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primeira penitenciaria e regime peniitenciario

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PRIMEIRA PENITENCIARIA DO ESTADO DO ACRE
No Acre até 1935, nao existia uma penitenciaria que abrigasse os presos de maneira a privativa da liberdade, só uma cadeia publica, onde tinha algumas celas construida de madeira de lei e como as verbas destinadas eram poucas nenhum governo anterior conseguiu construir a cadeia.
Em 5 de abril de 1932 foram iniciadas as obras para construir a penitenciaria, apos tres anos e quatro meses, entregaram uma cadeia que tinha no andar superior 6 celas contendo banheiro com agua encanada e moveis necessarios para os presos terem um conforto melhor do que a insalubridade que existia na cadeia publica.
no andar térreo do edificio estavam localizados os compartimentos que eram do gabinete de administracao a casa de comndo e o corpo da guarda.
Quando houve sua inauguraçao foi chamada de Penitenciaria Vicente Rao, uma homenagem ao Ministro da justiça e Negocios Interiores que no perido de 1934 a 1937 liberou varios recursos para a construçao da mesma.
O jornal local "O Acre" destacou a importancia da penitenciaria para o Estado: "A magnifica obra com que o governo acreano enriquece o patrimonio nacional representa um herculeo esforço realizado com diminuto dispendio". 
Membro da comissao que acompanharam a obra, o senhor Joao Amoroso Netto abusando de sua sinceridade no discurso de inauguraçao fez a seguinte citação: 
"A comissao, da qual tenho a honra de fazer parte,, procurou, a medida do possivel introduzir nesta penitenciaria, algumas das modificacoes que julgou indispensavel, deixando de fazer outras, nao só devido as deficiencias economicas e materiais que se recente a terra, mas, tambem, ao adiantado da construçao que ja nao permitia se levassem a efeito alteracaoes, sem grande prejuizo de tempo e dinheiro"
Assim levando o pensamento, que a primeira penitenciaria poderia ter sido bem mais edificada, porem os custeios mesmo direcionados pelo Ministro da Justiça e Negocios Interiores Vicente Rao ainda foram insuficientes para o feito do mesmo.
durante cinco anos a penitenciaria teve o nome do mesmo, até o entao governador Epaminondas Martins assinar o Decreto nº48, em 1940, mudando de Vicente Rao para Evaristo de Morais a penitenciaria do Territorio Federal.
Justificando que Evaristo de Morais, alem de ser criminalista respeitado, falecido em 30 de junho 1939, deixando a sua cultura profunda e objetiva, tracos fortes no meio em que viveu, sendo uma justa homenagem do governo e do povo acreano, à memoria do mesmo.
REGIME PENINTENCIARIO NO ACRE
Os dados a seguir foram retirados do Plano Diretor do Sistema Penitenciario do Estado do Acre, sendo de maneira informativa, nao cabendo mudanças.
O órgão responsável pelo Sistema Penitenciário Estadual é o Instituto de Administração Penitenciária – Iapen, autarquia pública integrada à administração indireta estadual, dotada de personalidade jurídica própria. Sua criação ocorreu por força da Lei Estadual nº1.908, de 03 de agosto de 2007.
A Unidade Antônio Amaro Alves, situada na capital, possui uma ala, com 13 celas, para o cumprimento do RDD.
As unidades do Estado custodia presos em cumprimento de pena no regime fechado, semi-aberto e provisório.
Com relação às visitas sociais e íntimas:
-Freqüência de realização das visitas sociais: As visitas sociais são realizadas aos sábados e domingos.
-Número máximo de visitantes por preso: 2 visitantes, não sendo computados, nesse número, as crianças.
-Tempo de duração: O tempo de duração da visita social é de, no máximo, 7 horas.
-Visita íntima: ocorrem semanalmente, às quartas feiras. Não existem locais apropriados pra a realização das visitas íntimas. Essas visitas ocorrem, atualmente, nas próprias celas.
Está em construção uma área de visita íntima para 1 pavilhão da Unidade Penitenciária nº 4.
O custo de manutenção de um preso na capital é de, aproximadamente R$ 880,00, considerando o consumo mensal de água potável, refeições, combustível, material de higiene e limpeza, manutenção de veículos e pagamento de pessoal.
É importante ressaltar que uma parcela das atividades penitenciárias é realizada por Policiais Militares, não estando contabilizado no custo do Iapen. 
Considerando o preço de construção, a vaga no sistema penitenciário, em uma penitenciária no padrão de Senador Guiomard, tem o custo de R$ 14.979,00.
No Estado do Acre, não existe grupo de gerenciamento de crises. Em caso de rebelião, motim ou situações adversas, Comando de Operações Especiais –COE da Polícia Militar é acionado.
Em caso de crises dentro nas unidades, o diretor solicita apoio à Presidência do Iapen que, em conjunto com o Comando da Polícia Militar, gerencia a resolução da crise.
O Acre tem instituído um Conselho Penitenciário. Sua composição está em processo de revisão, sendo que a Proposta de Lei para sua alteração está em tramitação, e se encontra atualmente em análise na Casa Civil.
O IAPEN não disponibiliza atendimento à saúde aos servidores do sistema penitenciário.O Estado possui Fundo Penitenciário Estadual – Funpenacre, instituído pela Lei Estadual nº 1908, de 3 de agosto de 2007, porém ainda não foi regulamentado.
A conta do Fundo Penitenciário foi aberta no início do ano de 2008, inicialmente para que as empresas e prefeitura possam depositar os salários dos presos.
No Complexo Penitenciário foi criado um espaço para alojar exclusivamente os presos que trabalham diariamente em diversos setores, tais como: cozinha, manutenção, marcenaria, fábrica de bolas, recuperação de móveis hospitalares, bem como os que trabalham na Saerb, Funtac e Embrapa. É uma forma de incentivo aos esforços dos que se dedicam nos respectivos postos de serviços, bem como de apoio ao processo de ressocialização em que se encontram.
Na entrada de cada pavilhão do Complexo Penitenciário de Rio Branco está sendo construída uma área de recepção, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos policiais militares e agentes de segurança. Visa também facilitar o desenvolvimento dos trabalhos dos profissionais que respondem pela segurança do preso e desenvolvimento das atividades rotineiras de acompanhamento às saídas para audiências, atendimento médico, trabalho e recebimento de visita.
 A Assistência Religiosa é prestada uma vez por semana, nas sextas feiras, por representantes das religiões católica e evangélica. Não existem locais para a realização de cultos ou missas, a entidade prega sua religião, na entrada do corredor, com o auxílio de microfone e caixa de som.
As práticas desportivas mais usuais nas unidades penitenciarias do Estado do Acre são: torneios de futebol, torneios de vôlei e jogos de mesa.

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