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AAC Universidade estácio de sá Núcleo de Atividades Complementares Aluno(a) FRANCISCO DAS CHAGAS GOMES Matrícula 201202199216 Protocolo Identificação Turma/Ano da atividade Tipo de Atividade PALESTRA PROFERIDA NA EMERJ Tema Eutanásia no Brasil, Aspectos Jurídicos Horas atribuídas(preencher por extenso) ( Dez horas AAC ) AAC 10 Horas ___________________________________ Nome Professor Responsável Por extenso ____________________________________ Em, ____/____/______. _________________________________ Professor Responsável Em, ____/____/______. _________________________________ Professor Augusto Moutella Nepomuceno Coordenação do Curso de Direito Unidade Presidente Vargas ================================================================ Aluno(a) FRANCISCO DAS CHAGAS GOMES Matrícula 201202199216 Protocolo Identificação Turma/Ano da atividade Tipo de Atividade PALESTRA PROFERIDA NA EMERJ Tema Eutanásia no Brasil, Aspectos Jurídicos Horas Atribuídas Obs.: O aluno fica responsável pela apresentação do trabalho, quando solicitado. RELATÓRIO No Brasil a eutanásia é considerada ilegal. Está tramitando no Senado Federal, um projeto de lei 125/96, que está sendo elaborado desde 1995, estabelecendo critérios para a legalização da “morte sem dor”. O projeto prevê a possibilidade de que pessoas com sofrimento físico ou psíquico possam solicitar que sejam realizados procedimentos que visem a sua própria morte. A autorização para estes procedimentos será dada por uma junta médica, composta por 5 membros, sendo dois especialistas no problema do solicitante. Caso o paciente esteja impossibilitado de expressar a sua vontade, um familiar ou amigo poderá solicitar à Justiça tal autorização. Brasil. Senado Federal. Projeto de Lei do Senado no.125, de 1996. (autoriza a prática da morte sem dor nos casos em que especifica e dá outras providências.) Apesar de ausência de legislação específica sobre a matéria, o Judiciário poderá se deparar com casos desse tipo e não poderá se escusar em decidir qual o melhor caminho. Por isso, na opinião de Ivair Nogueira Itagiba, compete ao intérprete e ao aplicador da lei, sangrar o texto para extrai o direito compatível com a objetividade e a evolução. A principal finalidade de uma Constituição é a garantia das liberdades e dos direitos individuais e coletivos, sem que isso implique numa negativa ao direito de morrer. Segundo preceitua o Código de Malines no art. 66, as pessoas têm direitos anteriores e superiores a toda lei positiva. Estes direitos derivam da natureza humana racional e livre, portanto, se necessário for, tem o paciente ou os seus parentes, o direito de recorrer ao Judiciário para ver garantido o seu direito de morrer. O direito à vida é inviolável, ninguém poderá ser privado arbitrariamente de sua vida, sob pena de responsabilização criminal. Esta inviolabilidade está assegurada na Constituição Federal, a qual o consagra como o mais fundamental dos direitos, e, ainda, pelo Código Penal, o qual prevê as sanções para o indivíduo que violar esse direito. Porém, o Código Penal está preste a ser modificado, e na redação do seu Anteprojeto essa inviolabilidade está sendo ameaçada, na opinião de alguns doutrinadores, uma vez que prevê a exclusão de ilicitude para o indivíduo que praticar a eutanásia. A opinião sobre essa prática é instigante, polêmica e antiquíssima, dividindo opiniões de doutrinadores respeitáveis que se situam em pólos opostos, com fundamentações pró e contra. Assim esse texto busca elucidar as opiniões acerca da Eutanásia prevista no Anteprojeto do Código Penal e a sua relação com a Constituição Federal, no que tange a respeito dos direitos e garantias fundamentais, em especial o direito à vida. Assinatura do Aluno(a): Em, ____/____/_______. ______________________________________________ T-3032/2018 T-3032/2018
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