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Caso 1 Pratica

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Prática V
Profª: Rachel Freire Soares Brambilla
Aluno: Jaqueline de Lima Pereira 
Matricula 201307381634
Caso concreto 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ......VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAÇATUBA-SP.
 Maria, brasileira, casada, do lar, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo ), por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, do CPC, vem propor:
AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL
 Pelo procedimento comum , em face de Roberto, brasileiro, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico , domicílio, residente (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I - GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 A autora requer a gratuidade de justiça, porque perdeu seu esposo que era o único provedor do lar e não tem como pagar as custas judiciais, de acordo com artigo 98 § 1º do CPC.
II- DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
 A autora manifesta-se tendo interesse na audiência de conciliação, de acordo com artigo 319, VII do CPC.
 III - DOS FATOS 
 Inicialmente cabe resaltar que Maria por ter perdido seu esposo e não ter condições de ir até o Estado de Recife/PE para as audiências, conforme estabelece o Código civil em seu artigo 46 que diz que ação de direito pessoal o foro é o domicilio do réu, contudo a competência daquele juízo não deve prevalecer, devendo ser dada competência a uma das varas do juízo de Araçatuba/SP para processar e julgar o pleito de Maria em virtude de que ela tenha acesso a justiça conforme estabelece o artigo 5 XXXV CF/88.
 A Autora, declara que seu esposo Marcos caminhava por uma de Recife/PE, quando foi atingido por um aparelho de ar condicionado manejado de forma imprudente pelo Réu. 
Marcos foi encaminhado para um hospital particular, tendo falecido após estar internado por um dia. Sua esposa (Autora), profundamente abalada pela perda trágica do seu esposo (Marcos), desloca-se até Recife/PE, e transporta o corpo do seu esposo para Araçatuba/SP. Onde o sepultará.
 
 O falecido não deixou filhos, sabe-se ainda que Marcos tinha 50 anos de idade, era responsável pelo seu sustento e de sua esposa e conseguia renda média mensal de 1 salário mínimo como pedreiro, sabe-se também que os gastos hospitalares e gastos com translado e sepultamento somam equivalência 6,000,00 (seis mil reais). No inquérito policial após o laudo da perícia técnica apontar como causa morte o traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar condicionado, manuseado pelo Réu. Sendo que o Réu foi denunciado e condenado em primeira instância como autor do homicídio culposo.
 IV – DOS FUNDAMENTOS
 De acordo com o artigo 186 C C/2002 “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
 Ora Roberto deixou cair o aparelho de ar condicionado de forma imprudente, o que ocasionou a morte de Marcos por traumatismo craniano.
 Logo, de acordo com o artigo 927 do Código Civil,” Aquele que, por ato ilícito (186, 187) causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”, combinado com o Art. 938 do mesmo código” Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido”. 
Jurisprudência
STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 595789 MG 2003/0172004-5 (STJ) Data de publicação: 06/03/2006 Ementa: Direito civil e processual civil. Recurso especial. Ação de indenização por danos materiais e morais. Morte de empregado vítima de latrocínio enquanto laborava. Embargos de declaração. Ausência de omissão. Responsabilidade civil da empregadora. Valor arbitrado a título de reparação por danos morais. Indenização por danos materiais. Constituição de capital. Necessidade. Honorários advocatícios. Alteração. Reexame de prova. - A prestação jurisdicional deve corresponder àquela pleiteada pelas partes, devidamente fundamentada, sem omissões, obscuridades ou contradições. - O transporte de valores por parte de empregado da empresa recorrente, em região de país estrangeiro de reconhecida periculosidade, exige adoção de medidas acautelatórias por parte da empregadora. - Ocorrendo latrocínio que vitimou o empregado, pai e cônjuge dos recorridos, e verificado que, embora tenha a empregadora contratado empresa de segurança, não tomou providências no sentido de evitar que a vítima continuasse a realizar o transporte de valores expressivos em território perigoso, caracterizada está sua imprudência, o que faz emergir a culpa. - Se o Tribunal de origem fundamentou sua decisão na responsabilidade subjetiva, tomando como parâmetro de suas conclusões a demonstração da conduta culposa da empregadora aliada a existência de dano e nexo causal dela decorrentes, revisar tal conclusão adentraria na senda da análise dos fatos e das provas, vedada no especial. - Só é dado ao STJ revisar o arbitramento da compensação por danos morais quando o valor fixado destoa daqueles estipulados em outros julgados recentes deste Tribunal, observadas as peculiaridades de cada litígio. - A indenização por danos materiais fixada em percentual incidente sobre a média dos rendimentos do falecido (salário acrescido de adicionais) auferidos no último ano em que laborou para a empresa antes do evento danoso, coaduna-se com a jurisprudência do STJ. - "Em ação de indenização, procedente o pedido, é necessária... Encontrado em: , E, DANO MORAL, CÔNJUGE, E, FILHO, PELA, MORTE, PAI, EX-EMPREGADO, EMPRESA, MOTIVO, LATROCÍNIO... VINCENDA, PENSÃOINDENIZATÓRIA, CÔNJUGE, E, FILHO, DE CUJUS / INDEPENDÊNCIA, EMPRESA, ALEGAÇÃO... SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - FIXAÇÃO STJ - RESP 208795 -MG...
 Doutrina
Segundo o professor Carlos Roberto Gonçalves em seu livro Direito Civil Brasileiro parte geral pag. 498, “diz-se, pois, ser subjetiva a responsabilidade quando se esteia na ideia de culpa. A prova da culpa (em sentido lato, abrangendo o dolo ou a culpa em sentido estrito) passa a ser pressuposto necessário do dano indenizável”
V - DO PEDIDO 
 Diante do exposto, requer:
a) Que seja declarada competente uma das varas da comarca de Araçatuba para processar e julgar a presente ação. 
 b) Que seja concedida a gratuidade de justiça sem prejuízo seu, por não ter condições de arcar com as custas judiciais.
c) Que seja designada audiência de conciliação e intimação do réu para seu comparecimento.
d) Citação do réu para integrar a relação processual.
e) Que seja julgado procedente o pedido, confirmando a tutela antecipada deferida, bem como a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos matérias no valor de R$ 6.000,00.
 f) Que seja julgado procedente o pedido a condenar o réu apagar a importância de R$ 500.000,00 a titulo de danos morais.
 g- Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios. 
DAS PROVAS
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
 DO VALOR DA CAUSA 
 Dá-se à causa o valor de R$ 506.000,00 (Quinhentos e seis mil reais). 
 Pede deferimento. 
 Araçatuba, xx de xxxxxxxxx de xxxx. 
Nome do Advogado
OAB/(Sigla do Estado)

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