios, mantendo maior intercâmbio de 
informações entre os parceiros da cadeia e facilitando a integração das atividades de planejamento 
e controle da produção.
Processos de armazenagem, transporte e movimentação•
O custo logístico total se divide em: custos de estoque e armazenamento; de transporte e 
movimentação; e de instalações (NOVAES, 2004). O emprego da TI nos processos pode reduzir os 
custos de armazenamento e de movimentação da cadeia pelo melhor planejamento destas 
atividades e pela diminuição de processos administrativos com consequente redução de papéis, 
pessoal e estoque.
• Velocidade
A TI proporciona a agilização dos processamentos de informações e eliminação de atividades 
redundantes, aumentando assim a velocidade dos processos da cadeia.
• Competitividade
O uso da TI viabiliza iniciativas que resultam em ganhos de vantagem competitiva para a cadeia, 
como: agilidade, velocidade de resposta às novas demandas do mercado, aumento da flexibilidade, 
atendimento personalizado, maior satisfação do cliente e atuação em diferentes mercados.
• Coordenação Interorganizacional
Trata-se do planejamento de ações integradas entre as organizações, tais como a formação de 
alianças entre os componentes da cadeia. Através da TI, pode-se atingir um nível mais elevado de 
coordenação entre os membros da cadeia, facilitando a troca de informações e o planejamento 
colaborativo.
Mas como a Tecnologia da Informação está aplicada à Logística?
Em uma abordagem mais simples, a tecnologia da informação implica na harmonia dos processos 
logísticos entre vários departamentos empresariais, tanto na integração cliente/fornecedor, como 
no desenvolvimento de parcerias e terceirização de serviços, mas para isso é preciso a empresa ter 
um sistema integrado, pois os fornecedores e clientes podem acessar um só fluxo de informações, 
confiável, rápido e contínuo, em que as perdas e os custos são minimizados.
É possível, através do sistema integrado, atingir o balanceamento de todas as relações 
fornecedor/cliente da cadeia, pois cada elo só compra, manufatura e vende aquilo que os elos 
anteriores e posteriores necessitam. A consignação de produtos tornando-se modelo de mercado é 
outra grande característica dos sistemas logísticos, pois é com terminais dos supermercados se 
comunicando diretamente com os estoques das empresas que não será mais necessário manter 
estoques de produtos.
Aula 06
quinta-feira, 26 de abril de 2018 12:45
 Página 1 de Gestão de Suprimentos 
 Página 2 de Gestão de Suprimentos 
Pode-se dizer também que a Tecnologia da Informação está associada à Logística para melhorar o 
fluxo de informação dentro da organização, reduzir custos desnecessários, para obter um fluxo 
eficiente de bens no canal de distribuição, para eliminar estoques, pois atualmente é um aspecto 
negativo para empresas porque deixa capital parado e, dentre outros motivos, integrar fabricantes e 
varejistas no gerenciamento da cadeia produtiva.
Princípios básicos operacionais
Os sistemas de informação devem abranger alguns princípios básicos, tais como: disponibilidade, 
precisão, atualização em tempo hábil e flexibilidade. Esses princípios são definidos a seguir, segundo 
Bowersox (2001):
1- Disponibilidade
Por muitos anos, as informações costumavam ser documentadas em papel, o que conduzia a 
procedimentos de lenta transferência, baixa confiabilidade, assim como uma maior propensão a 
erros. Pode-se imaginar o baixo grau de satisfação do cliente, em virtude de operações de compra e 
venda limitadas pela velocidade dos procedimentos dependentes do fluxo de papéis. Nesse sentido, 
mais tarde, diante dos efeitos da mudança de paradigmas da produção, houve necessidade de 
disponibilizar as informações logísticas em tempo hábil, e de forma consistente. A própria natureza 
descentralizada das operações logísticas torna necessário o acesso imediato a informação em 
qualquer área geográfica. Informações como prazo, status do pedido e do estoque, devem ser 
disponíveis não só ao acesso interno da empresa, como também a clientes finais.
2- Precisão
As informações disponíveis pelos sistemas de informação numa base de dados centralizada precisam 
ser precisas, ou seja, apresentar conformidade com as novas informações que entram no sistema, 
tais como status atualizado e contagens físicas. A consistência entre o nível de estoque físico, e o 
estoque disponibilizado pelos sistemas de informação eliminam a necessidade de manter estoques 
de segurança, o que gera por decorrência, redução de custos de armazenagem.
3- Atualização em tempo hábil
O tempo de atualização pode ser definido como a diferença entre o momento que determinada 
atividade ocorre, e o tempo em que ela é disponibilizada no sistema de informação. A atualização de 
informações em tempo hábil proporciona um retorno rápido de informações a nível gerencial. 
Eventuais atrasos em tal atualização ocasionam inconsistência entre a demanda real e a registrada 
no sistema, o que muitas vezes implica em perda de vendas, e aumento de estoque. A disposição de 
informações em tempo real já é possível hoje, graças à adoção de poderosas tecnologias de captura 
de dados em radiofrequência, tais como os códigos de barras e etiquetas eletrônicas.
4- Flexibilidade
Por fim, os sistemas de informação logísticos devem ser flexíveis o suficiente, de forma a promover a 
satisfação do cliente, e atender suas necessidades mais específicas. Assim por exemplo, em algumas 
aplicações, o cliente é capaz de realizar o acesso a informações restritas a determinada área 
geográfica. Os sistemas de informação oferecem uma ampla variedade de aplicações, pelo emprego 
de tecnologias abrangendo tanto a parte de software quanto de hardware, por meio dos quais, se 
pode gerenciar, controlar e medir as atividades logísticas. Enquanto o hardware abrange 
computadores, dispositivos periféricos de entrada e saída e meios de armazenagem de dados, o 
software inclui sistemas e programas aplicativos, empregados em operações transacionais, 
gerenciais, bem como na análise de decisão e planejamento estratégico. Essas tecnologias 
apresentaram uma grande evolução, sobretudo nas últimas décadas, produzindo impactos positivos 
sobre o planejamento, execução e controle logístico.
Tecnologia da Informação na cadeia de suprimentos na prática
A tecnologia da informação está sendo compreendida como envolvendo:
 Página 3 de Gestão de Suprimentos 
 Página 4 de Gestão de Suprimentos 
A tecnologia da informação está sendo compreendida como envolvendo:
“todos os aspectos de computadores (hardware e software), sistemas de informação, 
telecomunicação e automação de escritórios.” 
(PALVIA, 1997)
A TI tem afetado a competição ao alterar a estrutura do setor, criar novos negócios e proporcionar 
vantagens competitivas. De acordo com Porter e Millar (1985), a TI permeia toda a cadeia de valor e 
também o sistema de valor, impactando processos, estruturas e até mesmo produtos.
Esses autores defendem que a TI é empregada diferentemente de outros recursos já que possibilita 
um aumento de velocidade de transmissão e de capacidade de dados e simultaneamente reduz 
custos.
- Níveis de inventário inadequados;
- Ordens de entrega e recebimento não cumpridas;
- Problemas na transmissão de informações.
Os principais problemas enfrentadospelas cadeias de suprimento e que são foco na implantação de 
tecnologia são:
Algumas aplicações da Tecnologia da Informação:
Através do uso combinado dessas tecnologias, é possível executar um gerenciamento eficiente e 
integrado de toda a cadeia de suprimentos.
Segundo Bowersox (2001), o desempenho logístico pode ser significativamente elevado, ao se 
combinar as tecnologias de informação, com os mais modernos meios de comunicação, já hoje 
amplamente disseminados e cada vez mais rápidos.
► Código de Barras
O código de barras é uma tecnologia que vem sendo empregado para melhorar a precisão da 
informação e a velocidade de transmissão dos dados.
A utilização se dá ao longo de todo o processo de negócios (BULZONI e FEE, 1994). A tecnologia veio 
se tornando cada vez mais visível durante as últimas décadas, graças ao amplo uso na gestão de 
inventários e depósitos, em supermercados e outras operações principalmente do setor varejista 
(TIETZ, 1992).
► Coletores de dados
Dispositivos de leitura de dados automática, seja através de tecnologias de código de barras ou de 
radiofrequência, para leitura de Smart Labels. Facilitam operações de contagens de mercadorias e 
controle de rastreabilidade.
► Intercâmbio Eletrônico de Dados – EDI
É a movimentação eletrônica de documentos-padrão de negócios especialmente formatados como:
• pedidos, faturas e confirmações, trocados entre parceiros de negócios (Turban et al., 2004).
Esse sistema automatiza o processo de compras, dá suporte ao reabastecimento de estoque 
automático e próxima à relação entre compradores e os fornecedores. Por ter sido originalmente 
baseado em uma rede provada, o EDI exigiu grande desembolso de capital para ser implementado, e 
a adição de cada novo fornecedor custava caro (KALAKOTA e ROBINSON, 2002).
Mais recentemente a Internet tem sido substituída como meio de intercâmbio de informações do 
 Página 5 de Gestão de Suprimentos 
 Página 6 de Gestão de Suprimentos 
Mais recentemente a Internet tem sido substituída como meio de intercâmbio de informações do 
EDI, que muda de nome passando a se chamar WebEDI. Essa mudança reduz os investimentos 
necessários para a utilização e torna o EDI acessível às empresas de menor porte.
Tecnologia que pode ser baseada em transmissão via satélite ou através de telefonia celular muito 
utilizada em vagões de trem e caminhões para possibilitar o acompanhamento do posicionamento 
destes. Os dados gerados por esse sistema de rastreamento alimentam sistemas como o TMS e 
WMS.
Gerenciamento de 
Transportes – TMS
Os sistemas de gestão de transportes são responsáveis pelo controle de todo o transporte de 
cargas ajudando as empresas a atenderem aos requisitos de transporte de produtos.
Durante os esforços de planejamento e otimização, o TMS determina os modos de transporte 
e também gerencia a consolidação dos fretes e coordena as empresas de transporte.
Quando utilizado em modo de execução e operação, o TMS é responsável pelo roteamento, 
escalonamento e rastreamento dos transportes, e pagamento e auditagem dos processos 
(GILMORE e TOMPKINS, 2000).
Sistema de Gestão 
de Armazém –
WMS
O sistema de gestão de armazém rastreia e controla o movimento do inventário dentro do 
depósito. Facilitando o registro, planejamento e o controle dos processos do depósito (VAN 
DEN BERG e ZIJM, 1999).
- Sistema de estoque gerenciado para vendedor - VMI
Sistema para comunicar aos fornecedores os níveis de estoque ou de demanda de mercadorias, 
baseados em dispositivos de leitura de níveis de estoque, de fluxos de consumo ou de transações de 
vendas (POS ou SCANNER). Tais sistemas hoje já possuem comunicações eletrônicas diretamente 
com sites especializados ou com próprios sites dos fornecedores.
- Geo-positioning systems - GPS
Dispositivos que identificam posição de qualquer veículo/pessoa através do uso dos conceitos de 
latitude e longitude geográfica, em conjunto com mapas digitalizados. São aplicados para controle 
de desempenho e segurança de transportes.
- Identificação por radiofrequência - RFID
A tecnologia RFID utiliza uma série de equipamentos como smart cards, etiquetas inteligentes e 
transponders para possibilitar o rastreamento de produtos através de radiofrequência. Assim como 
o sistema de código de barras, a tecnologia RFID é uma ferramenta de suporte que automatiza 
processos e melhora a gestão das operações eliminando falhas humanas. Ao mesmo tempo, dá 
poder aos tomadores de decisão disponibilizando informações essenciais sobre o status dos 
produtos.
- Sistemas Integrados de Gestão - ERP
O sistema integrado de gestão é um sistema centralizado capaz de integrar todos os departamentos 
e funções das empresas em um sistema unificado de informação, com capacidade de atender a 
todas as necessidades da organização. Gable (1998) define os sistemas ERP como os pacotes de 
software que buscam integrar o amplo espectro de processos e funções de modo a apresentar uma 
visão holística de um negócio a partir de um único sistema de informação com uma única 
arquitetura de informação. Já Rosenman (1999) define o sistema ERP como um software aplicativo 
que inclui soluções integradas de negócio para os principais processos (por exemplo, planejamento e 
controle da produção, gestão de inventario) e as principais funções administrativas (por exemplo, 
contabilidade, e gestão de recursos humanos) de uma empresa. Os sistemas ERP melhoraram o fluxo 
de informações através das cadeias de suprimentos em tal grau que se tornaram um padrão de 
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de informações através das cadeias de suprimentos em tal grau que se tornaram um padrão de 
operação.
- Sistema de Gestão de Relacionamento com Clientes - CRM
O sistema de gestão de relacionamento com clientes é uma ferramenta inteligente de gestão capaz 
de unificar as informações sobre os clientes criando uma visão única centralizando as interações 
com estes e antecipando às necessidades dos clientes (KALAKOTA e ROBINSON, 2002). Os sistemas 
de CRM já receberam inúmeras definições (RIGBY et al., 2002), porém existem elementos comuns a 
todas as definições incluindo aí o fato de serem tecnologias para possibilitar que clientes 
individualmente possam ter um diálogo que permita que as empresas customizem seus produtos e 
serviços de modo a atrair, desenvolver e reter consumidores.
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