Planejamento urbano e meio ambiente Aula_07

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Planejamento Urbano e Meio Ambiente
Aula 7
Catherine D’Andrea
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Objetivo da Aula
Consórcios e gestão associada
Nesta aula, veremos conceitos de 
Gestão associada 
Consórcios públicos
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O QUE É CONSÓRCIO URBANO?
Conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.
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Consórcio Urbano
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O QUE É CONSÓRCIO URBANO?
Parcerias entre o Poder Público 
Diferentes agentes sociais na gestão da cidade 
 
Superação das dificuldades que o Estado enfrenta
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Consórcio Urbano
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Principio Operação Urbana Consorciada
Lógica da valorização do espaço urbano mecanismo moderno articulado e negociado pelo:
poder público: que orienta o uso dos espaços urbanos e fornece a infraestrutura;
iniciativa privada: que procura relações mais atraentes para o desenvolvimento do empreendimento, e pelos interesses da sociedade, por meio de projeto urbanístico para território delimitado.
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Consórcio Urbano
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O espaço urbano produto social
Processos de mutação devido a ação de seus diferentes agentes: 
Estado
Comunidade
 
Empreendedores
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Consórcio Urbano
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A Operação Urbana Consorciada está regulamentada
Estatuto da Cidade 
(Lei nº. 10.257, de 10 de julho de 2001)
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Consórcio Urbano
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Na Europa e nos EUA, 1970, surge um déficit de arrecadação do Estado envolvendo aumento de desemprego, alto custo de manutenção do Estado -Providência e a crise fiscal.
Operações Urbanas Consorciadas ganharam forças políticas .
Visando coresponsabilização da gestão das cidades por todos os agentes participantes da produção do espaço urbano. 
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Histórico Operações Consorciadas
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As experiências internacionais de parceria público privada para requalificação urbana no conceito das operações urbanas consorciadas 
surgiram na França, para a reterritorialização das atividades econômicas.
ZAC– Zones D’Aménagement Concerté
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Histórico Operações Consorciadas
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Ações diretas de urbanização, de mobilização e recuperação 
 da valorização 
 imobiliária.
Maior interferência do Estado no desenvolvimento urbano.
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Histórico Operações Consorciadas
Objetivo - capital privado vinculado às prioridades e aos interesses públicos.
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Neste processo, as áreas consideradas degradadas ou subutilizadas são adquiridas pelo Estado por meio do direito de preempção (preferência) ou desapropriação. 
São então definidas novas funções para estes espaços e executadas melhorias de infraestrutura.
Posteriormente estas áreas são vendidas já com a mais-valia resultante da intervenção.
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Histórico Operações Consorciadas
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A operação urbana consorciada - “solo-criado”, desenvolvido por urbanistas a partir de meados da década de 1970.
O solo criado pressupõe a existência de um coeficiente de aproveitamento, de maneira a eliminar as diferenças econômicas entre regiões que o zoneamento instituiu.
 
A partir desse coeficiente – originalmente equivalente a uma vez a área do terreno – aquilo que fosse construído a mais seria considerado solo criado.
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Operações Consorciadas no Brasil
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A partir da constituição de 1988 - capítulo específico para a sua política urbana - art. 182 e 183. 
Fixa instrumentos para a segurança, na esfera de cada município.
Do direito à cidade
Da defesa da função social da cidade e da propriedade 
Da democratização da gestão urbana 	
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Operações Consorciadas no Brasil
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Município se fortifica como instância de poder 
Responsabilidade pela resolução de seus próprios problemas 
Firmando-se como controlador dos modelos de utilização do solo urbano 
e de
Definição das formas democráticas de governo
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Operações Consorciadas no Brasil
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A operação urbana consorciada está vinculada a existência do PLANO DIRETOR
Qualquer operação consorciada, deverá ser planejada e executada segundo os critérios contidos no Plano Diretor respeitando-se ainda o Estatuto da Cidade.
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Operações Consorciadas no Brasil
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Operações Consorciadas no Brasil
Exemplo Operação Urbana Faria Lima
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Operação urbana Faria Lima que tem por objetivos principais:
reorganizar os fluxos de tráfego particular e coletivo ao implantar o prolongamento da avenida faria lima;
construir terminal multimodal junto a estações da CPTM e metrô;
promover a reurbanização do largo da batata e urbanizar as favelas em seu perímetro, ou entorno imediato. 
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Operações Consorciadas no Brasil
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Firmados entre todas as esferas de governo
Municípios-municípios 
Municípios-estados
Estados-união
Municípios-estado-união 
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Consórcio Público
Função estratégica : 
Viabilizar ações de cooperação entre os entes federados 
Potencializar a capacidade do setor público 
Execução de políticas que fornecem infraestrutura para o desenvolvimento socioeconômico e garantia dos direitos sociais. 
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Um dos objetivos dos consórcios públicos é viabilizar a gestão pública nos espaços metropolitanos, em que a solução de problemas comuns só pode se dar por meio de políticas e ações conjuntas. 
O consórcio permite que pequenos municípios ajam em parceria e, com o ganho de escala, melhorem a capacidade técnica, gerencial e financeira. 
É possível fazer alianças em regiões de interesse comum, como bacias hidrográficas ou polos regionais de desenvolvimento, melhorando a prestação de serviços públicos. 
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Consórcio Público
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A criação de consórcios públicos pode produzir resultados positivos de cinco tipos.
 
Consórcio Público
1. Aumento da capacidade de realização
2. Maior eficiência do uso dos recursos públicos
3. Realização de ações inacessíveis a uma única prefeitura 
4. Aumento do poder de diálogo, pressão e negociação dos municípios 
5. Aumento    da transparência  das  decisões públicas 
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Planejamento Urbano e Meio Ambiente
Aula 7
Catherine D’Andrea
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Operações urbanas consorciadas
Operações urbanas consorciadas são intervenções pontuais realizadas sob a coordenação do Poder Público e envolvendo a iniciativa privada, os moradores e os usuários do local 
Busca alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental.
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http://www.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/tde_arquivos/7/TDE-2011-04-07T065356Z-1686/Publico/Paula%20Abranches%20Lopes%20de%20Angeli.pdf
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Poder Público deve delimitar uma área e elaborar um plano de ocupação, no qual estejam previstos aspectos tais como a implementação de infraestrutura, a nova distribuição de usos, as densidades permitidas, os padrões de acessibilidade, etc. 
Plano urbanístico em escala quase local, através do qual podem ser trabalhados elementos de difícil tratamento nos planos mais genéricos (altura das edificações, relações entre espaço público e privado, reordenamento da estrutura fundiária, etc.)
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As operações urbanas possuem grande potencial de qualificação espacial para as cidades, na medida em que permitem tratamento quase arquitetônico dos espaços urbanos. 
Dificilmente obtido apenas pelo Plano Diretor e pelo zoneamento.
Através das Operações Urbanas, essas situações podem ser definidas e trabalhadas individualmente, com maior nível de detalhamento que no Plano Diretor.
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Projeto Nova Luz
Desenvolvido pela prefeitura em parceria com o consórcio formado por empresas privadas.
Os três principais pontos do programa são: 
aproveitamento da vitalidade do comércio e das atividades culturais existentes para atrair novos moradores, trabalhadores, estudantes e visitantes;
potencialização do investimento públicorealizado em infraestrutura de transporte e cultura;
indução ao desenvolvimento e investimentos na área por meio de concessão urbanística.
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Separação por setores da
Nova Luz após a reformulação
Parque Nébias, inspirado no Bryant Park, em Nova Iorque
Corredor da Avenida Rio Branco
Setor cultural e de entretenimento