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Caso 02 Pratica

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Prática V
Profª: Rachel Freire Soares Brambilla
Aluno: Jaqueline de Lima Pereira 
Matricula 201307381634
Caso concreto 2
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÂO PAULO-SP. 
 
 SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO ,CNPJ nº...................... ,e-mail......................com endereço na rua ,.................., bairro..., cidade..., SP, por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, do CPC/2015, com fundamento no artigo 125, § 1º da CRFB/88, vem impetrar 
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO
 em face de ato omissivo do Prefeito do Município Y, CNPJ nº......................., com endereço na rua ................bairro ..............cidade ...........CEP...........,e-mail...............,pelos fatos e fundamentos de direito a seguir aduzidos 
DOS FATOS 
 Durante vinte e seis anos, a impetrante trabalhou como enfermeira junto ao quadro do hospital universitário..., o qual é ligado à Universidade Federal..., laborando, em grande parte de sua carga horária de trabalho, em contato com agentes nocivos causadores de moléstias humanas, bem como matérias e objetos contaminados. A impetrante tomou conhecimento de que, em razão das atividades por ela desempenhadas, poderia requerer aposentadoria especial, com base no artigo 40, § 4º, da Constituição Federal de 1988, vindo a requerê-la administrativamente, no entanto, pela administração pública foi indeferido o seu pedido, sob o argumento de ausência de lei complementar que regulamente a contagem diferenciada do tempo de serviço dos servidores públicos para fins de aposentadoria especial, pois, sem uma lei que estabeleça os critérios para a contagem de tempo nos moldes pleiteados pela servidora, não seria possível a concessão da aposentadoria especial.
A impetrante restou, assim, impossibilitada de exercer o direito fundamental à aposentadoria especial em razão da falta da lei regulamentadora, de forma que não teve alternativa a não ser a impetração do presente remédio constitucional.
DOS FUNDAMENTOS 
 Diante dos fatos expostos, não há dúvidas quanto ao cabimento da presente medida, encontrando a impetrante amparo no artigo 5º, inciso LXXI, da CRFB/88 e na Lei 12.016/09, que prevê a concessão de mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais. 
A ausência de lei complementar municipal regulamentadora do direito previsto na Constituição Estadual (art. 126, § 4º, III), torna inviável o exercício do direito à aposentadoria especiais dos servidores públicos municipais que laboram em condições especiais que prejudicam a saúde ou integridade física (atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas), razão pela qual o mandado de injunção coletivo é o instrumento adequado à satisfação da pretensão veiculada. Há existência de norma constitucional de eficácia limitada ainda não regulamentada, o que impede o exercício de um direito em caso concreto (inconstitucionalidade por omissão); 
 A competência legislativa das pessoas políticas para editar normas sobre previdência social, em especial acerca do regime jurídico dos seus servidores públicos, é concorrente (artigo 24, XII da CF), de modo que ausente norma de caráter geral expedida pela União, haverá competência plena do Chefe do Executivo local para a propositura da lei, sem prejuízo, é claro, da superveniência de Lei Federal a respeito (§ 4º, artigo 24 da CF); o Município tem autonomia para legislar sobre a aposentadoria especial de seus servidores no exercício da competência supletiva (art. 24, § 3º c. C art. 30, II, da CF);
JURISPRUDENCIA
Mandado de Injunção e a Lei 13.300/16: breves observações a respeito das teorias concretista e não concretista
dos casos de omissão encontram-se nos direitos sociais, assim, o MI seria o instrumento mais hábil a possibilitar a fruição do direito, na ausência de normaregulamentadora. Ainda sobre o MI... aplicação analógica da lei que ...
DOS PEDIDOS 
 Ante todo o exposto, requer aos Nobres Julgadores: 
1) Notificação da autoridade coatora para prestar informações; Intimação do MP; 
2) A procedência do pedido para declarar a omissão normativa; 
3) A procedência do pedido com a aplicação analógica do disposto no art. 57, caput e § 1º da Lei nº 8.213/91, que disciplina o regime geral da previdência social, aos servidores que cumprirem as exigências legais.
4) A condenação do impetrado em custas processuais; 
DO VALOR DA CAUSA 
 Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), artigo 291, do CPC/2015. 
 Nestes termos, pede deferimento. 
 São Paulo..., de......................de ....... 
Advogado...
OAB nº.../UF

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